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RESUMO DIREITO ADM II SERVIÇOS PÚBLICOS * Conceito - Definição de serviço público: “toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente público”. * Genericamente os serviços públicos podem ser classificados em: Serviços próprios do Estado - são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público (Ex.: segurança, polícia, higiene e saúde públicas etc.) e para a execução dos quais a Administração usa da sua supremacia sobre os administrados. Não podem ser delegados a particulares. Tais serviços, por sua essencialidade, geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração. Serviços impróprios do Estado - são os que não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os presta remuneradamente, por seus órgãos ou entidades descentralizadas (Ex.: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais), ou delega sua prestação. Para Hely Lopes Meirelles os serviços públicos podem ser classificados em: Serviço público propriamente dito: são os serviços públicos entendidos essenciais, indispensáveis à própria sobrevivência do homem, sendo que, por isto mesmo, não admitem delegação ou outorga. A doutrina também os denomina de serviços pró- comunidade (ex.: polícia, saúde); Serviço de utilidade pública: são úteis, mas não apresentam a essencialidade dos denominados "essenciais". Podem ser prestados diretamente pelo Estado ou por terceiros. São também chamados de serviços pró-cidadão (ex.: transporte, telefonia, energia elétrica); Serviço industrial: produz renda para aquele que o presta, nos termos do que estabelecido no artigo 173 da Constituição Federal de 1988. Referida remuneração decorre de tarifa ou preço público. O Estado presta o serviço industrial de forma subsidiária e estratégica; Serviço de fruição geral (uti universi): é o serviço remunerado por tributos, não possuindo, portanto, usuários definidos. A doutrina entende que esta espécie de serviço não é passível de corte, suspensão, má-prestação ou interrupção; Serviço individual (uti singuli): diferentemente do serviço de fruição geral, o serviço individual, na dicção de parte da doutrina, pode ser suspenso ou cortado se o usuário, por exemplo, não realizar o pagamento da tarifa correspondente, na medida em que seus usuários são individualizados (conhecidos e predeterminados). * O art. 175 da CF prevê a prestação de serviços públicos como dever estatal, podendo a sua execução ser feita diretamente pelo Estado ou mediante concessão ou permissão. * princípios reguladores da prestação dos serviços públicos, que são: a generalidade, a continuidade, a eficiência e a modicidade. É também conhecido como princípio da igualdade dos usuários. * Como ocorre a prestação direta e indireta de serviços públicos? Ocorre a execução direta quando a prestação do serviço é feita pelo próprio responsável, ou seja, sem a interposição de terceiros. Por sua vez, ocorre a execução indireta quando o responsável pela prestação dos serviços públicos interpõe terceiro para a respectiva execução. * Qual é a diferença entre permissão e concessão de serviços púbicos? As principais diferenças são as seguintes: A concessão e a permissão serão sempre precedidas de licitação. Acrescento que a modalidade de licitação aplicável às concessões de serviço públicos é a concorrência, já na permissão não há modalidade específica. A permissão é ato administrativo discricionário e precário. A concessão é contrato administrativo bilateral. A autorização e a permissão, por seu turno, distinguem-se em relação ao interesse visado com a atividade a ela relacionada. * O que é uma Concessão Comum? Uma Concessão Comum é a delegação, por meio de um contrato, da prestação de um serviço público a uma empresa privada (concessionária), por prazo determinado e condições específicas. * O que é uma concessão patrocinada (PPP)? Concessão patrocinada é a modalidade de parceria público-privada em que as tarifas cobradas dos usuários não são satisfatórias para compensar os investimentos realizados pelo parceiro privado. Quais são os tipos de concessão? Esse conjunto normativo classificou as concessões em três espécies: (i) concessão comum (regida pelas Leis n°. 8.987/95 (clique aqui) e n°. 9.074/95); (ii) concessão patrocinada; e (iii) concessão administrativa (essas últimas disciplinadas pela Lei n°. 