Buscar

73196051-Livro-Contabilidade-Teoria-e-Pratica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 1
CONTABILIDADE - TEORIA E PRÁTICACONTABILIDADE - TEORIA E PRÁTICA 
Sumário: (clique no título para acessar o tema desejado)
1. 1. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADEA IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE
1.1 CONCEITO
1.2 OBJETIVO
1.3 CAMPO DE APLICAÇÃO
1.4 PRINCIPAIS USUÁRIOS DA CONTABILIDADE 
2. ¤.2. ¤.
2.1 PRIMEIRAS NOÇÕES DE BALANÇO PATRIMONIAL
2.2 ALTERAÇÕES PATRIMONIAIS
2.3 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
2.4 ASPECTO QUALITATIVO DO PATRIMÔNIO
2.4.1 Classificação dos Investimentos e Financiamento Patrimoniais
2.4.1.1 Investimentos
2.4.1.2 Financiamentos
2.5 ASPECTO QUANTITATIVO DO PATRIMÔNIO
2.5.1 Ativo Permanente
2.6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LEI 11.638/07)
2.6.1 Reservas de Capital
2.6.2 Ajuste de Avaliação Patrimonial
2.6.3 Reservas de Reavaliação
2.6.4 Critérios de Avaliação do Ativo Circulante e da Realização a Longo Prazo
 para Direitos e Títulos de Crédito
2.6.5 Critérios de Avaliação do Ativo Intangível
2.6.6 Critério do Ativo para Operações de Longo Prazo
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 2
2.6.7 Depreciação, Amortização, Exaustão
2.6.8 Amortização do Ativo Permanente Diferido
2.6.9 Critério de Avaliação do Passivo a Longo Prazo
2.6.10 DRE – Parte Beneficiária
2.6.11 Demonstração do Fluxo de Caixa
3. 3. CONTASCONTAS
3.1 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS CONTAS
3.2 CONTAS DE COMPENSAÇÃO
3.3 PLANO DE CONTAS
3.4 DETERMINAÇÃO DO DÉBITO E CRÉDITO
3.4.1 Utilização da Regra
4. 4. LANÇAMENTOSLANÇAMENTOS
4.1 CONCEITO
4.2 ELEMENTOS ESSENCIAIS
4.3 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
4.3.1 Boletim de Caixa
4.3.2 Bancos
4.3.3 Aplicações financeiras
4.3.4 Contas a receber
4.3.5 ICMS sobre Compras
4.3.6 COFINS
4.3.7 PIS - Faturamento
4.3.8 IRPJ
4.3.9 CSSL – Contribuição Social sobre Lucro
4.3.10 Folha de Pagamento
4.3.11 Remuneração de “Pró-labore”
4.3.12 Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas
4.3.13 Resultado da conta com Mercadorias - RCM
4.3.14 Depreciação
4.4 OUTROS EXEMPLOS PRÁTICOS DE CONTABILIZAÇÃO
• Integralização de Capital
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 3
• Aquisição de Mercadorias para Revenda
• Recuperação dos Tributos sobre a aquisição de Mercadorias para 
Revenda
• Folha de Pagamento dos Funcionários
• Venda de Mercadorias
• Mercadorias Vendidas
• Tributos incidentes sobre a Venda de Mercadorias
− Tributos Recuperados
• Depreciação
• Provisões de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
• Transferências Contábeis para Apuração do Resultado
• Transferência do Resultado do Exercício para o Patrimônio Líquido
5. 5. LIVROS CONTÁBEISLIVROS CONTÁBEIS
5.1 LIVRO RAZÃO
5.1.1 Benefícios do Livro Razão 
5.1.2 Erros de Lançamentos
5.1.3 Analisando Livro Razão 
5.2 LIVRO DIÁRIO 
5.3 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
5.4 APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
6. 6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
6.1 BALANÇO PATRIMONIAL
6.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
6.3 DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS
6.4 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
6.5 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
6.6 NOTAS EXPLICATIVAS.
VOLTAR 
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 4
1. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE
1.1 CONCEITO
“Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e 
de e registro relativos aos atos e fator da administração econômica”
Através de suas funções, controle e registro, ela alcança sua finalidade que é de orientar 
o administrador sobre as alterações ocorridas no Patrimônio, geradas pela sua atuação e 
controlar o movimento de todas as alterações através de registro próprios e 
sistematizados que chamamos de escrituração.
1.2 OBJETIVO
Poucos sabem que um dos objetivos da contabilidade é simplesmente o de preparar 
relatórios para os administradores ou a terceiros (Fornecedores, Bancos ou Autoridades 
Fiscais) sobre os a fim de ajudar na analise e nas decisões da empresa, seja ela com ou 
sem fins lucrativos. 
Objetivo este atualmente totalmente distorcido pelo fisco (atualmente profissionais da 
área contábil passam mais de 70% do seu tempo cumprindo obrigações impostas pelos 
governos, tais como preenchimento de declarações). 
1.3 CAMPO DE APLICAÇÃO
O campo de atuação da contabilidade é o das entidades com fins lucrativos (empresas) 
ou sem fins lucrativos (instituições).
A Contabilidade deixou de ser um simples instrumento de registro e de controle, para 
desempenhar um papel muito mais importante na vida da administração de uma 
entidade, ou seja é hoje a Contabilidade um poderoso instrumento que dispõe o 
administrador do patrimônio para a tomada de decisões.
1.4 PRINCIPAIS USUÁRIOS DA CONTABILIDADE 
Não só os administradores se utilizam os relatórios que a Contabilidade fornece, outras 
pessoas, órgãos e empresas também a utilizam como ferramenta.
Com a contabilidade de uma empresa você também consegue extrair informações que 
nos mostrará números, e através deles, podermos analisar como a empresa está (uma 
boa situação financeira ou não).
 
Acontece que analisando um balanço você tem condições de tomar conhecimento de 
praticamente quase todas essas informações.
 
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 5
VOLTAR 
Baseado nessas e outras situações diversas pessoas tem interesses nos relatórios 
contábeis, tais como:
 
 Os donos da empresa que não participam de sua administração . 
Para que? Para poder saber quanto à empresa esta conseguindo lucrar.
 
 Os administradores da empresa . 
Para que? Para saber a sua saúde financeira e como melhorá-la.
 
 Os Bancos e Financeiras. 
Para que? Para saber se concederem um empréstimo a uma empresa, ela terá 
condições de pagar.
 
 Os sindicatos. 
Para que? No caso de um sindicato dos empregados para saber se podem pedir um 
percentual de aumento maior para os funcionários.
 
 O Governo em geral. 
Para que? Para saber se podem tributar mais, ou se devem reduzir a tributação.
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 6
VOLTAR 
2. DEFINIÇÃO DE PATRIMÔNIO, BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES
O Patrimônio é um conjunto de bens. Esse conjunto de bens pode pertencer a uma 
pessoa física ou jurídica.
Enquanto pessoas físicas possuem um conjunto de bens e consumo (caneta, televisão, 
relógio, etc.) as entidades, pessoas jurídicas de fins lucrativos (empresas) ou de fins 
ideais (instituições), possuem outros tipos de bens (mercadorias, máquinas, instalações, 
etc.).
Considerando o Patrimônio de uma empresa, ele pode se apresentar de três formas 
diferentes:
 Os bens da empresa, que estão em seu poder (computador, prédio, casa, carro, 
dinheiro em sua mão, máquinas e etc.). 
 Os bens da empresa, em poder de terceiros, ou seja os seus DIREITOS (uma venda 
feita a prazo (é direito seu receber esse dinheiro, como esse dinheiro ainda não esta 
contigo, ele não é um bem, e sim um direito, direito de recebê-lo), o dinheiro no 
banco (ele não esta com você) entre outros). 
 
Podemos entender que o que diferencia BENS de DIREITO é a posse. Pois na verdade 
tudo que esta nos dois exemplos acima podem ser avaliados em dinheiro, o que 
diferencia é se esta ou não com você. 
 
 Os bens de terceiros, em poder da empresa, - as suas OBRIGAÇÕES (é o inverso de 
DIREITOS, ou seja, é algo avaliável em dinheiro que não lhe pertence mais está 
contigo).
 Exemplo: 
− COMPRA A PRAZO – seu fornecedor lhe vendeu mercadorias a prazo, é um 
direito dele receber e uma OBRIGAÇÃO sua de pagar; 
− UM EMPRÉSTIMO – é um direito do banco ou financeira e uma 
OBRIGAÇÃO sua pagar. 
Assim, definimos o Patrimônio como “o conjunto de bens, direitos e obrigações, 
avaliável em moeda e pertencente a uma pessoa física ou jurídica”.
 2.1 PRIMEIRAS NOÇÕES DE BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial é umademonstração que evidencia todo o patrimônio de uma 
entidade em um determinado momento, ou seja ela vai mostrar todos os BENS, 
DIREITOS E OBRIGAÇÕES numa certa data. 
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 7
Primeiro ela registra esses dados, depois processa os relatórios e demonstrações. Uma 
das principais demonstrações é chamada de Balanço Patrimonial. 
VOLTAR 
Mais para ficar mais apresentável, ao invés de misturar tudo, ela preocupou-se em 
deixar isso de uma maneira mais fácil de se entender. 
O Patrimônio está divido em duas partes: um positivo chamado ATIVO outro negativo 
chamado PASSIVO.
No ATIVO estão o conjunto de BENS e DIREITOS e no PASSIVO suas 
OBRIGAÇÕES ou DEVERES. 
A diferença entre o Ativo (+) e o Passivo (-), denomina-se PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
que aparece vinculado ao Passivo, para que haja uma igualdade entre este e o Ativo, que 
chamamos de Equação ou Equilíbrio Patrimonial.
 ResumoResumo
ATIVO (+)
BENS
DIREITOS
PASSIVO (-)
OBRIGAÇÕES
PATRIMÔNIO 
LIQUÍDO
Assim sendo, dizemos que o Patrimônio Líquido representa a diferença entre o Ativo e 
o Passivo.
 Exemplo: Exemplo: 
ATIVO (+)
 2.500,00
PASSIVO (-)
 500,00
P.L. 2.000,00
 
