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E-book 2 - Da ideia ao projeto - estudo preliminar e anteprojeto

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18/09/2022 01:41 Unidade 2 – Tópicos especiais em design de interiores
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=g%2fzJD%2bgsJNAt5Y137mMahg%3d%3d&l=giNcLk1pUFOl2aNlGw9ltQ%3d%3d&cd=7u… 1/23
TÓPICOS ESPECIAIS EMTÓPICOS ESPECIAIS EM
DESIGN DEDESIGN DE
INTERIORES INTERIORES 
UNIDADE 2 – DA IDEIA AOUNIDADE 2 – DA IDEIA AO
PROJETO: ESTUDOPROJETO: ESTUDO
PRELIMINAR EPRELIMINAR E
ANTEPROJETO ANTEPROJETO 
Autor: Fábio Henrique Sales Nogueira Autor: Fábio Henrique Sales Nogueira 
Revisora: Aline Kedma Araujo Alves Revisora: Aline Kedma Araujo Alves 
INICIAR
Introdução
Caro aluno, dando continuidade aos conhecimentos sobre design de interiores e
ambientes, aprofundaremos um pouco mais o processo para a realização de um bom
projeto de interiores. Nesta unidade, falaremos do desenvolvimento do projeto de modo
mais concreto ao apresentarmos as etapas de estudo preliminar (EP) e anteprojeto (AP),
aprofundando nas suas especificidades. Como parte do estudo preliminar, conheceremos
a estratégia de utilização do briefing como recurso para montagem do programa de
necessidades. A partir de sua elaboração, ressaltamos a importância dos estudos de
zoneamento, de fluxos e conceito adotado como etapas do estudo preliminar. Para
finalizar, ao adentrar o campo do anteprojeto, também conheceremos os documentos
necessários para essa fase como a importância da realização de layouts e demais tipos de
representações gráficas.
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2.1 Estudo preliminar
Na unidade anterior, foi possível acompanhar alguns aspectos que fazem parte da
natureza do processo de desenvolvimento do projeto. Vimos que a atividade projetual é
encarada como uma resolução de problemas. Assim, o desenvolvimento de um projeto é
uma ação de natureza complexa. Ou seja, isso significa que o profissional, ou a equipe de
projetistas, precisam enfrentar problemas com múltiplas variáveis. 
Tipologias de projeto como o residencial, comercial e de serviço, número e comportamento
dos usuários, exigências dos clientes, atendimento a normas e legislações, dentre muitos
outros, são fatores que podem influenciar na proposta projetual. Um mesmo problema de
projeto pode gerar diversas soluções espaciais se forem feitos por profissionais diferentes,
por exemplo. 
De modo geral, pode-se conhecer as etapas projetuais de ambientes internos de modo
mais panorâmico, fases definidas, na NBR 13531 (ABNT, 1995), como atividades técnicas
na elaboração de projetos de edificações. Trata-se do estudo preliminar (EP),
anteprojeto (AP) e projeto executivo (PE). Nesta unidade, aprofundaremos os
conhecimentos sobre o estudo preliminar, sua importância dentro do desenvolvimento de
projeto e quais são os documentos gráficos e textuais que o designer precisa desenvolver
para efetivar essa tarefa. Conforme a norma, essa etapa é destinada ao desenvolvimento
de informações técnicas iniciais e, portanto, muito importante para a conformação do
ambiente (ABNT, 1995). 
Ainda em referência a essa norma, pode-se dizer que a fase de estudo preliminar engloba
também os momentos de levantamento (LV), programa de necessidades (PN) e o
estudo de viabilidade (EV). O Infográfico 1 mostra como essas etapas se concretizam no
desenvolvimento de um projeto de interiores. 
Infográfico 1 – Componentes do estudo preliminar.
