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É uma síndrome adquirida, caracterizada por um distúrbio hemorrágico derivado de uma coagulopatia induzida pelo consumo massivo e sistêmico de fatores plasmáticos da coagulação e de plaquetas. A sepse altera a expressão de vários fatores que favorecem a coagulação. As citocinas pró- inflamatórias aumentam a produção do fator tecidual por monócitos e, possivelmente, também por células endoteliais. Diminui a produção de fatores anticoagulantes endoteliais Diminuem a fibrinólise aumentando a expressão e o edema tecidual diminuem o fluxo sanguíneo nos pequenos vasos, produzindo estase e diminuindo a eliminação dos fatores de coagulação ativados Ativação sistêmica da trombina e ao depósito de trombos ricos em fibrina nos pequenos vasos, geralmente por todo o corpo, consequentemente comprometendo a perfusão tecidual. Gera isquemia e deposição de fibrina de diversos órgãos Ocorre devido a produção do ácido lático em resposta a hipoxemia e hipoperfusão celular; há elevaçaõ nos valores do lactato sérico (hiperlactatemia), o que indica estresse metabólico. O lactato pode ser convertido em glicose pelo fígado como fonte de energia. As citocinas inflamatórias afrouxam as junções oclusivas das células endoteliais, causando a saída de líquido dos vasos, o que resulta no acúmulo de edema rico em proteína por todo o corpo. Essa alteração dificulta a perfusão do tecido e pode ser exacerbada pelo tratamento do paciente com a utilização de fluidos IV. A ativação do endotélio aumenta a produção de NO e outros mediadores inflamatórios vasoativos que contribuem para o relaxamento dos músculos lisos vasculares e hipotensão sistêmica A hipotensão, o edema e a trombose de pequenos vasos diminuem o fornecimento de oxigênio e nutrientes para os tecidos. Altos níveis de citocinas e mediadores secundários diminuem a contratilidade miocárdica e o DC, aumento da permeabilidade vascular e lesão do endotélio podem levar à SARA - Sindrome da Angústia Respiratória Aguda COAGULAÇAÕ INTRAVASCULAR DISSEMINA (CIVD) ACIDOSE METABÓLICA HIPOTENSÃO ARTERIAL Alterações Inflamatórias e distúrbios metabólicos ALICE IRIS MED TXV Os pacientes sépticos apresentam resistência à insulina e hiperglicemia Citocinas (TNF e IL-1), hormônios induzidos por estresse (glucagon, glicocorticoide e GH) e catecolaminas conduzem à gliconeogênese Citocinas pró-inflamatórias suprimem a liberação de insulina e promovem a resistência à insulina no fígado e em outros tecidos, possivelmente devido à deficiência de expressão do GLUT-4 (transportador de glicose) A função do neutrófilo é diminuída com a hiperglicemia A hipóxia celular e a diminuição da fosforilação oxidativa levam ao aumento da produção de lactato e acidose láctica ALTERAÇÃO GLICÊMICA ALICE IRIS MED TXV Certas proteínas são liberadas na corrente sanguínea durante a inflamação; se suas concentrações aumentarem ou diminuirem em pelo menos 25%, podem ser usadas como marcadores inflamatórios sistêmicos, também chamados de reagentes de fase aguda. Como esses marcadores são inespecí¦cos, os testes não são diagnósticos para nenhuma condição especí¦ca, mas podem ajudar a identi¦car um estado inflamatório generalizado junto com outros testes e auxiliar no diagnóstico diferencial Os mais comumente medidos na prática clínica são: pode identificar ou exluir infecções bacterianas e orientas os tratamentos antibacterianos ajudam a diferenciar condições inflamatórias de não inflamatórias e reflete a gravidade da inflamação. sua concetração muda nas primeiras 6-8 horas após a lesão, atinge pico após 48h Recomendada para a fase aguda da inflamação, por ser mais sensivel e específica que o VHS Faixa no sangue: <3-10 mg/L medida indireta das concentrações de proteínas plasmáticas e influenciada por vários estados patológicos MARCADORES INFLAMATÓRIOS - PCR - proteína C reativa - VHS - velocidade de hemossedimentação - PCT - procalcitonina PROTEÍNA C-reativa TAXA DE SEDIMENTAÇÃO DE ERITRÓCITOS - VHS A liberação de PCT na circulação é mais frequentemente induzida por infecção bacteriana; no entanto, os aumentos também podem resultar de outras causas, incluindo infecção viral grave, pancreatite, trauma tecidual e certos distúrbios autoimunes. Como os níveis de PCR caem rapidamente após a resolução da causa da in§amação, a PCR é um marcador útil para monitorar a atividade da doença e a resposta ou necessidade de tratamento No diagnóstico de sepse , níveis elevados de PCT têm alto valor preditivo positivo e níveis normais têm alto valor preditivo negativo. As medições de PCT também podem ser usadas para ajudar a personalizar o tratamento, gerenciar prescrições de antibióticos e reduzir a exposição a antibióticos Estudos mostraram que os níveis de PCR devem diminuir durante as primeiras 48 horas se o tratamento for adequado; aumentos nas concentrações de PCR durante as primeiras 48 horas sugerem terapia inadequada As diretrizes recomendam esperar pelo menos 24 horas antes de repetir as medições de PCR, exceto em neonatos, nos quais o teste é recomendado após 18-24 horas PROCALCITONINA ALICE IRIS MED TXV
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