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Atividade contextualizada- organização da administração pública e a prestação de serviços públicos.
Aluno: José Luiz da Silva 
Matricula: 01568026
Curso: Segurança Pública
Tema da atividade: O prefeito de um determinado município recebeu reclamações que a iluminação das ruas do bairro estava irregular, que a água encanada apresentava mau cheiro e que ratos e baratas estavam se proliferando por causa do entulho não recolhido pela coleta seletiva. O prefeito despachou, as providências cabíveis. 
Diante das informações, na qualidade de procurador do determinado município em questão, eu vou elabora um parecer, a fim de discutir as principais soluções jurídicas necessárias para enfrentar os problemas apresentados ao prefeito da cidade.
A ideia de prestação do serviço público é relativamente antiga no Brasil. A primeira forma de serviço público surgiu no País com a vinda da família real portuguesa, em 1808, que, ao instalar-se, precisou inaugurar toda uma nova estrutura estatal e institucional para dar cabo ao expediente diplomático e administrativo da época. Em 1939, por meio do Decreto-Lei nº 1.713/39, o governo Getúlio Vargas consolidou as normas referentes aos servidores públicos, e a Constituição Federal de 1988 tratou de subdividir a prestação do serviço público sob dois prismas, a ordem econômica e financeira (arts. 170 a 174) e o serviço público (arts. 175 e 176) (BRASIL, 1988). O Quadro 1 traz os caputs dos referidos dispositivos com destaque às expressões mais importantes relacionadas aos temas.
O art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitações, a prestação de serviços públicos.
1- O regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua programação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
2- Os direitos dos usuários.
3- politicas tarifaria 
4- A obrigação de manter serviços adequados.
Na seção da Ordem Econômica e Financeira, a Constituição privilegia os princípios da livre iniciativa, a propriedade privada e o trabalho humano, garantindo o predomínio de atuação do chamado setor privado composto por empresas privadas com intuito lucrativo. Em razão desse privilégio, o papel do Estado como agente econômico é menor, pois a exploração da atividade econômica por empresas públicas ou sociedades de economia mista somente se dará em casos de imperativos da segurança nacional ou relevante interesse coletivo (art. 173).
Neste aspecto, a Constituição confere ao Estado uma atuação regulatória (art. 174) cujo dever é de exercer as funções de fiscalização, incentivo e planejamento sobre a atividade tomada pelo setor privado. A perspectiva do “serviço público”, no entanto, é outra, pois o Estado é titular da prestação do serviço público (art. 175), o que lhe confere um papel maior tendo que atuar de forma direta ou indireta.
Serviços públicos gerais e serviços públicos individuais
Os serviços públicos podem ser gerais ou individuais. Os gerais são os destinados ao atendimento da população em geral e são financiados pelos valores dos impostos, como o fornecimento de iluminação pública e a segurança pública.
Os serviços individuais são os que são prestados a cada pessoa individualmente e devem ser cobrados por taxas. São exemplos os serviços de fornecimento de energia elétrica e de água.
Além dos princípios constitucionais, infra legais e administrativos, o serviço público é orientado por princípios específicos que merecem nossa atenção, citaremos algumas. São eles:
Princípio da adequação: Tem previsão expressa no artigo 6º, §1º, da Lei nº 8.987/1995 e determina que a prestação dos serviços públicos deve atender às condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade de suas tarifas;
Princípio da obrigatoriedade: Institui que o Estado tem o dever de prestação do serviço público, que é um encargo inescusável da Administração e deve fazê-lo de forma direta ou indireta, sob pena de responsabilização;
Princípio da adaptabilidade: O Estado tem o dever de prestação do serviço público por meio de técnica moderna correspondente ao tempo da prestação, de modo a garantir que o serviço seja compatível com o desenvolvimento tecnológico contemporâneo;
Princípio da universalidade: A prestação do serviço público deve ser ampla e estendida ao maior número de usuários possível;
Princípio da modicidade das tarifas: O valor exigido do usuário do serviço público deve ser o menor possível. A modicidade das tarifas visa atender aos outros princípios, como a universidade, pois quanto menor a tarifa, maior a quantidade de usuários utilizando do serviço;
Princípio da transparência: O usuário do serviço público tem o direito de receber tanto do Estado quanto da concessionária todas as informações possíveis para a defesa de seus interesses individuais e coletivos;
Princípio da igualdade: Os serviços devem ser realizados de maneira isonômica em relação a todos os usuários, mas garantindo tratamento adequado para pessoas com deficiência (como equipamentos adaptados) e pessoas economicamente vulneráveis (como tarifas subsidiadas);
Princípio da regularidade: A prestação do serviço público deve atender aos interesses coletivos, com horários e condições adequadas;
Princípio da segurança: A prestação do serviço público deverá certificar-se de que os usuários estarão seguros de riscos às suas integridades.
Concessão de serviços públicos:
A concessão do serviço público consiste na prestação indireta do serviço público por meio de delegação a particulares. Considerado um dos mais importantes e relevantes contratos administrativos em vigência no ordenamento jurídico brasileiro, as concessões de serviço público são contratos administrativos bilaterais. É precisamente essa definição contida no art. 2º, II, Lei nº 8.987/1995 (Lei Geral das Concessões):
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado (BRASIL, 1995). 
 A prestação de serviços públicos pelo Estado é garantida pela Constituição Federal de 1988 e os serviços são criados e fiscalizados pelo Estado, através dos seus governos.
REFERNCIAS: 
AGU EXPLICA – Concessão de serviço público. Postado por Advocacia-Geral da União AGU. (02min. 51s.). son. color. port. Disponível em:
MELLO, C. A. B. Curso de Direito Administrativo. 29. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Poder Executivo, 05 out. 1988. Disponível em:
BRASIL. Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Poder Executivo, 22 jun. 1993. Disponível em:
BRASIL. Lei n. 8.987, de 19 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Poder Executivo, 14 fev. 1995. Disponível em:
Serviços Públicos: o que são, quais são e características - Significados

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