11.079/2004). TERCEIRO SETOR - PARAESTATAIS * O que é o Terceiro Setor em Direito Administrativo? O Terceiro Setor, ainda que carente de uma definição legal, pode ser compreendido como o conjunto de atividades voluntárias, desenvolvidas por entidades privadas não governamentais e sem ânimo de lucro, realizadas em prol da sociedade, independentemente do Estado e mercado, embora com eles possa firmar parcerias e deles possa receber investimentos.1 É a sociedade civil organizada coletivamente para atuar sobre si mesma. Juridicamente, as formas com as quais a ação coletiva é concretizada são as associações, fundações e as organizações religiosas. Em 2013, data da última estatística percentual e número de instituições por natureza jurídica, contava-se com 391.582 associações, 8.123 fundações e 41.587 organizações religiosas.2 Tais entidades são responsáveis por 6,7% da força de trabalho no Brasil,3 além de terem manuseado entre 2009-2016 aproximadamente R$ 60 bilhões de recursos públicos que lhe foram destinados pela Administração por meio de parcerias.4 Mas as relações que o terceiro setor mantém não se limitam ao Estado com a transação financeira pública. * Quais entidades paraestatais integram o denominado Terceiro Setor? A distinção entre as entidades do Poder Público e das empresas privadas é denominado Terceiro Setor. Os serviços sociais autônomos; As organizações sociais; As organizações da sociedade civil de interesse público; As fundações de apoio. * Quais são as entidades paraestatais? São entidades paraestatais as empresas públicas, as sociedades de economia mista e os serviços sociais autônomos, a exemplo o SESI, o SESC, o SENAI e o SENAC. Esses serviços sociais são oficializados pelo Estado, mas não integram a administração direta e nem a indireta. * O que é a Lei 13019? A lei n° 13.019, de 31 de Julho de 2014, conhecida também como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, veio para regulamentar o regime jurídico no que tange as parcerias entre a Administração Pública e as Organizações da Sociedade civil (OSC). INTERVENÇÃO ESTATAL NA PROPRIEDADE PRIVADA * O que é intervenção do Estado na propriedade privada? Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, a intervenção do Estado na propriedade privada “pode ser entendida como a atividade estatal que tem por fim ajustar, conciliar o uso dessa propriedade particular com os interesses dessa propriedade particular com os interesses da coletividade. * Quando o Estado pode intervir na propriedade privada? Conforme a Constituição Federal o Estado pode intervir na propriedade privada quando se tratar de interesse público, ou seja, eminente perigo público ou interesse público, devido ao principio da supremacia do interesse público e a função social da propriedade. São fundamentos para a intervenção do Estado na propriedade particular: a função social da propriedade e a prevalência do interesse público. ... O segundo fundamento para a intervenção do Estado na propriedade privada é a supremacia do interesse público sobre o privado. * Quais são as modalidades de intervenção do Estado na propriedade privada? Segundo José dos Santos Carvalho Filho (2012), pode-se admitir duas formas básicas de intervenção estatal na propriedade privada, são elas: a) intervenção restritiva; e b) intervenção supressiva. A Intervenção restritiva é aquela na qual o Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade sem retirá-lade seu dono. A doutrina tradicionalmente considera modalidade de intervenção restritiva: a servidão administrativa, a requisição, a ocupação temporária, as limitações administrativas e o tombamento. Já a Intervenção supressiva, ao contrário da restritiva, é aquela na qual o Estado, valendo-se de sua supremacia sobre os particulares, transfere coercitivamente a propriedade de um bem de terceiro para si. * Modalidades de Intervenção 1. Desapropriação É o procedimento administrativo por meio do qual o Estado transfere a propriedade privada de um determinado bem para o poder público, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante o pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro (CF, art. 5º, XXIV). 2. Confisco É a perda da propriedade privada para o Estado em razão de uma punição, nunca há pagamento de indenização. 3. Limitação Administrativa ou Poder de Polícia São restrições gerais, por meio das quais a administração pública impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou não fazer, com o objetivo de garantir que a propriedade atenda a sua função social. 4. Servidão Administrativa A servidão administrativa é um ônus real público incidente sobre uma propriedade alheia, autorizando ao poder público a usar da propriedade para permitir a execução de obras e serviços de interesse da coletividade. 5. Tombamento É a modalidade de intervenção na propriedade que visa proteger o patrimônio histórico, cultural, arqueológico, artístico, turístico ou paisagístico brasileiro. 6. Requisição http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constituição-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730189/inciso-xxiv-do-artigo-5-da-constituição-federal-de-1988 A requisição é a modalidade de intervenção estatal mediante a qual o Poder Público utiliza propriedade particular, diante de situação de iminente perigo público, sendo assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. 