PTG 7 Semestre

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SISTEMA DE ENSINO CONECTADO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
Samara Santos 
Alimentação Funcional na Escola
 
Santos 2020
AMANDA GONÇALVES BARRETO FABIANE AZEVEDO PROVENZANO DOS SANTOS
LARISSA GRIJÓ SANTOS
LUDIMILLA DO ESPIRITO SANTO FERNANDES 
Alimentação Funcional na Escola
A produção textual é um procedimento metodológico de ensino aprendizagem que tem por objetivos: Instigar os alunos, apoiados nas informações presentes na BNCC sobre a área da linguagem como ferramenta norteadora, para o planejamento de atividades diferenciadas. Relacionar teoria e prática, a fim de proporcionar embasamento para atuação em atividades extracurriculares. Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado. Favorecer a aprendizagem. Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão.
 
 Santos
 
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................5
3.CONCLUSÃO..........................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
1. INTRODUÇÃO
 Devido ao início do estágio, o grupo foi direcionado a uma escola onde foi apresentado aos colaboradores, sendo os professores, cozinheira, diretora e alunos. Ao conhecer todo o ambiente, foi observado que na cozinha trabalhava apenas dois colaboradores, onde houve relato da merendeira que a Nutricionista responsável não comparece com frequência na escola, fazendo com que o cardápio fique de responsabilidade da merendeira. A merendeira organiza o cardápio da semana e informa que a entrega dos alimentos acontece toda segunda-feira. Atualmente sabemos que há muitas crianças em situação vulnerável e que a merenda escolar na maioria das vezes é o único alimento que recebe durante o dia. Os programas do governo são fundamentais para apoio destas famílias visto que muitas delas não tem como oferecer em casa e muitas vezes por este motivo envia seus filhos para desfrutar dos alimentos oferecidos nas escolas.
 Foi orientado a merendeira, que embora a mesma planeje o preparo das refeições, é de suma importância a atuação do nutricionista, pois apenas o nutricionista tem o direcionamento de uma alimentação saudável, onde visa suprir as necessidades nutricionais, hábitos alimentares saudáveis de acordo com a realidade da escola. O planejamento do cardápio escolar é um desafio constante pois é necessário organizar uma refeição que chame a atenção dos alunos e ao mesmo tempo fazer com que ela atenda as necessidades nutricionais básicas, e por esse motivo é de suma importância que a escola tenha um nutricionista. Sabemos que a merenda escolar vai além da escola, ultrapassa barreiras incentivando os pais a consumirem alimentos saudáveis através do aprendizado escolar. O PNAE tem um papel fundamental nas escolas, pois oferta refeições que abrange toda a necessidade nutricional durante o período escolar, contribuindo para o rendimento, aprendizagem, crescimento, além de conscientizar a saúde, valorização humana e social.
 O nutricionista tem atuação presente ao PNAE, avaliando melhores escolhas, prevenindo a obesidade infantil e desnutrição prezando por uma vida saudável. Em conversa com a merendeira e a diretora, foi orientado as mesmas a necessidade de um nutricionista que atue diariamente, para assim auxiliar a reduzir o desperdício, evitar a repetição de cardápio e ampliar a aceitação dos cardápios aos alunos.
 
