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TRABALHO EDF ATLETISMO

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ITB PROFESSOR MUNIR JOSÉ
THOMAS VIEIRA DOS SANTOS SOUZA -24
BRENO BARROS NOVELO-03
WILLY PEREIRA-29
FERNANDO DE CASTRO-09
MATHEUS BORGES-16
THAÍS SOAREZ-23
CORRIDAS LONGAS DE REVEZAMENTO COM BARREIRAS E COM OBSTÁCULOS
 
 
BARUERI
2017
CORRIDAS LONGAS DE REVEZAMENTO COM BARREIRAS E COM OBSTÁCULOS
As corridas de barreiras são provas de velocidade cujo objetivo é coordenar, com a máxima rapidez, a corrida e a transposição das barreiras. São realizadas em pistas individuais onde os atletas permanecem na sua raia até ao final da prova. Nas raias são dispostas igualmente dez barreiras, que podem ser derrubadas durante a passagem dos atletas sem que gerem punição ou desclassificação da competição. O competidor com o tempo final mais rápido é declarado o vencedor. Esta é uma prova disputada por homens e mulheres. Ambos competem em corridas com barreiras curtas e longas. A primeira tem 110 metros para homens e 100 metros para mulheres. Já a corrida com barreiras longa padrão tem 400 metros para homens e mulheres.
Existem duas alturas de barreira padrão: alta e intermediária. As corridas com barreiras curtas usam barreiras com 1,7 metros de altura para homens e 84 cm de altura para as mulheres, já as corridas com barreiras longas usam barreiras com 90 cm de altura para homens e 76 cm de altura para as mulheres.
Nas corridas curtas para homens a primeira barreira fica a 13,72 m da linha inicial e as próximas 9 barreiras mantêm uma distância de 9,14 m umas das outras. A última barreira fica a 14,02 m da linha de chegada. Para mulheres, a primeira barreira fica a 13 m da linha inicial e as próximas 9 barreiras mantêm uma distância de 8,5 umas das outras. A última barreira fica a 10,5 m da linha de chegada. Nas provas longas, não há diferença entre a distância das barreiras para homens e mulheres.
A corrida de barreiras é constituída por 5 fases distintas:
1 - Partida e Aproximação à 1ª Barreira
Até à primeira barreira o atleta tem de adquirir uma velocidade em que o comprimento da passada aumenta progressivamente até ao último passo, o qual será mais curto que o anterior.
2 - Impulsão 
O pé da perna de impulsão deve apoiar-se no eixo da corrida, ao mesmo tempo, a outra perna para a frente e para cima flexionada, efetua o ataque à barreira. O
tronco inclina-se para ficar no prolongamento da perna de impulsão, a cintura e os ombros devem estar no sentido da corrida. A perna de impulsão só deixa o contacto com o solo depois da sua extensão.
3 - Transposição
O tronco faz uma flexão sobre a perna de ataque, com a ajuda do braço contrário, a perna de ataque deve passar a barreira semiflexionada, para a frente e para baixo. A perna de impulsão, na passagem da barreira, deve flexionar  lateralmente (abdução) e o braço do mesmo lado deve ser levado um pouco à frente do tronco. Na fase final, a perna de ataque alonga-se para a frente e para baixo, naturalmente, facilitando a ação do corpo para o movimento da perna de passagem.
4 - Corrida entre Barreiras
O ritmo intermédio é de importância capital. O número de apoios deve permitir a passagem das barreiras sem modificar o ritmo e com uma regularidade precisa.
5 - Corrida Terminal
Na fase final da corrida (após a última barreira) o atleta acelera em direção à linha de chegada com passadas vigorosas.
· 110 m com barreiras (100 m para mulheres): oito competidores têm de percorrer a distância predefinida pulando as dez barreiras que existem no percurso. Vence quem cruzar primeiro a linha de chegada.
· 
    400 m com barreiras: segue a mesma linha dos 110 m com barreiras (100 m para mulheres), mas as dez barreiras nesse caso são um pouco menores (veja mais no item Local).
· 
    3.000 m com obstáculos: inspirada no hipismo, a prova consiste em um percurso de 3000 m que contém barreiras seguidas de pequenos lagos como obstáculos. Vence aquele que cruzar primeiro a linha de chegada.
