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Resumão Centro Cirúrgico

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Estrutura Organizacional do Centro 
Cirúrgico 
 
Definições: 
Portaria Ministerial nO 30 de 1977 – definiu CC como um conjunto de elementos destinados as 
atividades cirúrgicas bem como à recuperação anestésica e pós operatória imediata. 
 
Portaria Ministerial nO 400 de 1983 - revogada pela Portaria nO 1884 de 1994 e posteriormente 
pela resolução RDC nO 50 de 21/02/2002 (Resolução de Diretoria Colegiada) – define CC como 
unidade destinada ao desenvolvimento de atividades cirúrgicas, bem como à recuperação pós 
anestésica e pós operatória imediata e pode ser considerada como uma organização complexa devido 
as suas características de assistência especializada. 
 
Brunner & Suddarth – consideram o CC como uma das unidades mais complexas do hospital, pela 
sua especificidade, presença constante de stress e a possibilidade de riscos à saúde a que os pacientes 
estão sujeitos ao serem submetidos a intervenção cirúrgica. 
 
Objetivos da unidade 
 
 Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo o período perioperatório 
 Proporcionar recursos humanos e materiais para que o ato cirúrgico seja realizados dentro 
das condições ideais, técnicas e assépticas, sem riscos para o paciente usuário do setor 
 Favorecer o ensino e a pesquisa para aperfeiçoamento de recursos humanos 
 Buscar sempre a melhoria da qualidade do atendimento tanto em recursos materiais, físicos 
como humano, prestando um atendimento individualizado, humanizado e com qualidade aos 
usuários da unidade. 
 
Localização 
➢ Área independente da circulação geral, ficando assim livre do trânsito de pessoas e materiais 
que não pertencem ao setor. 
➢ Ter acesso facilitado com as unidades emergenciais 
➢ De acordo com as praticas recomendadas da AORN, sua planta física deve proporcionar 
barreiras que minimizem a entrada de microrganismos 
 
Estrutura física 
➢ O Centro Cirúrgico se caracteriza por um conjunto de elementos que são áreas com 
finalidades determinadas que em conjunto, compõe a unidade cirúrgica. 
➢ Vestiários de barreira (com banheiros e chuveiro) 
➢ Áreas administrativas – Secretaria, Recepção do paciente, Espera para familiares* 
➢ Sala pré-anestésica ou de indução anestésica 
➢ Área de escovação (degermação cirúrgica dos braços) ou lavabos cirúrgicos 
➢ Salas de cirurgia – pequenas, médias e grandes cirurgias 
➢ Sala de apoio às cirurgias especializadas 
➢ Sala de Recuperação Anestésica 
➢ Área para prescrição médica 
➢ Posto de enfermagem e controles de cirurgias 
➢ Farmácia satélite ou sala para guarda e distribuição de medicamentos e materiais 
descartáveis* 
➢ Sala para os anestesistas* 
➢ Sala para guarda de equipamentos e materiais esterilizados 
➢ Sala de descanso médico* 
➢ Sala de descanso de pessoal e copa* 
➢ Área de expurgo de dejetos e roupas sujas (utilidades) 
➢ Rouparia* 
➢ Laboratório de anatomia patológica ou Sala de biopsia de congelação* 
➢ Sala para material de limpeza 
➢ Laboratório para revelação de chapas (in loco ou não) 
➢ Sala de distribuição de Hemocomponentes (in loco ou não) 
Classificação das áreas e fluxo do hospital 
Os diferentes ambientes que compõem a planta física de um hospital podem ser 
classificados em: 
Áreas Não Críticas 
Áreas Semi Críticas 
Áreas Críticas 
Áreas Contaminadas 
Classificação das áreas e fluxo no centro cirúrgico 
De acordo com as recomendações da AORN (Association Operating Room Nurses) é 
importante que existam três áreas devidamente designadas dentro do Centro Cirúrgico: 
Área Irrestrita ou Não Restrita 
Área Semi Restrita 
Área Restrita 
Recomendações para arquitetura e área física do CC - segundo RDC 50/2002 
Corredores 
Elevador ou Rampa 
Ralos 
Lavabos 
Acabamentos de Pisos, Tetos e Paredes 
Forro 
Portas, Janelas e Iluminação 
 
Equipamentos do centro cirúrgico 
Fixos 
Moveis 
Especiais ou Adicionais 
 
Estrutura organizacional da recuperação 
anestésica 
 
Definição 
Área que se destina a permanência do paciente logo após o término do ato anestésico-cirúrgico, onde receberá 
atendimento direto da equipe médica e de enfermagem. 
 