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Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
Isso significa dizer que os procedimentos ligados ao levantamento de dados, como
detalhados na unidade 1, contemplam não apenas a aquisição de informações sobre o
cliente, mas também sobre as necessidades e demandas dos usuários e as características
físicas do espaço onde será realizada a intervenção projetual. De modo geral, os
documentos a serem produzidos no estudo preliminar, conforme a NBR 13532 –
Elaboração de projetos de edificações (ABNT, 1995), são desenhos que devem ser
apresentados do seguinte modo: 
Plantas baixas;
Cortes (longitudinais e transversais);
Elevações e vistas;
Imagens tridimensionais.
Sobre o nível de detalhamento técnico dessa fase, a mesma norma recomenda que as
informações sejam: 
Sucintas e suficientes para a caracterização geral da concepção
adotada, incluindo indicações das funções, dos usos, das formas,
das dimensões, das localizações dos ambientes da edificação, bem
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como de quaisquer outras exigências prescritas ou de desempenho
(ABNT, 1995, p. 05). 
Tendo em suas mãos todas as informações levantadas, o designer elabora um documento
essencial no desenvolvimento da proposta que é conhecido como briefing . Nessa peça,
que pode ser elaborada em forma de texto, tópicos, questionário ou ainda associada a
imagens, o designer desenvolve uma série de diretrizes que vão auxiliar e guiar a
concepção do projeto de interiores. É importante que o briefing seja um documento
objetivo e conciso, sobretudo, que seja completo e compatível com a complexidade do
projeto (PHILIPS, 2015). Em seu livro, Briefing a gestão do projeto de design , Philips
(2015) diz: 
O briefing tem diversos usos: serve como acordo ou contrato formal
entre as partes envolvidas no projeto; serve como roteiro a ser
seguido durante o desenvolvimento do projeto, definindo as várias
etapas intermediárias desse projeto; e serve para elaborar um
cronograma, estabelecendo os prazos para cada uma dessas etapas.
Os briefings de design devem incluir também informações sobre a
estratégia da empresa e estratégia do design. De fato, é útil
considerar o briefing de design como parte do planejamento
estratégico da empresa (PHILIPS, 2015, p. 38). 
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Figura 1 – Representação de uma reunião para definição de briefing. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 02/07/2020.
VOCÊ QUER VER?
Magos da decoração é um reality show, disponível na plataforma de streaming
Netflix, que mostra um grupo de aspirantes a designers de interiores tendo que, a
cada episódio, resolver problemas de projeto com criatividade, talento e muito
trabalho duro. Ao todo são oito episódios onde é possível conhecer um pouco mais
da realidade da profissão que tem como missão transformar os espaços.
2.1.1 Programa de necessidades
Como visto até então, vários são os momentos que compõem o estudo preliminar e o
recurso do briefing pode auxiliar bastante no desenvolvimento da proposta de projeto.
Além desses documentos, destaca-se também a elaboração de um item conhecido como
programa de necessidades , que, basicamente, sintetiza quais demandas espaciais que
o projeto deve resolver e é resultado direto da etapa de levantamento de dados , como
visto na unidade 1. 
O estudo preliminar é feito a partir do programa de necessidades do
cliente, que é o marco inicial de um projeto. O cliente relaciona suas
necessidades em relação a obra, ou seja, define o que é a obra,
quantas pessoas vão se utilizar do edifício e como vão se relacionar
com ele, por exemplo (NETTO, 2014, p. 73). 
A elaboração de um programa de necessidades é uma etapa primordial no
desenvolvimento de qualquer projeto de interiores. 
A complexidade do programa de necessidades pode variar de acordo com o tipo de
projeto que se está desenvolvendo. O programa de uma residência, provavelmente, é bem
diferente de um espaço comercial ou de serviço, por exemplo. 
