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RESUMO DIREITO ADM II -

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RESUMO DIREITO ADM II
SERVIÇOS PÚBLICOS
* Conceito - Definição de serviço público: “toda atividade material que a lei atribui
ao Estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o
objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico
total ou parcialmente público”.
* Genericamente os serviços públicos podem ser classificados em:
Serviços próprios do Estado - são aqueles que se relacionam intimamente com as
atribuições do Poder Público (Ex.: segurança, polícia, higiene e saúde públicas etc.) e
para a execução dos quais a Administração usa da sua supremacia sobre os
administrados. Não podem ser delegados a particulares. Tais serviços, por sua
essencialidade, geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração.
Serviços impróprios do Estado - são os que não afetam substancialmente as
necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros, e,
por isso, a Administração os presta remuneradamente, por seus órgãos ou entidades
descentralizadas (Ex.: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista,
fundações governamentais), ou delega sua prestação.
Para Hely Lopes Meirelles os serviços públicos podem ser classificados em:
Serviço público propriamente dito: são os serviços públicos entendidos essenciais,
indispensáveis à própria sobrevivência do homem, sendo que, por isto mesmo, não
admitem delegação ou outorga. A doutrina também os denomina de serviços pró-
comunidade (ex.: polícia, saúde);
Serviço de utilidade pública: são úteis, mas não apresentam a essencialidade dos
denominados "essenciais". Podem ser prestados diretamente pelo Estado ou por
terceiros. São também chamados de serviços pró-cidadão (ex.: transporte, telefonia,
energia elétrica);
Serviço industrial: produz renda para aquele que o presta, nos termos do que
estabelecido no artigo 173 da Constituição Federal de 1988. Referida remuneração
decorre de tarifa ou preço público. O Estado presta o serviço industrial de forma
subsidiária e estratégica;
Serviço de fruição geral (uti universi): é o serviço remunerado por tributos, não
possuindo, portanto, usuários definidos. A doutrina entende que esta espécie de
serviço não é passível de corte, suspensão, má-prestação ou interrupção;
Serviço individual (uti singuli): diferentemente do serviço de fruição geral, o serviço
individual, na dicção de parte da doutrina, pode ser suspenso ou cortado se o usuário,
por exemplo, não realizar o pagamento da tarifa correspondente, na medida em que
seus usuários são individualizados (conhecidos e predeterminados).
* O art. 175 da CF prevê a prestação de serviços públicos como dever estatal,
podendo a sua execução ser feita diretamente pelo Estado ou mediante concessão ou
permissão.
* princípios reguladores da prestação dos serviços públicos, que são: a generalidade,
a continuidade, a eficiência e a modicidade. É também conhecido como princípio da
igualdade dos usuários.
* Como ocorre a prestação direta e indireta de serviços públicos? Ocorre a execução
direta quando a prestação do serviço é feita pelo próprio responsável, ou seja, sem a
interposição de terceiros. Por sua vez, ocorre a execução indireta quando o
responsável pela prestação dos serviços públicos interpõe terceiro para a respectiva
execução.
* Qual é a diferença entre permissão e concessão de serviços púbicos? As principais
diferenças são as seguintes: A concessão e a permissão serão sempre precedidas de
licitação. Acrescento que a modalidade de licitação aplicável às concessões de
serviço públicos é a concorrência, já na permissão não há modalidade específica. A
permissão é ato administrativo discricionário e precário. A concessão é contrato
administrativo bilateral. A autorização e a permissão, por seu turno, distinguem-se
em relação ao interesse visado com a atividade a ela relacionada.
* O que é uma Concessão Comum? Uma Concessão Comum é a delegação, por
meio de um contrato, da prestação de um serviço público a uma empresa privada
(concessionária), por prazo determinado e condições específicas.
