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ESCOLA TÉCNICA MADRE TEREZA MACAPÁ CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM VIAS E TÉCNICAS DE PUNÇÃO VENOSA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS MACAPÁ-AP 2022 1 ESCOLA TÉCNICA MADRE TEREZA MACAPÁ CURSO TECNICO EM ENFERMAGEM ALUNO: ADRIELE CORREA DA SILVA VIAS E TÉCNICAS DE PUNÇÃO VENOSA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Trabalho avaliativo para obtenção de nota parcial Do estágio supervisionado do curso técnico em enfermagem da escola técnica Madre Tereza Macapá. MACAPÁ-AP 2022 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------ 03 MEDICAMENTOS -------------------------------------------------- 04 DILUIÇÃO ------------------------------------------------------------ 05 PUNÇÃO VENSOSA ---------------------------------------------- 06 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ------------------------------------ 07,08,9 MATERIAIS UTILIZADOS --------------------------------------- 10 TÉCNICA ------------------------------------------------------------- 11,12,13, BIBLIOGRAFIA ---------------------------------------------------- 14 3 INTRODUÇÃO Punção venosa consiste na introdução de uma agulha numa veia para injectar medicamentos ou para extrair sangue. Podem ser utilizadas agulhas rígidas ou flexíveis (pouco traumáticas) quando a veia deve permanecer alguns dias acessível para introdução de fármacos. O curso de introdução, possibilita o aluno a fazer o curso avançado de punção venosa. A administração do medicamento pode ser realizada por uma única dose até uma solução por infusão contínua. Essa via é indicada em situações de emergência. 4 MEDICAMENTOS Sabe-se que a preparação e administração de medicamentos intravenosos é um processo complexo, onde gera dúvidas e oportunidades de erros, podendo levar a desfechos desfavoráveis aos pacientes (Keers et al., 2013; McDowell et al., 2010). Erros de dose, velocidade de infusão, reconstituição, diluente e volume de diluição ocorrem frequentemente nos serviços de saúde (Cousins et al., 2005; Keers et al., 2013; McDowell et al., 2010; Ong e Subasyini, 2013). Algumas formas para prevenção ressaltadas na literatura são capacitação dos profissionais responsáveis pela administração, uso de etiquetas informativas nos medicamentos dispensados pelo serviço de farmácia e disponibilização de tabelas com informações sobre a administração de medicamentos intravenosos de fácil e rápido acesso (Cousins et al., 2005; Ong e Subasyini, 2013). Com isso, sugere-se que a implementação de tabelas de diluições nos postos de enfermagem auxilia no preparo e administração, proporcionando maior segurança a terapia intravenosa. Assim, foi disponibilizada as tabelas desenvolvidas pelas farmacêuticas de um hospital universitário, com as seguintes informações: diluente, volume de diluição e tempo de infusão. A administração por injeção (administração parenteral) inclui as seguintes vias: • Subcutânea (sob a pele) • Intramuscular (no músculo) • Intravenosa (na veia) • Intratecal (ao redor da medula espinhal) Um produto farmacêutico pode ser preparado ou fabricado de forma que sua absorção a partir do local da injeção seja prolongada por horas, dias ou mais tempo. Tais produtos não precisam ser administrados tão frequentemente quanto aqueles com absorção mais rápida. Na administração por via subcutânea, insere-se uma agulha no tecido adiposo logo abaixo da pele. Após um medicamento ser injetado, ele se move para 5 os pequenos vasos sanguíneos (capilares) e é transportado pela corrente sanguínea. Alternativamente, um medicamento pode alcançar a corrente sanguínea através dos vasos linfáticos (consulte a figura Sistema linfático: ajudando a proteger contra infecções). Medicamentos que são proteínas grandes, como a insulina, costumam alcançar a corrente sanguínea pelos vasos linfáticos, pois esses medicamentos movem-se lentamente dos tecidos para o interior dos vasos capilares. A via subcutânea é a utilizada para muitos medicamentos proteicos, visto que eles seriam destruídos no trato digestivo caso fossem tomados por via oral. DILUIÇÃO Temperatura e armazenamento: TA: Temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC Geladeira: entre 2 e 8ºC Vias: IM: Intramuscular EV: Endovenosa SC: Subcutânea Soluções: AD: Água Destilada SF: Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio 0,9% SG: Solução Glicosada 5% RL: Ringer Lactato R: Ringer Velocidade de infusão para via endovenosa: EV Bolus: Administração Rápida – em até 1 minuto EV Rápido: Infusão Rápida – entre 1 a 30 minutos EV Lento: Infusão Lenta – entre 30 a 60 minutos EV Contínuo: Infusão Lenta e Contínua – acima de 60 minutos e contínua EV Intermitente: Infusão Lenta – acima de 60 minutos, mas não contínua Equivalência e conversões: 1 gota = 3 microgotas 1 mL = 20 gotas = 60 microgotas 1 microgota/minuto = 1 mL/h 1 mg = 1000 mcg 1000 mL = 1 litro (L) 1000 mg = 1 grama (g) 100 mg = 0,1 g 1000 g = 1 quilograma (kg) mL/h = mcg/min mL = cc (centímetro cúbico) – sinônimos Fórmulas para conversão: mg em g: dividir por 1000 mL em L: dividir por 1000 g em kg: dividir por 1000 g em mg: multiplicar por 1000 L em mL: multiplicar por 1000 Kg em g: multiplicar por 1000 Fórmula para cálculo de gotas: nº de gotas/minutos = V/T x 3 V = Volume em mL T = Tempo em horas 3 = Constante Fórmula para cálculo de microgotas: nº de microgotas = nº de gotas x 3 https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-do-sistema-linf%C3%A1tico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-linf%C3%A1tico#v36083179_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-do-sistema-linf%C3%A1tico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-linf%C3%A1tico#v36083179_pt 6 PUNÇAO VENOSA A punção venosa ou punção intravenosa é o processo de obtenção de acesso intravenoso para fins de terapia intravenosa ou para coleta de sangue do sangue venoso ou administração de medicamentos.Na medicina, este procedimento é realizado por vários tipos de profissionais e cada um tem a sua finalidade, cientistas de laboratórios, médicos, alguns EMTs, paramédicos, flebotomistas, técnicos de diálise, técnicos de enfermagem e outros profissionais de enfermagem. Na medicina veterinária, o procedimento é realizado por veterinários e técnicos veterinários.É essencial seguir um procedimento padrão para a coleta de amostras de sangue para obter resultados laboratoriais precisos. Qualquer tipo de erro na coleta de sangue ou depósito dos tubos de ensaio pode levar a resultados laboratoriais errôneos.A punção venosa é um dos procedimentos invasivos mais rotineiramente realizados e é realizada por qualquer um dos cinco motivos: 1 – obter sangue para fins de diagnóstico; 2 – para monitorar os níveis de componentes do sangue (Lavery & Ingram 2005); 3 – administrar tratamentos terapêuticos incluindo medicamentos, nutrição ou quimioterapia; 4 – remover o sangue devido a níveis excessivos de ferro ou eritrócitos (glóbulos vermelhos); 5 – coletar sangue para uso posterior, principalmente transfusão no doador ou em outra pessoa. 7 Material: • Bandeja para acondicionar o material. • Luvas de procedimento. • Dispositivo venoso adequado para a rede venosa (considerar o tempo de permanência necessário). • Conector de sistema fechado. • Algodão com álcool a 70%. Material para fixação: fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente.• Garrote. Técnica: • Higienizar as mãos. • Separar o material necessário. • Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado. • Higienizar as mãos e calçar as luvas. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 1. Oral; 2. Parental; 3. Subcutânea; 4. Nasal; 5. Retal; 6. Intra-vesical; 7. Nebulização; 8. Ocular; 9. Sublingual. Cada uma delas possui seus próprios critérios para indicação, que estão relacionados ao tipo de remédio que deve ser administrado e à condição fisiológica do próprio paciente. 8 Estes casos exigem outros conhecimentos e a prática adequada, para estar preparado para eventuais toxicidades que podem ocorrer no paciente. Conheça um pouco mais sobre algumas das vias de administração de medicamentos que podem ser adotados pelo enfermeiro: Via oral Essa modalidade é aquela em que o medicamento é administrado pela boca, seja ele um comprimido, cápsula, pílula ou uma solução líquida. Para que ela seja recomendada, o paciente deve ter condições de deglutir, sem que isso envolva grandes esforços. Apesar de ser uma das vias de administração de medicamentos mais utilizada, por ser considerada segura e menos onerosa, ela possui algumas limitações. Isso porque o medicamento precisa realizar um trajeto no trato digestivo, sendo geralmente absorvido apenas quando atinge o intestino delgado – o que pode demorar um tempo. Como ele passa pela parede intestinal e atinge o fígado antes de ser transportado pela corrente sanguínea, grande parte