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Peelings Quimicos

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Peelings 
Químicos 
Superficiais, 
Médios e 
Combinados
Prof. Dr. Max Lisbôa
RADIAÇÃO ULTRA-VIOLETA
RADIAÇÃO ULTRA-VIOLETA
UVA
• Bronzeamento
• Fotoenvelhecimento
• Fotocarcinogênese
• Pigmentação imediata
• Pouco poder
eritematógeno
• Causa 
imunossupressão
UVB
• Promove eritema
• Fotoenvelhecimento,
• Fotocarcinogênese
• Pigmentação tardia
• Imunossupressão.
UVC
• Totalmente absorvida 
pelo oxigênio e pelo 
ozônio presentes na 
alta atmosfera e não 
atinge a superfície 
terrestre.
• É altamente 
penetrante e 
extremamente 
danosa à vida.
FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR (FPS)
• É a relação entre:
• Indica quanto tempo um indivíduo pode permanecer ao sol sem se 
queimar, e refere-se somente aos raios UVB.
Dose eritemática mínima de uma pele protegida por filtro solar 
Dose eritemática mínima de uma pele desprotegida
FILTRO SOLARES
Fi
lt
ro
So
la
re
s são produtos 
cosméticos 
formulados com o 
objetivo de filtrar 
e/ou bloquear as 
radiações solares 
nocivas à pele, 
conservando sua 
eudermia.
Se
u
u
so
evita o 
Fotoenvelhecimento e 
o Câncer de pele, 
evita as manchas e 
controla o eritema.
DIFERENÇA ENTRE OS FILTRO SOLARES
Reage quimicamente com os raios UV
Moléculas que absorvem a radiação ultravioleta 
(altamente energética) transformando-a em 
radiação de baixa energia
Pode atuar tanto na faixa UVA + UVB, quanto 
elas em separado.
FILTRO SOLAR QUÍMICO FILTRO SOLAR FÍSICO
Reflete os raios UV
Também chamado de inorgânico, é composto 
por minerais, como dióxido de titânio e óxido de 
zinco, que ficam sobre a pele sem absorção
É ideal para crianças, pessoas alérgicas e 
grávidas, já que sua formulação não se funde 
com a pele.
EXEMPLOS FILTRO SOLARES QUÍMICOS
EXEMPLOS DE FILTROS SOLARES FÍSICOS
FOTOENVELHECIMENTO
• Exposição solar 
excessiva ao longo 
dos anos;
• Promove manchas, 
flacidez, aspereza 
na pele e pode 
evoluir para um 
câncer de pele.
FOTOENVELHECIMENTO
• Caminhoneiro, 69 anos.
• Passou 28 anos da vida fazendo
entregas e pegando mais sol na
hemiface esquerda.
• Processo de fotoenvelhecimento
acelerado nesta região.
FOTODERMATOSES
• As fotodermatoses são um grupo de afecções da pele após a exposição 
solar provocada por uma sensibilidade anormalmente elevada à luz.
• Os quadros podem ser desencadeados pela luz solar ou mesmo por fontes 
luminosas artificiais.
FOTODERMATOSES
• São várias as doenças incluídas 
neste grupo e, algumas delas 
podem ser extremamente 
incapacitantes, pois exigem total 
falta de contato com a luz do sol 
para que seus sintomas não se 
manifestem.
PRODUÇÃO DE MELANINA
• Responsável por conferir pigmento à pele
• Apresenta coloração marrom e tem como principal função proteger o 
DNA da ação nociva produzida pelos raios UV
PRODUÇÃO DE MELANINA
Melanina é produzida a 
partir do AA essencial 
tirosina, pelos 
melanócitos.
Prolongamento dos 
melanócitos chegam a 
epiderme
Distribuição dos grânulos 
de melanina aos 
queratinócitos
Unidade epidérmico-
melânica (1 melanócito:
30 queratinócitos)
Melanócitos  compostos
por melanossomas.
Quantidade destes é que 
determina a coloração da 
pele
TIPOS DE MELANINA
Eumelanina
Alto peso 
molecular
Coloração marrom 
a negro
Feomelanina
Coloração 
vermelho ou 
amarelo
TIPOS DE MELANINA
CONSTRUTIVA
Determinada pelos genes
Não necessida de 
exposição solar para se 
manifestar
FACULTATIVA
Sintetizada apenas após 
exposição aos raios UV.
É reversível
PROCESSO DE HIPERPIGMENTAÇÃO
• Produção exacerbada de melanina em 
algumas partes do corpo;
• Ocorre pela desregulação da atividade da 
enzima tirosinase;
• Resulta em manchas escuras e lisas na pele, 
que variam de castanho claro a preto e 
podem variar em tamanho e forma;
• A maioria das manchas resulta de exposição 
prolongada aos raios UV.
PROCESSOS 
HIPERPIGMENTARES MAIS 
FREQUENTES
MELASMA
• Origem mista: hormonal, genética e ambiental
DIFERENCIAÇÃO MELASMA
Epidérmico
MistoDérmico
LUZ DE WOOD
EFÉLIDES
LENTIGOS / MELANOSE SOLAR
EFÉLIDES
Melanócitos em 
quantidade normal
Aumento dos 
melanossomas
LENTIGOS
Melanócitos em 
quantidade superior ao 
normal
Tendência a piorar o 
quadro conforme aumenta 
a exposição solar
HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA
• HPI aparece na forma de manchas 
escuras e achatadas.
• Estas máculas podem variar de cor, indo 
do rosa ao vermelho, acastanhada ou 
pretas, dependendo do tom de pele e a 
profundidade da descoloração.
• Elas podem ter a aparência de pequenas 
sardas ou manchas escuras maiores, 
brilhosas ou parecer uma pele "nova".
HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA
Afeta 
frequentemente 
pacientes com 
acne.
Predominância 
maior em fototipos 
elevados
Pode ser 
desencadeada por 
intervenções 
estéticas
Homens e 
mulheres são 
igualmente 
suscetíveis.
INIBIDORES 
DA 
TIROSINASE
Hidroquinona Ácido Kójico
Ácido Fítico Alfa arbutin
Ácido 
Ferúlico
Niacinamida/ 
Vitamina B3
Vitamina C
Licorice / 
Alcaçuz
INIBIDORES DA TIROSINASE
• Existem diversos compostos classificados como inibidores da
tirosinase, podendo ser de origem natural ou sintética.
• Algumas das substâncias classificadas como “inibidores da tirosinase”
por alguns autores, inibem apenas o processo de melanogênese, sem
necessariamente atuarem direto sobre a tirosinase.
• Entre os inibidores da tirosinase, de fato, classificamos em:
Inativadores Específicos 
da Tirosinase
Inibidores Específicos da 
Tirosinase
INATIVADORES ESPECÍFICOS DA TIROSINASE
• Também conhecidos por “substratos suicidas”, são catalisados pela 
tirosinase e formam uma ligação covalente com esta, inativando-a 
irreversivelmente durante a reação catalítica.
• A atividade da tirosinase é então, inibida.
INIBIDORES ESPECÍFICOS DA TIROSINASE
• São compostos que se ligam reversivelmente à enzima tirosinase e 
que reduzem, momentaneamente a sua capacidade catalítica.
• A capacidade de cada inibidor é avaliada de acordo com a 
concentração necessária do mesmo para reduzir pela metade a 
atividade da enzima.