* O que é uma concessão patrocinada (PPP)? Concessão patrocinada é a modalidade
de parceria público-privada em que as tarifas cobradas dos usuários não são
satisfatórias para compensar os investimentos realizados pelo parceiro privado.
Quais são os tipos de concessão? Esse conjunto normativo classificou as concessões
em três espécies: (i) concessão comum (regida pelas Leis n°. 8.987/95 (clique aqui) e
n°. 9.074/95); (ii) concessão patrocinada; e (iii) concessão administrativa (essas
últimas disciplinadas pela Lei n°. 11.079/2004).
TERCEIRO SETOR - PARAESTATAIS
* O que é o Terceiro Setor em Direito Administrativo? O Terceiro Setor, ainda que
carente de uma definição legal, pode ser compreendido como o conjunto de atividades
voluntárias, desenvolvidas por entidades privadas não governamentais e sem ânimo
de lucro, realizadas em prol da sociedade, independentemente do Estado e mercado,
embora com eles possa firmar parcerias e deles possa receber investimentos.1 É a
sociedade civil organizada coletivamente para atuar sobre si mesma. Juridicamente, as
formas com as quais a ação coletiva é concretizada são as associações, fundações e as
organizações religiosas. Em 2013, data da última estatística percentual e número de
instituições por natureza jurídica, contava-se com 391.582 associações, 8.123
fundações e 41.587 organizações religiosas.2
Tais entidades são responsáveis por 6,7% da força de trabalho no Brasil,3 além de
terem manuseado entre 2009-2016 aproximadamente R$ 60 bilhões de recursos
públicos que lhe foram destinados pela Administração por meio de parcerias.4 Mas as
relações que o terceiro setor mantém não se limitam ao Estado com a transação
financeira pública.
* Quais entidades paraestatais integram o denominado Terceiro Setor? A distinção
entre as entidades do Poder Público e das empresas privadas é denominado
Terceiro Setor.
 Os serviços sociais autônomos;
 As organizações sociais;
 As organizações da sociedade civil de interesse público;
 As fundações de apoio.
* Quais são as entidades paraestatais? São entidades paraestatais as empresas
públicas, as sociedades de economia mista e os serviços sociais autônomos, a exemplo
o SESI, o SESC, o SENAI e o SENAC. Esses serviços sociais são oficializados pelo
Estado, mas não integram a administração direta e nem a indireta.
* O que é a Lei 13019? A lei n° 13.019, de 31 de Julho de 2014, conhecida também
como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, veio para
regulamentar o regime jurídico no que tange as parcerias entre a Administração
Pública e as Organizações da Sociedade civil (OSC).
INTERVENÇÃO ESTATAL NA PROPRIEDADE PRIVADA
* O que é intervenção do Estado na propriedade privada? Segundo Marcelo
Alexandrino e Vicente Paulo, a intervenção do Estado na propriedade privada
“pode ser entendida como a atividade estatal que tem por fim ajustar, conciliar o uso
dessa propriedade particular com os interesses dessa propriedade particular com os
interesses da coletividade.
* Quando o Estado pode intervir na propriedade privada? Conforme a Constituição
Federal o Estado pode intervir na propriedade privada quando se tratar de
interesse público, ou seja, eminente perigo público ou interesse público, devido ao
principio da supremacia do interesse público e a função social da propriedade. São
fundamentos para a intervenção do Estado na propriedade particular: a função
social da propriedade e a prevalência do interesse público. ... O segundo
fundamento para a intervenção do Estado na propriedade privada é a supremacia
do interesse público sobre o privado.
* Quais são as modalidades de intervenção do Estado na propriedade privada?
Segundo José dos Santos Carvalho Filho (2012), pode-se admitir duas formas básicas
de intervenção estatal na propriedade privada, são elas: a) intervenção restritiva; e b)
intervenção supressiva.
