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O Estado e a 
Constituição
Núcleo de Educação a Distância 
www.unigranrio.com.br
Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 
25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ
Reitor
Arody Cordeiro Herdy
Pró-Reitoria de Programas de Pós-Graduação
Nara Pires
Pró-Reitoria de Programas de Graduação
Lívia Maria Figueiredo Lacerda
Produção: Gerência de Desenho Educacional - NEAD Desenvolvimento do material: Sarah Tavares Cortês
1ª Edição
Copyright © 2020, Unigranrio
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por 
fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Unigranrio.
Pró-Reitoria Administrativa e Comunitária
Carlos de Oliveira Varella
Núcleo de Educação a Distância (NEAD)
Márcia Loch
Sumário
O Estado e a Constituição
Para início de conversa… .................................................................. 04
Objetivos .......................................................................................... 05
1. Entes Federativos - Organização Política .................................. 06
2. Administração Pública Direta e Indireta ................................... 11
3. Direitos Humanos e Direitos Sociais ........................................ 16
Referências ....................................................................................... 21
Para início de conversa…
Neste capítulo, abordaremos a relação Estado e sociedade civil, 
problematizando o papel do Estado na sociedade moderna, a partir da 
perspectiva histórica e crítica. Continuaremos nosso estudo apresentando 
uma perspectiva formal do Estado, presente na Constituição Federal 
brasileira e na tradição do direito. Veremos, também, os entes federativos 
e a organização política do Estado brasileiro, na qual trataremos acerca do 
conceito de Estado à luz do direito, os poderes que o compõem e suas funções 
(executivo, legislativo e judiciário), os entes federativos (união, estados e 
municípios) com suas respectivas atribuições. No tópico seguinte, trataremos 
sobre administração pública, trazendo a diferenciação entre administração 
direta e indireta, bem como destacando os princípios que norteiam os atos 
administrativos (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência). No último, tópico deste capítulo, vamos analisar a constituição 
dos direitos humanos, trabalhando acerca do contexto histórico que os 
fundamentam, perspectivas políticas e sua importância na sociedade atual. 
Também falamos sobre a relação dos direitos humanos com os direitos sociais, 
apresentando limites e possibilidades para a defesa da classe trabalhadora e na 
constituição de políticas sociais coerentes com as necessidades dessa classe.
4 Direito e Legislação Social
Objetivos
 ▪ Conhecer os entes federativos e analisar a organização política.
 ▪ Analisar a administração pública direta e indireta.
 ▪ Conhecer o conceito de direitos humanos e direitos sociais.
5Direito e Legislação Social
1. Entes Federativos - Organização Política
O conceito de Estado no direito tradicional formal se aproxima de uma 
perspectiva liberal e neoliberal, conforme estudamos na unidade anterior. O 
papel do Estado está fundamentado na proteção à propriedade privada, sendo 
centro do poder da nação, devendo agir com coação (imposição da lei). 
Vejamos, a seguir, dois conceitos sobre Estado, presentes no direito 
tradicional formal, extraídos da bibliografia básica da disciplina: 
Estado é um complexo político, social e jurídico, que envolve a 
administração de uma sociedade estabelecida em caráter permanente 
em um território e dotado de poder autônomo. Queiroz Lima 
definiu-o como “uma nação encarada sob o ponto de vista de sua 
organização política” e León Duguit considerou-o “força a serviço 
do Direito”. (NADER, 2014, n.p, grifo do autor)
É a organização da Nação em uma unidade de poder, a fim de que a 
aplicação das sanções se verifique segundo uma proporção objetiva 
e transpessoal. Para tal fim o Estado detém o monopólio da coação 
no que se refere à distribuição da justiça. É por isto que alguns 
constitucionalistas definem o Estado como a insituição detentora 
da coação incondicionada. Como, porém, a coação é exercida pelos 
órgãos do Estado, em virtude da competência que lhes é atribuída, 
mais certo será dizer que o Estado, no seu todo, consoante 
ensinamento de Laband, tem “a competência da competência”. 