HIDROQUINONA
• Composto derivado do fenol, com ação despigmentante.
• Atua inibindo a oxidação da tirosina por se ligar covalentemente às 
histidinas ou por interagir com o átomo de cobre do centro ativo da 
tirosinase, em um processo de inibição competitiva.  inibe 
formação de melanina
• Também apresenta capacidade de inibir a síntese de ácidos nucléicos,
intervindo na formação de eventuais melanossomas.  dano no DNA
celular!
HIDROQUINONA
Utilizada há décadas como agente despigmentante.
Por apresentar diversos efeitos colaterais, incluindo carcinogênese 
quando consumida por uso oral, seu uso já foi proibido na Europa e 
partes da Ásia
Dose Usual Domiciliar: 4-12%
FÓRMULA TRÍPLICE: Hidroquinona + Ácido Retinóico + Corticóide
EFEITOS ADVERSOS DA HIDROQUINONA
Eritema
Dermatite de 
contato alérgica
Fotossensibilidade 
aos raios UV
Ocronose exógena
 cor cinza 
azulada na região 
da aplicação
Ocronose ocorre 
por uso contínuo 
do produto!
ÁCIDO KÓJICO
• É um metabólito secundário produzido pelas espécies fúngicas
Aspergillus e Penicillium.
• Agente inibidor da tirosinase, causando o clareamento de manchas e 
impedindo o desenvolvimento delas.
• Apresenta capacidade quelante sobre os átomos de cobre do centro 
ativo da tirosinase  ação competitiva
• Não é fotossensível, podendo ser utilizado durante o verão.
• Dose Usual Domiciliar: 1-5%
ÁCIDO FÍTICO
Obtido a partir do farelo do 
arroz, da aveia e do gérmen de 
trigo
Possui ação inibitória sobre a 
tirosinase, apresentando ação 
despigmentante.
Ação antiinflamatória, 
hidratante e antioxidante.
Muito utilizado em associação 
com outros ácidos.
Ácido Fítico
ÁCIDO FÍTICO
DIFERENCIAL
Ação 
Hidratante
Pode ser 
utilizado em 
peles sensíveis
DOSE USUAL 
DOMICILIAR
0,5-2%
ALFA ARBUTIN
• Apresenta estrutura químicasemelhante à 
hidroquinona, sendo um alfa-glicosídeo desta.
• Atua como agente inibidor da tirosinase, reduzindo a 
formação de melanina, sem o efeito irritativo e 
citotóxico da hidroquinona.
• Considerado um agente clareador seguro e efetivo.
ALFA ARBUTIN
• Um estudo de “Avaliação do efeito inibidor do alfa-arbutin sobre a 
melanogênese em um modelo de pele humana em cultura
tridimensional”,
• Comprovou que o alfa-arbutin reduz em 76% a síntese de melanina;
• E inibe em 60% a atividade da enzima tirosinase.
• Dose Usual Domiciliar: 3-6%
ÁCIDO FERÚLICO
• Encontrado:
• Folhas e sementes de muitas 
plantas, especialmente farelo de 
milho e arroz
• Em todas as partes do trigo e aveia
• Plantas como o café, maçã, 
alcachofra, amendoim, laranja e 
abacaxi.
ÁCIDO FERÚLICO
• O ácido ferúlico fornece hidrogênio para a neutralização dos radicais livres, sendo um 
potente antioxidante.
• Os ésteres ferúlicos possuem potencial antitumoral, atuando em linhagem de células 
cancerígenas de pulmão, cólon, mama e melanoma.
• Atua como inibidor no processo de geração de melanina, tendo ação despigmentante.
• Tem capacidade de estabilizar até 90% da Vitamina C Pura.
• Ajuda a prevenir dano celular causado pela radiação UV.
• Dose Domiciliar Usual: 0,1-0,5%
ÁCIDO FERÚLICO
NIACINAMIDA (VITAMINA B3)
• A Nicotinamida ou Niacinamida é a vitamina B3, a qual tem ação 
benéfica no clareamento cutâneo.
• Essa vitamina reduz perda de água transepidérmica (TEWL), melhora 
a hidratação da camada córnea, aumenta a síntese de queratina e 
estimula a síntese de ceramidas, além de possuir efeitos na redução 
de rugas, manchas hiperpigmentares e pele amarelada.
• Seu mecanismo de ação é a inibição da transferência da melanina dos 
melanossomas para as camadas mais externas da pele, clareando as 
regiões da epiderme, resultando em redução de manchas e aumento 
da luminosidade da pele.
• Dose domiciliar usual: 3-5%
NIACINAMIDA
ESTUDO
Uso de uma loção contendo 
niacinamida, pantenol e 
vitamina E em 246 mulheres 
adultas (30-60 anos de idade), 
com hiperpigmentação 
epidérmica
Houve redução significativa das 
manchas hiperpigmentadas, 
melhora da regularidade da 
tonalidade cutânea e efeitos 
positivos na textura da pele 
após 6 semanas de uso.
NIACINAMIDA
ESTUDO 2
Avaliou 27 mulheres com 
melasma e comparou o 
efeito de clareamento 
utilizando:
-Niacinamida 4%
-Hidroquinona 4%
Niacinamida e hidroquinona 
tiveram respostas 
semelhantes  não houve 
diferença estatística na 
análise colorimétrica entre 
elas
Além disso, a niacinamida 
reduziu o infiltrado 
inflamatório cutâneo e a 
elastose solar, e apresentou 
menor incidência de efeitos 
adversos quando comparada 
com a hidroquinona.
VITAMINA C
• Também conhecida como ácido ascórbico, é encontrada nas frutas cítricas.
• É extremamente sensível ao calor, exposição ao ar e meio alcalino, sendo 
facilmente oxidada.
• Dose Domiciliar Usual
• Tópica: 5-15%
• Oral: 200-600mg
FORMULAÇÃO COSMÉTICA DE VITAMINA C
NANOSFERAS 
DE VITAMINA C
TALASFERAS DE 
VITAMINA C (Vit C
englobada em microesferas de 
colágeno marinho, recoberta por 
glicosaminoglicanos)
ASCORBASILANE C
(silício orgânico do ácido 
ascórbico)
VC-PMG (fosfato de
ascrobil magnésio)
PALMITATO DE 
ASCORBILA, VC-IP
(tetraisopalmitato de ascorbila)
Derivado lipossolúvel 
da vitamina C, 
apresentando grande 
afinidade com a pele e 
excelente abosorção 
percutânea
VITAMINA C
• AÇÃO DESPIGMENTANTE: Inibe a tirosinase através de um 
mecanismo redutor.
• AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA E NA SÍNTESE DE COLÁGENO: a ação 
anti-inflamatória reduz eritema imediato após procedimentos 
estéticos; ainda atua como co-fator para duas enzimas essenciais na
biosseíntese de colágeno, as enzimas férricas Lisil e prolil-hidroxilases.
• AÇÃO ANTIOXIDANTE: Neutraliza a ação dos radicais livres na pele. 
Apresenta ação sinérgica com a Vitamina E.
LICORICE / ALCAÇUZ
• Licorice ou alcaçuz (Glycyrrhiza glabra) é utilizado como medicamento 
natural há milhares de anos.
• A sua raiz contêm compostos que são aproximadamente 50 vezes mais 
doces do que o açúcar.