7. Ocupação Temporária É a forma de intervenção do Estado por meio da qual o poder público utiliza bens particulares em apoio à execução de obras e serviços públicos. Exemplo: ocupação de um terreno privado para o depósito de equipamentos destinados à execução de obra. DESAPROPRIAÇÃO CONCEITO E FASES * desapropriação conceito : A palavra desapropriação, de origem latina propriu, significa a perda da propriedade de alguém. Contudo, com as evoluções históricas e o desenvolvimento da sociedade fizeram com que esta definição fosse tomando caminhos complexos, já que colide diretamente com o direito de propriedade.¹ Vale dizer que a desapropriação é forma originária de aquisição da propriedade uma vez que a transferência da propriedade ao Poder Público, mediante sua vontade e efetuado o pagamento do preço do bem, não o vinculará em nada ao anterior proprietário. É, portanto, “causa autônoma, bastante, por si mesma, para gerar, por força própria, o título constitutivo da propriedade”. [1] A desapropriação ou expropriação[2] é a transferência compulsória da propriedade do particular ao Poder Público, mediante o pagamento justo e prévio de indenização em dinheiro. Tal ato decorre da supremacia do interesse público e é, portanto, a maior forma de expressão de poder do Público sobre o particular. desapropriação requisitos : A desapropriação depende de fundamentação do Poder Público, que será pautado na necessidade pública, utilidade pública ou interesse social e deverá ser indenizada mediante prévia e justa indenização em dinheiro ao expropriado, requisitos indispensáveis à consecução do instituto, tal como é determinado pela Constituição Federal. A “prévia e justa indenização em dinheiro” ao particular é uma compensação em razão da perda da propriedade e poderá ser paga em dinheiro ou por títulos da dívida pública. Assim, a desapropriação atinge o caráter perpétuo do direito, que fica substituído peça justa indenização.[5] A regra da indenização é que seu pagamento seja efetuado em dinheiro. Poderá ser realizada, ainda, mediante o pagamento de títulos da dívida pública, para o caso de desapropriação urbanística ou para fins de reforma agrária. E o única caso em que não há nada a ser pago decorre de utilização do imóvel para plantio de psicotrópico. Os requisitos da desapropriação deve ser a fundamentação do Poder Público para intervir no domínio da propriedade do particular, seja por necessidade ou utilidade http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 pública seja por interesse social e o dever de pagar uma indenização prévia e justa ao expropriado. *desapropriação fase: A desapropriação possui duas fases: a declaratória e executória. 5.1 Fase declaratória A fase declaratória é a etapa administrativa, consubstanciada na declaração de utilidade pública, a qual individualiza o bem a ser desapropriado pelo Poder Público. Implica, ainda, na publicação do Decreto de Desapropriação nos termos do Decreto- Lei no. 3365/41, em Imprensa Oficial, contendo a descrição pormenorizada do bem (se for imóvel, deve constar a matrícula, limites e confrontações, além do nome do proprietário, se houver) e a finalidade da desapropriação, para que não haja qualquer dúvida sobre o objeto a ser expropriado. Fase executória A fase executória corresponde às providências concretas para efetivar a transferência do bem do particular ao Poder Público, consubstanciada na declaração de utilidade pública, a qual poderá ser judicial ou extrajudicial. Fase executória extrajudicial Ocorre quando o expropriante e expropriado acordam sobre o preço do bem a ser a ser desapropriado compulsoriamente (e a indenização), operando-se, então, sem intervenção do poder judiciário. Assim, segundo José Carlos de Moraes Salles “o acordo se concretiza no momento em que o expropriante recebe o valor da avença e é assinada, no caso de imóvel, a respectiva escritura pública de transferência de domínio.” Fase executória judicial A fase executória judicial inicia-se no momento em que a Administração arbitra o valor da indenização. Ocorre quando o expropriante ingressa em juízo com a propositura da ação expropriatória cuja manifestação judicial pode ser: a) Homologatória: quando o proprietário do bem aceita, em juízo, a oferta feita pelo expropriante a respeito do valor da indenização; após, é lavrada a escritura pública e levada à registro. Assemelha-se com uma compraevenda e, ao final, o juiz apenas homologa o acordo judicial. B) Contenciosa: quando falta o acordo preliminar, ou seja, o proprietário e o expropriante não concordam em relação ao preço do bem a ser desapropriado; daí o Poder Público propõe a ação de desapropriação e o valor da indenização terá que ser fixado pelo juiz, após arbitramento. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104450/lei-de-desapropriação-decreto-lei-3365-41 Da imissão na posse Após fixado o valor do bem e aceito pelo expropriado, o Poder Público terá o direito de imitir-se na posse provisoriamente desde que haja declaração de urgência. Imitir-se na posse significa fazer alguém entrar na posse de algum bem ou coisa e na desapropriação existe a possibilidade do Poder Público imitir-se na posse temporariamente. Da retrocessão ou tredestinação A retrocessão, do latim retocessio, é o ato pelo qual o Poder Público devolve o bem expropriado ao proprietário quando este “não tiver sido utilizado na finalidade pera a qual fora desapropriado” SALLES, op. Cit., p. 810, é, portanto, o desvio de finalidade na desapropriação, ou seja o bem desapropriado é empregado com outro fim que não a utilidade pública ou o interesse social. Verifica-se que o proprietário tem direito à indenização por perdas e danos se desconhecida for o direito real de preferência, nos termos do artigo 519 do código civil, que assim dispõe: Art. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidadepública, ou por interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa. Por sua vez, o art. 35 do Decreto-Lei 3.365 dispõe: Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos. Desapropriação indireta A desapropriação indireta ocorre de ato abusivo do Poder Público ao abranger, em sua obra ou serviço, área não prevista e contígua, apossando-se da propriedade do particular sem cumprir as formalidades legais. ATUAÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO Segundo o renomado doutrinador Vicente Bagnoli, em sua obra “Direito Econômico”: “O Estado pode atuar de várias formas no domínio econômico, diretamente, como agente econômico, controlando e fiscalizando a atuação de entes particulares, ou ainda em parceria com a iniciativa privada. * Como o Estado atua na economia? O Estado tem função de agente normativo e regulador da atividade econômica, exercendo, na forma da lei, as funções de http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10699517/artigo-519-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11352941/artigo-35-do-decreto-lei-n-3365-de-21-de-junho-de-1941 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104450/lei-de-desapropriação-decreto-lei-3365-41 fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. ... (...) atuar é intervir na iniciativa privada * O que se entende por intervenção do Estado no domínio econômico? Observa-se do dispositivo que o Estado não atua diretamente na atividade econômica, a não ser por via de exceção e quando definido em lei – sempre em benefício da coletividade e obedecendo aos postulados da valorização do trabalho e da livre iniciativa * Quais as formas de intervenção do Estado no domínio econômico? O Estado pode interferir na ordem econômica de modo direto ou indireto. Assim, tem-se tanto a exploração direta da atividade econômica pelo Estado, quanto o Estado agindo como agente normativo e regulador da atividade econômica. Com isso, pode estatal pode ser um agente econômico ou um agente disciplinador da economia. *Como é composto o sistema brasileiro de defesa da concorrência? O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) é o conjunto de órgãos governamentais responsável pela promoção de uma economia competitiva no Brasil, por meio da prevenção e da repressão de ações que possam limitar ou prejudicar a livre concorrência,O Sistema Brasileiro de Defesa da concorrência, de acordo com o artigo 3º da nova lei, é composto por dois órgãos, o CADE e a SEAE. Por sua vez, o CADE é composto pelo Tribunal Administrativo de Defesa Econômica, pela Superintendência- Geral e Departamento de Estudos Econômicos. *Qual o monopólio estatal preconizado pela Constituição? Art. 177. Constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; (Vide Emenda Constitucional nº 9, de 1995) II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores; IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados. (Revogado) V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) E outros ...... SERVIDORES PÚBLICOS * Quem são os servidores públicos? Segundo as disposições constitucionais em vigor, servidores públicos são todos aqueles que mantêm vínculo de trabalho profissional com os órgãos e entidades governamentais, integrados em cargos ou empregos de qualquer delas: União, estados, Distrito Federal, municípios e suas respectivas autarquias, fundações, empresas .. *Classificação de Agentes Públicos Os agentes públicos podem ser divididos em, pelo menos, dois grupos: agentes públicos de direito e agentes públicos de fato. Os agentes