(REALE, 2002, p.76)
A partir dessas definições, vamos entender sobre como se organiza a 
República Federativa do Brasil em seu âmbito formal, a luz da Constituição 
Federal de 1988. A princípio é importante compreender que os Poderes da 
União estão organizados em um sistema tripartite, apresentando três poderes 
independentes e harmônicos entre si, quais sejam: o Legislativo, o Executivo 
e o Judiciário (Art 2º).
Cada um desses poderes exercem funções, indelegáveis, de 
representação pública do direito. O Legislativo é responsável pela elaboração 
6 Direito e Legislação Social
e aprovação das leis; o Executivo, por sua vez, deve administrar o Estado e 
efetivar o direito instituído; ao Judiciário cabe fiscalizar e relacionar o direito 
aos acontecimentos da realidade social, aos casos concretos. Essas são as 
chamadas funções típicas.
Não obstante, esses poderes não possuem uma independência absoluta, 
no âmbito da sua funcionalidade, se organizam em um sistema de “freios e 
contrapesos”. Esse sistema, visando o princípio da harmonia e o equilíbrio 
para a realização do bem coletivo, evita o arbítrio dos referidos poderes. 
Poderemos entender melhor a partir do exemplo abaixo:
É possível compreender esse sistema quando, por exemplo, observa-se 
que, a função do Poder Legislativo é a edição de normas gerais e 
impessoais, sendo estabelecido um processo para sua elaboração, no 
qual o Executivo tem um papel importante: participa pela iniciativa 
das leis, pela sanção ou pelo veto. Mas tal iniciativa legislativa do 
Presidente da República é contrabalanceada pela prerrogativa do 
Congresso que pode alterar o projeto por meio de emendas. Contudo, 
o Executivo detém o poder de veto, podendo aplicá-lo a projeto de 
iniciativa dos deputados e senadores, como em relação às emendas 
aprovadas em projetos de sua iniciativa. Por sua vez, o Congresso 
Nacional, tem o direito de rejeitar o veto, tendo a maioria absoluta 
dos votos de seus membros, restando dessa forma para o Presidente do 
Senado promulgar a lei, nos casos em que o Presidente da República 
não o fizer no prazo previsto. (JUS.COM.BR, n.p, 2015)
Portanto, cada um dos poderes exerce em si funções dos outros, as 
quais se caracterizam como funções atípicas: o Executivo tem como funções 
atípicas legislar e julgar; o Legislativo tem como funções atípicas administrar 
e julgar; e o Judiciário tem como funções atípicas legislar e administrar. Isso 
para evitar o arbítrio do poder, de maneira a garantir a harmonia dos poderes 
do Estado.
Continuando o tema da organização política-administrativa brasileira, 
compreenderemos acerca dos entes federativos: União, estados-membros, 
Distrito Federal e municípios. Para melhor compreensão, podemos 
sistematizar o regime federativo em uma pirâmide que demonstra a hierarquia 
dos entes federativos, com respectivos poderes que o compõe.
7Direito e Legislação Social
União: 
Nível Federal
Estados-membros/Distrito Federal: 
Nível estadual/distrital
Municípios: Nível municipal
Congresso nacional bicameral (câmara 
dos deputados e senado).
Executivo federal (presidência da República, 
ministérios, autarquias, fundações, empresas 
públicas e de economia mista).
Judiciário Federal (Supremo Tribunal, Superior 
Tribunal de Justiça, tribunais superiores: do 
trabalho, eleitoral e militar; Tribunais regionais: 
 federal e do trabalho; Auditorias militares, 
 juízes federais, juizados especiais, juízes 
 do trabalho, juízes eleitorais e 
 juntas eleitorais.
AssembleiasLegislativas (deputados 
estaduais), governos estaduais /distritais 
(governador, secretarias de estado, 
autarquias, fundações, empresas públicas 
e de economia mista).
Judiciário estadual: (Tribunais de 
justiça do distrito federal, juízes 
estaduais e juizados especiais 
cíveis e criminais.