 2.500,00 2.500,00
Podemos apresentar o Patrimônio de três formas diferentes, ou seja:
1º) O Ativo maior que o Passivo
ATIVO (+)
 3.000,00
PASSIVO (-)
 1.000,00
P.L. 2.000,00
 3.000,00 3.000,00 
 2º) O Ativo igual ao Passivo
ATIVO (+)
 3.000,00
PASSIVO (-)
 3.000,00
Equilíbrio 
Patrimonial
O Patrimônio Líquido é a 
diferença entre o Ativo 
(3.000,00) e o Passivo 
(1.000,00)
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 8
 
 Resultado numa Situação Líquida Nula ou Compensada.
VOLTAR 
3º) O Ativo menor que o Passivo
ATIVO (+)
 3.000,00
PASSIVO (-)
 3.500,00
PASSIVO 
DESCOBERTO 500,00
 VejaVeja
Apenas a 1ª primeira situação é real (o Ativo maior que o Passivo), pois apresenta uma 
situação de equilíbrio patrimonial na empresa uma vez que o conjunto de bens e direitos 
é suficiente superior para saldar os compromissos da empresa com terceiros, 
representados pelas obrigações.
Na 2ª segunda situação, uma posição muito difícil de acontecer, pois sendo o Ativo 
igual ao Passivo, representa que toda a parte do proprietário já foi consumida pelas 
obrigações que representam o mesmo valor do conjunto de bens e direitos. 
Considerando, ainda que uma parte do Ativo é constituída de bens que são destinados 
ao uso da empresa (Móveis e utensílios, Instalações, Máquinas e Equipamentos etc.) 
não podendo se desfazer deles, são necessários ao funcionamento da empresa, o Ativo 
deverá ser maior que o Passivo, no mínimo pela soma desses valores, senão é bem 
provável que a empresa tenha que alienar esses bens, para saldar seus compromissos, 
não sobrando nada para que possa continuar funcionando.
A 3ª é mais critica ainda, (o Ativo é menor que o Passivo), apresenta o Patrimônio numa 
situação muito difícil de ser encontrada, sendo as obrigações superiores ao conjunto de 
bens e direitos. Mesmo transformando seus bens e direitos em numerários, não é 
suficiente para cobrir as obrigações. Daí, o nome PASSIVO A DESCOBERTO, pois a 
soma do Ativo não da pra cobrir a soma do Passivo.
2.2 ALTERAÇÕES PATRIMONIAIS
No desenvolver das operações de uma empresa, quando efetua uma transação (compra, 
vendas) ou qualquer outra operação, os elementos que compõem o Patrimônio se 
modificam. Chamamos de Exercício Financeiro, operações que acontecem, fazendo 
com que a estrutura do Patrimônio se modifique a cada operação realizada. A essa 
continuidade de operações do “dia a dia” da empresa, modifica a estrutura patrimonial. 
No último dia de cada Exercício Financeiro levantamos um Balanço que nos mostra a 
representação do que existe de Bens, Direitos e Obrigações e qual resultado do exercício 
que está sendo encerrado, que ser de dois tipos:
1º) Quando a Receita (+) for maior que a Despesa (-), o resultado final do exercício será 
um Lucro;
O Passivo a Descoberto 
representa a diferença 
entre o Passivo e o Ativo
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 9
2º) Quando a Despesa (-) for maior que a Receita (+), o resultado final do exercício será 
um Prejuízo;
VOLTAR 
O termo balanço na Contabilidade se equipara a igualdade, assim pressupõem se que o 
Ativo é igual à soma do Passivo mais o Patrimônio Líquido (A = P + PLA = P + PL). 
Na contabilidade nos trabalhamos com as chamadas partidas dobradaspartidas dobradas, registramos o 
mesmo valor duas vezes mais em contas diferentes. 
 Exemplo:Exemplo:
1) Abertura da empresa com capital de R$ 80.000,00, depositada na conta da empresa. 
 Ativo Passivo 
Depósito no Banco 80.000,00 
 Patrimônio Líquido 
 Capital Social 80.000,00 
− Esse primeiro dinheiro que o sócio coloca na empresa é chamado de CAPITAL 
SOCIAL. 
− Essa operação acima em termos técnicos é chamada de integralização de capitalintegralização de capital. 
2) Compra de instalações pagamento a vista por R$ 20.000,00. 
 Ativo Passivo 
Depósito no Banco 60.000,00 
Instalações 20.000,00 Patrimônio Líquido 
 Capital Social 80.000,00 
− o dinheiro para pagar as instalações foi subtraído do banco que antes era de 
R$ 80.000,00 e agora ficou R$ 60.000,00.
− compra de instalações (bens), então ele ficará em seu ativo, o valor dele foi de 
R$ 20.000,00, então você registra os R$ 20.000,00 sob o nome de instalações. 
− se você somar todos os itens do seu ativo, ou seja, depósitos no banco + instalações 
você tem R$ 80.000,00 no seu ativo e se você somar o conjunto do Passivo mais o 
Patrimônio Líquido você também tem R$ 80.000,00, é uma balança, uma igualdade 
que não se altera. 
 