da química é alterada até chegar ao local a ser tratado. Por este motivo, ele tende a ter uma dosagem mais forte do que se fosse injetado por via intravenosa, por exemplo. Assim, garante que a quantidade necessária do medicamento irá chegar até a região-alvo. As principais situações que a via oral não é recomendada são: • Quando o paciente não consegue tomar nada pela boca; • Quando é preciso uma ação mais rápida do medicamento ou ele deve ter uma dose específica; • Caso o trato digestivo do indivíduo não absorva bem os medicamentos. Vias de administração de medicamentos parenterais São aquelas realizadas através de injeção, sendo realizadas fora do trato gastrointestinal. Esse tipo de via pode ser adotado das seguintes formas: • Endovenosa: É quando a agulha é inserida diretamente na veia. Neste caso, o medicamento chega diretamente na corrente sanguínea, fazendo com que o efeito seja mais imediato que as demais vias; 9 • Subcutânea: É inserida uma agulha no tecido adiposo, logo abaixo da pele. Assim que o medicamento é injetado, ele se move para os pequenos vasos capilares, sendo transportado pela corrente sanguínea; • Intramuscular: Essa via de administração de medicamentos costuma ser preferível à via subcutânea quando é necessária uma quantidade maior do produto. O agente costuma ser injetado em um músculo do braço, da coxa ou na nádega. A velocidade de absorção pela corrente sanguínea depende do suprimento de sangue para o músculo. Quanto maior ele for, mais rápido o medicamento será absorvido; • Intratecal: É uma via utilizada quando se quer que o medicamento faça um efeito rápido ou direcionado no cérebro, medula espinhal ou meninges. Anestésicos e analgésicos, como morfina, costumam ser administrados dessa forma. Via sublingual Aqui, os medicamentos não são ingeridos, mas sim colocados sob a língua ou entre a gengiva e os dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e absorvidos diretamente pelos vasos sanguíneos locais. Essa via é muito utilizada em situações que necessitam de um tratamento de emergência, como nas crises de hipertensão. Isso porque sua ação farmacológica é rápida, fazendo com que o paciente retome à normalidade em poucos minutos. Para que tenha o efeito desejado, porém, é preciso que o comprimido utilizado tenha ação sublingual. Via retal Em forma de supositório, o medicamento é misturado com uma substância cerosa, capaz de se dissolver após ser introduzida no reto. Nesse formato, a absorção do medicamento é igualmente rápida, tendo em vista que o revestimento do reto é fino e possui ampla irrigação sanguínea. Essa via costuma ser indicada quando o paciente sente náuseas fortes que o impossibilita de tomar o medicamento por via oral. Ou, ainda, quando ele não consegue degluti-lo ou possui restrições alimentares. Via ocular Essa via é utilizada especialmente quando se quer administrar medicamentos para tratar problemas oculares, como conjuntivite e glaucoma. 10 Neste caso, o produto é misturado com substâncias que produzam um líquido, gel ou pomada, que permitam a aplicação tópica nos olhos. Via otológica Seguindo a mesma ideia do tópico acima, é uma via que permite aplicar diretamente no ouvido afetado os medicamentos usados para tratar inflamações e infecções locais. Eles costumam ser dispostos em gotas, que penetram mais facilmente no canal auricular externo e mal atingem a corrente sanguínea – o que tornam mínimos os efeitos colaterais. Via cutânea Essa é uma das vias de administração de medicamentos que visa causar efeitos locais, ou seja, diretamente na pele afetada. É comum adotá-la em tratamento de distúrbios da pele superficiais, como: • Psoríase; • Secura; • Prurido; • Infecções virais, fúngicas ou bacterianas; • Eczema. Nela, o medicamento é misturado com substâncias inativas, cuja formulação pode ser um creme, uma pomada, loção ou mesmo um pó. Via transdérmica É a via em que são utilizados adesivos na pele, que fazem com que o medicamento penetre e atinja a corrente sanguínea sem a necessidade de injeções. Esse adesivo permite que a substância seja administrada lentamente e de forma constante, podendo perdurar por horas, dias ou por mais tempo – quando necessário. Com isso, os níveis do medicamento no sangue se mantém constante, além de não agredir o organismo. Seu único porém é que podem irritar a pele, dependendo do tempo de uso. É comum ver esse tipo de via de administração de medicamento em fumantes e pessoas que sofrem de dor torácica, entre outros. 