Câmara de Vereadores
Prefeituras (prefeito, secretarias municipais, autarquias, 
fundações, empresas públicas e de economia mista).
Figura 1: Pirâmide dos Entes Federativos. Fonte: Adaptado de Simões (2009).
Assim, os entes federativos possuem autonomia política, caracterizada 
pelo poder legislativo próprio. Entretanto, as leis precisam estar orientadas 
pela Constituição Federal, não podendo contrapor esse fundamento. Ademais, 
os Estados possuem, também, a repartição jurídica em seu âmbito. O Distrito 
Federal é um estado-membro anômalo, uma vez que sua estrutura se compõe 
de competências tanto dos estados, quanto dos municípios, todavia, se 
aproxima mais com os estados-membro. 
A Figura 1 introduz um princípio importante, principalmente, quanto 
à compreensão da política social, acerca do nosso regime federativo: o da 
8 Direito e Legislação Social
distribuição de competências. Isto é, os bens e as competências de efetivação 
e controle das políticas estão distribuídos entre união, estados e municípios. 
Isso é fundante para compreender a complexa relação que envolve da letra do 
direito à execução deste.
A seguir, apresentamos as competências descritas na Constituição 
Federal, destacando àquelas primordiais para matéria do direito e legislação 
social. Primeiramente, no artigo 22, veremos o que é competência privada, 
isto é, exclusiva da União na matéria legislativa. Logo depois, no artigo 24, 
destacamos o que a CF apresenta como competência concorrente, ou seja, que 
deve ser legislado nos três âmbitos.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, 
marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em 
tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea 
e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de 
estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para 
o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito 
Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, 
bem como organização administrativa destes (Redação 
9Direito e Legislação Social
dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012); 
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia 
nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança 
popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, 
garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos 
de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e 
ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as 
modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas 
e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998);
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, 
defesa civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal 
legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e 
urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do 
solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle 
da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico 
e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, 
a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico;
10 Direito e Legislação Social
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, 
pesquisa, desenvolvimento e inovação (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 85, de 2015);
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas 
causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de 
deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
Assim, o Brasil é um Estado cujo território se organiza em três entes 
federados (União, estados-membro e municípios). Veja que somente a União 
detém a soberania, os estados e municípios dispõe de autonomia nas suas 
ações, mas estão subordinados à União. Em termos legislativos, todas as 
prerrogativas legais devem ter por princípio o que preconiza a Carta Magna 
(como também é chamada a Constituição Federal Brasileira de 1988). 
Ademais, o exercício do Poder Público está organizado de maneira 
tripartite: executivo, legislativo e judiciário, os quais possuem funções 
próprias, realizadas de maneira independente e harmônica. Entendendo um 
pouco mais sobre como se organiza político e administrativamente o Estado 
brasileiro, passaremos ao tópico seguinte.
2. Administração Pública Direta e Indireta
Começaremos nosso subtema esclarecendo a diferença entre Estado e 
governo. Segundo Simões (2009, p.42), o Estado é “a unidade da sociedade 
civil, política e juridicamente organizada, dotada de soberania e, internamente, 
de autonomia”. O governo, por sua vez, consiste no “modo como essa 
organização é exercida, pelo partido político ou aliança partidária eleita, nos 
limites constitucionais” (idem).
Assim, o Estado é uma estrutura política e social, de caráter 
permanente, que se organiza fundamentado juridicamente, no caso do Brasil 
11Direito e Legislação Social
pela Constituição Federal. O governo forma o corpo administrativo eleito 
para direcionar as ações e tomar as decisões quanto a regência do país, tem 
caráter temporário, condicionado ao processo eleitoral.
A diferenciação é importante para entendermos o conceito de 
administração pública, para, então, entendermos as modalidades que a 
constituem (direta e indireta): 
A administração pública é o conjunto das atividades dos órgãos 
federais, estaduais e municipais que desempenham serviços públicos, 
por meio de agentes públicos, organizados por leis, decretos e normas 
regulamentares, para cumprimento das respectivas atividades-fins. 
