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AO MM. JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO FÓRUM DE SANTA CRUZ - RIO DE JANEIRO/RJ.
PROCESSO Nº xxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxx, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, que move em face, do xxxxxxxxxxxxxxxx Também já qualificada, vem, tempestivamente e respeitosamente à presença de V. Exª., apresentar manifestação à defesa apresentada na forma de contestação, e dos respectivos documentos, oferecer RÉPLICA À CONTESTAÇÃO, o que o faz pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. 
I - DAS ALEGAÇÕES
Sob infundados argumentos a parte Ré busca desvencilhar da responsabilidade pelos danos causados a parte Autora. Em síntese, a ré apresentou as seguintes alegações: 
(i) ausência de dano moral; 
(ii) ausência de violação a dispositivo constituicional;
(iii) culpa exclusiva da parte autora – juizado especial cível;
(iv) confronto das fotos;
(v) ausência da obrigação de indenizar;
(vi) subsidiariamente: da quantificação do dano moral
(vii) não cabimento da inversâo do ônus da prova; 
(viii) histórico do cliente – ausência de contato - canais de atendimento; 
(ix) ausência de ato ilícito; 
Em que pese o esforço do Réu, seus argumentos não merecem ser acolhidos. Apesar disso, eles merecem algumas considerações.
DAS RAZÕES DE IMPROCEDÊNCIA DOS ARGUMENTOS DA PARTE RÉ:
Em que pese as alegações trazidas nos autos, razão não assiste ao contestante, devendo ser mantida a improcedência da contestação em todo seu ínterim por fatos e fundamentos diversos ao processo. 
A fim de que dúvidas não pairem quanto à veracidade dos fatos narrados e documentados, convém, ainda, ressaltar um trecho da contestação.
 (
“
Conforme se verifica nos autos, a Parte Autora requer a
condenação da Ré ao pagamento de danos morais alegando que realizou o
pagamento da fatura, mas está inadimplente.
Acontece que, a Ré não recebeu tal pagamento. A culpa foi da
Parte Autora onde foi adimplida a fatura, pois fora indicado código de barras/boleto
diverso, o que justifica a não entrada deste no sistema do réu.
O pagamento não foi processado no sistema da Ré. Nesse
sentido, a culpa é exclusiva da Parte Autora e não houve nenhuma ilegalidade por
parte da Ré contra a Parte Autora .
”
)
Pois bem, a todo momento em sua peça contestatória, o réu alega fatos em que o autor nao traz a baila. Cabia a ré trazer documentos aptos a afastar tal alegaçoes, o que não ocorreu, já que o réu sequer apresentou impuganação as alegações trazidas à inicial.
Importante informar que, o presente feito versa em decorrência do autor no dia 10/10/21 ter visualizado na caixa do seu email, uma mensagem da operadora do seu cartão de crédito que informava que seu limite de crédito havia sido ultrapassado e que uma compra havia sido negada.
Ocorre que, mediante a informação verificou sua fatura pelo aplicativo e constatou que seu cartão havia sido utilizado 14 vezes em 10 estabelecimentos diferentes, sendo realizadas compras por terceiros no dia 09.10.2021.
Assim, tem-se que o réu não lagrou exito em comprovar fato extintivo, modificativo do direito do autor, razão pela qual a improcedendia dos pedidos da contestação é medida que se impõe. 
DA REALIDADE DOS FATOS
Como se vê acima, o Requerente, no dia 10.10.2021 vizualizou na sua caixa de Email uma mensagem da operadora de seu cartão de crédito, ora Ré, informando havia ultrapassado seu limite de crédito e que uma compra havia sido negada, ao verificar seu extrato percebeu que seu cartão foi utilizado 14 vezes em 10 estabelecimetos diferentes no dia 09.10.2021, com compras nos valor de R$ 1.084,71.
Conforme exposto na inicial, no dia da utilização estava em sua residência com familiares e amigos proximos, em virtude de comemoração de seu aniversário, que por este motivo, não percebeu que o cartão não estava sob sua posse.