11 MATERIAIS UTILIZADOS • Bandeja ou cuba rim; • Gaze compressa 7,5 X 7,5, estéril; • Álcool 70%; • Terapia medicamentosa prescrita (identificada, diluída na seringa compatível ou frasco de soro com medicação diluída ou ainda medicação de 30 ou 50 ml); • Luva de procedimento; • Agulha; • Seringa; • Soro fisiológico a 0,9%; • Algodão embebido em álcool 70%; • Algodão seco; • Garrote; • Dispositivo intravenoso; • Dispositivo intermediário de 02 ou 04 vias estéril, para administração de soluções, preenchido com SF 0,9%; • Esparadrapo impermeável ou microporoso. 12 TÉCNICA A administração de medicamentos é uma das maiores responsabilidades do enfermeiro. Isso porque o erro na dosagem, a leitura equivocada das prescrições médicas e a falta de atenção podem trazer sérias consequências para o paciente — desde efeitos colaterais agudos até o óbito por falha profissional. Diante da importância desse tema, muitos enfermeiros recém-formados ficam com dúvidas sobre como realizar a administração correta de fármacos. No entanto, você não precisa se preocupar: o lado bom dessa carreira é que existem diversas técnicas para o cotidiano de trabalho. 13 Neste artigo, separamos 5 atitudes que você deve tomar para evitar falhas na administração de medicamentos nos seus pacientes e conquistar uma carreira de sucesso. Vamos lá? 1. Siga a regra dos 9 certos Uma das principais dicas para evitar que os pacientes sejam prejudicados é seguir a regra dos 9 certos. Com a rotina corrida das clínicas e hospitais, esquecer de conferir fichas, analisar identificações e confirmar registros são atitudes comuns.Acontece que esses são passos fundamentais e que não podem ser deixados de lado, uma vez que qualquer erro — ainda que de atenção — pode provocar sofrimento para o seu paciente. Então, como garantir que isso não aconteça? Na verdade, é muito simples: basta utilizar a regra dos 9 certos como checklist. Nos próximos tópicos, explicamos cada passo para ajudá-lo a atuar de forma responsável. Veja! Paciente certo A primeira regra dos 9 certos é a do paciente. Você precisa verificar se a medicação está sendo aplicada na pessoa certa e, para isso, é necessário utilizar seus marcadores de identidade (nome e data de nascimento), bem como questioná-la sobre o seu quadro, caso esteja consciente. Medicamento certo Se na primeira regra você tinha que prestar atenção no paciente, agora, deve conferir se o medicamento administrado é o correto — ou seja, analisar se o remédio que está nas suas mãos é realmente o prescrito. Caso tenha dúvidas, verificar com o médico responsável para confirmar é a melhor opção. Via certa Em seguida, avalie se a via de administração prescrita é a recomendada para aplicar o medicamento em questão, tendo em vista que existem diversas vias utilizadas nos mais variados fármacos. Isso pode ser feito a partir do seu conhecimento técnico e confirmado pela identificação da embalagem. https://www.ceen.com.br/o-que-fazer-para-ter-uma-carreira-de-enfermagem-de-sucesso/ 14 Hora certa Você já deve ter estudado que os horários são importantes para a administração de remédios, não é mesmo? Aplicar o fármaco na hora prescrita faz com que o quadro clínico do paciente não se agrave, aumentando o seu período de estabilidade. O ideal é conferir a prescrição e sempre conversar com a equipe. Dose certa Indo além, outra regra dos 9 certos é a dose correta. Prestar atenção nos números escritos faz toda a diferença para a manutenção da vida do paciente. Isso porque, muitas vezes, a vírgula pode estar apagada — e o que antes eram 15 doses, se tornam 150. Em casos de dúvidas, não tenha medo de conferir com a equipe e observar a identificação do medicamento, ok? Registro correto da administração O trabalho em hospitais ocorre de forma multidisciplinar. Registrar corretamente todas as ocorrências da administração de medicamentos garante não só a segurança dos pacientes, como também assegura a sua ética profissional. Por isso, procure sempre registrar qual fármaco foi aplicado, a dosagem, o horário e as desistências, caso tenham acontecido, para que os outros profissionais tenham acesso. Orientação correta A sétima regra se refere à orientação correta, tanto ao enfermo quanto ao profissional. Nesse sentido, todas as dúvidas precisam ser esclarecidas antes da aplicação acontecer, e você tem a responsabilidade ética de responder qualquer questionamento do seu paciente. Forma certa Outra atitude crucial é prestar atenção na forma farmacêutica em que o medicamento é administrado, observando se ela está de acordo com a via de administração. Resposta certa https://www.ceen.com.br/feedback-para-enfermeiros-descubra-como-aplicar-corretamente/ https://www.ceen.com.br/as-6-especialidades-em-enfermagem-mais-buscadas-em-hospitais/ 15 Para concluir, a nona regra se refere à observação do paciente frente ao medicamento aplicado. Para isso, você precisa registrar em um prontuário e notificar o médico responsável sobre todos os efeitos gerados, principalmente os indesejados, informando a intensidade e forma na qual as reações apareceram. 