Nesse conjunto incluem-se os cargos, empregos e funções, de 
carreira ou isolados, de provimento efetivo ou precário, criados 
por lei, necessários aos serviços públicos em geral, permanentes e 
sistemáticos e de rigoroso caráter técnico. A administração, porque 
subordinada ao poder político, age apenas como instrumento de 
realização de suas deliberações. Sua função é comparável à de um 
intermediário: assegurar a eficácia dos direitos entre governantes e 
os cidadãos. (MEIRELLES apud SIMÕES, 2009, p. 44, grifo nosso) 
Nesse sentido, não devemos confundir a estrutura da administração 
públicacom os direcionamentos políticos empregados a partir dos governos. 
Entretanto, essa administração se torna mais ou menos eficiente partir do 
investimento que lhe é empregado. 
Vamos tomar como exemplo a escola pública, uma estrutura que 
existe para efetivar o direito à educação; os professores e a equipe escolar 
podem ser contratados (vínculo precário) ou concursados (vínculo estável), 
estes são os agentes públicos. Essa escola vai dispor de material, recursos 
físicos e humanos a partir dos investimentos direcionados pelo governo, a 
partir do direcionamento de maior ou menor valorização do serviço público. 
O Decreto-Lei nº 200/1967 dispõe sobre a organização da administração 
pública federal (espelho para estadual e municipal), estabelecendo que 
compreende esta a administração direta (centralizada) e administração indireta 
(descentralizada). Essa classificação está relacionada à responsabilidade do 
Estado e às associações público-privadas estabelecidas para administração dos 
12 Direito e Legislação Social
serviços de interesse público, sendo importante frisar que independentemente 
mantém sua natureza pública. 
A administração pública direta consiste nos órgãos instituídos por lei, 
que se configuram como centros de competência para executar as funções 
estatais, tendo como principal foco àqueles serviços de atendimento às 
necessidades e direitos fundamentais da sociedade. Esses órgãos integram os 
aparelhos do Estado, são partes da administração direta, por isso, não detém 
personalidade jurídica. Como analogia, pense que o Estado seria o corpo 
humano, que é integrado por diversos órgãos vitais e dependentes um do 
outro para funcionamento (SIMÕES, 2009).
Assim, quando o serviço é prestado diretamente por um órgão do 
Estado, é considerado centralizado. Exemplos de órgãos que compõem a 
administração direta: Ministérios (saúde, educação, justiça, turismo etc.); 
Secretarias (municipais e estaduais: saúde, educação etc.), Tribunais de Justiça 
e Ministério Público. 
Quando há a necessidade de desmembrar algum órgão e redistribuir 
o serviço entre vários órgãos da mesma entidade estatal, esse serviço é apenas 
desconcentrado, ou seja, o serviço continua sendo da administração pública 
direta (centralizado), sendo apenas diluído em outros órgãos. Um exemplo de 
desconcentração: quando se criam novos ministérios para atender, com maior 
eficiência, às demandas da população.
No entanto, quando há uma transferência da titularidade e/ou 
execução para outras pessoas jurídicas, então, ocorre uma descentralização 
para entidades da administração indireta, que podem ser do próprio Estado 
(paraestatais) ou particulares (empresas privadas, organizações civis etc.). 
De acordo com o Decreto-Lei nº200/1967, a administração indireta 
compreende quatro categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica 
própria, são elas: Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e 
Sociedades de Economia Mista. Suas características variam quanto ao objetivo 
de atuação, forma de criação, personalidade jurídica e composição do capital.
