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APOSTILA DE DIREITO ADMINISTRATIVO - REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

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APOSTILA DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
 
O direito é um só, mas, para facilitar o entendimento, os doutrinadores o dividiram em Direito Público e 
Direito Privado. No direito público, o Estado atua em busca dos interesses estatais e coletivos. Nesse caso, 
temos uma relação em que o Poder Público está em posição de superioridade em relação aos indivíduos. 
Como ramos do direito público, temos: Direito Constitucional, administrativo, penal, processual e 
tributário. 
Quando há um conflito de interesses entre o Estado e o particular, deverá prevalecer a melhor solução 
para a coletividade. 
DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
“Estado é um fenômeno histórico, sociológico e político considerado pelo direito. Sua definição 
ambiciona essencialmente isolar esse fenômeno, bem como a instituição jurídica de outras entidades que 
desempenham um papel nas relações internacionais: o Estado deve permanecer um sujeito de direito 
suficientemente poderoso e “raro” para pretender conservar um lugar privilegiado na condução das 
relações internacionais “(GUERRA, 2021, P.57). 
O Estado é um ente soberano, organizado politicamente e detentor de personalidade jurídica própria de 
direito público, mantendo tanto relações internas (plano nacional) quanto externas (plano internacional). 
 
Pergunta-se: quais os elementos que constituem o Estado? 
O Estado deve ser composto por três elementos originários e indissociáveis: povo, território e governo 
soberano. 
RAMO 
DIREITO 
PÚBLICO 
 
ESTADO 
RELAÇÃO VERTICAL 
(SUPERIORIDADE) 
PARTICULAR 
RAMO 
DIREITO 
PRIVADO 
RELAÇÃO HORIZONTAL 
(IGUALDADE ENTRE AS PARTES) 
 
 
A Convenção de Montevidéu sobre Direitos e Deveres do Estado e a Convenção de Viena sobre Direitos e 
Deveres do Estado estabelecem que o Estado como pessoa de Direito Internacional deve reunir os 
seguintes requisitos: 
a. População permanente 
b. Território determinado 
c. Governo; e 
d. Capacidade de entrar em relações com os demais Estados (independência). 
Sobre cada elemento: 
1 Povo: é o componente humano do Estado. É inimaginável o Estado sem um povo que o constitua. 
Aqui, a quantidade de pessoas é irrelevante para a sua composição. O importante, segundo a 
Convenção de Montevidéu, é que o povo seja fixo/permanente em determinado território. 
2 Território: é o local em que se assenta a soberania estatal. Da mesma forma que não há como se 
imaginar um Estado sem povo, não há como imaginar um Estado sem território. O tamanho do 
Estado também pouco importa para a sua criação. Por fim, pode-se afirmar que o território é a base 
fixa do Estado. 
3 Governo: o Governo pode ser considerado de direito e de fato. O Governo é considerado de direito 
quando o poder é assumido em obediência às normas constitucionais do Estado, ao passo que no 
Governo de fato ocorre as assunções do poder em decorrência de uma revolução ou de um golpe 
de estado contra o governo leal. 
O Estado pode ser classificado em Estado Unitário e Estado Composto. 
1 Estado Unitário: é formado por uma entidade estatal, em razão da inexistência de descentralização 
política, de maneira que há a possibilidade de que a relação entre o poder central e os poderes 
regionais e locais seja influenciada pela subornação de um nível de poder ao outro 
ES
TA
D
O
POVO
(dimensão pessoal, componete 
humano
TERRITÓRIO
(dimensão espacial base 
geográfica
GOVERNO SOBERANO 
(elemento condutor do Estado)
FU
N
Ç
Ã
O
 T
ÍP
IC
A
PODER LEGISLATIVO
(Criar Normas)
PODER JUDICIÁRIO
(Soluciona Conflitos)
PODER EXECUTIVO 
(Função Administrativa)
2 Estado Composto: é fundado por mais de uma entidade estatal, em virtude da existência de 
descentralização política, se sorte que a relação entre poder central e os poderes regionais e locais 
é informada pela coordenação entre os níveis de poder. 
Depois de formado, o Estado precisa desempenhar algumas funções: legislativa, administrativa e judicial. 
 