Finalidades 
• Suporte ao paciente na fase de recuperação da anestesia, até que os reflexos protetores 
estejam presentes, até que haja a recuperação da consciência, a normalização dos reflexos 
neuro motores e estabilidade dos sinais vitais 
• Prevenção ou tratamento de possíveis intercorrências ou complicações resultantes do ato 
anestésico-cirúrgico. 
• Estabelecer medidas para aliviar a dor pós operatória 
• Proporcionar atendimento seguro, em se tratando de um local provido de recursos materiais e 
humanos capazes de atender o paciente no período considerado crítico. 
• Recuperação anestésica ↔ volta da consciência (+ breve) 
• é ≠ de Recuperação operatória ↔ volta às condições orgânicas normais (+ longa) 
 
Localização 
Planta Física 
 Conforme RDC 50 esta área pertence à planta física do CC e, portanto deve possuir as mesmas 
características arquitetônicas. 
 Forma retangular ou semicircular (proporcionar visão e observação constante de todos os 
pacientes – sistema “aberto”) 
 Posto de enfermagem centralizado – 1 a cada 12 leitos de RA 
 Leitos colocados lado a lado – 2 macas no mínimo (O nº de macas deve ser = ao nº de salas 
cirúrgicas mais 1) 
 Sala de guarda de materiais e equipamentos 
 
Expurgo - Planta Física 
Ambiente calmo e agradável (sem ruídos desnecessários) 
• Temperatura adequada (possibilitando aquecimento e bem estar) 
• Facilidade de locomoção das equipes 
Piso, teto e paredes – devem seguir as mesmas especificações descritas no CC 
Iluminação que permita boa visualização dos pacientes, janelas lacradas com persiana entre vidros 
para controle de luminosidade 
Equipamentos específicos e de emergência 
 
Recursos humanos em: centro cirúrgico e 
recuperação anestésica 
 
Centro cirúrgico 
Todos os profissionais do CC devem concentrar esforços de forma planejada e 
organizada visando atingir um mesmo objetivo: 
 Dispensando esforços desnecessários que geram stress e desgaste físico, emocional e 
psicológico em toda a equipe atuante na unidade. 
 O setor deve ser organizado e gerenciado por um profissional enfermeiro 
 A interação entre as equipes 
Objetivos da equipe no Centro Cirúrgico 
 Proporcionar cuidados integrais ao paciente 
 Contribuir e Promover a recuperação ou melhora física do paciente por meio de tratamento 
cirúrgico 
 Oferecer segurança ao paciente durante seu tratamento na unidade 
 Orientar quanto sua recuperação no pós operatório 
Equipe Cirúrgica 
 Cirurgião, 
 Cirurgião Assistente (Primeiro Assistente, Segundo Assistente.......), 
 Instrumentador Cirúrgico. 
Equipe de Anestesia 
 Composta por médicos anestesistas que devem avaliar o paciente no pré-operatório, conduzir 
todo o ato anestésico, planejar e executar a anestesia, monitorar e zelar pela integridade física 
e condições clínicas do paciente durante todo intra e pós operatório. 
Equipe de Enfermagem 
 Enfermeiro (Clínicos, Coordenador, Chefe de Unidade), Técnicos e Auxiliares de 
Enfermagem, 
 Escriturários e/ou Auxiliares Administrativos. 
 