 
3) Você viu que toda a hora que você quer comprar algo você precisa passar um cheque 
e resolve então deixar um dinheiro na empresa (Caixa), para que não haja mais esse 
inconveniente. Então você tira do banco R$ 800,00 e deixa-o dentro da empresa. 
Ativo Passivo 
Caixa 800,00 
Depósito no Banco 59.200,00 Patrimônio Líquido 
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 10
Instalações 20.000,00Capital Social 80.000,00 
− some o Ativo e depois compare com o total do Passivo e veja que os valores ainda 
continuam a totalizar R$ 80.000,00 cada um. 
VOLTAR 
Com exceção da primeira operação, até aqui só fizéssemos operações que alterassem o 
ativo. Isso foi para chamar a sua atenção de que o Depósito no Banco é um direito da 
empresa (o dinheiro esta lá mais na hora que você quiser pode sacá-lo) e que as 
Instalações o dinheiro que esta dentro da empresa (Caixa) são bens que a empresa 
possui.
4) Você comprou mais R$ 40.000,00 de mercadorias só que dessa vez o seu fornecedor 
já olhou o seu balanço e viu que você tem condições de pagar esses R$ 40.000,00, 
então esse fornecedor lhe vendeu essa mercadoria a prazo com 30 dias para pagar. 
 Ativo Passivo 
Caixa 800,00Fornecedores 40.000,00 
Depósito no Banco 59.200,00Patrimônio Líquido 
Instalações 20.000,00Capital Social 80.000,00 
Mercadorias 40.000,00
− percebeu que houve um aumento de R$ 4.000,00 em mercadorias e que também 
houve um aumento de R$ 40.000,00 em Fornecedores, este por ser uma obrigação 
ficou no passivo. 
5) Venda de mercadorias a vista R$ 10.000,00 por R$ 15.000,00
 Ativo Passivo 
Caixa 800,00Fornecedores 40.000,00 
Depósito no Banco 74.200,00Patrimônio Líquido 
Instalações 20.000,00Capital Social 80.000,00 
Mercadorias 30.000,00Receitas de Vendas 5.000,00
Total do Ativo 125.000,00Total doPassivo 125.000,00
− a empresa entregou R$ 10.000,00 de mercadorias (preço de custo) e recebeu R$ 
15.00,00 de dinheiro (preço de venda), aumentando o Ativo em R$ 5.000,00 e 
automaticamente o Patrimônio Líquido, representado pelo lucro na transação (R$ 
15.000,00 – R$ 10.000,00), que representa uma ReceitaReceita
Como vimos, cada vez que a empresa revende uma mercadoria, a diferença entre o 
preço de custo e o preço de venda, representa uma variação positiva do Patrimônio 
Líquido, ou seja uma Receita. RECEITAS representam variações positivas do 
Patrimônio Líquido.
Assim como existem variações positivas do Patrimônio Líquido, existem também 
negativas que, ao contrário daquelas, diminuem o Patrimônio Líquido.
O contrário das receitas (+) são as despesas (-).O contrário das receitas (+) são as despesas (-).
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 11
As despesas acontecem com a saída de numerários da empresa sem a entrada de outro 
bem ou direito em troca dessa saída de numerário. Com isso o Ativo diminui, 
diminuindo automaticamente o Patrimônio Líquido.
VOLTAR 
As despesas acontecem com o pagamento de salário, alugueis, impostos, água, luz, 
telefone, material de escritório etc..
6) Pagamento de Impostos (Despesas) R$ 8.000,00
 Ativo Passivo 
Caixa 800,00Fornecedores 40.000,00 
Depósito no Banco 66.200,00
Instalações 20.000,00Patrimônio Líquido 
Mercadorias 30.000,00Capital Social 80.000,00 
Despesas 8.000,00Receitas de Vendas 5.000,00
− com a saída de R$ 8.000,00 do Banco o Ativo diminui desse valor, diminuindo 
automaticamente o Patrimônio Líquido.
Observe na operação acima, que a despesa se vinculou ao Ativo assim como a Receita 
se vincula ao Passivo, como demonstrado abaixo:
ATIVO 
(+)
PASSIVO 
(-)
P.L. (-) P.L. (+)
Se quisermos saber o valor do Patrimônio Líquido no quadro nº. 5 teríamos:
CAPITAL (+) 80.000,00 Conferindo:
RECEITA (+) 5.000,00 ATIVO
85.000,00 Caixa 800,00
DESPESAS (-) 8.000,00 Banco 66.200,00
77.000,00 Instalações 20.000,00
Mercadorias 30.000,00
 117.000,00
PASSIVO
Fornecedores 40.000,00
PL TOTAL 77.000,00
 117.000,00
7) Venda de Mercadorias a prazo R$ 15.000,00 por R$ 20.000,00
 Ativo Passivo 
Caixa 800,00Fornecedores 40.000,00 
Depósito no Banco 66.200,00
Instalações 20.000,00
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 12
Mercadorias 15.000,00Patrimônio Líquido 
Duplicatas a receber 20.000,00Capital Social 80.000,00 
Despesas 8.000,00Receitas de Vendas 10.000,00
VOLTAR 
− a venda foi a prazo, não alterou o caixa. Passamos a ter duplicatas a receber R$ 
20.000,00, diminuindo R$ 15.000,00 de Mercadorias e aumentando mais R$ 
5.000,00 na receita, que passou a ser R$ 10.000,00.
8) Pagamento de aluguel (despesa) R$ 5.000,00
 Ativo Passivo 
Caixa 800,00Fornecedores 40.000,00 
Depósito no Banco 61.200,00
Instalações 20.000,00
Mercadorias 15.000,00Patrimônio Líquido 
Duplicatas a receber 20.000,00Capital Social 80.000,00 
Despesas 13.000,00Receitas de Vendas 10.000,00
− novamente tivemos uma despesa que resultou na diminuição do Banco e o aumento 
das despesas.
A cada operação realizada pela empresa, altera as estruturas Patrimoniais, dando assim, 
uma idéia de movimento, que vai acontecendo durante todo Exercício Financeiro. No 
último dia do Exercício apuramos o resultado do Exercício, levantamos um Balanço que 
representa o Patrimônio, naquele momentonaquele momento. Nesse momento podemos encontrar dois 
resultados:
RECEITA (+) > DESPESA (-) = LUCRO (+)RECEITA (+) > DESPESA (-) = LUCRO (+)
DESPESA (-) > RECEITA (+) = PREJUÍZO (-)DESPESA (-) > RECEITA (+) = PREJUÍZO (-)
Considerando o fluxo das operações realizadas até aqui e tomando por base o quadro nº. 
7, teríamos
Conferindo:
CAPITAL (+) 80.000,00
RECEITA (+) 10.000,00 ATIVO
90.000,00 Caixa 800,00
DESPESAS (-) 8.000,00 Banco 66.200,00
82.000,00 Instalações 20.000,00
Mercadorias 15.000,00
Dupl.a receber 20.000,00
 122.000,00
PASSIVO
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 13
Fornecedores 40.000,00
PL TOTAL 82.000,00
 122.000,00
VOLTAR 
 Ativo Passivo 
Caixa 800,00Fornecedores 40.000,00 
Depósito no Banco 66.200,00
Instalações 20.000,00Patrimônio Líquido 
Mercadorias 15.000,00Capital Social 80.000,00 
Duplicatas a receber 20.000,00Lucro 2.000,00
Total do Ativo 122.000,00Total do Passivo 122.000,00
O Balanço apresentou todos os elementos constantes no quadro nº. 7, com exceção de 
Receitas e despesas que foram substituídos pelo Lucro de R$ 2.000,00, representado 
pela diferença entre o total da Receita (R$ 10.000,00) e o total da Despesa (R$ 
8.000,00). O capital inicial dos proprietários R$ 80.000,00 no final do Exercício, foi 
enriquecido em R$ 2.000,00, representado pelo Lucro.
Se tomarmos como base para o balanço o quadro nº. 8, a alteração seria a seguinte:
Conferindo:
CAPITAL (+) 80.000,00
RECEITA (+) 10.000,00 ATIVO
90.000,00 Caixa 800,00
DESPESAS (-) 13.000,00 Banco 61.200,00
77.000,00 Instalações 20.000,00
Mercadorias 15.000,00
Dupl.a receber 20.000,00
 (-) Prejuízo 3.000,00
 120.000,00
PASSIVO
Fornecedores 40.000,00
PL TOTAL 80.000,00
 120.000,00
 Ativo Passivo 
Caixa 800,00Fornecedores 40.000,00 
Depósito no Banco 61.200,00
Instalações 20.000,00Patrimônio Líquido 
Mercadorias 15.000,00Capital Social 80.000,00 
Duplicatas a receber 20.000,00 (-) Prejuízo 3.000,00
Total do Ativo 117.000,00Total do Passivo 117.000,00
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 14
Novamente repetimos todos os elementos do quadro nº. 8, com exceção de Despesas e 
Receitas. Como as Despesas (R$ 13.000,00) foram maior que as Receitas (R$ 
10.000,00), sendo assim o Capital Inicial no final do Exercício ficou diminuído de R$ 
3.000,00.
VOLTAR 
2.3 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
Na administração do Patrimônio de uma empresa, ocorrem atos e fatos administrativos. 
A diferença do ATO para o FATO administrativo é que o primeiro não altera a 
substancia do Patrimônio (admitir empregados, assinar documentos etc.) e o segundo 
altera a substância patrimonial (compras, vendas, pagamentos, despesas etc.).
As variações decorrentes dos fatos administrativos dão margem a três tipos de 
alterações no Patrimônio, ou seja:
a) Fatos Permutativos – são aqueles que não alteram o Patrimônio Líquido. 
Representam modificações entre componentes do Ativo e ou Passivo, sem que o 
Patrimônio Líquido se modifique. 
 Exemplo:
− compra de mercadorias à vista;
− compra de instalações a prazo;
− Recebimento de Direitos;
− Pagamento de Obrigações.
b) Fatos Modificativos – são os que alteram o Patrimônio Líquido. Podem ser 
AUMENTATIVOS, quando o Patrimônio Líquido aumenta e DIMINUTIVO 
quando o diminui.
 Exemplo:
− Pagamento de despesas (diminutivo);
− Recebimento de receitas (aumentativo).
c) Fatos Mistos – provocam alterações no Ativo, no Passivo e no Patrimônio Líquido, 
simultaneamente.
 Exemplo:
− Venda de mercadorias com Receita de vendas. 
Entrou dinheiro no caixa, saiu mercadorias (modificações no Ativo) e aumentou o 
Patrimônio Líquido;
− Pagamento de Duplicatas com juros.
Saiu dinheiro do Caixa (Ativo), diminui as obrigações (Passivo) e houve uma 
despesa (juros pagos), diminuindo o Patrimônio Líquido.
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 15
2.4 ASPECTO QUALITATIVO DO PATRIMÔNIO
A composição do Patrimônio quanto ao seu ponto de vista qualitativo é estudada quanto 
à sua origem, ou seja, quanto ao financiamento e quanto ao investimento ou aplicação 
desse financiamento ou recurso.
VOLTAR 
Quando se resolve fundar uma empresa, resolvem INVESTIR ou APLICAR um 
Capital. Para o Patrimônio este Capital representa um financiamento recebido o qual 
será investido e aplicadoem diversos tipos de bens que depois de uma série de 
transformações, resultam em um aumento daquele Capital, representado através do 
LUCRO obtido.
2.4.1 CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTO PATRIMONIAIS
2.4.1.1 INVESTIMENTOS
− Bens Fixos
São aquisições que recebem o Patrimônio de permanência relativamente duradoura e 
que constitui meios básicos indispensáveis ao funcionamento de uma empresa.
 Divide-se em: 
a) Bens materiais ou tangíveis;
b) Bens imateriais ou intangíveis.
Os bens materiais são aqueles de existências físicas, palpáveis ao homem, tais como:
a) Edifícios e todas as construções necessárias à empresa;
b) Máquinas e equipamentos;
c) Móveis e utensílios;
d) Os meios de transportes.
Os imateriais são aqueles que, servindo a vários exercícios financeiros não estão 
representados por qualquer elemento material:
a) Patentes de invenção;
b) Marcas;
c) Direitos autorais e etc..
− Bens Numerários
Entendemos como bens numerários o dinheiro e tudo aquilo que pode se transformar em 
dinheiro imediatamente. Então neste grupo as “Ordens de Pagamento”, os cheques a 
receber, depósitos bancários de livre movimento etc..
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 16
− Bens de Venda
Estão ligados aos objetivos da empresa e se constitui na principal função de uma 
entidade de fins lucrativos. 
a) Mercadorias, nas empresas mercantis;
b) Produtos, nas empresas industriais;
VOLTAR 
c) Títulos de Renda, nas empresas de investimentos;
d) Imóveis, nas empresas imobiliárias.
Não importa as qualidades especificas que estes bens irão ter em outros Patrimônios 
mas sim para aquele que os vende com o objetivo de lucro. Um imóvel comprado, pode 
servir para a empresa compradora como uma imobilização ou um bem fixo mas para a 
empresa imobiliária, que tem como objetivo a compra e venda de imóveis, será um bembem 
de venda.de venda.
Para uma empresa que comprou uma mesa para o uso próprio, é um bem fixo, mas para 
quem vendeu, trata-se de um bem de vendabem de venda.
− Bens de Renda
É exatamente ao contrário ao anterior, ou seja, os bens de venda. Se aqueles constituem 