O art. 2º da Constituição Federal diz que: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário).” 
Cada poder foi criado para desempenhar uma função do Estado. Cada Poder tem uma função típica, ou 
seja, sua atividade principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contudo, a separação de poderes não é absoluta. Pode, um Poder, sempre que de maneira permitida pela 
Constituição Federal, exercer funções que foram conferidas a outro poder. Nesse caso, temos o 
desempenho da função atípica. Como exemplo, temos o Senado Federal que tem a permissão, segundo o 
FU
N
Ç
Õ
ES
 D
O
 E
ST
A
D
O
 
LEGISLATIVA
(Poder Legislativo)
ADMINISTRATIVA
(Poder Executivo)
JUDICIAL
(Poder Judiciário)
art. 52 da CF/88 de: “processar e julgar o Presidente e o Vice Presidente da República nos crimes de 
responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles”. Sabemos, que a função típica do Poder 
Legislativo é criar normas, mas em caso especiais, a ele será conferida outra função para exercer. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Podemos dizer que o Direito Administrativo é o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao 
interesse público, regem as relações jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as 
coletividades a que devem servir.. 
A relação de maior intimidade do direito administrativo com outro ramo é com o direito constitucional. Na 
Constituição encontramos os princípios da administração pública e as normas sobre servidores públicos. 
Com o direito processual, temos as regras que são usadas no processo administrativo e que “pertencem” ao 
direito processual civil. 
No direito penal temos a definição e a explicação dos crimes contra a administração pública. 
No direito tributário temos a conceituação de poder de polícia. 
No direito do trabalho temos as normas reguladoras da função fiscalizadora das relações de trabalho que 
estão integradas no direito administrativo. 
 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
A expressão regime jurídico da administração pública é utilizada para designar, em sentido amplo, os regimes 
de direito público e de direito privado a que pode submeter-se a administração pública. 
Já a expressão regime jurídico administrativo é reservada tão somente para abranger o conjunto de traços, 
de conotações, que tipificam o direito administrativo, colocando a administração pública numa posição 
privilegiada, vertical, na relação jurídico administrativa. 
Basicamente, pode-se dizer que o regime jurídico administrativo se resume em duas palavras apenas: 
prerrogativas e sujeições. 
O direito administrativo tem duas ideias opostas. De um lado temos a proteção dos direito individuais frente 
ao Estado, e do outro, temos a necessidade de satisfação dos interesses coletivos. Nisso, temos uma 
bipolaridade do direito administrativo: liberdade do indivíduo e autoridade da administração. 
As prerrogativas são as regalias usufruídas pela administração, na relação jurídico administrativa, 
derrogando o direito comum diante do administrador, ou, em outras palavras, são as faculdades especiais 
conferidas à administração quando se decide agir contra o particular. 
Dentre tais restrições, citem-se a observância da finalidade pública, em como os princípios da moralidade 
administrativa e da legalidade, a obrigatoriedade de dar publicidade aos atos administrativos e, como 
decorrência dos mesmos, a sujeição à realização de concursos para seleção de pessoal e de concorrência 
pública para a elaboração de acordos com particulares. 
Por fim, o conjunto das prerrogativas e restrições a que está sujeita a administração e que não se encontram 
nas reações entre particulares constitui o regime jurídico administrativo. 
 