• É utilizado em febres, desordens hepáticas, dispepsia, úlceras gástricas,
garganta dolorida, asma, bronquite, obstipação e artrite reumatóide.
• Pode ser consumido de várias formas: em pó, chá, tablete, cápsulas e 
em extratos líquidos.
• Contém inúmeros compostos como as saponinas e os flavonóides que 
conferem os seus benefícios.
LICORICE / ALCAÇUZ
Estudos com Licorice demonstraram
aumentar os 
compostos 
antioxidantes 
naturais do 
organismo como a 
SOD e a GSH-Px
o que diminuiu as 
citocinas 
inflamatórias como a 
TNF-alfa e a CCI4
que podem induzir a 
hepatotoxicidade e a 
fibrogenêse.
LICORICE / ALCAÇUZ
Outros estudos relataram que
O Licorice tem 
capacidade de inibir a 
tirosinase, sem afetar 
a síntese de DNA
E também inibe 
algumas enzimas da 
cascata do ácido 
araquidônico, liberada 
após a exposição dos 
raios UV
Apresentando ação
despigmentante.
EFEITOS ADVERSOS DO LICORICE
PSEUDOALDOSTERONISMO
provocando dores de 
cabeça, fadiga, 
aumento de pressão 
arterial, e até infartos
OUTROS SINTOMAS
retenção hídrica, 
falência renal, 
diabetes e disfunção 
erétil.
OCORREM EM GERAL, EM
ALTAS DOSAGENS
Deve ser ministrado
com cuidado!
COSMÉTICOS DESPIGMENTANTES
HISTÓRICO DOS PEELINGS 
QUÍMICOS
HISTÓRICO DOS PEELINGS QUÍMICOS
NOME
• “To peel”
• Agentes 
descamativos
MEDICINA
EGÍPCIA
• Papiro de Ebers
• 1550 A.C
• Cleópatra
MEDICINA GREGA
E ROMANA
• Relatos
HISTÓRICO DOS PEELINGS QUÍMICOS
1874
• Viena, Ferdinand 
Von Hebra utilizou 
ácidos para tratar 
melasma e efélides
1882
• Hamburgo, Paul G. 
Unna, descreveu 
ação:
• Salicílico
• Resorcina
• ATA
• Fenol
ERA MODERNA, 
APÓS ANOS 60
• Baker e Gordon
• Soluções 
modificadas de 
fenol
• Van Scott e Yu 
alfahidroxiácidos 
para uso superficial
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
“CUTANEOUS WOUND HEALING”
CICATRIZAÇÃO
• Processo de reparação tecidual que substitui o tecido lesado por 
um tecido novo.
• A reparação envolve a regeneração de células especializadas, a 
formação de tecido de granulação e a reconstrução do tecido.
• Esses eventos não acontecem isoladamente, e sim, sobrepondo e
se completando.
• A cicatriz é o tecido novo que se forma durante o processo de cura
de uma ferida.
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO
ETAPA INFLAMATÓRIA
• 48-72h
• Apresenta sinais 
inflamatórios: dor, calor, 
rubor e edema
• Combate ao agressor e 
retorno da função 
fisiológica normal, 
permitindo a cicatrização
ETAPA PROLIFERATIVA
• 12-14 dias
• Reconstituição de vasos 
sanguíneos e linfáticos, 
pela produção de 
colágeno e pela intensa 
migração celular, 
principalmente de 
queratinócitos, 
promovendo a 
reepitelização.
• Cicatriz avermelhada
ETAPA DE MATURAÇÃO 
(REMODELAÇÃO)
• Tempo Indefinido
• Reorganização do 
colágeno, que adquire 
maior força tênsil e 
empalidece.
• A cicatriz assume a 
coloração semelhante à 
da pele adjacente.
TIPOS DE PEELINGS
QUAL É O MELHOR TIPO DE PEELING PARAVOCÊ?
PEELING 
FÍSICO
PEELING 
QUÍMICO
PEELING 
ENZIMÁTICO
PEELING 
MECÂNICO
PEELING FÍSICO
• Consiste na aplicação de cosméticos 
que contêm substâncias abrasivas 
para remover células mortas e 
aumentar a permeação cutânea.
• Atua por atrito na pele.
• Ex: esfoliantes
PEELING MECÂNICO
• Atua por atrito na pele, utilizando uma máquina que irá esfoliar a pele.
• Muito utilizado antes de aplicar o peeling químico para melhor 
penetração de ativos, deixando a pele macia e viçosa.
• Ex: Peeling de diamante e de cristal.
PEELING ENZIMÁTICO
•Técnica de tratamento, na qual é utilizado um produto 
com ativos à base de enzimas, como, por exemplo,
a bromelina do abacaxi, a papaína do mamão, a romã e a fermentação de 
lactobacilos.
• Sendo um método menos agressivo que os ácidos, é usado atéem peles 
sensíveis e durante o verão.
• Suas enzimas renovam as células envelhecidas, sendo ideal para peles que 
apresentam aparência cansada e opaca
PEELING QUÍMICO
• O peeling químico consiste na aplicação sobre a pele de um agente
que destrói as camadas desta (de acordo com o ácido utilizado, há
diferença na profundidade)
• Tem objetivo de promover a renovação celular, de forma progressiva, 
estimulando a regeneração natural dos tecidos.
• Causam a descamação e a renovação da pele, com destruição química 
das células epidérmicas/ dérmicas.
• Ex: peeling de ácido retinóico
•ÁCIDOS: Aplicação em 
larga escala na indústria
cosmética!
INDICAÇÕES DOS PEELINGS QUÍMICOS
FOTOENVELHECIMENTO
DANOS ACTÍNICOS E 
ACNE
MELASMA
DISTÚRBIOS 
PIGMENTARES
HIPERQUERATINIZAÇÃO ROSÁCEA
FACIAIS E CORPORAIS
CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS DOS PEELINGS QUÍMICOS
DOENÇA OU LESÃO DE 
PELE
INFECÇÃO ATIVA NO 
LOCAL
ALERGIA AO ÁCIDO 
ESCOLHIDO
OBRIGATORIEDADE DE 
TRABALHAR NO SOL
EXPECTATIVAS IRREAIS
NÃO 
COMPROMETIMENTO 
COM O TRATAMENTO
USO RECENTE DE
ISOTRETINOÍNA
GRAVIDEZ OU
AMAMENTAÇÃO
FOTOTIPOS ELEVADOS
ISOTRETINOÍNA E PEELINGS QUÍMICOS
Risco de formação de cicatrizes pós peeling!
Seu papel na formação de cicatriz ainda não é bem 
estabelecido!
Intervalo para retomar ttos que envolvam processo de 
cicatrização: 6 meses
CLASSIFICAÇÃO DOS 
PEELINGS QUÍMICOS
ALTERAÇÕES NA PELE CAUSADAS PELOS PEELINGS
1)Estimulação do crescimento epidérmico mediante 
remoção do extrato córneo.
• Mesmo descamações leves, induzem espessamento epidérmico.
2) Destruição de camadas específicas de pele lesada
• Substituição dessas por um tecido normalizado, melhorando a 
aparência estética
ALTERAÇÕES NA PELE CAUSADAS PELOS PEELINGS
3) Indução no tecido de uma reação 
inflamatória mais profunda que a necrose 
produzida pelo agente esfoliante.