o objeto de negócio, estes são o inverso, não se enquadram nas atividades normais de 
uma empresa, embora contribuam para com o Patrimônio Líquido. 
Assim em uma empresa, o objetivo de seu negocio é comprar e vender mercadoria e 
obter com estas transações o lucro. Mas se adquiri ações de outra Companhia, esta 
adquirindo bem de renda, bens que lhe proporcionarão uma receita extraordinária, 
acessória aquela que se destina. 
− Crédito de Funcionamento
Este grupo compreende os valores numéricos cujo recebimento está condicionado em 
um prazo determinado. Todas as transações econômicas entre as empresa são traduzidas 
em moeda corrente e se resume em recebimento e desembolso de valores numéricos. 
Mas nem sempre são feitas pela troca imediata por dinheiro e gera um direito para 
aqueles que entregaram algo e que deveriam receber em troca em dinheiro.
Quando uma empresa concede um prazo à outra para receber um bem numerário cria 
uma relação de débitodébito e créditocrédito entre ambos. A qual deveria receber o numerário torna-
se credoracredora e a outra devedoradevedora.
Denomina-se Crédito de Funcionamento aqueles direitos, surgidos com a concessão de 
um prazo determinado para o recebimento de numerário proveniente da venda de 
mercadorias, produtos ou de serviços. É constituído este grupo dos Títulos a Receber, 
Duplicatas a Receber, Adiantamentos Concedidos etc..
2.4.1.2 FINANCIAMENTOS
− Capitais Próprios
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 17
São recursos internos da própria empresa que não estão sujeitos a serem restituídos a 
terceiros. Representam a parcela inicial do Patrimônio, e correspondem a parte dos 
donos da empresa, assim como suas variações. São divididas da seguinte forma:
a) Capital Individual ou Social;
b) Lucros Acumulados;
c) Reservas.
VOLTAR 
Capital Individual ou Social representa a parte do Patrimônio que pertence aos donos da 
empresa. Os lucros representam as variações aumentativas do Patrimônio Líquido, 
resultante da exploração de uma entidade econômica. Variações que se destinam aos 
proprietários que investiram aquele capital inicial, visando um ganho, que é realizado 
através de um lucro. Mas nem sempre toda a parcela do lucro é distribuída entre os 
proprietários, mas ficam retidos como reservas que constituem um enriquecimento e 
proporcionam ao Patrimônio mais um financiamento próprio.
− Capital Alheio
Representam fundos que pertence a terceiro que a empresa obtém através de credito. 
Esses capitais formam em seu conjunto, o Passivo propriamente dito ou Passivo Real.
Constituem as obrigações obrigações que a empresa assume, decorrentes de ter recebido bens de 
outros Patrimônios e que em determinado momento terão de ser indenizados, 
geralmente em dinheiro. Divide-se em:
a) Débitos de funcionamento;
b) Débitos de financiamento.
O primeiro representa os financiamentos da empresa tais como: compras a prazo, 
adiantamento recebido etc.. O Segundo representa os financiamento recebido. Não 
resultam, como os débitos de funcionamento, das operações próprios a que se consagra 
a empresa e, portanto não estão ligados a qualquer outra operação. Decorre 
simplesmente de uma operação financeira entre possuidores de um capital e os que 
necessitam deste capital, mediante a qual entregam a esses uma determinada quantia em 
dinheiro, deve ser restituída após a decorrência de um prazo pré-fixado acrescida de 
outra parcela, denominada juros. São os chamados empréstimos (geralmente bancários).
2.5 ASPECTO QUANTITATIVO DO PATRIMÔNIO
ATIVO
CIRCULANTE
DISPONIVEL
CRÉDITOS
ESTOQUES
DESPESAS ANTECIPADAS
RELIZÁVEL
A
LONGO PRAZO
DIREITOS A RECEBER A LONGO PRAZO
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
ITANGÍVEL
DIFERIDO
PASSIVO
CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES
 A
CURTO PRAZO
EXIGÍVEL
A
OBRIGAÇÕES A LONGO PRAZO
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 18
LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL.
RESERVAS DE CAPITAL.
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL.
RESERVAS DE LUCROS.
AÇÕES EM TESOURARIA.
PREJUÍZOS ACUMULADOS
VOLTAR 
Como foi visto no ponto de vista qualitativo, os bens são de várias espécies e 
qualidades. Os bens patrimoniais heterogêneos podem ser medidos através de uma 
unidade comum, a moeda, que os transforma numa grandeza homogênea que é o valor.
O Patrimônio passa dessa forma a se constituir como um FUNDO DE VALORES. A 
classificação do aspecto quantitativo é feita segundo a lei das Sociedades Anônimas 
(Lei 6.404/76 com novas alterações na Lei 11.638/2007) que adotou o critério de 
classificação quantitativa do Patrimônio das empresas constituídas sob aquela forma e 
que serve como regra geral para a disposição dos Balanços Patrimoniais de todas as 
empresas e que é dividido da seguinte forma:
ATIVO
 CIRCULANTE
 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
 PERMANENTE
 INVESTIMENTOS
 IMOBILIZADO
 ITANGIVEL 
 DIFERIDO
PASSIVO
 CIRCULANTE
 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 CAPITAL SOCIAL
 RESERVAS DE CAPITAL
 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
 RESERVAS DE LUCROS
 AÇÕES DE TESOURARIA
 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
No ponto de vista qualitativo do Patrimônio, foi visto que o capital dos proprietários da 
empresa (Capital Social) se junta com o capital de terceiros, formando o financiamento 
que a empresa recebe, com a finalidade de investir o aplicar em diversos tipos de bens 
que depois de uma serie de transformações, resultam num aumento daquele capital 
inicial. O ciclo das operações começa com a compra de Mercadorias ou Matéria-Prima, 
usando as disponibilidades existentes, através daqueles financiamentos recebidos. Essa 
mercadoria é vendida ou a Matéria-Prima é transformada em produto quedepois será 
vendido. Essa venda, se for à vista, faz com que o numerário volte às disponibilidades 
(Caixa ou Banco), num volume maior, visto que a Mercadoria ou o Produto é vendido 
com lucros. Quando a venda é efetuada a prazo, o ciclo se torna maior, a Mercadoria 
gera um crédito de funcionamento (Duplicatas a receber), que depois de recebido, volta 
às disponibilidades que por sua vez servem para a compra de novas Mercadorias ou 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 19
Produtos e para pagar obrigações, quanto à compra de Matéria-Prima ou Produto for 
feito a prazo, e assim sucessivamente. Chamamos de CAPITAL CIRCULANTE, este é 
dividido em Ativo Circulante e Passivo Circulante. No Ativo Circulante, encontramos 
as disponibilidades da empresa (bens numerários), os bens de venda (mercadorias ou 
produtos), os bens Circulantes (Matéria-Prima), os Créditos de funcionamento 
(Duplicatas a receber, Clientes e etc.), completando-se o grupo com despesas pagas 
antecipadamente, em relação ao Exercício em que foram realizadas.
VOLTAR 
ATIVO CIRCULANTE
 DISPONIVEL
 CAIXA
 DEPÓSITOS BANCÁRIOS
 CRÉDITOS
 DUPLICATAS A RECEBER
 CLIENTES
 DEVEDORES POR NOTAS FISCAIS
 CREDIARISTAS
 ADIANTAMENTOS CONCEDIDOS
 ESTOQUES
 MATÉRIA-PRIMA
 PRODUTOS EM ELABORAÇÃO
 PRODUTOS ACABADOS
 MERCADORIAS
 DESPESAS ANTECIPADAS
 SEGUROS A VENCER
Os créditos que a empresa tem com terceiros, com prazo superior, ao término do 
exercício seguinte, de acordo com a legislação (Lei 6.404/76 art. 179) são classificados 
num grupo especial chamado ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO.
Classificamos no realizável a longo prazo, além dos direitos a receber, por prazo 
superior ao término do exercício seguinte, os empresários efetuados à Sociedade 
Coligadas ou controladas que por sua natureza, não tem prazo previsto para serem 
recebidos. Trata-se de um reforço financeiro que a empresa Controladora esta dando à 
sua controlada, onde só será devolvido quando a situação financeira daquela que 
recebeu se estabilizar. Também se classificam neste grupo, os investimentos efetuados 
pela empresa, por ocasião de Imposto de Renda em áreas de interesse do Governo 
Federal. 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
 TÍTULOS A RECEBER
 EMPRÉSTIMOS A CONTROLADAS
 EMPRÉSTIMOS A COLIGADAS
 INCENTIVOS FISCAIS
 DEPÓSITOS JUDICIAIS
Os financiamentos recebidos pela empresa, são aplicadas com a finalidade de 
desenvolver a atividade da mesma, proporcionando assim aos seus proprietários o 
retorno do capital aplicado. Nem sempre, entretanto, essa aplicação é feita no Capital 
Circulante, uma parte dessas aplicações é feita em bens que são de uso da empresa, 
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 20
representa o CAPITAL FIXO, de acordo com a padronização oficial dos Balanços no 
Brasil, chamado de:
2.5.1 ATIVO PERMANENTE
Neste grupo encontramos os Bens de Renda, que representam aplicação feita pela 
empresa visando à obtenção de recursos, mas que não pertencem à atividade normal da 
mesma. 
VOLTAR 
Exemplo: imóveis destinados a renda (aluguel), e ações compradas com finalidade de 
participar ou controlar outras empresas, chamadas de Controladas ou Coligadas. Este 
subgrupo do Ativo Permanente chama-se de INVESTIMENTOS.
O principal grupo de bens, pertencente ao Ativo Permanente e comum em todas as 
empresas é chamado de IMOBILIZADO, é constituído dos bens fixos que a empresa 
possui, necessário a seu funcionamento. São os Móveis e utensílios, as instalações, os 
veículos, Imóveis de uso próprio, as máquinas e equipamentos, etc.. .
Com a Lei 11.638 /2007 são classificados no Ativo Permanente Imobilizado os direitos 
que tenham bens corpóreos destinados a manutenção das atividades da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive decorrentes de operações que transfiram para a 
empresa os benefícios, riscos e controle desses bens.
Entrando para o Grupo do Ativo Permanente o Ativo Permanente Intangível. Aqui é 
que agora serão classificados os bens incorpóreos.
Completa o grupo do Ativo Permanente, as despesas realizadas pela empresa e que em 
função de sua natureza não podem ser apropriadas a um único exercício (geralmente o 
primeiro), é despesa que vão servir para o uso da empresa em diversos exercícios e não 
seria correto (permitido por lei) que um único exercício suporte com todas essas 
despesas. Despesas estas destinadas a legalização da empresa, sua implantação, antes 
mesmo de começar a funcionar, classificadas por esse motivo DESPESAS PRÉ-NÃO 
OPERACIONAIS. Também fazem parte desse subgrupo, as despesas de reorganização, 
benfeitorias em prédios de terceiros etc.. Por ser composto de despesas que são 
amortizadas em vários exercícios, esse subgrupo é chamado de DIFERIDO, assim 
temos:
ATIVO PERMANENTE
 INVESTIMENTOS
 IMÓVEIS DE RENDA
 AÇÕES COLIGADAS
 AÇÕES DE CONTROLADAS
 IMOBILIZADO
 IMÓVEIS DE USO
 TERRENO
 CONSTRUÇÃO
 INSTALAÇÕES
 MÓVEIS E UTENSÍLIOS
 VEÍCULOS
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 21
 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
 ITANGIVEL 
 BENS INCORPÓREOS 
 DIFERIDO
 DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS
 DESPESAS DE ORGANIZAÇÃO
 BENFEITORIAS EM PRÉDIOS DE TERCEIROS
VOLTAR 
No ciclo do Capital Circulante da empresa, ela recebe financiamento de terceiros que 
são aplicados na aquisição de bens destinados ao seu desenvolvimento. Esse 
financiamento recebido de terceiros representa obrigações da empresa que quando 
devidas a prazo inferior ao término do exercício seguinte, são classificadas no:
PASSIVO CIRCULANTE
 DUPLICATAS A PAGAR
 FORNECEDORES
 CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER
 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 
 