 
PRINCIPIOS ADMINISTRATIVOS 
São os postulados fundamentais que inspiram o modo de agir da administração pública.Princípio da legalidade: é a diretriz básica da conduta dos agentes 
da administração. Significa que toda e qualquer atividade 
administrativa deve ser autorizada por lei. Não o sendo, a atividade 
é ilícita. 
Se a lei não trouxer o comando, tal coisa não deve ser feita. 
Princípio da impessoalidade: possui duas vertentes: 
a. Igualdade (ou isonomia): a administração pública deve dispensar tratamento impessoal e isonômico 
aos particulares, com o objetivo de atender a finalidade pública, sendo vedada a discriminação odiosa 
ou desproporcional, salvo o tratamento diferenciado entre pessoas que estão em posição fática de 
desigualdade, com o objetivo de efetivar a igualdade material. (ler art. 37 CF/88/ art. 5º §2º da lei 
8.112/90/art. 100 da CF/88). Tratar os iguais de forma igual e os desiguais na medida de suas 
desigualdades. 
b. Proibição de promoção pessoal: as realizações públicas não são feitos pessoas dos seus respectivos 
agentes, mas, sim, da respectiva entidade administrativa, razão pela qual a publicidade dos atos do 
Poder Público deve ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, “dela não podendo 
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal ou de autoridades ou de 
servidores públicos”. 
Princípio da moralidade: impõe que o administrador público não pode dispensar os preceitos éticos que 
devem estar presentes em sua conduta. Deve não só averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e 
justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto. (ler lei 8.429/92). 
O princípio da moralidade está interligado ao princípio da legalidade, uma vez que a imoralidade consiste na 
ofensa direta à lei. 
Princípio da publicidade: impõe a divulgação e a exteriorização dos atos do Poder Público. A visibilidade, 
(transparência) dos atos administrativos guarda estreita relação com o princípio democrático, 
impossibilitando o exercício do controle social sobre os atos públicos. 
As únicas duas exceções a esse princípio estão no art. 5, LX da CF “restrição à publicidade determinada em 
lei para a proteção da intimidade (do particular ou do agente público) e do interesse social. 
Quando os atos se tornam públicos, eles estão em conformidade com a ordem judiciária. 
Princípio da eficiência: possui como pressuposto a busca por qualidade, rendimento, rapidez e redução de 
despesas. 
O administrador só pode fazer aquilo 
que a lei determina. 
Dessa forma, é importante que a administração se organize e trace metas para tornar sua atuação mais 
eficiente e alcançar resultados de forma mais rápida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além dos princípios explícitos, temos os princípios que não estão em um rol específico de direito 
administrativo, mas são reconhecidos. 
Princípio da Supremacia do Interesse Público: é importante frisar em nossas mentes que o administrador 
age/deve agir em nome de todo o bem da sociedade. Ou seja, o interesse público deve ser prioridade. 
Em um possível conflito entre o interesse público e o interesse privado, deve-se prevalecer o interesse que 
a administração pública está defendendo, desde que esteja previsto por lei (não esquecer do princípio da 
legalidade). 
Princípio da autotutela: é comum que administração pública cometa equívocos no exercício de sua 
atividade, o que não é de se assustar, tendo em vista a grande demanda que possui. Nesses casos, ela pode 
revê-los para restaurar a situação de regularidade. O fato é que, isso não é apenas uma opção, é na verdade 
um dever de corrigir eventuais situações irregulares. Dessa forma, não há a necessidade de a administração 
pública ser provocada para o fim de rever seus atos, ela pode fazê-los de ofício. 
Princípio da indisponibilidade: a administração deve realizar suas condutas sempre velando pelos interesses 
da sociedade. A administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em 
nome de terceiros. 
Como o administrador é um mero gestor da coisa pública, ele não poderá atuar visando suas próprias 
vontades. Deverá agir em busca, necessariamente, do interesse público. 
Princípio da continuidade dos serviços públicos: a lógica desse princípio é que os serviços públicos não 
devem ser interrompidos, devendo ter normal continuidade. 
Como regra, temos a não paralização, porém a própria lei 8.987/1995 (Regime de Concessão e Permissão da 
Prestação de Serviços Público previsto no art. 175 da CF/88) admite que, em alguns casos, a interrupção será 
lícita. 
Princípio da segurança jurídica: temos duas perspectivas em relação a esse princípio. Primeiro a perspectiva 
da certeza, que indica o conhecimento seguro das normas e atividade jurídicas. E segundo, a perspectiva de 
Os princípios administrativos acima descritos são princípios explícitos e previstos no art. 37 da CF/88. 
Dessa forma, temos o seguinte macete: 
LEGALIDADE 
IMPESSOALIDADE 
MORALIDADE 
PUBLICIDADE 
EFICIÊNCIA 
estabilidade, mediante a qual se difunde a ideia de consolidação das ações administrativas e se oferece a 
criação de novos mecanismos de defesa por parte do administrado, inclusive alguns deles. 
Princípio da precaução: transmite a ideia de que é necessário evitar a catástrofe antes que ela ocorra. 
Atualmente a administração tem adotado a seguinte postura: se determinada ação acarreta risco para a 
coletividade, a administração deve intervir para que evitar que eventuais danos aconteçam. 
Princípio da razoabilidade: o administrador/gestor da coisa pública não pode agir de forma descontrolada, 
pois, se o fizer cometerá uma ilegalidade que poderá fazer com que ele sofra um controle judicial. Com isso, 
o agente público está imposto a uma atuação pautada no equilíbrio e bom senso. 
Princípio da proporcionalidade: esse princípio se assemelha ao princípio acima disposto. Este, possui a 
função de analisar e conter os atos, decisões e condutas de agentes públicos que ultrapassem os limites 
adequados, com vistas ao objetivo colimado pela administração, ou até mesmo pelos Poderes 
representativos do Estado. 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
Na organização administrativa temos as pessoas, as entidades e os órgãos que desempenham a função 
administrativa. 
Tradicionalmente, a função administrativa é desempenhada pelos próprios entes federados (União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios). 
Órgãos Públicos: 
São o compartimento na estrutura estatal a que são cometidas funções determinadas, sendo integrado por 
agentes que quando as executam, manifestam a própria vontade do Estado. 
Os órgãos não podem ter capacidade processual. Contudo, de um tempo para cá, essa ideia tem evoluído e 
certos órgãos já têm a capacidade de resolver certos litígios. Um exemplo, é a impetração de mandado de 
segurança por órgãos públicos de natureza constitucional. Agora, o legislador admiti expressamente em 
algumas situações a capacidade e legitimidade de órgãos na relação processual. Tal situação processual, é 
excepcional e só admissível ante expressa previsão legal. 
Classificação dos órgãos públicos: 
 Quanto à pessoa federativa: os órgãos dividem-se em federais, estaduais, distritais, e municipais. 
 Quanto à situação estrutural: classificam-se em: diretivos (aqueles que detêm funções de comando 
e direção); e subordinados (os incumbidos das funções rotineiras de execução). 
 Quanto à composição: podem dividir-se em singulares quando são integrados por um só agente 
(como a Chefia do Executivo, o inventariante judicial) e coletivos, os mais comuns, quando compostos 
por vários agentes. 
Concentração e desconcentração dos órgãos públicos: 
 Concentração: é uma situação raríssima, tendo em vista que é a partir da desconcentração que os 
órgãos públicos são criados. 
Na confederação a aliança se forma entre vários 
Estados soberanos, resultando daí um vínculo 
caracterizado pela fragilidade e instabilidade. 
 Desconcentração: as atribuições sãorepartidas entre órgãos públicos que desempenharam 
determinadas funções. Na desconcentração temas uma única pessoa que reparte internamente as 
suas funções em busca de maior eficiência (lembrar do princípio) na prestação dos serviços públicos. 
 