• Ativação de mediadores da inflamação induz a 
produção de novo colágeno e de substância 
fundamental na derme.
CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS
Profundo
Médio
Superficial
Muito 
superficial
DERME RETICULAR
DERME PAPILAR
EPIDERME
EXTRATO CÓRNEO
CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS
PEELING MUITO SUPERFICIAL
PEELING SUPERFICIAL
PEELING MÉDIO
PEELING PROFUNDO
CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS
PEELINGS MUITO SUPERFICIAIS
• Ácido Salicílico 30% - uma ou mais camadas
• Ácido Glicólico 40-50% - 1-2 minutos
• Solução de Jessner – uma a duas camadas
• Resorcina 20-30% - 5-10 minutos
• Ácido Tricloroacético (ATA) 10-25% - uma camada
• Ácido Retinóico 5% - 4-8 horas
CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS
PEELINGS SUPERFICIAIS
• Ácido Glicólico 40-70% - 2-20 minutos
• Solução de Jessner – quatro a dez camadas
• Ácido Tioglicólico 10-20% - 10-30 minutos
• Ácido Mandélico 30-50% - 2-20 minutos
• Resorcina 40-50% - 30-60 minutos
• Ácido Tricloroacético (ATA) 10-30%
CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS
PEELINGS MÉDIOS
• Ácido Glicólico 70% - 3-30 minutos
• Ácido Mandélico 50% - 5-30 minutos
• Ácido Tricloroacético (ATA) 35-50%
• Ácido Pirúvico 50% - 2-5 minutos
• Jessner + Glicólico 40-70%
• Glicólico + ATA 35%
CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS
• A profundidade de uma descamação depende de muitas variáveis:
AGENTE ESFOLIANTE
SOLUÇÃO DA 
FORMULAÇÃO 
(VEÍCULO)
CONCENTRAÇÃO DO 
AGENTE ESFOLIANTE
QUANTAS CAMADAS
/ TEMPO EM 
CONTATO DO AGENTE 
COM A PELE
TÉCNICA DE 
APLICAÇÃO
FREQUÊNCIA DE 
APLICAÇÃO
PELE BEM 
DESENGORDURADA
PELE PREVIAMENTE 
PREPARADA
TIPO DE PELE DO 
PACIENTE: FINA OU 
ESPESSA
LOCALIZAÇÃO 
ANATÖMICA: FACE 
OU CORPO
SELECIONANDO O PACIENTE E 
O MELHOR TIPO DE PEELING 
PARA O MESMO
DURANTE A ANAMNESE…
1) Momento de conhecer o 
paciente:
-personalidade
-como é seu trabalho e 
rotina
-hábitos tóxicos
-hábitos com 
cosméticos e filtro solar
-histórico de herpes
-medicações
DURANTE A ANAMNESE…
• Avaliar qualidade de cicatrização do paciente!!!
DURANTE A ANAMNESE…
• Classificar fototipo cutâneo do paciente!
Maior risco de discromia!
Pele mais queratinizada e com tendência a oleosidade!
Todos os peelings são indicados!
DURANTE A ANAMNESE…
2) Ouvir as queixas que 
levaram o paciente 
até o consultório e 
identificar o melhor 
tratamento.
DURANTE A ANAMNESE…
3) Cada paciente deve 
receber o tto com a 
melhor combinação 
de ácidos, se o tto 
escolhido for peeling 
químico  considerar 
todas as 
características dos 
ácidos e da pele do 
paciente
DURANTE A ANAMNESE…
4) Expor ao paciente, de 
forma clara e objetiva, 
como funciona o tto, 
tempo de cicatrização, 
cuidados pré e pós 
procedimento
DURANTE A ANAMNESE…
5) Modular a 
expectativa do 
paciente quanto aos 
resultados
DINÂMICA!!!
• Você realizou um PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO e agora precisa 
passar a ele os CUIDADOS PÓS PEELING.
• Em duplas, montem os cuidados que vocês dariam a ele!
• Como lavar a pele neste período, com qual produto
• Deve utilizar filtro solar (sim ou não, se sim, qual fator e tipo)
• Algum cuidado especial??
• Tempo para iniciar descamação (e se vai ocorrer)
• Banho, higiene, alimentação, hidratantes…
Agora que você já sabe a classificação dos Peelings Químicos, vamos 
supor que chegou a hora de atender um paciente!
PREPARAÇÃO DA PELE
PREPARAÇÃO 
DA PELE
-DOMICILIAR-
Utilização domiciliar de ácidos 
em baixa concentração
Utilização domiciliar de 
despigmentantes tópicos
Iniciar remoção do extrato 
córneo, afinando a pele
Iniciar processo de 
despigmentação
IMPORTÂNCIA DE PREPARAR A PELE
Permeação de 
ativos e o faz 
mais 
uniformemente
Resposta ao 
tratamento
Chances de
penetração
disforme
Complicações,
incluindo HPI
M
EL
H
O
R
A
R
ED
U
Z
PRÉ-PEELINGS
Sr. Paciente,
USO EXTERNO/ USO TÓPICO:
1) Ácido Retinóico 0,01-0,05% 
Hidroquinona 4% 
Dexametasona 0,1%
Creme base qsp 30g.
Aplicar no rosto pela noite. Lavar pela manhã 
e aplicar filtro solar indicado em seguida.
Sr. Paciente,
USO EXTERNO/ USO TÓPICO:
1) Ácido Retinóico 0,01-0,05% 
Alfa arbutin 4%
Niacinamida 3%
Drieline 3%
Creme base qsp 30g.
Aplicar no rosto pela noite. Lavar pela manhã 
e aplicar filtro solar indicado em seguida.
PRÉ-PEELINGS
Sr. Paciente,
USO EXTERNO/ USO TÓPICO:
1) Ácido Glicólico 8-12% 
Alfa arbutin 4% 
Niacinamida 3% 
Drieline 3%
Creme base qsp 30g.
Aplicar no rosto pela noite. Lavar pela manhã 
e aplicar filtro solar indicado em seguida.
Sr. Paciente,
USO EXTERNO/ USO TÓPICO:
1) Ácido Pirúvico 6-12% 
Alfa arbutin 4% 
Niacinamida 3% 
Drieline 3%
Creme base qsp 30g.
Aplicar no rosto pela noite. Lavar pela manhã 
e aplicar filtro solar indicado em seguida.
PREPARAÇÃO 
DA PELE
-CLÍNICA-
Remoção da maquiagem e filtro 
solar do paciente
Desengordurar a pele com álcool 
70%, até obter a remoção do 
manto lipídico
Ácidos penetram disformemente 
em meios aquosos / oleosos
Desengordurar a pele faz com 
que a penetração destes agentes 
ocorra mais uniformemente
PRECAUÇÕES AO REALIZAR 
UM PEELING QUÍMICO
PRECAUÇÕES AO REALIZAR UM PEELINGQUÍMICO
1) Ter certeza de que 
está usando o 
frasco do ácido 
correto.
PRECAUÇÕES AO REALIZAR UM PEELINGQUÍMICO
2) Nunca passar o 
frasco de ácido aberto 
sobre o paciente
PRECAUÇÕES AO REALIZAR UM PEELING QUÍMICO
3) Ter sempre por perto 
um frasco de água ou 
soro fisiológico para 
lavar os olhos em caso 
de acidente
PRECAUÇÕES AO REALIZAR UM PEELINGQUÍMICO
4) Observar 
lacrimejamento!