 As obrigações assumidas pela empresa, por prazo superior “ao término do exercício 
seguinte” ou sem prazo determinado para que possam ser cumpridos, são classificados 
no:
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
 TÍTULOS A PAGAR
 FINANCIAMENTOS DO EXTERIOR
 EMPRÉSTIMOS DE COLIGADAS
 EMPRÉSTIMOS DE CONTROLADAS
De acordo com a Lei, quando a empresa efetua faturamento por conta da entrega de 
mercadorias ou produtos no futuro e esse prazo ultrapassa ao exercício, essa receita de 
venda é classificada em um grupo especial chamado:
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
(Não existe mais, revogado pela Lei 11.638/2007)
São classificadas nesse grupo, vendas faturadas para entrega no futuro (exercício 
seguinte), os alugueis de imóveis da empresa, recebidos antecipadamente, recebimento 
antecipado referente a produtos cujo processo ultrapassa 12 meses e etc.. Esses valores, 
deduzidos das despesas necessárias à sua obtenção são classificados nesse grupo.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O Patrimônio Líquido representa a parte dos proprietários da empresa (Capital Próprio) 
que foram investidos na mesma. De acordo com a Lei, o Capital Inicial, caso não esteja 
totalmente realizado, é necessário que se demonstre essa parcela.
CAPITAL SOCIAL
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 22
 SUBSCRITO
 (-) A REALIZAR
 = CAPITAL SOCIAL REALIZADO
O Capital Social investido pelos acionistas vai se valorizando, e nem sempre distribuída 
entre os proprietários. Essa parcela de aumento do Patrimônio Líquido que não se 
incorpora ao Capital Social nem se constitui lucros a distribuir, é o que chamamos de 
RESERVAS, que podem ser de vários tipos:
VOLTAR 
RESERVAS DE CAPITAL 
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS DE LUCROS
RESERVAS DE CAPITAL
Acontecepor operações estranhas à atividade normal da empresa, representando 
aumentos indiretos do Capital, provenientes de fenômenos extra-operacionais como: 
RESERVA DE AGIO NA SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES, que representa o ágio recebido 
quando da venda de ações de uma Sociedade Anônima, por valor superior ao valor 
nominal das mesmas.
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
A empresa resolveu atualizar algum bem de seu Ativo (geralmente imóveis), ao preço 
do mercado, a contrapartida dessa valorização do Ativo será uma Reserva de 
Reavaliação. A partir de 01.01.2008, não há mais possibilidade de efetuar reavaliações 
de ativos, em decorrência da Lei 11.638/07.
RESERVAS DE LUCROS
A concepção de uma reserva é que ela representa uma parte do lucro que fica retido na 
empresa. As reservas de lucro, portanto, representam as verdadeiras reservas, aquelas 
que são originárias da atividade operacional da empresa. São divididas assim:
RESERVA LEGAL
RESERVA ESTATUÁRIA
RESERVA PARA INVESTIMENTOS
RESERVA PARA CONTIGÊNCIAS
RESERVA DE LUCROS A REALIZAR
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 23
Por ocasião do levantamento do Balanço, o valor do Lucro Líquido apurado, deduzido 
das reservas e da provisão para Imposto de Renda, o saldo restante será classificado 
como Lucros Acumulados (tem esse nome pois é acumulado pelos diversos exercícios 
existentes), se o resultado final for positivo, caso contrário, haverá um prejuízo.
Os Lucros (+) ou Prejuízos (-) vão se acumulando exercício a exercício, aumentando ou 
diminuindo, de acordo com a soma dos mesmos.
VOLTAR 
2.6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LEI 11.638/07)
O Patrimônio Líquido era dividido em: capital social, reservas de capital, reservas de 
reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados.
♦ Agora o Patrimônio Líquido é dividido em:
− Capital Social.
− Reservas de Capital.
− Ajustes de Avaliação Patrimonial. 
− Reservas de Lucros.
− Ações em Tesouraria. 
− Prejuízos Acumulados. 
2.6.1 Reservas de Capital
Antes das alterações, o que era classificado como reserva de capital? A resposta estava 
no artigo 182 da Lei 6404/76. Mas houve uma alteração quase não notada no final da 
Lei 11.638/2007.
O artigo 182 era assim em seu parágrafo primeiro:
“§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do 
preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à 
formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou 
partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c) o prêmio recebido na emissão de debêntures;
d) as doações e as subvenções para investimento.”
Agora ficou assim:
“§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do 
preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à 
formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou 
partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.”
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 24
Não são mais classificados como reservas de capital o prêmio na emissão de debêntures 
e as doações e as subvenções para investimento.
2.6.2 Ajuste de Avaliação Patrimonial
Serão classificados como Ajustes de Avaliação Patrimonial, enquanto não computadas 
no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas 
dos aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo em 
decorrência da sua avaliação a preço de mercado.
VOLTAR 
2.6.3 Reservas de Reavaliação
Você notou que pela lei não existem mais as Reservas de Reavaliação. De acordo com 
as mudanças os saldos existentes na reservas de reavaliação serão mantidos até a sua 
efetiva realização ou deverão ser estornados até o final de 2008.
2.6.4 Critérios de Avaliação do Ativo Circulante e do Realizável a Longo Prazo para 
Direitos e Títulos de Créditos
Antes tínhamos para avaliação apenas os direitos e títulos de créditos. Agora, além 
deles, temos que avaliar também as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive os 
derivativos.
[Derivativos, no mercado financeiro, são ativos financeiros que derivam de um outro 
ativo financeiro.]
A redação anterior da Lei 6404/76 era:
“I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados 
como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for 
menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao 
valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o 
limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou 
juros acrescidos;”
Agora temos a seguinte orientação quanto aos direitos e títulos de créditos para a sua 
avaliação:
I. As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e 
títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:
a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações 
destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e
b) pelo valor do custo de aquisição ou valor da emissão, atualizado conforme 
disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando 
este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de créditos.
Considera-se valor de mercado para instrumentos financeiros: o valor que pode se obter 
em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes 
independentes.
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 25
Considera-se valor de mercado para instrumentos financeiros quando ausência de um 
mercado ativo para um determinado instrumento financeiro:
a) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro 
instrumento financeiro de natureza, prazo e riscos similares,
b) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de 
natureza, praz e riscos simulares,
c) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de 
instrumentos financeiros.
VOLTAR 
2.6.5 Critérios de Avaliação do Ativo Permanente Intangível
Os direitos classificados no Ativo Permanente Intangível serão avaliados pelo custo de 
aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização.
2.6.6 Critérios de Avaliação do Ativo para operações de Longo Prazo
Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
2.6.7 Depreciação, Amortização e Exaustão
Anteriormente a mudança a Lei 6404/76 fazia menção à diminuição dos elementos do 
ativo imobilizado assim: “§ 2º A diminuição de valor dos elementos do ativo 
imobilizado será registrada periodicamente nas contas de:”. Agora com a mudança 
temos a seguinte redação: “§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado, intangível e diferido será registrada periodicamente nas contas de”. 
Note que a lei citava apenas o ativo imobilizado, hoje fala em ativo imobilizado, 
intangível e diferido.
2.6.8 Amortização do Ativo Permanente Diferido
Antes o prazo para amortização do Diferido era de até 10 anos. Pela nova disposição 
legal esse prazo não existe mais.
Veja o que a lei dizia:
“Art. 183 ...
§ 3º Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente, em 
prazo não superior a 10 (dez) anos, a partir do início da operação normal ou do 
exercício em que passem a ser usufruídosos benefícios deles decorrentes, devendo ser 
registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou 
atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas atividades não poderão 
produzir resultados suficientes para amortizá-los”.
Veja o que diz a lei agora:
“Art. 183 ...
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 26
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos 
valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam:
I – registrados perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de 
interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando 
comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para a recuperação desse 
valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil 
econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização”.
VOLTAR 
2.6.9 Critérios de Avaliação do Passivo de Longo Prazo
Antes da modificação a lei falava que as obrigações sujeitas à correção monetária 
seriam atualizadas até a data do balanço. Agora as obrigações, encargos e riscos 
classificados no Passível Exigível a Longo Prazo serão ajustadas ao seu valor presente e 
as demais quando houver efeito relevante.
2.6.10 DRE – Partes Beneficiárias
Anteriormente na DRE eram discriminados as participações de debêntures, empregados, 
administradores e partes beneficiárias e as contribuições para instituições financeiros ou 
fundos de assistência ou previdência dos empregados. Pela nova norma não deve mais 
ser discriminada na DRE a parte beneficiária. Veja como ficou a norma nesse ponto:
“Art. 187 ...
VI – as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma 
de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de 
empregados, que não se caracterizem como despesa;”.
2.6.11 Demonstração do Fluxo de Caixa
Esta demonstração não era obrigatória. Agora é. 
Segundo a nova orientação a DFC indicará no mínimo as alterações ocorridas, durante o 
exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, separando essas alterações em três 
fluxos (no mínimo), a saber:
-fluxos das operações,
-fluxos dos financiamentos,
-fluxos dos investimentos.
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 27
VOLTAR 
3. CONTAS
Para cada elemento (Ativo, Passivo ou Patrimônio Líquido) existe uma conta para 
representá-lo. Para o dinheiro existente, temos uma conta própria para representá-lo que 
se chama “Caixa”. Outras contas “Móveis e utensílios”, “Duplicatas a receber”, 
“Duplicatas a pagar” e assim por diante.
A função de cada conta é representar a variação que um fato promoveu no Patrimônio 
da empresa, essa variação pode ser a DÉBITO ou a CRÉDITO da conta. A diferença 
entre o débito e crédito de uma conta, é chamada de SALDO, e esse saldo pode ser 
DEVEDOR ou CREDOR. 
Usamos para isso uma representação gráfica, conforme abaixo, essa representação é 
chamada de CONTA EM T, ou RAZONETE. 
 