Outros (CC e RA): 
 Equipe da limpeza, Mensageiros, Auxiliar de Transporte e Auxiliar de farmácia 
 Equipe Enfermagem da RA 
 Enfermeiro Assistencial 
 Técnico de Enfermagem 
 Auxiliar Administrativo 
 
Posicionamento do paciente para cirurgia 
 
Conceito: Posicionar consiste em colocar o paciente anestesiado ou não, na mesa cirúrgica para se 
submeter a uma intervenção, proporcionando à equipe cirúrgica um melhor acesso ao campo 
operatório e adequado ao tipo de intervenção cirúrgica (Brunner, Suddarth, 1977; Silva, Rodrigues, 
Cezareti, 1982). 
Posicionar é uma arte e ciência e também um ato seguro e eficiente. 
A indicação da posição cirúrgica depende do tipo de cirurgia a ser realizado e da técnica cirúrgica a ser 
empregada 
 
Objetivo Específico: 
Oferecer segurança e conforto ao paciente na mesa cirúrgica, evitandocomplicações indesejáveis. 
Objetivos Gerais 
1- Utilizar recursos de proteção para evitar complicações. 
2- Expor a área a ser operada com segurança e responsabilidade. 
3- Determinar a posição a ser colocado o paciente, em conjunto com o cirurgião, para a exposição da 
área a ser operada, campo de visão e a posição que pode ser bem tolerada pelo paciente. 
Posição decúbito dorsal 
 Permite abordar as grandes cavidades do corpo (Craniana,Torácica e Peritoneal), as quatro 
extremidades e o períneo. 
 Posição para anestesia geral. 
 Pernas levemente afastadas. 
 
Posição decúbito ventral 
 Cotovelos levemente flexionados, mãos para baixo; cuidado com as proeminências 
 Atenção com face, orelha, patela e dedos 
 Pescoço mantido alinhado com coluna vertebral 
 Necessidade de expansão pulmonar 
 Liberação das mamas e cuidados com genitália 
 Pode ser utilizada para posição decúbito ventral durante procedimento na coluna torácica e 
lombar. 
 
 
 
Posição Lateral ou Sims 
 Flexionar ligeiramente a perna inferior e a superior apoiar sobre travesseiros para proteger 
proeminências. 
 Fixar com faixa de contenção larga e proteger a pele. 
 Proteger pescoço, alinhar com coluna vertebral. 
 
Posição Trendelenburg 
 Melhora circulação no córtex cerebral e gânglio basal, quando a pressão arterial cai 
repentinamente e aumenta o fluxo sanguíneo arterial para o crânio 
 Sangue represado na parte superior do dorso aumentando a pressão arterial
 
Posição Trendelenburg Reversa 
 Posição dorsal com elevação da cabeça e tórax e abaixamento dos membros inferiores 
 Mantem alças intestinais na parte inferior do abdome e reduz a pressão sanguínea. 
 
Posição litotomia ou ginecológica 
 Derivada da dorsal com elevação e abdução dos MMII em perneiras e estribos. 
 Colocar meia antiembólica se posição por mais de 2 horas. 
 Grande potencial para traumas, a flexão das coxas compromete função respiratória. 
 Gravidade do fluxo de sangue nas pernas elevadas causa represamento na região esplênica. 
 
 
Posição para Tireóide e Pescoço 
 Pescoço hiperestendido pela elevação dos ombros (travesseiro ou coxim), abaixamento da 
cabeça ou ambos. 
 Apoio em toda extensão do tronco para prevenir o curvamento da coluna (quadris e ombros 
no mesmo plano). 
Posição Depage 
 Variação da dorsal e canivete. 
 Indicada para cirurgias de coluna. 
 Desuso devido técnicas mais modernas. 
 
Avaliação do paciente no pré-operatório 
Enfermeiro deve: 
--> Avaliar integridade da pele 
--> Peso e altura 
--> Limitações de mobilidade 
--> Problemas neurovasculares 
--> Queixas de desconforto 
--> Reconhecer fatores de risco e situações vulneráveis 
Situações Vulneráveis 
--> Procedimentos cirúrgicos com mais de 2 a 3 horas de duração 
--> Cirurgias vasculares 
--> Condições ósseas desmineralizantes 
--> Sustentação excessiva de pressão 
 
Pacientes Vulneráveis 
--> Geriátricos 
--> Pediátricos 
--> Desnutridos, anêmicos 
--> Obesos 
--> Diabéticos 
--> Desidratados, hipovolêmicos 
--> Paraplégicos 
--> Portadores de próteses 
--> Artríticos 
--> Portadores de infecções, edemas, baixa imunidade e baixas reservas cardíacas e respiratórias 
 
	Estrutura organizacional da recuperação anestésica
	Recursos humanos em: centro cirúrgico e recuperação anestésica

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