Ao perceber o ocorrido, imediatamente entrou em contato atraves do canal de atendimento da Requerida para solicitar o estorno das compras, mediante sua reclamação e não reconhecimento das compras que haviam sido realizadas por terceiro, e por ter informado que seu cartão havia sido furtado, o cartão foi cancelado pelo banco ré, tendo o réu solicitado 2a via do cartão, sendo inclusive cobrada taxa de R$ 29,90 pela 2a via;
 Ora, seu cartão foi utilizado 14 vezes, em 10 estabelecimentos diferentes, em transações bancárias. É obvio que não se tratava de movimentações típicas, e mesmo assim não houve nenhum tipo de bloqueio do cartõe do Requerente, ou seja, a Requerida falhou em seu sistema de segurança, pois poderia ter impedido o roubo de valores;
Inquestionável a negligência da instituição bancária, que não ofereceu a devida segurança ao seu cliente, permitiu os atos fraudulentos, o banco Requerido é o detentor dos valores e créditos do Requerente. Então, o responsável pela guarda do dinheiro, do crédito e da fiscalização da movimentação atípica na conta do Requerente é o banco.
Portanto, mesmo o autor tendo informado ao réu sobre o boletim de ocorrência registrando que seu cartao foi furtado e que compras foram realizadas por terceiros, o Banco Requerido se furtou em solucionar o problema do Requerente, permanecendo inerte perante ao estorno das transações indevidas na conta do Requerente. Só por este fato já estão as escâncaras a negligência e a imprudência do Requerido, devendo ser condenado a cancelar todas as cobranças oriundas do dia da fraude, 09.10.2021.
DA IMPUGANAÇÃO DE MÉRITO
Inicialmente, Impugnar a Contestação da Replicada, informando que o Autor buscou inúmeras tentativas de resolver a presente lide de forma administrativa, mas lamentavelmente a Ré não conseguiu êxito.
	Quanto ao pedido de indenização por dano moral deve ser acolhido, pois houve falha na prestação de serviço por parte do requerido.
Alega a parte ré a inexistência de abalo a reputação do autor, ora, verifica-se no caso em tela a negligência do Réu perante o autor, vez que, ocasionou um enorme abalo em sua imagem, pois agora o mesmo vê-se compelido a ingressar com ação judicial visando a reparação dos danos sofridos e recuperação do dano material.
Existe a culpabilidade da administradora de cartão de crédito, na medida que de forma negligente, sem os devidos cuidados, autorizou as compras realizadas por terceiro sem observar as movimentações atípicas. Assim, permitiu fossem realizadas as compras, sem a devida prudência.
Os fatos ora narrados, sem dúvida alguma,estão causando CONSTRANGIMENTO, HUMILHAÇÃO e TRANSTORNOS ao Autor ao ter que que pagar por compras que foram realizadas por terceiros diante da fragilidade da segurança fornecida pela instituição financeira caracterizando a má prestação de serviços.
Como bem se sabe, as pessoas comuns, não têm o hábito de conferir, sistematicamente, se seus cartões de crédito, ou documentos, permanecem em sua carteira. Apenas verificam, em regra, quando precisam utilizá-los. As administradoras, na realidade, é quem têm (senão, deveriam) métodos de segurança de seus produtos fornecidos. A exigência da apresentação de Carteira de Identidade, e sua conferência, são medidas mínimas que se deve adotar.
Diante dos fatos acima relatados, mostra-se patente a configuração dos “danos morais” sofridos pelo Autor, que foi alvo da má prestação de serviço da Ré, diante a vulnerabilidade da segurança que deu causa a ter compras que não deu causa em seu cartão de crédito.
A Magna Carta em seu art. 5º consagra a tutela do direito à indenização por dano material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a intimidade, a vida privada e a honra das pessoas:
Art. 5ºCF “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizaçãopelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
A Responsabilidade Civil tem seu fundamento no fato de que ninguém pode lesar interesse ou direito de outrem. Descreve o art. 927 do Código Civil brasileiro que “aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo” e segue em seu parágrafo único “haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos específicos em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo Autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”
Art.186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187.Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. ”
Também, o Código de Defesa do Consumidor, no seu art.6º, protege a integridade moral dos consumidores: 
Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: 
(...)