 
 
 
Agentes Públicos: 
São o elemento físico da administração pública. São todos aqueles que, a qualquer título, executam uma 
função pública como prepostos do Estado. 
Administração Direta e Indireta: 
Federação e autonomia: federação é a forma de Estado em que, ao lado do poder político central e 
soberano, vicejam entidades políticas internas componentes do sistema, às quais são conferidas 
competências específicas pela Constituição. 
 
 
 
 
Organização administrativa – centralização e descentralização 
O Estado atua por meio de órgãos, agentes e pessoas jurídica, sua organização está prevista em duas 
situações fundamentais: 
 Centralização: situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, ou seja, por intermédio 
dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional. 
 Descentralização: é a existência de uma administração centralizada e de uma administração 
descentralizada, ambas voltadas para o cumprimento das atividades administrativas. 
Administração direta: é o conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a 
competência para o exercício, de forma centralizada, das atividade administrativas do Estado. 
Com isso, podemos ligar os pontos e concluir que a administração 
direta está ligada à centralização. 
 
 
 
AUTARQUIAS 
A diferença entre concentração e 
desconcentração é baseada na noção 
de órgão público. O órgão público é 
um núcleo de competências estatais 
sem personalidade jurídica própria. 
Na federação, ao contrário, os entes integrantes do 
regime se associam numa união indissolúvel, como 
forma de dar à unidade resultando preponderância 
sobre a pluralidade formadora. 
A administração pública é, ao mesmo 
tempo, a titular e a executora do 
serviço público. 
O termo autarquia significa autogoverno ou governo próprio, mas no direito positivo perdeu essa noção 
semântica parta ter o sentido de pessoa jurídica administrativa com relativa capacidade de gestão dos 
interesses a seu cargo, embora sob controle do Estado, de onde se originou. 
Podemos conceituar a autarquia como a pessoa jurídica de direito público, integrante da administração 
pública indireta, criada por lei para desempenhar funções que despidas de caráter econômico, sejam 
próprias e típicas do Estado. 
As autarquias são criadas por leis específicas. Dessa forma, não precisam ser registradas nos moldes da 
legislação civil para adquirirem personalidade. 
Elas são pessoas jurídicas independentemente do ente que a instituiu, sendo assim, é detentora de seus 
próprios direitos e responsável por suas obrigações. 
A autarquia terá a possibilidade de se organizar (autonomia gerencial), terá seu próprio orçamento, 
autônomo em relação ao do seu ente instituidor (autonomia orçamentária, e seu próprio patrimônio 
(autonomia patrimonial). 
 
 
 
 
 
Agências reguladoras: são um grupo especial de autarquias que visam regular, fiscalizar e normatizar as 
pessoas jurídicas do setor privado, que por concessão, permissão ou autorização passaram a desempenhar 
atividades públicas. 
Como exemplo, temos a Anatel como uma das mais conhecidas agencias reguladoras.

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