2. DESENVOLVIMENTO
 A educação alimentar e nutricional ( EAN) , tem papel fundamental na promoção de bons hábitos alimentares, que busca promover a prática voluntária de alimentação saúdavel junto com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que é um programa que oferece alimentação e ações de educação alimentar, para todos o estudantes da rede pública. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi criado em 1955 com o nome de Campanha da Merenda Escolar, pelo Decreto 37.106 (31/03/1955), subordinado ao Ministério da Educação (MEC). Após alterações no nome e na vinculação institucional, passou a chamar-se Programa de Alimentação Escolar em 1979 e foi incorporado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 1997. O FNDE, autarquia vinculada ao MEC, é responsável pela normatização, assistência financeira, coordenação, acompanhamento, monitoramento, cooperação técnica e fiscalização da execução do Programa.
 Prestes a completar sessenta anos de existência, o PNAE é o programa socioeducacional com maior história no campo de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) do país, cobrindo extensa parcela do território nacional desde a sua criação É considerado um dos maiores programa de alimentação escolar do mundo, com cobertura universal e atendendo a mais de 20% da população brasileira. Atualmente o Programa funciona por meio da transferência de recursos do Governo Federal às Entidades Executoras (estados, Distrito Federal e municípios), para aquisição de gêneros alimentícios destinados à Merenda Escolar, de forma a fornecer no mínimo 15% das necessidades diárias de nutrientes a alunos do ensino infantil e fundamental e 30% dessas a alunos de creches, escolas indígenas e escolas em áreas remanescentes de quilombos.
 O PNAE, tem obejtivo de oferecer uma alimentação saúdavel, para que todos os estudantes possam ter uma boa nutrição e para que aumente sua capacidade de desempenho.O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem como objetivo “contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo” (BRASIL, 2009).
  Inserção de produtos da agricultura familiar na alimentação escolar representa um importante canal de comercialização e geração de renda com regularidade, o que possibilita, além do planejamento constante, a certeza de poder assumir compromissos futuros. E todos esses fatores contribuem para a inclusão produtiva, a geração de emprego no meio rural e estimula a criação de associações e cooperativas. Para os estudantes é a garantia de produtos de melhor qualidade na escola, contribuindo, ainda, para a formação de hábitos alimentares saudáveis e respeito à cultura e às práticas alimentares regionais. 
 A alimentação saudável é uma temática de grande importância tendo em vista os altos índices de obesidade e também problemas de saúde ocasionados devido ao descuido do humano com a sua própria alimentação. Seguindo essa linha de raciocínio, pode se debater a respeito de todos os benefícios que a alimentação saudável traz para o organismo humano, como por exemplo:
· Aumenta a disposição do individuo
· Previne várias doenças 
· Traz contribuições positivas para o sono
· Melhora todo o funcionamento do sistema nervoso central
· Promove um fortalecimento do sistema imunológico
· Reduz o estresse
· Adia o envelhecimento
Com base em todos esses dados, pode-se afirmar que a alimentação saudável é uma pauta que deve estar sempre sendo discutida pra que assim se possam ter sempre políticas públicas que visem à promoção de uma alimentação funcional e saudáveldentro do ambiente escolar.
Deste modo, tem-se abaixo a preparação do cardápio escolar de uma semana dentro de uma escola:
	Segunda-feira:
	No primeiro dia de aula, a merenda irá se definir como uma cenoura ralada dentro do arroz, com feijão, toscana ao molho e também farofa colorida que deverá conter alimentos como milho, vinagrete, tomate entre outros. Os alimentos funcionais que deverão compor essa receita são: cenoura, sardinha e também um chá verde que pode ser entregue antes da refeição para os alunos.
O principal alimento desta receita é a cenoura, tendo em vista que seu componente ativo é o betacaroteno e o seu benéfico é uma ação hipotensiva, ou seja, reduz a pressão arterial.
	Terça-Feira:
	Na terça-feira, o cardápio irá conter uma beterraba cozida, arroz, feijão e carne moída com espinafre. Esse tópico é composto por vários alimentos funcionais, como o arroz, feijão e espinafre. Por fim, pode ser entregue uma vitamina de Abacate como uma sobremesa.
	Quarta-feira:
	Assim como nos dias anteriores, a base deste cardápio será o arroz acompanhamento de carnes em cubos com cenoura, alface e azeitona acompanhadas de suco de manga. Os alimentos funcionais depositados nesta receita são: manga, azeitona, cenoura e arroz.
	Quinta-feira:
	A merenda irá se definir em macarrão funcional, filé de frango dourado e rúcula, acompanhado de uma salada simples de tomate e alface, tendo melancia como sobremesa. Os alimentos funcionais desta receita são: tomate, melancia e o macarrão funcional.
	Sexta-feira:
	Por fim, se terá um cardápio contendo arroz, feijão, farofão, couve e suco de tomate, tendo um mamão como sobremesa.
 