VI– a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. Com efeito, restaram evidenciadas nos autos - além de serem manifestas no seio da sociedade - as falhas por que passa o sistema da empresa ré no que tange à possibilidade de perfectibilizar as chamadas que se almejam levar a efeito.
Dessa forma, é previsto como ato ilícito aquele que cause danos, ainda que exclusivamente moral.
	A responsabilidade objetiva apresenta-se como obrigação de reparar determinados danos causados a outrem, independentemente de qualquer atuação dolosa ou culposa.
	Nesse contexto, imperiosa a responsabilização da ré, independentemente da existência da culpa, nos termos do que estipula o Código de Defesa do consumidor.
	Existiu, em verdade, defeito na prestação de serviços, o que importa na responsabilização objetiva do fornecedor.
	No Direito brasileiro, especificamente no âmbito de tutela do consumidor, adota-se a responsabilidade objetiva como regra, insculpida entre os artigos 12 e 14 do CDC.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
	A razão para esta mencionada adoção baseou-se na teoria do risco da atividade profissional, pela qual o responsável por introduzir um novo risco na vida social deve arcar com eventuais consequências lesivas a outrem, de forma integral.
	A reparação deve proporcionar uma compensação pelo desgosto, dor e tristeza sofridos, ao mesmo tempo em que representa uma sanção ao infrator.
Diante do exposto, impugnar o autor as alegações da parte ré e, requer que seja o Réu condenada a indenizar o Autor a título de danos morais, porém, que sirva de elemento inibidor e ao mesmo tento de alento ao sofrimento experimentado pelo Autor.
Assim, de saída impugnando todas as assertivas contidas na peça contestatória, que não correspondem à realidade fática.
Mais adiante a ré alega a ausencia de violação a dispositivos constitucionais. Ora, no caso vertente, é nitido reconhecer que o autor experimentou muito mais que mero aborrecimento decorrente da falta de segurança do serviço prestado. Com sua conduta, o Réu causou ao autor manifesta lesão aos seus direitos fundamentais, notadamente à sua dignidade. Basta-se colocar no lugar do autor, para perceber que houve descaso/negligência no trato do problema por ele enfrentado.
No caso em apreço, a falta de diligência do banco requerido configura vício de qualidade por insegurança do serviço, com isso, a responsabilização do banco foi a falta de cuidado na observância da repentina discrepância da movimentação usual do Requerente. É de conhecimento notório que as instituições bancárias têm esse dispositivo de segurança, onde, o cliente recebe ligação telefônica ou outro meio de contato, para confirmação da identidade do comprador.
Deste modo, a inércia da Requerida frente a situação do seu cliente, trata-se de responsabilidade objetiva do fornecedor pelos danos causados ao consumidor pelo serviço defeituoso, sejam estes de ordem material ou moral. Essa falha na prestação do serviço ocorre devido a não observância do dever de cuidado. 
Ademais, a Ré insiste alegando a culpa do consumidor. Ora, Excelência, qual o consumidor quer ver seu cartão de crédito furtado, utilizarado 14 vezes, em 10 estabelecimentos diferentes, em transações bancárias. É obvio que não se tratava de movimentações típicas, e mesmo assim não houve nenhum tipo de bloqueio do cartõe do Requerente, ou seja, a Requerida falhou em seu sistema de segurança, pois poderia ter impedido o roubo de valores;
Vê-se, assim, que esta estratagema de parte Ré em alegar ausência de conduta ilícita por sua parte, não vã tentativa de se eximir de suas responsabilidades, contrariando a lei, a doutrina e a jurisprudência, emplaca ruma tese natimorto. 
	Alega ainda a Ré em sua contestação, que inexiste comprovação efetivade documentos, e que competia ao Autor o ônus de tal incumbência. 
Ora, tal responsabilidade fica à cargo da empresa prestadora do serviço, detentora por todos os dados técnicos que o Autor não possui.
Note-se que a fraude de terceiro apenas alcançou o resultado desejado pelos fraudadores, em virtude da falha na prestação de serviços por parte do banco Requerido que autorizou a realização de compras em uma frequencia que não era costume do Requerente.
Diante disto, é insofismável que a Ré feriu os direitos do Autor, ao agir com total descaso, desrespeito e negligência, configurando má prestação de serviço,o que causou danos de ordem domiciliar, social e profissional.