O quadro a seguir apresenta uma sistematização das entidades da 
administração pública e suas respectivas características:
13Direito e Legislação Social
ENTIDADE ATUAÇÃO CRIAÇÃO
PERSONA 
JURÍDICA/ CAPITAL
EXEMPLO
Autarquia
Serviços públicos de 
atividades típicas do 
Estado
Criada por lei 
específica
Direito Público/ 
capital público
Instituto Nacional de 
Seguro Social (INSS)
Fundação Pública
Atividade de 
natureza social
Criada ou autorizada 
por lei específica
Direito Público ou 
Privado/ capital 
público
Instituto Brasileiro 
de Geografia e 
Estatística (IBGE)
Empresa Pública
Presta serviço público 
lucrativo ou explora 
atividade econômica
Autorizada por lei 
específica 
Direito Privado/ 
capital público
Caixa Econômica 
Federal, Correios
Sociedade de 
Economia Mista
Presta serviço público 
lucrativo ou explora 
atividade econômica
Autorizada por lei 
específica 
Direito Privado/ 
capital público + 
privado
Petrobrás, Banco do 
Brasil
Quadro 1: Entidades da administração pública indireta. Fonte: BRASIL (1967).
Dentro dos estudos que compreendem a administração pública, além 
do processo de organização, é fundamental conhecermos os princípios que a 
Constituição Federal estabelece. Os princípios regem e orientam a atividade e 
a ética da administração pública, independentemente de ser direta ou indireta.
Vejamos o que diz a Constituição Federal em seu Art. 37: “A 
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” (BRASIL). 
Portanto, são cinco os princípios fundantes da administração pública, os quais 
serão explanados com base em Alperstedt (2017).
Legalidade: Todos os atos administrativos precisam seguir 
expressamente o que está previsto por lei, estando, portanto, submissos 
aos comandos legais e aos interesses coletivos. Isso significa que todo ato 
administrativo deve ter seu fundamento legal, não podendo ser realizado por 
pura intencionalidade, seja boa ou ruim. 
Impessoalidade: A administração deve ter como objetivo a 
finalidade pública e o interesse coletivo, não podendo se utilizar desta para 
14 Direito e Legislação Social
promover interesses pessoais. É contrário à impessoalidade, por exemplo, 
a nomeação de parente ou amigo para cargos sem que tenham competência 
para exercer; ou, ainda, usar da publicidade de obras ou serviços públicos 
para promoção pessoal. 
Moralidade: O princípio da moralidade estabelece a necessidade de 
conduta ética aos atos administrativos, a partir da moral comum, dos bons 
costumes da sociedade, de maneira que deve estar associado ao princípio 
da legalidade, para manter os limites da lei. Trata-se de uma dimensão 
mais subjetiva, referente aos padrões éticos esperados daqueles que lidam 
com o interesse e patrimônio público. A inobservância da moralidade 
administrativa importa em um ato viciado (errado), tornando-se inválido e 
considerado ilegal. 
Publicidade: Esse princípio se refere a publicação e divulgação dos 
atos administrativos, para que sejam de acesso e conhecimento da população, 
enfatizando seu caráter público. Como exemplos de efetivação desse princípio 
temos os Diários Oficiais (da União, Estados e Municípios) e o portal da 
transparência (PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, s.d). A exceção a 
esse princípio está nos casos em que tenham comprovada necessidade de 
preservação da segurança pública. 
Eficiência: Compreende o cumprimento, por parte dos agentes 
públicos, das competências a ele referidas em lei, agindo com celeridade e 
competência, buscando o melhor resultado, com o menor custo possível, no 
sentido econômico-jurídico. Exige desfecho satisfatório, em tempo razoável, 
em prol do interesse público e segurança jurídica.
Compreender o significado desses princípios e da organização da 
administração pública como um todo, adquire significativa importância para 
entendimento dos fluxos de efetivação do direito, como este sai do papel e se 
transforma em serviços de atendimento à população. 
Estar de posse desses princípios é, também, apropriar-se da postura 
que a lei determina para os governantes e demais agentes públicos, sendo 
potencial conhecimento para fiscalizar e monitorar, enquanto cidadão e 
profissional, os atos da administração pública. 
15Direito e Legislação Social
3. Direitos Humanos e Direitos Sociais
“Os direitos têm sempre sua primeira expressão na forma de expectativas 
de direito, ou seja, de demandas que são formuladas, em dado momento 
histórico determinado, por classes ou grupos sociais”. (COUTINHO, 2005, 
p.5) Começamos este subtema com a citação de Carlos Nelson Coutinho, 
trazendo a importante reflexão sobre o que mobiliza a instituição de 
determinado direito: a luta dos homens e mulheres no decorrer da história.