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Apesar disso, pode haver uma padronização quanto às necessidades espaciais também
variáveis com o tipo de projeto. Como exemplo disso, pode-se afirmar que mesmo
restaurantes diferentes têm necessidades semelhantes, pois se trata do desenvolvimento
de uma mesma atividade. Em resumo, o programa de necessidades é um documento
síntese não só das informações adquiridas no levantamento de dados, mas também deve
ser complementado com a observação técnica do designer acerca das necessidades do
cliente ou dos usuários. Temos que lembrar que nem sempre os clientes conseguem
informar com clareza quais seus desejos e necessidades e, por isso, é um processo
colaborativo no sentido de que deve ser completado com a experiência técnica. 
Uma sugestão para trabalhar o programa de necessidades é não apenas listar quais
ambientes o projeto deve demandar, mas também associar ao desenvolvimento de
alguma atividade ou ação projetual, como mostra o Quadro 1. 
Quadro 1 – Exemplo de programa de necessidades
Ambiente
Sala de estar
Varanda gourmet
Lavabo
Gabinete/escritório
Suíte casal
Adequação
Cliente demanda a instalação de
uma instalação específica
multimídia junto da televisão.
Cliente quer um sofá em “L”
Se possível instalar uma mesa
Cliente deseja apenas o uso de
iluminação indireta
Duas estações de trabalho
Closets separados e iluminação
indireta. No banheiro, os clientes
desejam ter dois chuveiros e duas
cubas
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Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
2.2 Estudos preliminares
Após esses momentos de análise e organização dos dados do projeto, é o momento de se
iniciar as experimentações práticas tendo como objeto o espaço a ser projetado. Assim,
entre as informações textuais ou imagéticas do briefing e do programa de necessidades e
o projeto final, tem-se algumas estratégias que auxiliam no desenvolvimento do projeto. 
2.2.1 Zoneamento
O zoneamento ou setorização é uma estratégia utilizada pelos projetistas que busca
uma disposição preliminar para os espaços definidos pelo programa de necessidades de
modo mais concreto com o espaço a ser projetado. O objetivo é que sejam definidas
grandes áreas ou porções em que, de acordo com análise e julgamento técnico do
designer, certas atividades do projeto possam ser locadas. 
O zoneamento de um espaço pode ser sugerido pela forma de suas
vedações ou pela arquitetura. As portas sugerem circulações e dão
acesso a certas zonas. A iluminação natural resultante de janelas ou
claraboias deve influenciar a localização das atividades. Uma vista
exterior ou um foco interno pode sugerir como um espaço pode ser
organizado (CHING; BINGGELI, 2013, p. 71). 
Figura 2 – Exemplo de estudo de zoneamento. 
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 72.
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Ching e Binggeli (2013) ainda sugerem que se observe algumas estratégias para o
desenvolvimento desse zoneamento, tais como: 
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Os estudos elaborados no zoneamento servem como balizadores nas etapas
intermediárias e devem ser avaliados constantemente pelo designer, que deve refazer a
proposta de zoneamento até que esteja adequada. 
Função Estética
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Figura 3 – Proposta de zoneamento para o loft. 
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
2.2.2 Fluxograma
Após essa predisposição inicial dos setores a partir da planta baixa do espaço a ser
projetado, é muito importante que o designer esteja atento aos possíveis fluxos que
devem fazer parte do projeto. Por fluxos, entende-se deambulações, isso é, orientações
de tráfego ou caminhos que são feitos pelas pessoas e fazem parte do ambiente, pois
podem impactar na saúde das pessoas ou na eficiência dos serviços executados no
ambiente para qual o projeto está sendo desenvolvido. Um bom projeto de interiores pode
acolher e reforçar os fluxos existentes como também, por meio do layout, pode criar fluxos
desejáveis para a proposta. 
Mais uma vez, é importante estar atento aos diferentes fluxos que estão associados aos
tipos de projeto. Fluxos em um ambiente institucional podem ser diferentes dos que
acontecem em uma loja, por exemplo. Ainda mesmo dentro de um mesmo ambiente ou
projeto, podem existir demandas de fluxos diferentes. Em espaços comerciais, têm-se o
fluxo de clientes, funcionários e mercadorias, por exemplo.