No mais, cabe a Ré o ônus de provar fato impeditivo, modificativo e extintivo do direito do Autor, conforme art. 373 do Novo Código de Processo Civil. 
Ainda, por estarmos diante de relação consumerista, recai sobre A Ré o ônus da prova, conforme preconiza o art.6º, VIII, da Lei n.8.078/90, até mesmo porque, a Ré, no presente caso, deveria no mínimo comprovar a origem dacobrança.
Além de inverídicas as alegações da Requerida, a mesma não oferece nenhum elemento capaz de comprovar suas teses, o que, por si só, já dão ensejo a improcedência dos seus pedidos.
Ademias, o Código Consumerista dar ao consumidor o direito a ter a seu favor aplicação da inversão do ônus de provar o que pleiteia quando presente a verossimilhança de suas alegações ou sua hipossuficiência perante a parte contrária, já que é o fornecedor que possui os meios de provar o que de fato houve naquela relação, ficando muitas vezes o consumidor sem meio algum de comprovar os defeitos e falhas praticados contra ele.
Ainversão do ônus da prova a favor do consumidor é admitida de forma quase automática em diversos Juizados e Varas Cíveis como algo inerente à propositura da sações envolvendo relação de consumo.
O art .6º do CDC prevê entre seus direitos básicos:
“a facilidade da defesa de seus direitos, inclusive com ainversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quanto for ele hipossuficiente,s egundo as regras ordinárias de experiências.”
Assim, conclui-se que todos os argumentos trazidos pela parte Ré na peça contestatória restam incabíveis, razão pela qual não devem ser levados em consideração por este juízo.
Requer, assim a inversão do ônus da prova, por tratar-se de relação de consumo, e, adicionalmente, a produção de todos os meios de prova admitidos no direito, em especial o documental, pericial e testemunhal.
Quanto ao caráter compensatório que deve ter a indenização, entendemos que devam ser levados em conta que o Autor é um cidadão, que exerce suas atividades para prover seu sustento. Assim, por todo o exposto, levando-se em consideração, ainda,os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, ratifica o autor o pedido nos termos da peça exordial, seja o réu condenado a indenizar-lhe, como forma de compensar os danos causados pelo ato ilícito lhe impingido.
Demostrado todo o ato ilícito praticado pela ré, informa ainda o autor que, deixou a parte ré de impugnar especificamente os fatos e documentos suscitados pelo Autor em sua defesa, sob pena de admissão e, portanto, de incontroversa do fato, cuja prova se dispensa.
Portanto, pelo princípio da impugnação específica caberia ao Réu a impugnação específica de cada documento, que, alias, não foi feito, pois a sua contestação é totalmente genérica e alega exercício regular do direito, inclusive a réu não impugnou nenhum dos documentos juntados aos autos, pelo contrario tenta fazer alegações sobre objeto estranho a este processo. 
Deste modo, os fatos alegados pelo Autor devem ser reputados como verdadeiros. 
Por fim, reitera os termos da inicial com fulcro nos documentos já acostados aos autos. 
DO PEDIDO
Portanto, IMPUGNA o Autor o inteiro teor da peça contestatória, tendo em vista que os fatos ali articulados não se coadunam com a realidade fática dos fatos, conforme restará comprovado no decorrer da instrução processual, presumindo-se verdadeiros todas alegações fáticas deduzidas na petição inicial, as quais não foram rebatidas especificamente, ponto a ponto na contestação. 
Requer ainda, o Autor a impuganação dos documentos anexados a contestação por serem unilateriais, e que a Contestação da Replicada seja julgada totalmente IMPROCEDENTE, e mais, aplicando a devida condenação a Replicada em custas e honorários advocatícios.
Ante todo o exposto, o Autor reporta-se aos pedidos proferidos na inicial, requerendo que sejam acolhidos, se dignando Vossa Excelência em receber a presente, impugnando os fatos alegados Ré. 
Aproveito ainda a oportunidade para renovar a Vossa Excelência os protestos da minha alta estima e mais distinta consideração.
Termos em que pede TOTAL PROCEDÊNCIA do feito, nos termos da peça vestibular.
Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2022.
Advogado
OAB/RJ *********

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