A Intervenção restritiva é aquela na qual o Estado impõe restrições e condições ao uso
da propriedade sem retirá-lade seu dono. A doutrina tradicionalmente considera
modalidade de intervenção restritiva: a servidão administrativa, a requisição, a
ocupação temporária, as limitações administrativas e o tombamento.
Já a Intervenção supressiva, ao contrário da restritiva, é aquela na qual o Estado,
valendo-se de sua supremacia sobre os particulares, transfere coercitivamente a
propriedade de um bem de terceiro para si.
* Modalidades de Intervenção
1. Desapropriação
É o procedimento administrativo por meio do qual o Estado transfere a propriedade
privada de um determinado bem para o poder público, por necessidade ou utilidade
pública, ou por interesse social, mediante o pagamento de indenização prévia, justa e
em dinheiro (CF, art. 5º, XXIV).
2. Confisco
É a perda da propriedade privada para o Estado em razão de uma punição, nunca há
pagamento de indenização.
3. Limitação Administrativa ou Poder de Polícia
São restrições gerais, por meio das quais a administração pública impõe a
proprietários indeterminados obrigações de fazer ou não fazer, com o objetivo de
garantir que a propriedade atenda a sua função social.
4. Servidão Administrativa
A servidão administrativa é um ônus real público incidente sobre uma propriedade
alheia, autorizando ao poder público a usar da propriedade para permitir a execução
de obras e serviços de interesse da coletividade.
5. Tombamento
É a modalidade de intervenção na propriedade que visa proteger o patrimônio
histórico, cultural, arqueológico, artístico, turístico ou paisagístico brasileiro.
6. Requisição
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constituição-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730189/inciso-xxiv-do-artigo-5-da-constituição-federal-de-1988
A requisição é a modalidade de intervenção estatal mediante a qual o Poder Público
utiliza propriedade particular, diante de situação de iminente perigo público, sendo
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
7. Ocupação Temporária
É a forma de intervenção do Estado por meio da qual o poder público utiliza bens
particulares em apoio à execução de obras e serviços públicos. Exemplo: ocupação de
um terreno privado para o depósito de equipamentos destinados à execução de obra.
DESAPROPRIAÇÃO CONCEITO E FASES
* desapropriação conceito : A palavra desapropriação, de origem latina propriu,
significa a perda da propriedade de alguém. Contudo, com as evoluções históricas e o
desenvolvimento da sociedade fizeram com que esta definição fosse tomando
caminhos complexos, já que colide diretamente com o direito de propriedade.¹
Vale dizer que a desapropriação é forma originária de aquisição da propriedade uma
vez que a transferência da propriedade ao Poder Público, mediante sua vontade e
efetuado o pagamento do preço do bem, não o vinculará em nada ao anterior
proprietário. É, portanto, “causa autônoma, bastante, por si mesma, para gerar, por
força própria, o título constitutivo da propriedade”. [1]
A desapropriação ou expropriação[2] é a transferência compulsória da propriedade do
particular ao Poder Público, mediante o pagamento justo e prévio de indenização em
dinheiro. Tal ato decorre da supremacia do interesse público e é, portanto, a maior
forma de expressão de poder do Público sobre o particular.
desapropriação requisitos : A desapropriação depende de fundamentação do Poder
Público, que será pautado na necessidade pública, utilidade pública ou interesse social
e deverá ser indenizada mediante prévia e justa indenização em dinheiro ao
expropriado, requisitos indispensáveis à consecução do instituto, tal como é
determinado pela Constituição Federal.
A “prévia e justa indenização em dinheiro” ao particular é uma compensação em
razão da perda da propriedade e poderá ser paga em dinheiro ou por títulos da dívida
pública. Assim, a desapropriação atinge o caráter perpétuo do direito, que fica
substituído peça justa indenização.[5]
A regra da indenização é que seu pagamento seja efetuado em dinheiro. Poderá ser
realizada, ainda, mediante o pagamento de títulos da dívida pública, para o caso de
desapropriação urbanística ou para fins de reforma agrária. E o única caso em que não
há nada a ser pago decorre de utilização do imóvel para plantio de psicotrópico.