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Figura 4 – Possíveis fluxos para a proposta de um loft. 
Fonte: Acervo pessoal do autor, 2020.
Após feitos o zoneamento, mapa de fluxo e definido o conceito do estético/visual projeto,
essas plantas e desenhos devem ser apresentados ao cliente sujeito à aprovação e
continuidade das próximas etapas ou não. E, em caso negativo, é necessário retomar as
etapas anteriores até obtenção da aprovação pelo cliente e avanço para etapa do
anteprojeto.
A Associação Brasileira de Design de interiores recomenda três práticas para uma
carreira de sucesso:
1. Se mantenha atualizado;
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2. Cobre adequadamente;
3. Conheça o mercado no qual você está inserido.
Fonte: ABDI, 2020.
2.3 Anteprojeto
Após a finalização da etapa de estudo preliminar, com a proposta de layout definida e
aprovada pelo cliente, a próxima fase é a de anteprojeto, fase em que o cliente tem uma
ideia mais palpável de como o conceito, fluxo e setorização podem ser aplicados no
ambiente. É a partir dessa fase que a proposta ganha mais detalhamento e recebe as
especificações provisórias que devem subsidiar as estimativas de custo e tempo de
execução. Além de possibilitar uma melhor visualização de como o ambiente deve ficar na
realidade quando as intervenções forem implementadas. Essa visualização ocorre por
meio do layout, vistas e demais peças gráficas fornecidas ao cliente nessa etapa do
projeto.
Infográfico 2 – Etapas do projeto de interiores.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
Em termos de documentos a serem produzidos, a NBR 13532 (ABNT, 1995) indica que
durante o anteprojeto se deve entregar os seguintes itens:
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
2.3.1 Layout e demais desenhos
A tarefa central do desenho de arquitetura é representar formas,
construções e ambientes espaciais tridimensionais em uma
Desenhos Textos
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superfície bidimensional. Três tipos distintos de sistemas de
representação foram desenvolvidos com o passar dos anos para
cumprir essa missão: desenhos de vistas múltiplas, desenhos de
linhas paralelas e perspectivas cônicas. Esses sistemas visuais de
representação constituem uma linguagem gráfica que é governada
por um conjunto consistente de princípios (CHING; BINGGELI, 2013,
p. 77). 
Geralmente, em projetos de edificações, a linguagem mais eficiente é a do desenho, a da
representação gráfica. É por meio dos desenhos que as intenções projetuais definidas,
ainda no estudo preliminar, podem se comunicar com as demaisequipes de projeto, como
engenheiros e técnicos da obra. Nesse sentido, os estudos de layout são muito
importantes para uma execução eficiente e adequada com a proposta. Tradicionalmente,
há um histórico da realização dos desenhos serem feitos à mão. Entretanto, na atualidade,
é quase imperativo que se use ferramentas de desenho digital, como plataformas do tipo
CAD (desenho assistido por computador) ou, mais recentemente, as tecnologias BIM
(modelagem da informação da construção). A mediação digital para a realização dos
projetos traz muitas vantagens, sendo a mais latente os ganhos com rapidez na execução
das peças gráficas. Como visto, a norma recomenda uma série de desenhos, os mais
recorrentes são descritos a seguir.
» Planta de layout
Trata-se de uma planta baixa, vista superior do espaço em questão, aproximadamente a
1,50 m da altura do piso (ABNT, 1995). Nessa planta, deve constar além dos elementos
construtivos a representação dos elementos do projeto de design. Pode conter legendas
ou linhas de chamadas explicativas com as especificações.
O leiaute é a planta com a representação do mobiliário, dos
equipamentos e dos pisos de um projeto. A palavra vem do termo em
inglês layout e significa: 1. desenho, plano, esquema. 2. exposição,
amostra. 3. equipamento. 4. leiaute, formato (NETTO, 2014, p. 53). 