· Revezamento 4 x 100 m: uma equipe formada por quatro atletas deve percorrer 400 m (100 m cada atleta), sendo que ao fim de sua participação o atleta deve passar um bastão para o seu companheiro. Essa troca pode ocorrer em um espaço limitado de 20 m. Caso ultrapasse essa marca, a equipe poderá ser desclassificada. Se o bastão cair, somente aquele que o derrubou poderá pegá-lo novamente.
·     Revezamento 4 x 400 m: segue a mesma linha do revezamento 4 x1 00m, mas a distância percorrida por cada atleta é quatro vezes maior.
Corridas com barreiras são provas de atletismo olímpico e consistem em corridas de velocidade que têm no percurso várias barreirasque os atletas têm que saltar.
Os 100 metros com barreiras são uma prova que é feita por mulheres e é a primeira prova do heptatlo. O equivalente masculino são os 110 metros com barreiras.
Os 100 e os 110 m com barreiras (o primeiro para mulheres, o último para homens) são provas de velocidade. Os obstáculos podem ser (e quase sempre são) derrubados, pois sua função é apenas dificultar a corrida dos atletas. Tanto a prova masculina como a feminina têm 10 barreiras no percurso.
Os 400 metros com barreiras são efectuados por ambos os sexos, os atletas também têm que ultrapassar 10 barreiras.
Em pista coberta a prova é efectuada em 60 metros, tanto para homens como para mulheres. A prova tem 5 barreiras.
Tal como nas provas de velocidade pura, os atletas partem dos blocos de partida.
Em relação ao modo como se passa a barreira:
1-atacar a barreira com a perna de ataque
2-passar a outra perna (perna de impulsão) lateralmente
3-usar os braços para equilibrar no momento de ataque da barreira, alternando o braço com a perna
Corridas de Revezamento
São provas de velocidade para equipes de quatro integrantes, 4 x 100 metros e 4 x 400 m, disputadas no feminino e no masculino. No 4 x 100 m, a equipe deve permanecer na mesma raia da largada até o fim da prova.
Passagem do bastão no revezamento:
No 4 x 400 m, os corredores podem sair da raia após a passagem do primeiro bastão. Existe uma área determinada para a passagem do bastão. Se a passagem for feita fora dessa área, a equipe é desclassificada. Os revezamentos representam as únicas provas coletivas do atletismo.
 	A corrida de revezamento já era conhecida dos antigos gregos. Nas Panatenéias, festas realizadas em homenagem à deusa Atena, havia a Corrida das Tochas, disputada por cinco equipes, com 40 atletas cada. A chama não podia se apagar e a equipe vencedora era a que conseguisse acender a fogueira no Altar de Prometeu, no marco da chegada.
Com a invenção da escrita, os povos organizaram serviços de correspondência - as cartas eram levadas por corredores, que iam sendo substituídos ao longo do caminho. Longas distâncias eram cobertas dessa maneira.
Corridas com obstáculos
 São provas de atletismo que fazem parte do programa olímpico e consistem em corridas que têm no percurso barreiras que os atletas têm que saltar. As provas com obstáculos surgiram na Grécia.
Tem como provas padrão 2000 metros com obstáculos e 3000 metros com obstáculos, sendo essa última prova olímpica masculina e feminina. Cada volta na pista terá 4 obstáculos e 1 fosso de água. No total o atleta terá que saltar 28 vezes sobre os obstáculos e 7 vezes sobre o fosso de água na prova de 3000 metros. Na prova de 2000 metros os atletas terão que saltar 18 vezes sobre os obstáculos e 5 sobre o fosso.
Os obstáculos possuem 91,4 cm para provas masculinas e 76,2 para provas femininas. A largura mínima dos obstáculos é de 3,94m. O obstáculo do fosso deve ter 3,66m de largura e deve ser fixado ao solo. As barras dos obstáculos terão que ser pintadas com faixas em branco e preto, ou em outras cores fortemente contrastantes. Cada obstáculos deverá pesar entre 80 kg e 100 kg.
O atleta não poderá passar por baixo dos obstáculos, ou passar pelo lado. Se isso ocorrer ele será desclassificado da prova.
O fosso tem 3,6 x 3,6 m de superfície e fundo inclinado, com profundidade máxima de 76 cm, que vai diminuindo gradualmente até atingir o nível da pista. Para passar pela piscina,os corredores costumam se apoiar na barreira para tomar impulso, pulando o obstáculo.
110 metros com barreiras
 É uma prova olímpica de atletismo disputada apenas por homens. Seu equivalente feminino são os 100 metros com barreiras. Disputada como competição individual, também integra o decatlo como uma de suas modalidades.