Essa representação é usada para facilitar o aprendizado, na pratica veremos depois que 
isso é feito através de um livro chamado de Livro Razão, daí o nome de RAZONETE, o 
qual prefiro chamar assim ao invés de CONTA EM T. 
 
 
 
 
 
 
Vamos entender que cada T desse é uma conta. E para identificá-la colocamos na parte 
superior, logo acima do T o nome da conta, ficou assim: 
 
 
Bancos
 
 
 
Nesse Razonete em forma de T colocamos do lado esquerdo DÉBITO e o lado direito 
da conta chamamos de lado de CRÉDITO, veja: 
 
 
Bancos
 
Lado do Débito Lado do Crédito 
 
Se colocamos nesse Razonete em forma de T R$ 500,00 a débito da conta “Banco” e 
R$ 200,00 a crédito da mesma conta.
 
Bancos
DEVEDOR
R$ 300,00
R$ 500,00 R$ 200,00 
DÉBITO > CRÉDITO = SALDO DEVEDOR
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 28
VOLTAR 
Ou ainda, colocamos R$ 700,00 a crédito da Conta “Banco” e R$ 200,00 a débito da 
mesma conta.
 
Bancos
CREDOR
R$ 500,00
R$ 200,00 R$ 700,00 
CRÉDITO > DÉBITO = SALDO CREDOR
3.1 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS CONTAS
Quanto as sua funcionalidade, as contas se dividem em:
a) Contas Unilaterais 
São aquelas que sofrem variações apenas num sentido. Por isso, o saldo dessas contas, 
aumenta sempre. Nesse caso as contas de receitasreceitas que serão sempre creditadascreditadas e de 
despesasdespesas que serão sempre debitadasdebitadas.
b) Contas Bilaterais
São aquelas que sofrem variações nos dois sentidos, o seu saldo pode aumentar e 
diminuir.
São divididas em três classes:
− Contas do AtivoContas do Ativo que pode ser debitadas ou creditadas mas seu saldo será sempre 
devedordevedor;
− Conta do PassivoConta do Passivo pode ser creditada e debitada, mas seu saldo sempre será credorcredor;
− Contas Mistas Contas Mistas debitadas e creditadas, apresentando o saldo ora devedordevedor ora credorcredor.
3.2 CONTAS DE COMPENSAÇÃO
Representa atos administrativos que não alteram o Patrimônio, contas de compensação 
funcionam como “lembretes” para o administrador do Patrimônio. Representam 
deslocamentos momentâneos de bens ou direitos para outras entidades e de 
compromissos firmados pelos gestores em nome da empresa.
 Exemplos de atos que possam gerar lançamentos de compensação:
− Empréstimo de um bem de uma entidade para outra;
− Fiança, endossos ou avais dados em nome da empresa;
− Hipotecas imobiliárias;
− Mercadorias compradas e vendidas em consignação;
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 29
− Entrega de “duplicatas a receber” para cobrança.
VOLTAR 
As contas de compensação são lançadas “aos pares”, uma conta de compensação no 
débito, contrapõe-se outra conta de compensação no crédito. Uma conta de 
compensação, jamais terá como contrapartida uma conta patrimonial. O Ativo de 
compensação soma o mesmo valor que o Passivo de compensação pois não há situação 
líquida, como se dá com o patrimônio da entidade.
ATIVO
PASSIVO
P.L
ATIVO DE
COMPENSAÇÃO
PASSIVO DE
COMPENSAÇÃO
3.3 PLANO DE CONTAS
É necessário que se tenha em qualquer empresa um PLANO DE CONTAS razoável, 
que estabeleça por finalidade principal norma de conduta para registro das operações da 
organização de qualquer sistema contábil, devem ser levados em conta três elementos 
básicos:
− Elenco das contas;
− Função atribuída a cada conta;
− Funcionamento (quando deve ser debitada e quando deve ser creditada).
É necessário se estudar a natureza da entidade a que ele vai pertencer, colhendo os 
seguintes dados:
− Forma Jurídica da entidade;
− Ramo de atividade;
− Sistema de operações;
− Voluma de negócio;
− Exigências de ordem legal.
Com esses elementos e outros considerados necessários, em cada caso, torna-se possível 
se elaborar um Plano de contas.
MODELO DE PLANO DE CONTAS - GERAL
1 ATIVO
1.1 Ativo Circulante
1.1.1 Disponível
1.1.1.1 Caixa
1.1.1.2 Banco com Movimento
1.1.1.02.01 Banco X
1.1.1.02.02 Banco Y
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 30
1.1.1.3 Aplicação de Liquidez Imediata
VOLTAR 
1.1.1.4 Cheques em Cobrança
1.1.1.5 Numerários em Trânsito
1.1.2 Realizável a Curto Prazo
1.1.2.01 Duplicatas a Receber
1.1.2.02 (-) Duplicatas Descontadas
1.1.2.03 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos
1.1.2.04 Impostos a Recuperar
1.1.2.04.01 ICMS a Recuperar
1.1.2.05 Cheques a Receber
1.1.2.06 Adiantamento a Fornecedores
1.1.2.07 Adiantamento a Empregados
1.1.3 Estoque
1.1.3.01 Matérias - Primas
1.1.3.02 Material Secundário
1.1.3.03 Produtos em Elaboração
1.1.3.04 Produtos Acabados
1.1.3.05 Mercadorias
1.1.3.06 Material de Expediente
1.1.4 Despesas Antecipadas
1.1.4.01 Seguros a Vencer
1.1.4.02 Encargos Financeiros a Apropriar
1.1.4.03 Assinaturas e Anuidades
1.2 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
1.2.1 Duplicatas a Receber
1.2.2 (-) Duplicatas Descontadas
1.2.3 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos
1.2.4 Adiantamentos a Sócios
1.2.5Adiantamentos a Acionistas
1.2.6 Empréstimos a Coligadas
1.2.7 Empréstimos a Controladas
1.3 ATIVO PERMANENTE
1.3.1 Investimentos
1.3.1.01 Ações de Controladas
1.3.1.02 Ações de Coligadas
1.3.1.03 Ações de Outras Empresas
1.3.1.04 Imóveis para Alugar
1.3.1.05 Objetos de Arte
1.3.2 Imobilizado
1.3.2.01 Imóveis
1.3.2.02 Móveis e Utensílios
1.3.2.03 Veículos
1.3.2.04 Embarcações
1.3.2.05 Máquinas e Equipamentos
1.3.2.06 (-) Depreciação Acumulada
1.3.2.09 Terrenos
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 31
VOLTAR 
1.3.2.10 (-) Exaustão
1.3.3 Intangível
1.3.3.01 Direitos Autorais
1.3.3.02 (-) Amortização Acumulada
1.3.4 Diferido
1.3.4.01 Custos Pré-Operacionais
1.3.4.02 Gastos com Estudos e Projetos
1.3.4.03 Gastos c/ Modernização
2 PASSIVO
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.1 Fornecedores
2.1.2 Duplicatas a Pagar
2.1.3 Salários a Pagar
2.1.4 INSS a Recolher
2.1.5 FGTS a Recolher
2.1.6 Provisão p/ 13º Salário
2.1.7 Dividendos a Pagar
2.1.8 Imposto de Renda a Recolher
2.1.9 Contribuição Social a Recolher
2.1.10 Provisão para Férias
2.1.11 ICMS a Recolher
2.1.12 PIS Receita Bruta a Recolher
2.1.13 Cofins Receita Bruta a Recolher
2.1.14 PIS Importação a Recolher
2.1.15 Cofins Importação a Recolher
2.1.20 Empréstimos Bancários
2.2 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
2.2.1 Adiantamento de Sócios
2.2.2 Adiantamento de Acionistas
2.2.3 Empréstimos de Coligadas
2.2.4 Empréstimos de Controladas
2.3 RESULTADO DE EXERCÍCIO FUTURO
2.3.1 Receitas Antecipadas
2.3.2 (-) Custos Atribuídos as Receitas Diferidas
2.4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.4.1 Capital Social Subscrito e Integralizado
2.4.1.01 Capital Subscrito
2.4.1.02 (—) Capital a Integralizar
2.4.1.02.01 (—) Sócio 1
2.4.1.02.02 (—) Sócio 2
2.4.2 Reservas de Capital
2.4.2.01 Reservas da Correção Monetária do Capital
2.4.3 Ajuste de Avaliação Patrimonial
2.4.4 Reservas de Lucros
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 32
2.4.4.01 Reserva Legal
2.4.5 Lucro Acumulado
VOLTAR 
2.4.6 (-) Prejuízo Acumulado
2.4.7 (-) Ações em Tesouraria
3 RECEITAS
3.1 RECEITAS OPERACIONAIS
3.1.1 Vendas
3.1.1.01 Receita de Vendas de Produtos
3.1.1.2 Receita de Vendas de Mercadorias
3.1.1.3 Receita de Prestação de Serviços
3.1.2 Financeiras
3.1.2.01 Juros Ativos
3.1.2.02 Juros de Aplicações Financeiras
3.1.2.03 Descontos Obtidos
3.1.2.04 Variação Monetária Ativa
3.1.3 Outras Receitas Operacionais
3.1.3.01 Alugueis e Arrendamentos
3.1.3.02 Vendas Acessórias
3.1.3.03 Dividendos e Lucros Recebidos
3.2 Receitas Não-Operacionais
3.2.1 Diversas
3.2.1.01 Lucro na Venda de Bens
3.2.1.02 Lucro na Alienação de Imóveis
3.2.1.03 Lucro na Alienação de Veículos
3.2.1.03 Lucro na Alienação de Móveis e Utensílios
3.2.1.03 Indenizações Recebidas
4 DESPESAS
4.1 DESPESAS OPERACIONAIS
4.1.1 Despesas Administrativas
4.1.1.01 Honorários da Diretoria
4.1.1.02 Salários e Ordenados
4.1.1.03 Encargos Sociais
4.1.1.04 Energia Elétrica
4.1.1.05 Material de Expediente
4.1.1.06 Indenizações e Aviso Prévio
4.1.1.07 Manutenção e Reparos
4.1.1.08 Serviços Prestados por Terceiros
4.1.1.09 Seguros
4.1.1.10 Telefone
4.1.1.11 Propaganda e Publicidade
4.1.2 Despesas com Vendas
4.1.2.01 Honorários da Diretoria
4.1.2.02 Salários e Ordenados
4.1.2.03 Encargos Sociais
4.1.2.04 Energia Elétrica
4.1.2.05 Material de Expediente
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 33
4.1.2.06 Indenizações e Aviso Prévio
4.1.2.07 Manutenção e Reparos
VOLTAR 
4.1.2.08 Serviços Prestados por Terceiros
4.1.2.09 Seguros
4.1.2.10 Telefone
4.1.1.11 Propaganda e Publicidade
4.2 DESPESAS NÃO-OPERACIONAIS
4.2.1. Perdas na Alienação de Imóveis
4.2.2 Perdas na Alienação de Móveis e Utensílios
4.2.3 Perdas na Alienação de Veículos
4.2.3 Outras Baixas do Ativo Permanente
4.2.4 Provisões para Perdas Permanentes
5 CUSTOS 
5.1 Custo das Mercadorias 
5.2 Custo dos Serviços
5.3 Custos dos Produtos 
6 RESULTADO
6.1 Resultado de Serviços
6.2 Resultado de Mercadorias
6.3 Resultado de Produtos
6.4 Receitas
65 Despesas
O plano de contas é o instrumento que o profissional consulta quando vai fazer um 
lançamento contábil, pois indica qual conta deve ser debitada e qual conta deve ser 
creditada. O plano de contas, genericamente tido como um simples elenco de contas, 
constitui na verdade um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a descrição 
do funcionamento de cada conta, com comentários e indicações gerais sobre a aplicação 
e o uso de cada uma das contas. O título de uma conta deve expressar o significado 
adequado das operações nela registradas. 
3.4 DETERMINAÇÃO DO DÉBITO E CRÉDITO
 