Isso quer dizer que o direito não é dadode presente ou uma benfeitoria. 
Antes de estar positivado (constituído), o direito foi reivindicado na realidade 
social e tensionado pela luta de classes, na busca por respostas às suas 
aspirações e necessidades concretas. Portanto, o direito é produto histórico, 
sendo a própria cidadania construção histórica da humanidade. 
A partir desse horizonte histórico, o sociólogo britânico Marshall (apud 
COUTINHO, 2005) apresenta a formação da cidadania a partir da constituição 
do direito em três níveis, os quais guardam relação com o momento histórico 
que foi positivado. Assim, seguindo uma ordem cronológica do surgimento 
desses níveis de cidadania na sociedade moderna, temos primeiro os direitos 
civis (século XVIII), segundo os direitos políticos (século XIX) e, por fim, os 
direitos sociais (século XX). 
No campo dos direitos humanos a expressão das lutas da burguesia 
revolucionária, com base na filosofia iluminista e na tradição liberal, 
contra o despotismo dos antigos Estados absolutistas, ofereceu 
como produto o que se convencionou chamar de primeira geração 
de direitos humanos. Estes direitos, consagrados no decorrer dos 
séculos XVIII e XIX, são de duas ordens: os direitos civis e os direitos 
políticos. Entretanto, essas duas ordens em que se apresentam os 
direitos do homem se referem igualmente a uma mesma esfera de 
direitos, qual seja: a dos direitos e garantias individuais. São direitos 
cujas formulações prescrevem normas para a vida do homem em 
sociedade e que reservam ao indivíduo uma esfera de liberdades 
negativas em relação ao Estado (direitos civis) e uma esfera de 
liberdades positivas com autonomia no Estado (direitos políticos). 
(BUSSINGER, 1997, p.28) 
16 Direito e Legislação Social
Os direitos humanos têm o seu marco inicial na França em 1789, 
a partir da Constituição que aprova a Declaração dos Direitos do Homem 
e do Cidadão, formalizando os princípios da liberdade, igualdade e 
fraternidade, os quais constituíram pauta da Revolução Francesa do século 
XVIII, na destituição do feudalismo e do poder do alto clero. Assim, 
são instituídos os direitos civis, ancorados no principal valor moral do 
liberalismo: liberdade individual.
Os direitos civis se referem ao direito à vida, à liberdade de ir e vir, à 
liberdade de pensamento e à propriedade privada. Ou seja, são direitos que se 
inscrevem na esfera individual, nas liberdades e orientações pessoais. Portando, 
“os direitos civis obrigam o Estado a uma atitude de não-impedimento”, 
impondo limites ao poder estatal. (BUSSINGER, 1997, p.29)
Os direitos políticos, por sua vez, têm sua emergência associada 
ao surgimento do Estado democrático representativo do século XIX. Não 
obstante, esse direito corresponde a liberdade de participação ativa dos 
cidadãos na esfera política, isto é, direito de votar e ser votado, também a 
liberdade de associação e organização em partidos ou movimentos sociais.
É importante lembrar que o sufrágio universal (direito ao voto) 
só foi conquistado no século XX. Por muito tempo, a noção do “voto do 
cidadão” estava associada ao homem, branco e burguês; mulheres, negros e 
trabalhadores assalariados não eram considerados cidadãos. A generalização 
dos direitos políticos é resultado da luta dos trabalhadores pelas garantias 
desse direito humano, não apenas ao sufrágio, mas aos direitos de organização 
política e defesa dos seus ideais de classe. 
 
Os direitos civis e os direitos políticos, formam o que se convencionou 
chamar de primeira geração de direitos humanos (Teoria Geracional de 
Karel Vasak). Na Constituição Federal brasileira de 1988, esses direitos de 
primeira geração estão fundamentalmente consagrados no art. 5º: “Todos são 
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.