PRECAUÇÕES AO REALIZAR UM PEELINGQUÍMICO
5) Observar procedência e 
qualidade dos produtos.
PRECAUÇÕES AO REALIZAR UM PEELING QUÍMICO
6) Avaliar se o paciente 
está realizando 
corretamente a 
preparação da pele!
PRECAUÇÕES AO REALIZAR UM PEELING QUÍMICO
7) Suplementar 
pacientes que tenham 
histórico de herpes!
Sr(a). Paciente,
USO INTERNO:
L-lisina 2g 
L-valina 1g
Aviar 30 doses.
Tomar 1 dose ao dia, 15 dias antes do 
procedimento e 15 dias após.
ALFA HIDROXIÁCIDOS
ALFA 
HIDROXIÁCIDOS
• ÁcidoGlicólico
• Ácido Lático
• Ácido Málico
• Ácido Tartárico
• Ácido Cítrico
• Ácido Mandélico
• Ácido Ascórbico
Ocorrem naturalmente em 
frutas, cana-de-açúcar e iogurte;
São eles:
Grupo Carboxila Terminal
Grupamento Hidroxila (1-2)
Cadeia carbônica com
comprimento variável
ESTRUTURA QUÍMICA
CARACTERÍSTICAS
• Maior solubilidade em água do que óleo (exceto
ácido mandélico)
• Pode penetrar mais em regiões menos oleosas da 
face
• Apresentam baixo peso molecular, penetrando
rapidamente na pele
• O grau de penetração na pele está diretamente 
associado com a quantidade de ácido livre na 
composição.
• PH deve ser ajustado a cada formulação
• PH 0,6 = ácido praticamente todo livre
• PH 4 = ácido representa praticamente metade
da concentração ativa em relação ao que está
disponível na embalagem
MECANISMO 
DE AÇÃO
USO TÓPICO
• Efeitos sobre estrato córneo, epiderme, 
papila dérmica e folículos pilosebáceos.
USO EM BAIXA 
CONCENTRAÇÃO
• Age apenas na epiderme, promovendo:
• Descamação: AHAs facilitam a descamação 
ou esfoliação, promovendo aumento o que 
resulta no aumento da síntese e do 
metabolismo do DNA basal, diminuindo a 
espessura do estrato córneo, pois ocorre 
um desprendimento dos corneócitos nas 
camadas inferiores.
• Plastificação: AHAs promovem aumento da 
hidratação do estrato córneo através das 
suas propriedades umectantes, tornando a 
pele mais flexível e menos vulnerável a 
rachaduras superficiais da camada córnea
• Diferenciação na epiderme
USO DE ALTAS 
CONCENTRAÇÕES
• Agem na derme e epiderme;
• Maior penetração, mas efeitos menos 
específicos do que em baixas 
concentrações;
• Causam epidermólise, separação dos 
queratinócitos e efeitos na derme 
(possivelmente pela perturbação 
prolongada na barreira do estrato 
córneo);
• Efeitos na derme: aumento da 
biossíntese de glicosaminoglicanos e de 
outras substâncias fundamentais, 
aumento da biossíntese de colágeno e 
fibras elásticas.
INDICAÇÕES
Acne
Xerose (pele seca), ictiose (massas epidérmicas, semelhantes a 
escamas de peixe) e condições análogas (
Verrugas
Melasma
Queratoses seborreica e actínica
Manchas senis 
Pele envelhecida
EFEITOS ADVERSOS
• Os produtos em geral são bem tolerados, mas podem provocar 
sensação de formigamento e ardência, e até mesmo irritação.
• Essas reações podem ser devidas ao baixo valor de pH das 
formulações, ao próprio AHA, e/ou ao álcali orgânico ou inorgânico 
utilizado na neutralização parcial.
• As reações adversas causadas pelos AHA incluem eritema severo, 
inchaço (especialmente na região dos olhos), queimação, formação 
de bolhas, sangramento, erupções, coceira e descoloração da pele.
BETA HIDROXIÁCIDOS
BETA 
HIDROXIÁCIDOS
São ácidos de origem sintética.
• Ácido Salicílico
• Gluconolactona
São eles:
ESTRUTURA QUÍMICA
CARACTERÍSTICAS
• Maior solubilidade em óleo do que em água;
• Apresentam ação anti-inflamatória e 
antibacteriana, sendo indicados para peles com 
acne ou com rosácea;
• Possuem maior peso molecular em relação aos
AHAs, sendo mais segura a sua utilização;
• Adequados para pacientes com pele oleosa, 
poros dilatados, comedões e pele acneica;
• Ação umectante e antioxidante;
• Não devem ser utilizados por pessoas que tem 
alergia ao ácido salicílico;
• Não é fotossensibilizante;
• São muito utilizados em cosméticos para acne.
MECANISMO
DE AÇÃO
• Ação Esfoliante: ajuda a diminuir o 
espessamento da pele, tanto corporal, quanto 
facial. No processo de descamação remove 
células mortas e excesso de oleosidade.
• Ação Anti-inflamatória: auxilia a controlar o 
processo de formação da acne, além da 
proliferação bacteriana na região. Também 
controla a questão da rosácea.
• Ação Comedolítica: Inibe a formação dos 
comedões e ajuda a controlar a produção de 
sebo.
Pele oleosa
Pele acneica
INDICAÇÕES
Rosácea
Poros dilatados
AGENTES UTILIZADOS NO 
PEELING QUÍMICO
SOLUÇÃO DE JESSNER
• Solução desenvolvida por Max Jessner
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
14% ÁC. 
SALICÍLICO
14% RESORCINA
14% ÁCIDO 
LÁTICO
BETA HIDROXIÁCIDO
ALFA HIDROXIÁCIDO
SOLUÇÃO 
HIDROALCOÓLICA
FOTOSSENSÍVEL
ABSORVE ÁGUA
SOLUÇÃO DE JESSNER
INDICAÇÃO Acne comedoniana
Pele oleosa
Hiperpigmentação Pós-Inflamatória 
Melasma
Fotoenvelhecimento leve
Atua como agente homogeneizador da pele --> pode ser usado como pré-peeling 
em clínica
SOLUÇÃO DE JESSNER
MECANISMO DE AÇÃO
• Propriedade queratolítica do ácido salicílico e da resorcina e ação de epidermólise do ácido
lático.
PENETRAÇÃO
• Depende do número de camadas aplicadas, podendo-se chegar a peelings médios. Por ser
uma solução hidroalcóolica, é auto-limitado  penetra por 3-5 minutos.
PARTICULARIDADES
• Pode provocar ardência e pode ou não ser neutralizado com água.
LOCAIS DE APLICAÇÃO
• Face e corpo (pescoço, dorso e mãos)  risco de salicilismo  aplicar uma região por sessão
SOLUÇÃO DE JESSNER
MODO DE APLICAÇÃO
• Desengordurar a pele com álcool 70%. Aplicar a Solução de Jessner com gaze ou swab, de 
maneira uniforme.
• Após 3-5 minutos, aplicar uma nova camada.
• Remover o ácido com água, bicarbonato de sódio ou soro fisiológico (opcional).
NÍVEL DE PROFUNDIDADE
• Nível I: uma camada. Forma leve eritema e floculação esbranquiçada na superfície, como um 
pó facilmente removível.