2. Leia cuidadosamente os rótulos e a ficha do paciente Começamos o artigo falando sobre a regra dos 9 certos, mas, quais são as outras atitudes que você pode tomar para garantir a segurança dos enfermos? Na verdade, existem muitas técnicas que visam tornar o trabalho mais humanizado e oferecer uma experiência melhor para o seu paciente. Uma delas é a leitura dos rótulos dos medicamentos e da sua ficha, de preferência junto a ele. Isso promove uma aproximação entre vocês, fazendo com que o paciente se sinta mais à vontade sob seus cuidados. Além disso, é possível conferir com mais calma se o que foi prescrito está de acordo com o que ele precisa. 3. Monitore as reações do medicamento Você se lembra de que uma das nove regras é registrar o que aconteceu depois do tratamento? Pois é, muito antes, é necessário monitorar todas as reações que o enfermo apresentou após ser medicado. Assim, torna-se mais fácil ampliar as formas de atuação com ele e garantir uma melhora significativa no seu quadro. Além disso, fique de olho em como ele reage de forma emocional e comportamental. Os enfermos com quadros mais graves tendem a se desestabilizar, precisando de um apoio psíquico maior. Tudo isso pode ser repassado à equipe com o objetivo de promover a qualidade de vida do paciente. 4. Tenha um espaço tranquilo para preparar a medicação Já comentamos que a atenção é uma das características essenciais para evitar falhas médicas. Se você sabe que essa não é a sua habilidade mais forte, fique tranquilo: é possível montar um espaço à parte para preparar a medicação. Sendo assim, separe uma pequena área para voltar toda a sua atenção no que está sendo feito: a confirmação do paciente, a análise do medicamento, a verificação da via, hora e dose certa e assim por diante. 16 Isso faz com que você se sinta mais seguro não só para aplicar o fármaco no enfermo, como também para responder todas as dúvidas que ele apresentar em relação ao tratamento — principalmente em casos de dependência química. 5. Organize o espaço de armazenamento Para concluir nosso artigo, não poderíamos deixar de falar sobre a organização dos seus armários, afinal, qualquer bagunça no meio médico pode levar a sérias consequências. Para combater a administração equivocada de fármacos, organize o seu armazenamento por meio de categorias. De nada adianta, por exemplo, deixar duas medicações contrárias na mesma prateleira. Na correria do dia a dia, você pode se confundir e administrar o fármaco errado para o paciente. Por isso, procure classificar cada medicamento e colocá-los em regiões específicas do seu armário para evitar essa confusão. Além de fornecer uma experiência mais agradável para o enfermo, você otimiza o seu tempo de procura do remédio correto. Errar na administração de medicamentos não precisa mais ser um desafio na sua profissão. Seguindo as dicas que separamos, é possível garantir a segurança do paciente ao longo do tratamento — inclusive, de dependência química —, bem como assegurar sua responsabilidade profissional e obter mais BIBLIOGRAFIA https://www.ceen.com.br/administracao-de-medicamentos/ https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao- sudeste/hugg-unirio/acesso-a-informacao/documentos- institucionais/pops/enfermagem-geral/pop-1-13_administracao-de- medicamentos-por-via- endovenosa.pdf/#:~:text=MATERIAL%20A%20SER%20UTILIZADO& text=Agulha%3B%20%E2%80%A2%20Seringa%3B%20%E2%80%A2 17 %20Soro,%E2%80%A2%20Esparadrapo%20imperme%C3%A1vel%2 0ou%20microporoso. https://telemedicinamorsch.com.br/blog/vias-administracao- medicamentos https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/puncao-venosa/ https://www.joinville.sc.gov.br/public/portaladm/pdf/jornal/aff57d66 8dbf18219d7b9e8f2d949b08.pdf
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