A prova é disputada numa reta onde raias de corrida estão demarcadas. A largada é feita a partir de blocos de partida no chão da pista, como as demais provas de velocidade do programa olímpico. Nos seus 110 metros de extensão são dispostas 10 barreiras; a primeira surge 13,72 m depois da linha de partida, as seguintes têm 9,14 metros de intervalo entre si e depois da última barreira há um percurso livre de 14,02 m até à linha da meta. As barreiras têm 1,067 m de altura cada e são colocadas de modo a que caiam para a frente, caso sejam tocadas pelo corredor. O toque ou mesmo a derrubada de barreiras não é motivo de desqualificação já que, geralmente, afeta de forma negativa o tempo obtido pelo competidor. O atleta pode ser desclassificado caso invada a raia de outro atleta ou tenha um tempo de reação ao sinal de largada inferior a 0.1s, considerado uma largada falsa.
O atual campeão olímpico é o jamaicano Omar McLeod e o recordista mundial é o norte-americano Aries Merritt. Alguns dos grandes nomes na história dela são Alvin Kraenzlein, que criou a técnica moderna de dar passadas sobre a barreira ao invés de simplesmente pulá-la e de dar três passos entre cada uma delas, Roger Kingdom, Allen Johnson e Renaldo Nehemiah, o primeiro homem a correr a prova em menos de 13s e que nunca pode competir em Jogos Olímpicos por causa do boicote dos Estados Unidos à Moscou 1980, época de sua primazia no esporte. 
A história dos 100 m com barreiras remonta à Inglaterra dos anos 1830, quando corridas na distância de 100 jardas eram disputadas sobre barreiras de madeira. Os alunos de Oxford e Cambridge desenvolveram o evento, alogando a distância para 120 jardas (109.7m). Em 1888, a distância foi novamente alongada usando o sistema métrico, para 110 metros, pelos franceses e assim se estabeleceu.[1] Nestes primeiros tempos, as barreiras eram muito mais sólidas e duras que as atuais – bater numa delas poderia significar uma séria lesão – e a técnica para transpô-las, primitiva; os saltos eram feitos com os corredores encolhendo e juntando as pernas sob seus corpos.[3]
Mesmo com a introdução posterior de barreiras mais leves, o atleta que tocasse em três barreiras durante a corrida era desclassificado, regra que só mudou a partir de 1935, com a introdução das barreiras em "L", que caem para frente ao toque. "Caminhar" sobre as barreiras se tornou então a técnica mais comum e com o advento conjunto das pistas de atletismo sintéticas a partir dos anos 60, os recordes começaram a cair.
100 metros com barreiras
 É uma prova olímpica de atletismo disputada apenas por mulheres. Seu equivalente masculino são os 110 metros com barreiras.
A prova é disputada numa reta onde raias de corrida estão demarcadas. A largada é feita a partir de blocos de partida no chão da pista, como as demais provas de velocidade do programa olímpico. Nos seus cem metros de extensão são dispostas 10 barreiras; a primeira surge treze metros depois da linha de partida, as seguintes têm 8.5 metros de intervalo entre si e depois da última barreira há um percurso de 10.5 metros até à linha da meta. As barreiras têm 83,8 cm e são colocadas de modo a que caiam para a frente, caso sejam tocadas pela corredora. O toque ou mesmo a derrubada de barreiras não é motivo de desqualificação já que, geralmente, afeta de forma negativa o tempo obtido pela concorrente. A competidora pode ser desclassificada caso invada a raia de outra atleta ou tenha um tempo de reação ao sinal de largada inferior a 0.1s, considerado uma largada falsa.
As provas de barreira derivam de uma corrida disputada numa distância de cem jardas com barreiras de madeira colocada a intervalos dela, na Inglaterra na década de 1830. Os primeiros Jogos Femininos Mundiais, em 1922, tiveram uma prova destas. Ela apareceu pela primeira vez na maneira como é hoje em Los Angeles 1932, com distância de 80 metros [1] e foi disputada como modalidade olímpica assim até Cidade do México 1968, sendo estão esticada e padronizada para 100 m a partir dos Jogos de Munique 1972. A primeira campeã olímpica da distância foi Annelie Ehrhardt da extinta Alemanha Oriental.[2] O recorde mundial é 12.20 e pertence à norte-americana Kendra Harrison, que em julho de 2016 quebrou por 0.01s a antiga marca da búlgara Yordanka Donkova que durou por 28 anos.
Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, os Estados Unidos conseguiram pela primeira vez na história da prova em Olimpíadas conquistar as medalhas de ouro, prata e bronze e foi também a primeira vez que atletas norte-americanas conquistaram todos os lugares no pódio em qualquer evento olímpico de qualquer esporte.
3000 metros com obstáculos
 	É uma prova olímpica de meio-fundo disputada em uma pista de atletismo entre barreiras e fossos de água e deriva seu nome original, steeplechase, da antiga e tradicional corrida de cavalos disputada entre obstáculos em campo aberto.
A prova é originária das Ilhas Britânicas, onde corredores corriam de uma cidade para a outra se orientando pelos campanáriosde suas igrejas, usados como marcos por serem visualizados à grande distância. Durante o percurso, eles tinham inevitavelmente que pular sobre córregos e pequenos obstáculos e muros de pedra separando as propriedades no caminho. A largada é dada com os atletas lado a lado ou em bloco ocupando toda a largura da pista, sem marcação de raia. O número de voltas na pista padrão de 400 metros depende da posição do fosso d'água obrigatório – fora ou dentro da segunda curva da pista – mas os atletas precisam saltar um número total de 28 barreiras e sete fossos d'água durante a duração da corrida.
As barreiras da prova masculina tem altura de 91,4 cm e as da feminina de 76,2 cm, com uma largura mínima de 3,94 m; o fosso d'água de superfície inclinada tem 3,66 m de comprimento com uma profundidade de 70 cm em sua parte mais funda, [1] exatamente em baixo da barreira até chegar ao mesmo nível da pista ao final do comprimento, o que significa que quanto mais longe o atleta que a ultrapassa conseguir saltar, menos água e pressão contrária pela frente terá nos pés e tornozelos, o que dá vantagem aos melhores saltadores entre os corredores. Diferente das provas de velocidade com barreiras, que caem a qualquer toque, os obstáculos do steeplechase são mais sólidos e pesados e os atletas muitas vezes os usam para pegar impulso da passada na corrida ao invés de apenas saltá-los, especialmente o obstáculo do fosso.
A primeira destas provas sobre a qual se tem registro aconteceu em Edimburgo, em 1828. A prova moderna também tem origem numa corrida de cross-country de duas milhas disputadas pelos alunos da Universidade de Oxford em 1860, que foi substituída em 1865 por uma corrida com obstáculos em terreno plano. No campeonato inglês de atletismo de 1879, ela surgiu transformada num corrida de pista, com barreiras, de onde se deriva a prova atual.
A prova do steeplechase foi primeiramente disputada nos Jogos Olímpicos de Paris 1900, em duas distâncias de 2500 m e 4000 metros. A distância de 3000 metros foi tornada padrão em 1920, durante os Jogos de Antuérpia 1920, e vencida pelo canadense Percy Hodge, mas como nem sempre era disputada com o mesmo número de obstáculos, o primeiro recorde dela só foi reconhecido pela IAAF em 1954, no Campeonato Europeu de Atletismo, para o húngaro Sandor Roznyoi, com um tempo de 8min49s6.
Incluída nesta distância padrão em Antuérpia e assim disputada em todas as edições seguintes dos Jogos, apenas em Pequim 2008 o Comitê Olímpico Internacional a integrou ao atletismo também para mulheres; e a prova estreou em grande estilo, com um recorde mundial da russa Gulnara Galkina, primeira campeã olímpica, com a marca de 8:58.81 permanecendoaté hoje como recorde olímpico.[3] No masculino, o domínio absoluto pertence ao Quênia, seja em Olimpíadas ou campeonatos mundiais. Entre a Cidade do México 1968 e a Rio 2016, os quenianos venceram todas as provas olímpicas à exceção de Montreal 1976 e Moscou 1980, que boicotaram. O queniano Ezekiel Kemboi é bicampeão olímpico e tetracampeão mundial desta prova, sendo o mais bem sucedido entre todos os quenianos que a dominam.
O recorde mundial masculino dos 3000 m com obstáculos é do qatari - nascido no Quênia com o nome de Stephen Cherono - Saif Saaeed Shaheen, 7:53.63, em Bruxelas, 2004; o recorde olímpico é do queniano Conseslus Kipruto, 8:03.28, conquistado na Rio 2016. 
BIBLIOGRAFIA:
pt.wikipedia.org
esportes.estadao.com.br
www.dicionarioolimpico.com.br
www.clubedeatletismo.org.br
educacaofisicanamente.blogspot.com.br

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