Os requisitos da desapropriação deve ser a fundamentação do Poder Público para
intervir no domínio da propriedade do particular, seja por necessidade ou utilidade
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
pública seja por interesse social e o dever de pagar uma indenização prévia e justa ao
expropriado.
*desapropriação fase: A desapropriação possui duas fases: a declaratória e
executória.
5.1 Fase declaratória
A fase declaratória é a etapa administrativa, consubstanciada na declaração de
utilidade pública, a qual individualiza o bem a ser desapropriado pelo Poder Público.
Implica, ainda, na publicação do Decreto de Desapropriação nos termos do Decreto-
Lei no. 3365/41, em Imprensa Oficial, contendo a descrição pormenorizada do bem
(se for imóvel, deve constar a matrícula, limites e confrontações, além do nome do
proprietário, se houver) e a finalidade da desapropriação, para que não haja qualquer
dúvida sobre o objeto a ser expropriado.
Fase executória
A fase executória corresponde às providências concretas para efetivar a transferência
do bem do particular ao Poder Público, consubstanciada na declaração de utilidade
pública, a qual poderá ser judicial ou extrajudicial.
Fase executória extrajudicial
Ocorre quando o expropriante e expropriado acordam sobre o preço do bem a ser a ser
desapropriado compulsoriamente (e a indenização), operando-se, então, sem
intervenção do poder judiciário.
Assim, segundo José Carlos de Moraes Salles “o acordo se concretiza no momento
em que o expropriante recebe o valor da avença e é assinada, no caso de imóvel, a
respectiva escritura pública de transferência de domínio.”
Fase executória judicial
A fase executória judicial inicia-se no momento em que a Administração arbitra o
valor da indenização. Ocorre quando o expropriante ingressa em juízo com a
propositura da ação expropriatória cuja manifestação judicial pode ser:
a) Homologatória: quando o proprietário do bem aceita, em juízo, a oferta feita pelo
expropriante a respeito do valor da indenização; após, é lavrada a escritura pública e
levada à registro. Assemelha-se com uma compraevenda e, ao final, o juiz apenas
homologa o acordo judicial.
B) Contenciosa: quando falta o acordo preliminar, ou seja, o proprietário e o
expropriante não concordam em relação ao preço do bem a ser desapropriado; daí o
Poder Público propõe a ação de desapropriação e o valor da indenização terá que ser
fixado pelo juiz, após arbitramento.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104450/lei-de-desapropriação-decreto-lei-3365-41
Da imissão na posse
Após fixado o valor do bem e aceito pelo expropriado, o Poder Público terá o direito
de imitir-se na posse provisoriamente desde que haja declaração de urgência.
Imitir-se na posse significa fazer alguém entrar na posse de algum bem ou coisa e na
desapropriação existe a possibilidade do Poder Público imitir-se na posse
temporariamente.
Da retrocessão ou tredestinação
A retrocessão, do latim retocessio, é o ato pelo qual o Poder Público devolve o bem
expropriado ao proprietário quando este “não tiver sido utilizado na finalidade pera a
qual fora desapropriado” SALLES, op. Cit., p. 810, é, portanto, o desvio de finalidade
na desapropriação, ou seja o bem desapropriado é empregado com outro fim que não
a utilidade pública ou o interesse social.
Verifica-se que o proprietário tem direito à indenização por perdas e danos se
desconhecida for o direito real de preferência, nos termos do artigo 519 do código
civil, que assim dispõe:
Art. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidadepública, ou por
interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em
obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço
atual da coisa.
Por sua vez, o art. 35 do Decreto-Lei 3.365 dispõe:
Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem
ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de
desapropriação. Qualquer ação, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos.