Este é um assunto de fundamental importância, o conhecimento da determinação do 
débito e crédito nas contas, é o ponto principal para todo o processo contábil. Toda e 
qualquer operação realizada (compras, vendas, despesas, receitas etc.) tem seu reflexo 
imediato na contabilidade onde são registradas de acordo com a sua natureza e seus 
respectivos valores. O ato de contabilizar essas operações chama-se CLASSIFICAÇÃO. 
Classificar uma conta representa debitar ou creditar esta conta de acordo com a 
operação realizada, e é dessa classificação que nascem os registros nos diversos livros 
(Diário, Razão, Caixa, etc.) que por sua vez dão origem aos Balanços e balancetes. 
VOLTAR 
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 34
Para classificar determinada operação, temos que saber inicialmente das alterações que 
esta operação vai provocar nos elementos patrimoniais.
 Existem contas de:
Ativo;
Passivo;
Patrimônio Líquido positivo;
Patrimônio Líquido negativo.
O primeiro passo para determinar o débito ou crédito de certa conta, é saber a origem da 
mesma, se ele é um direito (Ativo), uma obrigação (Passivo) ou representa um elemento 
do Patrimônio Líquido positivo ou negativo.
Lembrando, o Ativo é composto das contas de saldo devedor e o Passivo das contas 
com saldo credor. O Patrimônio Líquido positivo é sempre creditadosempre creditado o seu saldo sempresempre 
credorcredor, e o Patrimônio Líquido negativo, sempre debitadosempre debitado, seu saldo sempre devedor.sempre devedor.
SALDO DEVEDOR SALDO CREDOR
ATIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (-)
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (+)
O primeiro lançamento que se faz em determinada conta terá que ser de acordo com a 
sua origem. Uma conta que represente um bem ou direito, seu valor inicial sempre a 
débito , se trata de uma conta do Ativo. Contas que representam obrigações seu valor 
inicial a crédito, trata-se de contas do Passivo. Contas do Patrimônio Líquido são 
unilaterais como já vimos, ou seja, despesas debitadas e receitas sempre creditadas.
CONTAS VALOR INICIAL
ATIVO
PASSIVO
SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVO
SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVO
 DÉBITO
 CRÉDITO
 CRÉDITO
 DÉBITO
 Exemplificando
− Conta “Caixa” terá que fazer a débito pois se trata de um bem, portanto, Ativo.
− Conta “Fornecedores” terá que creditar pois representa uma obrigação, portanto, 
Passivo.
Partindo de um valor inicial, as contas bilaterais (Ativo e Passivo) vão sendo debitadas e 
creditadas com o seu saldo variando a cada operação:
 ANOTA-SE NO DÉBITO 
− Os aumentos do Ativo
− As reduções do Passivo
− Os aumentos do Patrimônio Líquido Negativo
 ANOTA-SE NO CRÉDITO 
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 35
− As reduções do Ativo
− Os aumentos do Passivo
− Os aumentos do Patrimônio Líquido Positivo.
ELEMENTOS VALOR INICIAL VARIAÇÕES CRÉDITO / DÉBITO
ATIVO DEBITO
(+) DEBITO (a)
(--) CRÉDITO 
PASSIVO CRÉDITO
(--) CRÉDITO (b)
(+) DÉBITO
SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA CRÉDITO (+) CRÉDITO (c)
SITUAÇÃO LQIUIDA NEGATIVA DÉBITO (+) DÉBITO (d)
a) As contas do Ativo têm o valor inicial a débito e aumentam os seus saldos com osaumentam os seus saldos com os 
débitos e diminuem com os créditos.débitos e diminuem com os créditos.
b) As contas do Passivo têm o valor inicial a crédito, aumentam com os créditos eaumentamcom os créditos e 
diminuem com os débitos.diminuem com os débitos.
c) As contas do Patrimônio Líquido Positivo têm o seu valor inicial a crédito, serão 
sempre creditadassempre creditadas e o seu saldo aumentará sempre.
d) As contas do Patrimônio Líquido Negativo têm o seu valor inicial a débito, serão 
sempre debitadassempre debitadas e o seu saldo aumentará sempre.
3.4.1 Utilização da Regra
1) Compra de Mercadoria à Vista1) Compra de Mercadoria à Vista
Entrada de Mercadorias na empresa. (aumenta conta Mercadorias) e a saída de dinheiro 
do caixa (diminui conta Caixa).
ENTRADA DE MERCADORIA
“CONTA DE ESTOQUE”
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 36
VOLTAR 
DÉBITODÉBITO CONTA ESTOQUE (MERCADORIAS)CONTA ESTOQUE (MERCADORIAS)
CRÉDITOCRÉDITO CONTA CAIXACONTA CAIXA
São contas do Ativo, e a regra diz que o Ativo aumenta com o débito e diminui o 
crédito, a conta que aumentou (Mercadorias) foi debitada e a que diminui (Caixa) foi 
creditada. 
ATIVOATIVO
 + (-) + (-)
 Aumenta Diminui Aumenta Diminui
2) Compra de uma mesa, a prazo2) Compra de uma mesa, a prazo
Temos a entrada de um bem (Móveis e UTENSÍLIOS) assim como assumimos uma 
obrigação (Fornecedores) a compra foi a prazo.
DÉBITODÉBITO MÓVEIS E UTENSÍLIOSMÓVEIS E UTENSÍLIOS
CRÉDITOCRÉDITO FORNECEDORESFORNECEDORES
ENTRADA DE UM BEM
“MÓVEIS E UTENSÍLIOS”
DÉBITODÉBITO
CRÉDITOCRÉDITO
TOTO
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 37
VOLTAR 
Utilizando a regra temos: Aumento do Ativo com o débito (Móveis e 
UTENSÍLIOS)
Aumento do Passivo com o crédito ( Fornecedores)
3) Pagamento de Aluguel3) Pagamento de Aluguel
Aluguel, é uma conta do Patrimônio Líquido negativo (despesas) e portanto, como toda 
despesas, sera sempre debitada. Diminui o Caixa (Ativo), como o Ativo diminui com o 
crédito temos:
RECIBORECIBO
Recebi de José Carlos de Souza, brasileiro, casado, portador do CPF nº. 
047.488.848-94, RG nº. 3.634.436-5 SSPPR, residente e domiciliado na 
Rua Conde das Duas Barras, nº. 8 – Curitiba / Paraná, a importância supra 
de R$ 1.500,00 (Um mil, quinhentos reais) valor correspondente aluguelaluguel 
de uma sala comercialde uma sala comercial. Por ser expressão da verdade firmo o presente 
recibo em duas (2) vias, para que produza seus efeitos legais.
 Aluguel do mês de setembro / 2007 1.500,00
Curitiba, 01 de outubro de 2007 
_______________________________
 Empresa XYZ Ltda
 CNPJ. 29.591354/0001-66
DÉBITODÉBITO ALUGUÉISALUGUÉIS
CRÉDITOCRÉDITO CAIXA / BANCOSCAIXA / BANCOS
ATIVOATIVO
 + (-)+ (-)
 Aumenta DiminuiAumenta Diminui
PASSIVOPASSIVO
 (-) +(-) +
 Diminui AumentaDiminui Aumenta
DÉBITODÉBITO
CRÉDITOCRÉDITO
TOTO
DESPESAS COM 
ALUGUEL
“CONTA RESULTADO”
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 38
VOLTAR 
Temos que nos acostumar com as contas do AtivoAtivo e as contas de despesasdespesas, elas são 
utilizadas nas maiorias dos lançamentos.
As despesas são sempre debitadasAs despesas são sempre debitadas - temos que conseguir mentalizar essas regras, assim 
será fácil entender que sendo o Passivo o contrário do Ativo e as Receitas o contrário 
das despesas. 
 Veja é só inverter a regra:
− As contas do Ativo aumentam com o débitoAtivo aumentam com o débito;
− As contas do Passivo aumento com o créditoPassivo aumento com o crédito;
− As contas do Ativo diminuem com o créditoAtivo diminuem com o crédito;
− As contas do Passivo diminuem com o débitoPassivo diminuem com o débito;
− As contas de despesas são sempre debitadasdespesas são sempre debitadas;
− As contas de receitas são sempre creditadas.receitas são sempre creditadas.
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 39
VOLTAR 
4. LANÇAMENTOS
4.1 - CONCEITO
Lançamento é o meio pelo qual se processa a escrituração.
Os fatos administrativos são registrados através do lançamento, inicialmente no livro 
Diário, mediante documentos originais que comprovem a legitimidade da operação 
(Notas Fiscais, Recibos, Contratos, etc.).
4.2 - ELEMENTOS ESSENCIAIS
O lançamento, de acordo com o método das partidas dobradas, é feito em ordem 
cronológica (data) e os elementos que o compõem obedecem a uma determinada 
disposição.
− Veja o seguinte fato ocorrido na empresa:
Compra à vista (em dinheiro), de uma Impressora, marca HP 3550, conforme Nota 
Fiscal nº. 91932, da Casa de Informática Ltda., no valor de R$ 750,00.
− Observe: todo lançamento terá os seguintes elementos essenciais:
1º elemento : local e data da ocorrência do fato.
2º elemento: conta a ser debitada.
ENTRADA DE UM BEM
“IMPRESSORAS”
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 40
VOLTAR 
3º elemento: conta a ser creditada.
4º elemento: histórico e valor.
Para elaborar um lançamento você deverá seguir os seguintes passos:
1º Passo: Verificar o local e a data da ocorrência do fato.1º Passo: Verificar o local e a data da ocorrência do fato.
Resposta:Resposta: considerar a sua cidade e a data de emissão da Nota Fiscal.
2º Passo: Verificar que documento foi emitido na operação.2º Passo: Verificar que documento foi emitido na operação.
Se não houver documentos idôneos que comprove a ocorrência do fato, não poderá ser 
contabilizado.
Resposta:Resposta: no nosso exemplo, o documento emitido foi a Nota Fiscal nº. 91932.
3º Passo: 3º Passo: 
Todo fato administrativo, objeto de escrituração, envolve, no mínimo, dois elementos 
patrimoniais, ou de resultado. Então, esse 3º passo consiste em identificar quais são os 
elementos envolvidos na operação.
Resposta:Resposta: relendo o exemplo, notaremos:
- compra à vista .... significa que movimentamos dinheiro.
1º elemento: é dinheiro.
2º elemento: uma Impressora, Marca HP 3550. 
4º Passo:4º Passo:
Verificar no Plano de Contas que conta deveremos utilizar para registrar cada uma dos 
elementos identificados no 3º passo.
Resposta:Resposta: Dinheiro será registrado na conta Caixa.
 Computador será registrado na conta, Computador e Periférico.
5º Passo: Preparar o histórico do Lançamento.5º Passo: Preparar o histórico do Lançamento.
O histórico consiste em relatar o fato. Este relato deve conter apenas os dados 
necessários para o bom esclarecimento do evento. Nunca esquecer de identificar a 
espécie e o número do documento comprobatório, bem como o nome da empresa com 
quem se transaciona.
Resposta:Resposta: Compra de uma Impressora, Marca HP 3550, conforme Nota Fiscal nº. 91932 
da Casa de Informática Ltda. 
6º Passo: Identificar que conta será debitada e que conta será creditada.6º Passo: Identificar que conta será debitada e que conta será creditada.
O que é conta a ser debitada e conta a ser creditada ?
Observe que todo fato que ocorre na empresa ocorre em forma de troca.
Vamos tomar, por exemplo, a compra à vista da Impressora em questão. A empresa 
receber Impressora e dá em troca o dinheiro.
Daí poderemos concluir, nesta fase da aprendizagem, que em todo evento ocorrido na 
empresa envolvendo elementos materiais, existe pelo menos um elemento que entra 
para a empresa, podendo acarretar aumento nos elementos patrimoniais. E existe, 
também, pelo menos um elemento que sai em troca do que entrou, podendo acarretar 
diminuição entre os elementos patrimoniais.
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 41
VOLTAR 
Sendo assim, todo fato administrativo objeto de contabilização poderá aumentar e ou 
diminuir os elementos do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido.
Continuando o raciocínio do nosso primeiro exemplo de lançamento, vamos, agora, 
identificar a conta a ser debitada:
RespostaResposta: é a Impressoras, porque a Impressora está entrando para o patrimônio da 
Empresa.
Vamos agora, identificara conta a ser creditada:
Resposta: é a Conta Caixa, porque está saindo dinheiro da empresa.
− Veja como o lançamento é efetuado.
 OBSERVE: OBSERVE: 
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
11/09/07 Impressoras 750,00
Caixa 750,00
Histórico:Histórico: Compra de uma Impressora, Marca HP 3550, conforme Nota Fiscal nº. 91932 
da Casa de Informática Ltda.
4.3 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
4.3.1 Boletim de Caixa
Boletim de Caixa
 XPTO Comércio Ltda. Mês: Agosto / 2007
 CNPJ: 01.342.575/0001-87 Fls. 001 / 001
Data Histórico da Operação Entrada Saída 
05/08/200
7
Valor saque cheque 00013 – Banco 
XYZ
500,00
15/08/200
7
Vendas a vista n/data 1.450,00
16/08/200
7
Depósito Banco XYZ 1.400,00
17/08/200
7
Pagamento COPEL 104,00
20/08/200
7
Pagamento SANEPAR 84,00
25/08/200
7
Pagamento TELEFONE 425,00
30/08/200
7
Pagamento nf. 178 de Bernardinho 350,00
 SUBTOTAL 1.950,00 2.363,00
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 42
 SALDO ANTERIOR
 SALDO ATUAL
 SOMA PARA CONFERÊNCIA
1.000,00
587,00
2.950,00 1.000,00
GERÊNCIA FINANCEIRA CONTADOR OPERADOR
VOLTAR 
I - Lançamentos Contábeis
Verificamos os Fatos contábeis que são todas as ações que uma empresa realiza e que 
interferem no seu patrimônio. 
Na prática, o lançamento contábil informatizado é efetuado apenas uma vez, depois é só 
efetuar os comandos necessários para o programa de contabilidade gerar 
automaticamente o Diário, Razão e o Balancete. 
 OBSERVE: OBSERVE: 
Em 05/08 foi efetuado uma retirada em dinheiro da conta corrente do Banco para 
manter este dinheiro no caixa para qualquer eventualidade, portanto se o dinheiro entrou 
no caixa debitaremos a conta Caixa e creditaremos a conta de onde o dinheiro saiu, que 
foi a conta Banco.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
05/08/07 Caixa 500,00
Banco XYZ 500,00
Em 15/08, foram efetuadas vendas de mercadorias, à vista, aqui sim a empresa 
recebeu no ato da venda, então debitaremos a conta Caixa e creditaremos a conta 
Vendas à vista que pertence ao grupo da Receita Bruta.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
15/08/07 Caixa 1.450,00
Receitas com Vendas 1.450,00
Em 16/08, foi efetuado um depósito na conta corrente do Banco, saindo tais numerários 
do caixa, então, debitaremos a conta Banco e creditaremos a conta Caixa.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
16/08/07 Banco XYZ 1.400,00
 Caixa 1.400,00
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 43
Em 17/08, foi pago em dinheiro, a conta de energia elétrica, sendo despesas, nós vamos 
debitar a conta Energia elétrica e creditar a conta Caixa.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
17/08/07 Caixa 104,00
 Energia Elétrica 104,00
 VOLTAR 
Em 20/08, foi pago em dinheiro, a conta de água, sendo despesas com vendas, nós 
vamos debitar Água e Esgoto e creditar a conta Caixa.
 