Um bom projeto de interiores está diretamente conectado ao desenvolvimento de uma
planta de layout eficiente que resolva os problemas espaciais e potencialize as qualidades
do ambiente. É a partir da planta de layout que são desenvolvidos os demais projetos e
peças gráficas. Ainda de acordo com Netto (2014), na planta de layout, de preferência,
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não se deve utilizar as cotas, pois sua função é a de informar a posição dos mobiliários e
equipamentos no espaço. Porém, na prática, utiliza-se geralmente cotas para sinalizar a
circulação entre os diversos equipamentos, objetos e/ou mobiliário.
Figura 5 – Exemplo de planta de layout. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 02/07/2020.
» Cortes e elevações
De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994) corte é um “plano secante vertical que divide a
edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no transversal”. A mesma
norma conceitua elevação como sendo “representação gráfica de planos internos ou de
elementos da edificação” (ABNT, 1994). Sabendo que o projeto de interiores trabalha com
os planos horizontais (piso/forro) e os verticais (as paredes, por exemplo) as elevações
internas, também conhecidas como vistas, são de fundamental importância para a
compreensão do projeto. Complementando as definições acima, Ching e Binggeli (2013)
ressaltam que:
Elevações internas são projeções ortográficas daquelas paredes
internas significativas em uma edificação. Embora sejam
normalmente incluídas nos cortes, elas podem ser mostradas
isoladamente para apresentar e estudar espaços altamente
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detalhados, como cozinhas, banheiros e escadas. Nesse caso, em
vez de ressaltar o corte, enfatizamos as linhas limítrofes das
superfícies das paredes internas. (CHING; BINGGELI, 2013, p. 81) 
Figura 6 – Exemplo de elevações de um ambiente. 
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 81.
» Perspectivas
São “desenhos de linhas paralelas que transmitem a natureza tridimensional de uma
forma ou construção em uma única representação” (CHING; BINGGELI, 2013, p. 82).
Basicamente, a perspectiva é uma técnica de reprodução de um espaço ou objeto
tridimensional em uma superfície bidimensional.
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Figura 7 – Exemplo de um ambiente representado em perspectiva digital. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 02/07/2020.
Antigamente, havia uma forte tradição de realização desses desenhos à mão ou em forma
de maquetes, no entanto, o grande desenvolvimento tecnológico e a possibilidade de
realismo possibilitam que, atualmente, a utilização de softwares de modelagem 3D seja
recorrente.
Figura 8 – Exemplo de perspectiva feita à mão. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 02/07/2020.
Dentro do desenvolvimento completo de um projeto de interiores, as perspectivas podem
assumir diferentes funções. No estudo preliminar, é uma poderosa ferramenta de
visualização, permitindo que clientes e usuários percebam o conceito adotado para o
ambiente, visualizando a volumetria e texturas empregadas. Por isso, é importante tentar
reproduzir de modo mais fiel possível as características físicas do ambiente. Nas fases de
anteprojeto, permitem que os clientes visualizem como de fato o espaço deve ficar quando
executadas as alterações e, no projeto executivo, são de grande ajuda para as outras
partes que desenvolvem os projetos complementares, como também para a equipe de
execução da obra. Esquemas em perspectiva com detalhes de mobiliário ou encaixes de
elementos construtivos são de grande ajuda nesse sentido. “O uso principal das
perspectivas cônicas em projetos é representar uma vista experimental do espaço e das
relações espaciais” (CHING; BINGGELI, 2013).
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VOCÊ SABIA?
Dentro da elaboração de projetos de interiores, a produção das imagens em perspectivas
ocupa um lugar de destaque. Entretanto, apenas o domínio do software de modelagem e
renderização não é suficiente para gerar uma boa cena. Dedique um pouco de tempo para
estudar composição e regras básicas de fotografia, bem como noções de percepção visual
para composição e produção dos objetos decorativos na cena. Certamente, devem
impulsionar o desenvolvimento das suas imagens. 
