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CASO 5 - CONSTITUCIONAL

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CASO 5 - CONSTITUCIONAL AVANÇADO
JOÃO MARCOS DORNELLAS BEZERRA - 201201342627
Questão discursiva 1:
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao 
Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo 
em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal 
projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder 
Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador 
José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o 
Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante 
do exposto, responda aos itens a seguir. 
a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
R- Sim, a norma é formalmente incostitucional. Deveria ela ser iniciada pela Câmara 
Municipal, conforme previsto no art 29, inciso V, da CF/88.
 
b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique
R - Não, a norma municipal não poderá ser objeto de ADI perante o STF, previsto no art 
102, inciso I, alínea a, da CF/88.
Questão discursiva 2:
 A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor 
sobre a administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou 
emprego público é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com 
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo 
em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi 
promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do 
Governador), uma lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre 
nomeação, assegurada a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo 
exercício. Considerando-se que a Constituição estadual arrola o Governador como um 
dos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade em âmbito 
estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o Governador pretende obter a 
declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda:
a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade 
de âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça 
(nos termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo 
Conselho Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, 
tendo por objeto esta mesma lei? Explique.
R - A ação estudar é suspensa a espera de decisão do STF
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto 
ao STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique.
R - Em se tratando do presidente, por ser legitimado em face universal, poderá impetrar 
a ação.
Questão objetiva: 
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: 
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a legislação 
anterior revogada pela norma impugnada. 
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito vinculante para 
os órgãos do Poder Judiciário. 
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. d) A 
declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui 
caráter retroativo. 
d) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações 
diretas de inconstitucionalidade.
R- Letra D

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