• Nível II: duas a três camadas. Observa-se eritema mais vivo e frosting em áreas pontilhadas e 
finas. Há queimação ou ardor de discreto a moderado.
• Nível III: três a quatro camadas. Provoca eritema importante, com áreas de frosting,e ardor
moderado.
FROST OU FROSTING
• Processo de precipitação da 
queratina, causando necrose 
por coagulação!
SOLUÇÃO DE JESSNER
COMPLICAÇÕES
• Toxicidade sistêmica pela ação da resorcina e do ácido 
salicílico - diretamente relacionado com quantidade.
• Dermatite de contato causada pela resorcina. Pode ser 
realizado previamente teste na região retroauricular.
• Eritema, edema e vesículas em até 2 dias após  reação alérgica.
RESORCINA
MECANISMO DE AÇÃO
• Agente cáustico do grupo dos fenóis, mas com propriedades diferentes. Possui atividade
queratolítica.
PENETRAÇÃO
• Tempo dependente, isto é, enquanto estiver em contato com a pele, continua penetrando.
Necessita de neutralização.
PARTICULARIDADES
• Baixo custo, alto poder de toxicidade.
INDICAÇÕES
• Acne, discromias, rugas finas e hiperpigmentação pós-inflamatória.
RESORCINA
MODO DE APLICAÇÃO
• Desengordurar a pele com álcool 70%. Aplicar a pasta de resorcina 10-60% com 
dedo enluvado.
• Deixar em contato com a pele por 2-20 minutos.
• Remover o ácido com água, bicarbonato de sódio ou soro fisiológico.
INTOXICAÇÃO
• Provoca tremores, colapso circulatório, hematúria, meta-hemoglobulinemia,
metaglobinúria e hipotireoidismo.
• Podem também ocorrer tonturas ou síncopes provocadas pela vasodilataçaõ
consequente ao uso da resorcina.
ÁCIDO RETINÓICO
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
5%
7%
10%
CREME BASE OU 
GEL COM 
NEUTRACOLOR
• Derivado da Vitamina A, família dos retinóides.
APLICAÇÃO
Desengordurar a 
pele e aplicar com 
dedo enluvado
Deixar em contato 
com a pele por 4-
8h
ÁCIDO RETINÓICO
INDICAÇÃO Fotoenvelhecimento leve a moderado
Acne
Processos de Hiperpigmentação 
Melasma
Cicatrizes superficiais 
Estrias
Pode ser utilizado por todos os fototipos cutâneos!
ÁCIDO RETINÓICO
MECANISMO DE AÇÃO
• Afinamento e compressão do extrato córneo;
• Reversão de atipias em células epidérmicas;
• Dispersão da melanina na epiderme;
• Estimulação da deposição dérmica do colágeno; (efeito 
inflamatório)
• Aumento da deposição de glicosaminoglicanos;
• Aumento da neovascularização da derme (neoangiogênese).
ÁCIDO RETINÓICO
PARTICULARIDADES
• Fotolábil  paciente não pode se expor ao sol com o produto.
• Apresenta coloração amarelada.
• Cuidado redobrado com atividades diárias e calor!
• Teratogênico!
LOCAISDE APLICAÇÃO
• Face e corpo (incluindo região de estrias)
• Descamação inicia em 48h e perdura por 5-7 dias.
COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES
• Erupção acneiforme
• Telangectasias
ÁCIDO PIRÚVICO
• Alfacetoácido
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
40%
50%
60%
ÁLCOOL DE 
CEREAIS OU 
ETANOL
APLICAÇÃO
Desengordurar a 
pele e aplicar com 
gaze ou swab
Deixar em contato 
com a pele por até 
5min
Neutralizar
ÁCIDO PIRÚVICO
INDICAÇÃO Fotoenvelhecimento leve a moderado
Acne
Pele oleosa 
Cicatrizes superficiais
Utilizado por fototipos I-III
ÁCIDO PIRÚVICO
MECANISMO DE AÇÃO
• Epidermólise, a qual surge em intervalo de 30 a 60 segundos.
• Possui propriedades queratolíticas, antimicrobianas e antiseborreicas
• Tem capacidade de estimular a formação de novas fibras colágenas e elásticas
PENETRAÇÃO
• Tempo dependente (continua penetrando em contato com a pele)
• Penetra rapidamente 1-2 min.
PARTICULARIDADES
• Não apresenta toxicidade sistêmica.
• Arde no início e torna-se tolerável com o passar dos minutos.
ÁCIDO PIRÚVICO
LOCAIS DE APLICAÇÃO
• Face
• Com o passar do tempo o ácido pirúvico pode sofrer decomposição e formar gás de 
dióxido de carbono e acetaldeído, cujos vapores, se inalados podem ser cáusticos e
irritantes para as vias aéreas superiores. Pode ser prevenido com o uso de ventilador
durante a aplicação.
COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES
• Penetração disforme, podendo causar cicatrizes.
• Eritema persistente por até 15 dias.
ÁCIDO SALICÍLICO
• Beta-hidroxiácido
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
15-30%
35-50%
SOLUÇÃO
ALCOÓLICA
APLICAÇÃO
Desengordurar a pele 
e aplicar com gaze ou 
dedo enluvado
Deixar em contato 
com a pele por até 
5min
Neutralizar
PASTA
MEMBROS 
SUPERIORES
FACE
ÁCIDO SALICÍLICO
INDICAÇÃO Fotoenvelhecimento leve a moderado
Acne
Pele oleosa 
Cicatrizes superficiais 
Poros dilatados 
Rosácea
Utilizado por fototipos I-III com segurança
ÁCIDO SALICÍLICO
MECANISMO DE AÇÃO
• Possui propriedades queratolíticas e antimicrobianas
PENETRAÇÃO
• Auto-limitado (penetra por 5 min e para de agir).
• Neutralizar para remoção dos cristais formados pelo ácido salicílico.
• Peeling muito superficial a superficial.
PARTICULARIDADES
• Não utilizar em pacientes alérgicos ao AAS.
• Descama pouco ou nada. Pode ser repetido com frequência.
SALICILISMO
• Outras possíveis complicações são reações alérgicas raramente e 
hiperpigmentação pós-inflamatória.
Respiração acelerada, 
zumbidos, diminuição da 
audição, tontura, náuseas, 
vômitos e dores abdominais
• Consiste na absorção percutânea do ácido salicílico:
LEVE GRAVE
Desencadeando alterações 
do SNC com distúrbios 
mentais (simulando 
intoxicação alcoólica).
ÁCIDO GLICÓLICO
• Alfa-hidroxiácido de menor peso molecular.
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
50%
60%
70%
SOLUÇÃO AQUOSA 
OU GEL, COM PH 
ENTRE 2.5-3
APLICAÇÃO
Desengordurar a 
pele e aplicar com 
dedo enluvado
Deixar em contato 
com a pele por 2-
20 minutos
Neutralizar
ÁCIDO GLICÓLICO
INDICAÇÃO Fotoenvelhecimento leve a moderado
Acne
Xerose (pele seca) 
Manchas senis
Utilizado por fototipos I-III, com segurança 
Exige preparação da pele!
ÁCIDO GLICÓLICO
MECANISMO DE AÇÃO
• Epidermólise (coloração cinza esbranquiçada), a qual surge em intervalo de 2 a 7 minutos.