É de grande valor que a escola também siga todas as diretrizes continuadas no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), onde o seu principal objetivo é justamente:
 “contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo” (BRASIL, 2009).
 Logo, de acordo com o artigo o 14, §2° do artigo 14 da Resolução CD/FNDE 26 de 2013, os cardápios escolares devem ser sempre planejados para que venham atender, em média, todas as necessidades dos alunos voltadas para os quesitos nutricionais que estão estabelecidos dentro da Resolução indicada, seguindo cada faixa etária, cultura alimentar e também o período no qual o aluno está matriculado.
 No que diz respeito ao teste de aceitabilidade, pode-se evidenciar que a manutenção de hábitos alimentações que são inadequados, principalmente quando eles acabam sendo unificados a um estilo de vida bastante sedentário, é possível se afirmar que eles acabam constituindo alguns fatores que se tornam agravantes para toda a saúde, fazendo assim com que se consolidem de forma errônea logo nos primeiros anos de vida, causando então implicações metabólicas de forma imediata, além de potencializar os riscos de doenças crônicas quando o ator social estiver em sua vida adulta. (PÉREZ et al., 2009).
 Logo, a FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação transfere anualmente vários recursos divididos em até dez parcelas para que as prefeituras municipais e também secretárias de educação de todo o Distrito Federal tenha capacidade de custear o PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar.
 Para que se tenha uma obtenção de dados suficientes para um teste de aceitabilidade, é necessário que todas as escolas de determinada região sejam visitadas, onde se deve ter um percentual de participação de alunos mediante a autorização dos responsáveis, tendo em vista que tal amostragem é de grande importância para a realização desta pesquisa. (Apostila Cálculo de Amostras Teóricas, 2009).
 Segundo a FNDE Nº 32, 10 de Agosto de 2006, são possíveis se obter uma aceitação tranquila da merenda escolar oferecida pela escola quando se tem um total de 85% na soma de todos os resultados expressos dentro da escola quatro: gostei e 5 – adorei. Logo, quando a aceitação é inferior a tais números, existe uma redução de todos os recursos e insumos que são enviados para determinada escolar.
Desta forma, é possível se observar que o teste de aceitabilidade dentro da escola deve ser efetuado da seguinte forma: a diretoria deverá emitir um comunicado para que os responsáveis autorizem os alunos a passar por esse processo. Em seguida, com o grupo que foi permitido passar por esse procedimento, a escola deverá passar o cardápio proposto no Desafio 1 para que assim se consiga ter uma métrica da aceitabilidade de todos os alunos em questão. Caso os pratos sugeridos tenham um nível de aceitação superior a 85%, eles poderão ingressar dentro da merenda escolar.
 A UAN – Unidade de Alimentação e Nutrição escolar trata-se de um setor responsável por um conjunto de atividades voltadas para a operação e também provimento nutricional de algumas coletividades. Seguindo essa linha de raciocínio, a UAN apresenta alguns setores que são de muita importância para o seu funcionamento, tendo em vista que o planejamento de tal Unidade de Alimentação e Nutrição deve sempre contar e considerar a separação de toda a sua estrutura em alguns setores.
Neste sentido, O fluxo operacional deve ser realizado em condições higiênicas, desde a chegada da matéria-prima, durante o processo de produção, até a obtenção do produto final (OLIVEIRA, 2003; COLARES, 2005; BRASIL, 1997). Logo, a divisão da UAN define-se como:
· Recepção e armazenamento
· Pré-preparo
· Higienização
· Material de Limpeza
· Gaz
· Vestiários e sanitários 
· Entre outros
Com relação à Recepção e Armazenamento, essa área é voltada para o recebimento das mercadorias que serão utilizadas na UAN. Logo, ela deve ser protegida, além de limpa, assim como conter plataforma de descarga. (BRASIL 2004; CAMPOS et al, 2012)..
A área de preparo volta-se para o pré-preparo e também o preparo, sendo que ideal é que exista uma colaboração entre todas as áreas, porém respeitando a separação física, não sendo necessária uma divisão com paredes inteiras. (BRASIL, 2007; TEIXEIRA ET al, 2000). Por fim, a área de distribuição das refeições em questão diz respeito ao local no qual todos os alunos serão atendidos, logo o salão de refeições devem estar sempre higienizado e da forma mai. s agradável possível. (BRASIL, 20007; TEIXEIRA ET AL, 2000).
3.CONCLUSÃO
ho de peso durante a gestação também pode ser um fator de risco 
 Diante da situação exposta na Escola Municipal foi observado que o planejamento do cardápio da alimentação escolar não obedeciam os parâmetros legais visto que, a nutricionista do Município comparecia raramente a escola ignorando suas responsabilidades como profissional e a merendeira recusava-se a seguir orientações do profissional nutricionista, apoderando-se assim da função de elaborar os cardápios mesmo sabendo que isso não estava dentro das funções delegas ao seu cargo, e isso contribuía negativamente para que os alunos não desfrutassem de uma alimentação que estivesse dentro de um plano alimentar elaborado pelo profissional adequado, e para que os alimentos ofertados não estivessem de acordo com suas necessidades nutricionais.
 Sendo assim, com o objetivo salientar a importância do planejamento alimentar escolar foram levantados pontos conceituando a significância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que tem como principal objetivo corroborar para o desenvolvimento biopsicossocial, aprendizagem e conscientização de hábitos alimentares saudáveis. Do mesmo modo foi abordado os conceitos da Unidade de alimentação e Nutrição (UAN) no âmbito escolar que consiste num conjunto de áreas com a finalidade de atender as necessidades nutricionais dos docentes, por meio de uma alimentação equilibrada e sob os aspectos sensoriais. Onde os nutricionistas exercem suas atribuições comoplanejar cardápios, monitorar boas práticas de produção, controlar condições de higiene, e etc.
 Portanto, é essencial que os profissionais nutricionistas apropriem-se das suas responsabilidades no âmbito escolar e desenvolvam com excelência seu importante papel de promover saúde respeitando todos os parâmetros legais para que seja possível atingir os objetivos propostos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), alcançando o propósito que é a execução com competência do planejamento do cardápio da alimentação escolar para que se torne possível proporcionar benefícios significativos e positivos na saúde dos alunos.
ganho de peso fet
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL. Ministério da Educação. Manual para aplicação dos testes de aceitabilidade no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). 2. ed. Brasília: Ministério da Educação, 2017. Disponível em: https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-area-gestores/pnae-manuaiscartilhas/item/5166-manual-para-aplica%C3%A7%C3%A3o-dos-testes-de-aceitabilidade-no-pnae
CUNHA, D. T.; GONÇALVES, H. V. B.; AMORIM, A. L. B. Programa Nacional de Alimentação Escolar. In: OLIVEIRA, J. M. (Org.). Nutrição em saúde coletiva. Barueri: Manole, 2022.
Hamze, Amelia. Programa Nacional de Alimentação Escolar. Brasil escola, 2020. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/alimentacao-escolar.htm. Acesso em: 21/02/2022.
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PIMENTEL, C. V. M.B.; ELIAS, M. F.; PHILIPPI, S. T. Alimentos funcionais e compostos bioativos. Barueri : Manole, 2019.
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