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
20/08/07 Água e Esgoto 84,00
 Caixa 84,00
 
Em 25/08, foi pago em dinheiro, a conta de telefone, sendo despesas com vendas, nós 
vamos debitar a conta Telefone e creditar a conta Caixa.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
25/08/07 Telefone 425,00
 Caixa 425,00
 
Em 30/08, foi pago em dinheiro, a Serviços prestados, sendo despesas com serviços de 
terceiros, nós vamos debitar a conta Serviços Prestados e creditar a conta Caixa.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
30/08/07 Serviços prestados (PF) 350,00
 Caixa 350,00
II – Analisando o Livro Razão 
Razão Analítico
Conta: - Caixa
Data Histórico Débito Crédito Saldo
Saldo anterior 1.000,00 D
05/08/2007 Valor saque cheque 00013 – 
Banco XYZ 500,00 1.500,00 D
15/08/2007 Vendas a vista n/data 1.450,00 2.950,00 D
16/08/2007 Depósito Banco XYZ 1.400,00 0,00 1.550,00 D
17/08/2007 Pagamento COPEL 104,00 0,00 1.446,00 D
20/08/2007 Pagamento SANEPAR 84,00 0,00 1.362,00 D
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 44
25/08/2007 Pagamento TELEFONE 425,00 0,00 937,00 D
30/08/2007 Pagamento nf. 178 - Bernardinho 350,00 0,00 587,00 D
Analisando o Razão Analítico da conta 111 - CAIXA em 31/08/2007, vemos que o 
saldo coincide com o saldo do Boletim de Caixa, isto é com o total de dinheiro existente 
no cofre da empresa, exatamente igual ao saldo contábil.
VOLTAR 
4.3.2 - Bancos
I - Lançamentos Contábeis
Em 05/08 foi efetuado uma retirada em dinheiro da conta corrente do Banco para 
manter este dinheiro no caixa para qualquer eventualidade, portanto se o dinheiro entrou 
no caixa debitaremos a conta Caixa e creditaremos a conta de onde o dinheiro saiu, que 
foi a conta Banco.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
05/08/07 Caixa 500,00
 Banco XYZ 500,00
Em 16/08, foi efetuado um depósito na conta corrente do Banco, saindo tais numerários 
do caixa, então, debitaremos a conta Banco XYZ e creditaremos a conta Caixa.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
16/08/07 Banco XYZ 1.400,00
 Caixa 1.400,00
Em 17/08, foi adquirido um computador, sendo um bem, nós vamos debitar a conta 
Equipamentos de Informática e iremos creditar a origem do dinheiro que foi a conta 
Banco XYZ.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
1708/07 Computadores 1.650,00
 Banco XYZ 1.650,00
Em 17/08, foi adquirida uma impressora, sendo um bem (coisa boa), nós vamos debitar 
a conta Impressoras e iremos creditar a origem do dinheiro que foi a conta Banco XYZ.
DDATAATA CCONTAONTA DDISCRIÇÃOISCRIÇÃO DADA C CONTAONTA DDÉBITOÉBITO CCRÉDITORÉDITO 
1708/07 Impressoras 750,00
 Banco XYZ 750,00
Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 45
Em 20/08, foram adquiridos materiais de consumo para escritório, e nós vamos 
classificá-los em Despesas Administrativas debitando a conta Material

Continue navegando