PENETRAÇÃO
• Tempo dependente (continua penetrando em contato com a pele)
• Penetra rapidamente e mais em regiões hidrofílicas. Necessita preparação prévia da pele.
PARTICULARIDADES
• Não apresenta toxicidade sistêmica.
• Bastante irritativo.
• Possibilidade de realizar peelings com diferentes profundidades.
• Largamente utilizado em cosméticos.
ÁCIDO MANDÉLICO
• Alfa-hidroxiácido derivado do extrato de amêndoas 
amargas
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
40%
50%
60%
GEL
APLICAÇÃO
Desengordurar a 
pele e aplicar com 
dedo enluvado
Deixar em contato 
com a pele por 2-
20 minutos
Neutralizar
ÁCIDO MANDÉLICO
INDICAÇÃO Fotoenvelhecimento leve a moderado
Acne
Discromias
Utilizado por todos os fototipos!
Excelente para peles étnicas pelo baixo risco de HPI
ÁCIDO MANDÉLICO
MECANISMO DE AÇÃO
• Diferentemente dos outros AHAs, o ác. Mandélico consegue equilibrar o processo de renovação 
tecidual:
• Estímulo mecânico: epidermólise
• Estímulo químico: após a penetração, auto-regula a produção de melanina e controla a produção 
sebácea.
PENETRAÇÃO
• Tempo dependente (continua penetrando em contato com a pele)
• Penetra a epiderme lenta e uniformemente, o que é ideal para peles sensíveis
PARTICULARIDADES
• Não apresenta toxicidade sistêmica.
• Descamação pouca ou nenhuma.
ÁCIDO TIOGLICÓLICO
• Composto derivado do enxofre, sendo altamente 
solúvel em água, álcool e éter e de fácil oxidação.
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
5-12% GEL OU SÉRUM
APLICAÇÃO
Desengordurar a 
pele e aplicar com 
dedo enluvado
Deixar em contato 
com a pele por 1-
10 minutos
Neutralizar
ÁCIDO TIOGLICÓLICO
INDICAÇÃO Hipercromias hemossideróticas
Hipercromia constitucional periocular  olheiras
Depósitos de hemossiderina como a dermatite ocre das 
pernas
Utilizado com segurança até fototipo III
ÁCIDO TIOGLICÓLICO
MECANISMO DE AÇÃO
• Sua afinidade com o ferro é semelhante à da apoferritina, tendo a capacidade 
de quelar o ferro da hemossiderina, por apresentar o grupo tiólico.
PENETRAÇÃO
• Tempo dependente (continua penetrando em contato com a pele)
PARTICULARIDADES
• Pode deixar a região da aplicação com crosta e aspecto levemente 
acastanhado. Este melhora ao longo dos dias.
ÁCIDO TRANEXÂMICO
• Composto derivado do enxofre, sendo altamente 
solúvel em água, álcool e éter e de fácil oxidação.
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
2,5-5% GEL OU SÉRUM
APLICAÇÃO
Desengordurar a 
pele e aplicar com 
dedo enluvado
Deixar em contato 
com a pele por 1-
10 minutos
Neutralizar
EM GERAL, FORMULADO 
JUNTAMENTE COM ÁCIDO 
TIOGLICÓLICO
ÁCIDO TRANEXÂMICO
INDICAÇÃO Hipercromias derivadas de melanina
Olheiras melânicas
Manchas corporais derivadas de melanina 
Melasma
Utilizado com segurança até fototipo III
ÁCIDO TRANEXÂMICO
MECANISMO DE AÇÃO
• Redução da atividade da tirosinase na presença de queratinócitos condicionados.
PENETRAÇÃO
• Tempo dependente (continua penetrando em contato com a pele)
PARTICULARIDADES
• É utilizado como despigmentante oral em dosagem de 100-300mg/dia, associado ao tto de 
peelings químicos.
• Interfere na cascata de coagulação, não podendo ser utilizado por pacientes com deficiência 
de coagulação.
• Pode ser injetado na forma de mesoterapia sobre regiões pigmentadas (melasma, lentigos)
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA OU TCA)
• Solução desenvolvida por Max Jessner
FO
R
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
10%
10-30%
30-50%
PEELING SUPERFICIAL
PEELING PROFUNDO
SOLUÇÃO AQUOSA 
OU PASTAPEELING MÉDIO
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA OU TCA)
APLICAÇÃO
SOLUÇÃO 
AQUOSA
GAZE OU SWAB
FORMAR FROST 
UNIFORME E 
NEUTRALIZAR
ESPÁTULA OU 
DEDO 
ENLUVADO
PASTA
FORMAR FROST 
UNIFORME E 
NEUTRALIZAR
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA OU TCA)
INDICAÇÃO Fotoenvelhecimento
Processos de Hiperpigmentação 
Melasma
Hiperqueratoses 
Utilizado até fototipo III 
Cuidado!!!
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA OU TCA)
MECANISMO DE AÇÃO
• Atua na pele pela coagulação das proteínas da epiderme, levando a necrose celular, com 
consequente regeneração e renovação celular.
• Forma frost verdadeiro.
PENETRAÇÃO
• Sua ação é concentração e camadas-dependentes. Dessa forma, a depender da concentração
utilizada e número de camadas, pode ser um peeling superficial, médio ou profundo.
PARTICULARIDADES
• É corrosivo!
• Deixa a pele com aspecto acastanhado e apresenta uma descamação intensa.
• Grandes chances de HPI e cicatrizes.
ÁCIDO AZELÁICO
• Também denominado ácido nonadióico, é naturalmente 
encontrado no trigo, centeio e cevada. Consiste em uma 
substância natural produzida pelo fungo Malassezia furfur.
FOR
M
U
LA
Ç
Ã
O
U
SU
A
L
15%
20%
CREME BASE OU
GEL
APLICAÇÃO
Desengordurar a 
pele e aplicar com 
dedo enluvado
Deixar em contato 
com a pele por 4-6 
horas
Remover com
sabonete neutro.
ÁCIDO AZELÁICO
INDICAÇÃO Fotoenvelhecimento leve a moderado
Processos de Hiperpigmentação 
Acne
Rosácea
Peles sensíveis
Pode ser utilizado por todos os fototipos!
ÁCIDO AZELÁICO
MECANISMO DE AÇÃO
• Ação Bactericida
• Ação Antioxidante
• Ação Anti-inflamatória
• Ação Despigmentante
PENETRAÇÃO
• Possui lenta penetração. Necessita ficar em contato com a pele do paciente por horas.
PARTICULARIDADES
• Muito utilizado em tratamento domiciliar para acne e rosácea.
• Não tóxico.
PEELINGS COMBINADOS
• REJUVENESCIMENTO:
Solução de
Jessner
Ácido
Pirúvico
Ácido
Retinóico
Solução de Ácido Ácido
Jessner Mandélico Retinóico
PODE SER UTILIZADA 
POR TODOS OS 
FOTOTIPOS!
PEELINGS COMBINADOS
• HIPERCROMIAS:
Solução de Jessner
Ácido 
Tricloroacético
Solução de Jessner
Ácido 
Retinóico
PEELINGS COMBINADOS
• ROSÁCEA / ACNE / PELE OLEOSA:
Ácido Salicílico Ácido Azeláico
Ácido Pirúvico Ácido Azeláico
PEELINGS CORPORAIS
• Hipercromias, melhorar textura cutânea, estrias, cicatrizes
• Cuidado ao selecionar agente: regiões maiores aumentam 
o risco de toxicidade!