Desapropriação indireta
A desapropriação indireta ocorre de ato abusivo do Poder Público ao abranger, em sua
obra ou serviço, área não prevista e contígua, apossando-se da propriedade do
particular sem cumprir as formalidades legais.
ATUAÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
Segundo o renomado doutrinador Vicente Bagnoli, em sua obra “Direito Econômico”:
“O Estado pode atuar de várias formas no domínio econômico, diretamente, como
agente econômico, controlando e fiscalizando a atuação de entes particulares, ou
ainda em parceria com a iniciativa privada.
* Como o Estado atua na economia? O Estado tem função de agente normativo e
regulador da atividade econômica, exercendo, na forma da lei, as funções de
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10699517/artigo-519-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11352941/artigo-35-do-decreto-lei-n-3365-de-21-de-junho-de-1941
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104450/lei-de-desapropriação-decreto-lei-3365-41
fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e
indicativo para o setor privado. ... (...) atuar é intervir na iniciativa privada
* O que se entende por intervenção do Estado no domínio econômico?
Observa-se do dispositivo que o Estado não atua diretamente na atividade econômica,
a não ser por via de exceção e quando definido em lei – sempre em benefício da
coletividade e obedecendo aos postulados da valorização do trabalho e da livre
iniciativa
* Quais as formas de intervenção do Estado no domínio econômico?
O Estado pode interferir na ordem econômica de modo direto ou indireto. Assim,
tem-se tanto a exploração direta da atividade econômica pelo Estado, quanto o
Estado agindo como agente normativo e regulador da atividade econômica. Com isso,
pode estatal pode ser um agente econômico ou um agente disciplinador da economia.
*Como é composto o sistema brasileiro de defesa da concorrência?
O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) é o conjunto de órgãos
governamentais responsável pela promoção de uma economia competitiva no Brasil,
por meio da prevenção e da repressão de ações que possam limitar ou prejudicar a
livre concorrência,O Sistema Brasileiro de Defesa da concorrência, de acordo com
o artigo 3º da nova lei, é composto por dois órgãos, o CADE e a SEAE. Por sua vez,
o CADE é composto pelo Tribunal Administrativo de Defesa Econômica, pela
Superintendência- Geral e Departamento de Estudos Econômicos.
*Qual o monopólio estatal preconizado pela Constituição?
Art. 177. Constituem monopólio da União:
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos
fluidos; (Vide Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das
atividades previstas nos incisos anteriores;
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados
básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto,
de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o
comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados.
(Revogado)
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o
comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos
radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob
regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21
desta Constituição Federal . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de
2006)
E outros ......
SERVIDORES PÚBLICOS
* Quem são os servidores públicos?
Segundo as disposições constitucionais em vigor, servidores públicos são todos
aqueles que mantêm vínculo de trabalho profissional com os órgãos e entidades
governamentais, integrados em cargos ou empregos de qualquer delas: União, estados,
Distrito Federal, municípios e suas respectivas autarquias, fundações, empresas ..
*Classificação de Agentes Públicos
Os agentes públicos podem ser divididos em, pelo menos, dois grupos: agentes
públicos de direito e agentes públicos de fato.
Os agentes públicos de direito são agentes que possuem vínculos jurídicos formais e
legítimos com o Estado, regularmente investidos nos cargos, empregos e funções
públicas. A doutrina clássica apresenta quatro categorias de agentes públicos do
direito: políticos; servidores administrativos; honoríficos; delegatários e
credenciados. Entretanto, há a questão pertinente quanto aos militares. Estes também
são agentes públicos, mas de uma categoria específica, com regras que lhe são
próprias. Há o grupo de militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios (art. 42 da
CF), e dos militares das Forças Armadas, integrantes da União (art. 142 da CF). Em
relação à classificação, existe grande controvérsia doutrinária – o que pode gera pouca
abordagem quanto a essa classificação em concursos públicos.