2.3.2 Layout humanizado
Um outro recurso muito utilizado dentro do projeto de interiores é o da “humanização” dos
documentos da representação gráfica como plantas, cortes, vistas e perspectivas. Por
humanização, na criação de peças gráficas para o design, entende-se a aplicação de
padrões de preenchimentos como cores, texturas e hachuras que correspondem à
aparência real desses materiais.
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Figura 9 – Exemplo de planta baixa humanizada. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 02/07/2020.
Nos cortes, vistas e perspectivas, além da característica já comentada, destaca-se
também a presença do que chamamos de “figura humana”. A presença de uma figura
humana auxilia no estabelecimento de uma noção de escala no ambiente, ou seja, é
possível perceber de modo mais aproximado como se dão as relações de altura no
espaço.
Figura 10 – Exemplo de vista humanizada. 
Fonte: Adobe Stock, 2020. Acesso em: 02/07/2020.
2.4 Anteprojeto
Em qualquer fase do desenvolvimento projetual, é de vital importância que o designer de
interiores e ambientes utilize de modo correto os acordos e normas vigentes no que se
refere aos itens de representação gráfica, pois, como visto, é por meio do desenho que o
projeto consegue se comunicar.
2.4.1 Representação gráfica
Assumindo que o desenho além de representar o espaço, equipamentos e mobiliários do
projeto, é uma linguagem, fica entendido que é uma espécie de código que precisa ser
compreendido pelas partes que estabelecem um diálogo. 
Desse modo, é importante que todos os agentes que participam do processo da realização
e execução da propostade interiores, se relacionem e “falem a mesma língua”. 
Nesse sentido, a referência para a representação gráfica de projetos de edificações é a
NBR 6492 – Representação de projetos de Arquitetura (ABNT, 1994). É esse documento
que estabelece as diretrizes de representação gráfica, tipos de linha, tipos de prancha,
carimbo, padrões de hachura, entre outros elementos importantes. 
Um dos itens relevantes abordados na norma diz respeito ao formato do papel e pranchas
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em que são impressos ou desenhados os projetos. A norma recomenda que se utilize os
padrões da série A, sendo no mínimo A4 e no máximo A0. Além disso, indica a utilização
de papéis opacos, com o carimbo (espaço destinado a dados como nome do
profissional/empresa, nome dos ambientes representados e numeração dos desenhos)
localizado no canto inferior direito (ABNT, 1994).
Figura 11 – Relação entre as dimensões de papéis da série A. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 02/07/2020.
VOCÊ SABIA?
Em projetos de interiores, pela dimensão limitada dos ambientes, é muito recorrente a
utilização de pranchas no tamanho A3 encadernadas que podem facilmente ser
consultadas em caso de dúvidas. 
A NBR 6492 (ABNT, 1994) apresenta, ainda, os tipos de linhas, traçados, que devem ser
utilizadas nos desenhos de acordo com a situação indicada. De modo geral, pode-se
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diferenciá-las em dois tipos: linhas contínuas e tracejadas. A norma recomenda a adoção
de linhas contínuas para tudo que faz parte do espectro visual do desenho, sejam
elementos cortados ou vistos e a sua espessura deve variar com a escala e a natureza do
desenho, bem como com a situação do que se está sendo representado (se está sendo
visto ou cortado), conforme exemplificado no Quadro 2.
Quadro 2 – Tipos de linha na representação do projeto de interiores.
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
Já as linhas tracejadas são utilizadas para representar elementos que se situem além do
plano de desenho. A linha do tipo “traço e dois pontos” deve ser empregada para
projeções importantes como de pavimentos superiores, mezaninos etc. Entretanto, a linha
do tipo “traço e ponto” é aplicada para marcação de eixos ou coordenadas no projeto
(ABNT, 1994), conforme exemplificado no Quadro 3. 