Indicação
• Quanto mais longe da face ficamos, menos unidades
pilosebáceas apresentamos.
• Optar por peelings muito superficiais e superficiais.
Cicatrização
• Em geral, devemos utilizar ativos em maior concentração
no corpo para que haja processo de descamação.
• Ácidos que necessitem permanecer por horas podem ser 
protegidos por papel filme!
Descamação
PEELING DE FENOL
• O fenol ou ácido carbólico (C6H5OH) é derivado do coaltar.
• Tem efeitos bacteriostáticos em concentrações mínimas de até 1% e, acima dessa 
concentração, possui ação bactericida.
• Nas terminações nervosas da pele, age como anestésico local.
• É solúvel em óleo e gorduras podendo ser removido rapidamente da pele com glicerina,
óleos vegetais ou álcool etílico a 50%, no caso de contato acidental.
• Agente utilizado para peelings superficiais, médios e profundos!
PEELING DE FENOL
PEELING PROFUNDO
• Concentração de 88%
• Penetra a derme reticular superior, coagula a queratina e 
impede sua permeação para níveis mais profundos.
FORMULAÇÃO DE BAKER E GORDON
• Fenol diluído a concentração entre 45-55%
• Óleo de Cróton
PEELING DE FENOL
ÓLEO DE CRÓTON
• Óleo fixo proveniente da semente da planta Croton 
tiglium
• Na fórmula do fenol, eleva a capacidade deste de coagular 
a queratina da pele, pois atua como promotor de 
penetração cutânea por elevar a vascularização do local.
• Altamente tóxico a pele  edema e eritema
PEELING DE FENOL
FENOL NA PELE
• Ação queratolítica
• Hepatotóxico e cardiotóxico
• Induz uma queimadura química, que resulta em 
rejuvenescimento da pele.
• A regeneração da pele é iniciada em 48h após a 
aplicação e se conclui 7-15 dias após.
PEELING DE FENOL
INDICAÇÃO Fotoenvelhecimento
Processos de Hiperpigmentação 
Acne
Hiperqueratoses 
Cicatrizes
PEELING DE FENOL
PEELING DE FENOL
PEELING DE FENOL ATENUADO
UNIVERSAL PEEL
•Concentração de 30%
•Pode ser utilizado em todos os fototipos
•Possibilidade de fazer peelings com todas as 
profundidades.
•Seguro e ótima opção para iniciar trabalhando!
https://www.youtube.com/watch?v=bA2mwDw87OM
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NEUTRALIZAÇÃO DOS ÁCIDOS
• Diversos ácidos precisam ser neutralizados, isto é, removidos com um 
agente NEUTRO ou ALCALINO, para que eles parem de reagir na pele!
M
A
IS
U
TI
LI
ZA
D
O ÁGUA SOLUÇÃO DE 
BICARBONATO 
DE SÓDIO 10%
SORO 
FISIOLÓGICO
DINÂMICA – AONDE ESTÁ MEU ÁCIDO?
• Cada aluno irá receber um papel com
um nome ou descrição. Vocês devem
se unir para formar as características
de cada PEELING QUÍMICO!
BOA SORTE!
Agora que vocês já sabem as características dos principais ácidos 
utilizados para peelings químicos, vamos testar na prática!
CUIDADOS PRÉ-PEELING
CUIDADOS PRÉ-PEELING
Realizar todas as 
perguntas 
necessárias na 
anamnese
Escolher o agente 
correto para o 
caso do paciente
Prescrever uma 
preparação da 
pele adequada ao 
paciente
Prescrever terapia 
profilática ao 
paciente, se 
necessário
Desengordurar
corretamente a
pele do paciente
Executar 
corretamente o 
protocolo do ácido 
escolhido.
CUIDADOS PÓS-PEELING
CUIDADOS PÓS PEELING
PARA REMOVER O ÁCIDO DO ROSTO
•Lavar com sabonete líquido neutro 
(glicerinado, específico para peles sensíveis, 
espumas de limpeza, sabonete infantil
•Lavar com água abundante, de morna a fria, 
na pia
CUIDADOS PÓS PEELING
CUIDADOS NO DIA A DIA
• 24-48h: início do processo de descamação
• Não puxar as peles, deixar que caiam naturalmente
• Aplicar filtro solar repetidas vezes, de preferência físico
• Evitar maquiagem e hidratantes
• Aplicar gel calmante se necessário
• Cicaplast – La Roche Posay
• Bepantol
• Aplicar água termal ou soro fisiológico gelado
• Processo de descamação dura de 5-7 dias
• Finalizada a descamação, paciente volta aos cuidados habituais, maquiagem e pode voltar a 
utilizar o PRÉ-PEELING
PRESCRIÇÃO ORAL
O QUE ASSOCIAR AO TTO EM CLÍNICA
DESPIGMENTANTES ORAIS
• QUAL A MELHOR ESCOLHA?
• OLI OLA
• ÁCIDO TRANEXÂMICO
• POLIPODIUM LEUCOTOMOS
• VITAMINA C
DESPIGMENTANTES ORAIS
QUAL A MELHOR ESCOLHA?
•OLI OLA
• ÁCIDO TRANEXÂMICO
• VITAMINA C
• POLIPODIUM LEUCOTOMOS
•PICNOGENOL
DESPIGMENTANTES ORAIS
DESPIGMENTANTE ORAL
• Oli ola 300mg
• Ácido Tranexâmico 150mg
• PQQ 5mg
• Aviar 30 doses.
• Tomar uma dose pela manhã, em jejum.
• Pelo menos 3 meses de uso!
DESPIGMENTANTES ORAIS
DESPIGMENTANTE ORAL
• Oli ola 300mg
• Vitamina C 500mg
• Vitamina E 250mg
• Aviar 30 doses.
• Tomar uma dose pela manhã, em jejum.
• Pelo menos 3 meses de uso!
DESPIGMENTANTES ORAIS
FOTOPROTETOR ORAL
• Polipodium leucotomos 250mg
• Picnogenol 100mg
• Resveratrol 50mg
• Aviar 30 doses.
• Tomar uma dose pela manhã.
• Tomar durante o verão!
COMPLICAÇÕES E MANEJO 
CLÍNICO
COMPLICAÇÕES E MANEJO CLÍNICO
Hiperpigmentação Pós-Inflamatória e Hipopigmentação
• Podem ser tratadas com despigmentantes inibidores da tirosinase.
• A hipopigmentação pode ser tratada com corticosteróides e nem sempre responde bem.
Infecções
• Bacterianas (Staphylococcus, Streptococcus, Pseudomonas), virais (herpes simples) e fúngicas 
(cândida)
• Devem ser tratadas com agentes específicos (antibióticos, antivirais e antifúngicos.
Cicatrizes
• O agente deve ser escolhido com cautela para cada caso e paciente para evitar esta complicação.
COMPLICAÇÕES E MANEJO CLÍNICO
Reações Alérgicas
• milia;
• erupções acneiformes;
• linhas de demarcação;
• modificações texturais;
Eritema Persistente
• eritema persistente por mais de três semanas, é indicativo de cicatrização hipertrófica e deve ser tratado com 
corticosteroides tópicos potentes.
Toxicidade
• Pode ocorrer com o ácido salicílico, resorcina e fenol.

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