17Direito e Legislação Social
Anteriormente à Constituição Federal de 1988, o Brasil vivenciava na sua história o período 
de ditadura civil-militar. Durante a ditadura, os atos institucionais de opressão a população 
foram lançados, sendo um dos mais conhecidos e cruéis o AI-5. Dentre as determinações, 
o AI-5 proibiu manifestações, suspendeu direitos políticos e instalou a censura militar, o que 
ocasionou um cenário de intensa repressão e tortura em nosso país.
A Constituição de 1988 veio como resposta ao período ditatorial. A Constituição Cidadã 
(como também é chamada), restabelece os direitos humanos e garantias fundamentais, 
trazendo no artigo 5º a resposta às marcas da ditadura. Nesse artigo, composto por 78 
incisos, estão expressos direitos à igualdade, liberdade de pensamento/expressão e repúdio 
à tortura, direitos negados e duramente punidos pelo regime militar. 
A segunda geração de direitos humanos corresponde aos direitos 
sociais, os quais garantem um importante nível de cidadania e se apoiam no 
princípio da igualdade. Segundo Coutinho (2005, p.12) “os direitos sociais 
são os que permitem ao cidadão uma participação mínima na riqueza material 
e espiritual criada pela coletividade”.
Os direitos sociais são uma resposta à questão social, expressa na 
situação de pobreza e precariedade da vida da classe trabalhadora, acirrada 
pelo sistema capitalista de produção. 
Na modernidade, entre tais direitos sociais, foi aquele à educação 
pública e universal, laica e gratuita, o primeiro a ser reconhecido de 
modo positivo [...]. Mais tarde, sobretudo em nosso século, muitos 
outros direitos sociais foram se consolidando (à saúde, à habitação, 
à previdência pública, à assistência, etc.) [...]. Cabe registrar, 
contudo, que - mesmo nos mais abrangentes tipos de Welfare 
[Bem-estar] - jamais foi assegurado o direito social à propriedade. 
(COUTINHO, 2005, p.12-13, grifo do autor) 
Na Constituição Federal brasileira, os direitos sociais dispõem seus 
fundamentos no Art. 6º “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, 
o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, 
a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na 
forma desta Constituição”. 
Curiosidade
18 Direito e Legislação Social
Assim, os direitos sociais estão voltados à coletividade, ao conjunto 
dos cidadãos na vida em sociedade. As garantias previstas por esses direitos 
dependem da intervenção do Estado, criando condições necessárias à sua 
efetivação. Não obstante, esses direitos são mais ou menos objetivados a partir 
das demandas que são incorporadas e atendidas pelo Estado. 
Os direitos humanos ganharam o cenário internacional, com o marco 
normativo da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovado na 
III Assembleia da Organização das Nações Unidas em 1948. A partir dessa 
convenção, outros documentos internacionais foram construídos com diversos 
países como signatários, por exemplo: Pacto Internacional de Direitos Civis 
e Políticos (1966), Pacto Internacional de Direitos Sociais (1966), Declaração 
dos Direitos da Criança (1959), Convenção para Repressão e Prevenção do 
Genocídio (1958), Convenção Americana para Direitos Humanos (1969) 
(BUSSINGER, 2005). 
Diante de um aparato legislativo que estabelece direitos humanos 
fundamentais suficientes para uma vida digna e de qualidade por que a nossa 
sociedade ainda sofre com a pobreza, a violência e outras expressões da 
desigualdade social? 
Bobbio (1992), em seu livro A era dos direitos, apresenta uma reflexão 
sobre a relação dos direitos humanos com o nosso tempo: não basta proclamar 
o direito, o problema real é o das medidas para efetiva proteção. Ele diz que os 
direitos humanos representam um importante marco dos “valores comuns”, 
ou seja, a Declaração representa a universalidade de valores, que apresentam 
um consenso inédito na história humana. O problema atual consiste em 
proteger essas garantias alcançadas.