Quadro 3 – Tipos de linhas tracejadas
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
Um outro fator importante na representação gráfica dos projetos é a escolha adequada
das escalas. De acordo com a norma, escala é a “relação dimensional entre a
representação de um objeto no desenho e suas dimensões reais” (ABNT, 1994). Sendo
assim, é comum que em um projeto de interiores se utilize escalas de redução (plantas,
cortes, vistas etc.) e de ampliação para detalhes. As escalas mais usuais para interiores
Linha contínua Linha tracejada
Linha traço e ponto Linha traço e dois pontos
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são as de 1/25 e 1/20 para os layouts, vistas e cortes gerais, podendo ser ainda maiores
para os detalhes (1/10 ou 1/5). É muito importante compatibilizar a escala com a
complexidade do projeto e o tamanho das folhas em que são impressas. 
Complementando os elementos essenciais para a representação gráfica, destaca-se na
NBR 6492 a disposição sobre as cotas. A recomendação é que sejam representadas
utilizando as linhas contínuas e se situem preferencialmente do lado externo do desenho,
que se evite a repetição de cotas e que nos cortes sejam indicadas apenas as medidas
nas verticais (ABNT, 1994). O documento também aponta a necessidade da indicação das
cotas de nível, ou seja, as alturas dos pisos dos ambientes em metros, tanto em planta
quanto em corte.
Figura 12 – Exemplos da indicação dos níveis em corte e em planta (respectivamente). 
Fonte: ABNT,1994, p.17. 
Sobre a numeração das pranchas e dos títulos dos desenhos, a norma solicita que sejam
numerados a partir do número um e que sigam até a finalização dos desenhos. Também
há recomendações sobre as chamadas de detalhes (para informações ampliadas),
representação das linhas de corte e eixos de projeto (ABNT, 1994). É importante, também,
as sugestões de representação para os materiais mais comuns em uma edificação. Há
padrões para elementos que se situam em vista e em corte.
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Figura 13 – Padrão de representação sugerido pela norma NBR 6492. 
Fonte: ABNT, 1994, p.25. 
Síntese
Nesta unidade, aprofundamos aspectos importantes no desenvolvimento de um projeto de
interiores. Para a construção da primeira fase projetual, a de estudo preliminar, pudemos
perceber a importância da aplicação do recurso do briefing na solidificação dos objetivos
do projeto e da criação e comunicação do conceito adotado pelo projetista. Em uma esfera
mais prática, foi possível entender que a elaboração do programa de necessidades é
considerada uma das etapas do estudo preliminar. Em um momento posterior, esse
programa começa a se concretizar ao realizarmos os estudos de zoneamento, conceito e
de fluxos já considerando a materialização do programa no espaço a ser projetado.
Notando que o estudo preliminar engloba igualmente as etapas de estudos de viabilização
e levantamento de dados. Consecutivamente, com a fase de anteprojeto, ficou clara a
importância da realização dos estudos de layout e demais desenhos como vistas, cortes e
perspectivas, e suas variações com a humanização dessas peças gráficas. Por fim, vimos
as normas que estabelecem os critérios para representação técnica de projetos e como
elas impactam em sua compreensão pelos clientes e demais profissionais.
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Referências bibliográficas 
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projetos de edificações – Atividades técnicas. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13532 : Elaboração de
projetos de edificações – Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492 : Representação de
projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 
CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada . 3. ed. Tradução:
Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2013. 
NETTO, C. C. Desenho arquitetônico e design de interiores . 1. ed. São Paulo: Érica,
2014. 
PHILIPS, P. L. Briefing a gestão do projeto de design . 2. ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2015. 
TRÊS regras que um bom design de interiores precisa implementar em sua carreira. São
Paulo: Associação Brasileira de Design de Interiores , 2020. Disponível em: <
http://abd.org.br/3-regras-que-um-bom-designer-de-interiores-precisa-implementar-em-
sua-carreira
>. Acesso em: 07 jul. 2020.
http://abd.org.br/3-regras-que-um-bom-designer-de-interiores-precisa-implementar-em-sua-carreira
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