públicos de direito são agentes que possuem vínculos jurídicos formais e legítimos com o Estado, regularmente investidos nos cargos, empregos e funções públicas. A doutrina clássica apresenta quatro categorias de agentes públicos do direito: políticos; servidores administrativos; honoríficos; delegatários e credenciados. Entretanto, há a questão pertinente quanto aos militares. Estes também são agentes públicos, mas de uma categoria específica, com regras que lhe são próprias. Há o grupo de militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios (art. 42 da CF), e dos militares das Forças Armadas, integrantes da União (art. 142 da CF). Em relação à classificação, existe grande controvérsia doutrinária – o que pode gera pouca abordagem quanto a essa classificação em concursos públicos. E, há também, os agentes públicos de fato que são particulares que, sem vínculos formais e legítimos com o Estado, exercem, de boa-fé, a função pública com o objetivo de atender ao interesse público, inexistindo investidura prévia nos cargos, emprego e funções públicas. Os agentes públicos de fato dividem-se em duas categorias: os agentes de fato putativos, que são aqueles que exercem a função pública em situação de normalidade e possuem a aparência de servidor público (ex.: agentes públicos que desempenham a função pública sem pública sem a aprovação em concurso público válido);e os agentes de fato necessário, sendo os que exercem função pública em situações de calamidade e emergência. Ex.: particulares que, espontaneamente, auxiliam vítimas de desastres naturais. Quais os tipos de regime jurídico? São quatro os regimes jurídicos funcionais, veja-se: Regime Jurídico Único. ... Regime Estatutário. ... Regime Trabalhista. ... Regime Especial. *Regime Jurídico dos Servidores Públicos - O regime jurídico do servidor público nomeado para o exercício de cargo público é denominado Regime Jurídico Estatutário. O ocupante de emprego público é regido pelo regime jurídico de direito privado, por relação empregatícia, valendo-se a administração das regras trabalhistas. REGIMES JURÍDICOS FUNCIONAIS Para os servidores públicos o regime jurídico a ser aplicado é o regime estatutário; enquanto que para os empregados o regime jurídico estabelecido é o Decreto-Lei nº 5.452/43 (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) Quais são os cargos de servidor público? Os mais comuns são os comissionados, os efetivos, os vitalícios e os isolados. Cargo comissionados. São cargos temporários, normalmente indicados por algum governante ou autoridade pública. ... Cargos efetivos. Esse tipo de cargo é talvez o mais tipicamente associado à ideia de servidor público. Ele diz respeito àquelas posições ocupadas de maneira permanente, nas quais as pessoas adquirem estabilidade após cumprirem o estágio probatório. Cargos vitalícios.Os cargos vitalícios são aqueles ocupados por magistrados, por servidores do Ministério Público, ministros do Tribunal de Contas da União ou outras atribuições correlatas. Trata-se sempre de cargos especiais que dão para a pessoa que ocupa um direito de permanência nasua função até se aposentar. Cargos isolados. Por fim, existem cargos que não estão enquadrados de maneira precisa em nenhuma das categorias usuais. Assim, não preveem plano de carreira nem de salários, algo normalmente atribuído à responsabilidade assumida. O exemplo mais comum é o técnico de apoio administrativo. O que é um emprego público? - Cargo público é aquele ocupado por servidor público; Emprego público é aquele ocupado por empregado público que pode atuar em entidade privada ou pública da Administração indireta; Função é um conjunto de atribuições destinadas aos agentes públicos, abrangendo à função temporária e a função de confiança. O que é provimento de cargo no serviço público? O provimento em cargo público é o ato administrativo que exterioriza a vontade da administração pública para o preenchimento de cargo público por um agente. Sua disciplina jurídica para os servidores públicos federais é feita pela Lei Nº 8.112/90. O que é regime constitucional em relação ao servidor público? Regime Constitucional. São os servidores públicos os responsáveis pelos serviços públicos proporcionados pelo Estado, e cada vez mais o cidadão espera um serviço público que funcione, o que exige a dedicação da figura do servidor público. https://maxieduca.jusbrasil.com.br/artigos/338377126/voce-sabe-quais-sao-os-regimes-juridicos-funcionais https://maxieduca.jusbrasil.com.br/artigos/338377126/voce-sabe-quais-sao-os-regimes-juridicos-funcionais Da imissão na posse Da retrocessão ou tredestinação Desapropriação indireta *Classificação de Agentes Públicos *Regime Jurídico dos Servidores Públicos - O regi
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