De fato, o salto para a efetivação dos direitos não foi completado. Ao 
contrário,diante da implementação do Estado Neoliberal, principalmente a 
partir dos anos 1990, vivenciamos uma conjuntura de retração dos direitos 
sociais, tendo como prioridade do Estado a necessidade de equilibrar o 
mercado e manter lucrativo o capital. 
Nesse sentido, os direitos humanos apresentam uma dupla dimensão: 
ao mesmo tempo em que são objeto da sociedade capitalista, utilizados seja 
para consenso ou reprodução da classe trabalhadora; representam, também, 
19Direito e Legislação Social
conquistas da classe trabalhadora, na medida em que sua efetivação significa 
melhorias substanciais de vida.
Iniciamos este subtema com uma citação do Coutinho (2005, p.16), 
com ele também encerramos a partir da seguinte reflexão: “ a universalização 
da cidadania é, em última instância, incompatível com a existência de uma 
sociedade de classes”.
Na Teoria Geracional de Karel Vasak, ainda há uma terceira geração de direitos humanos, 
pautados no princípio da fraternidade. Refere-se aos direitos difusos, que são de titularidade 
da sociedade como um todo, como por exemplo direito: ao meio ambiente, à paz e à 
autodeterminação dos povos. 
No decorrer deste capítulo, navegamos acerca da organização política do 
Estado, vendo que este divide seu poder em executivo, legislativo e judiciário, 
observando as funções preponderantes em cada um destes. Ainda no mesmo 
subtema, conhecemos um pouco sobre os entes federativos e as competências 
legislativas previstas na Constituição Federal. Continuamos nossa jornada, 
passando pelo entendimento acerca da administração pública, identificando 
as características correspondentes a sua constituição como administração 
direta ou indireta, bem como os importantes princípios constitucionais que 
regem essa administração. Encerramos adentrando cada vez mais o universo 
do direito, pelas portas dos direitos humanos, nesse subtema tratamos sobre 
os direitos civis, políticos e sociais como importantes níveis consolidação da 
cidadania na nossa sociedade.
Comentário
20 Direito e Legislação Social
Referências
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em: https://www.politize.com.br/principios-administracao-publica/. Acesso 
em: 31 ago de 2019.
BOBBIO, N. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 
BRASIL. Decreto-Lei nº 200/1967. Dispõe sobre a organização da 
administração federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa 
e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm. Acesso em: 31 ago. 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao.htm. Acesso em: 31 ago. 2019.
BUSSINGER, V. V. Fundamentos dos direitos humanos. Revista Serviço 
Social e Sociedade: Política Social e Direitos, n. 53. São Paulo: Cortez, 1997.
COUTINHO, C. N. Notas sobre cidadania e modernidade. Revista Ágora: 
Políticas Públicas e Serviço Social, n.3., dez., 2005. Disponível em: http://
www.rabaneda.adv.br/download/Ciencias%20Pol%EDticas/NOTAS-
SOBRE-CIDADANIA-E-MODERNIDADE-Carlos-Nelson-Coutinho.
pdf. Acesso em: 31 ago. de 2019.
JUS.COM.BR. Teoria da tripartição dos poderes: funções típicas e atípicas. 
Disponível em: https://jus.com.br/artigos/40071/teoria-da-triparticao-dos-
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21Direito e Legislação Social
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NADER, P. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
REALE, M. Lições preliminares de direito. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 
SIMÕES, C. Curso de direito do serviço social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 
2009.
22 Direito e Legislação Social
	Título da Unidade
	Objetivos
	Introdução
	A Relação Estado e Sociedade Civil
	Para início de conversa…
	Objetivos
	1.	O Estado Moderno e os Clássicos da Teoria Política
	2.	O Estado no Capitalismo Monopolista e a 
Luta de Classes 
	3.	O Estado Neoliberal 
	Referências
	O Estado e a Constituição
	Para início de conversa…
	Objetivos
	1.	Entes Federativos - Organização Política
	2.	Administração Pública Direta e Indireta
	3.	Direitos Humanos e Direitos Sociais
	Referências

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