E, há também, os agentes públicos de fato que são particulares que, sem vínculos
formais e legítimos com o Estado, exercem, de boa-fé, a função pública com o
objetivo de atender ao interesse público, inexistindo investidura prévia nos cargos,
emprego e funções públicas. Os agentes públicos de fato dividem-se em duas
categorias: os agentes de fato putativos, que são aqueles que exercem a função pública
em situação de normalidade e possuem a aparência de servidor público (ex.: agentes
públicos que desempenham a função pública sem pública sem a aprovação em
concurso público válido);e os agentes de fato necessário, sendo os que exercem
função pública em situações de calamidade e emergência. Ex.: particulares que,
espontaneamente, auxiliam vítimas de desastres
naturais.
Quais os tipos de regime jurídico?
São quatro os regimes jurídicos funcionais, veja-se:
 Regime Jurídico Único. ...
 Regime Estatutário. ...
 Regime Trabalhista. ...
 Regime Especial.
*Regime Jurídico dos Servidores Públicos - O regime jurídico do servidor público
nomeado para o exercício de cargo público é denominado Regime Jurídico Estatutário.
O ocupante de emprego público é regido pelo regime jurídico de direito privado, por
relação empregatícia, valendo-se a administração das regras trabalhistas.
REGIMES JURÍDICOS FUNCIONAIS
Para os servidores públicos o regime jurídico a ser aplicado é o regime estatutário;
enquanto que para os empregados o regime jurídico estabelecido é o Decreto-Lei nº
5.452/43 (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT)
Quais são os cargos de servidor público?
Os mais comuns são os comissionados, os efetivos, os vitalícios e os isolados.
 Cargo comissionados. São cargos temporários, normalmente indicados por
algum governante ou autoridade pública. ...
 Cargos efetivos. Esse tipo de cargo é talvez o mais tipicamente associado à
ideia de servidor público. Ele diz respeito àquelas posições ocupadas de
maneira permanente, nas quais as pessoas adquirem estabilidade após
cumprirem o estágio probatório.
 Cargos vitalícios.Os cargos vitalícios são aqueles ocupados por magistrados,
por servidores do Ministério Público, ministros do Tribunal de Contas da
União ou outras atribuições correlatas. Trata-se sempre de cargos especiais
que dão para a pessoa que ocupa um direito de permanência nasua função até
se aposentar.
 Cargos isolados. Por fim, existem cargos que não estão enquadrados de
maneira precisa em nenhuma das categorias usuais. Assim, não preveem plano
de carreira nem de salários, algo normalmente atribuído à responsabilidade
assumida. O exemplo mais comum é o técnico de apoio administrativo.
O que é um emprego público?
- Cargo público é aquele ocupado por servidor público; Emprego público é aquele
ocupado por empregado público que pode atuar em entidade privada ou pública da
Administração indireta; Função é um conjunto de atribuições destinadas aos agentes
públicos, abrangendo à função temporária e a função de confiança.
O que é provimento de cargo no serviço público?
O provimento em cargo público é o ato administrativo que exterioriza a vontade da
administração pública para o preenchimento de cargo público por um agente. Sua
disciplina jurídica para os servidores públicos federais é feita pela Lei Nº 8.112/90.
O que é regime constitucional em relação ao servidor público?
Regime Constitucional. São os servidores públicos os responsáveis pelos serviços
públicos proporcionados pelo Estado, e cada vez mais o cidadão espera um serviço
público que funcione, o que exige a dedicação da figura do servidor público.
https://maxieduca.jusbrasil.com.br/artigos/338377126/voce-sabe-quais-sao-os-regimes-juridicos-funcionais
https://maxieduca.jusbrasil.com.br/artigos/338377126/voce-sabe-quais-sao-os-regimes-juridicos-funcionais
	Da imissão na posse
	Da retrocessão ou tredestinação
	Desapropriação indireta
	*Classificação de Agentes Públicos
	*Regime Jurídico dos Servidores Públicos - O regi

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