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ESCOLA TÉCNICA MADRE TEREZA MACAPÁ 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIAS E TÉCNICAS DE PUNÇÃO VENOSA E ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ-AP 
2022 
1 
 
 
 
 
 ESCOLA TÉCNICA MADRE TEREZA MACAPÁ 
CURSO TECNICO EM ENFERMAGEM 
 
ALUNO: 
ADRIELE CORREA DA SILVA 
 
 
 
 
VIAS E TÉCNICAS DE PUNÇÃO VENOSA E ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho avaliativo para obtenção de nota parcial 
Do estágio supervisionado do curso técnico em 
enfermagem da escola técnica Madre Tereza 
Macapá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ-AP 
2022 
2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------ 03 
MEDICAMENTOS -------------------------------------------------- 04 
DILUIÇÃO ------------------------------------------------------------ 05 
PUNÇÃO VENSOSA ---------------------------------------------- 06 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ------------------------------------ 07,08,9 
MATERIAIS UTILIZADOS --------------------------------------- 10 
TÉCNICA ------------------------------------------------------------- 11,12,13, 
BIBLIOGRAFIA ---------------------------------------------------- 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Punção venosa consiste na introdução de uma agulha numa veia para 
injectar medicamentos ou para extrair sangue. Podem ser utilizadas agulhas rígidas 
ou flexíveis (pouco traumáticas) quando a veia deve permanecer alguns dias 
acessível para introdução de fármacos. O curso de introdução, possibilita o aluno a 
fazer o curso avançado de punção venosa. 
A administração do medicamento pode ser realizada por uma única dose 
até uma solução por infusão contínua. Essa via é indicada em situações de 
emergência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
MEDICAMENTOS 
Sabe-se que a preparação e administração de medicamentos intravenosos é um 
processo complexo, onde gera dúvidas e oportunidades de erros, podendo levar a 
desfechos desfavoráveis aos pacientes (Keers et al., 2013; McDowell et al., 2010). 
Erros de dose, velocidade de infusão, reconstituição, diluente e volume de diluição 
ocorrem frequentemente nos serviços de saúde (Cousins et al., 2005; Keers et al., 
2013; McDowell et al., 2010; Ong e Subasyini, 2013). Algumas formas para 
prevenção ressaltadas na literatura são capacitação dos profissionais responsáveis 
pela administração, uso de etiquetas informativas nos medicamentos dispensados 
pelo serviço de farmácia e disponibilização de tabelas com informações sobre a 
administração de medicamentos intravenosos de fácil e rápido acesso (Cousins et 
al., 2005; Ong e Subasyini, 2013). 
Com isso, sugere-se que a implementação de tabelas de diluições nos postos de 
enfermagem auxilia no preparo e administração, proporcionando maior segurança a 
terapia intravenosa. Assim, foi disponibilizada as tabelas desenvolvidas pelas 
farmacêuticas de um hospital universitário, com as seguintes informações: diluente, 
volume de diluição e tempo de infusão. 
 
A administração por injeção (administração parenteral) inclui as seguintes vias: 
• Subcutânea (sob a pele) 
• Intramuscular (no músculo) 
• Intravenosa (na veia) 
• Intratecal (ao redor da medula espinhal) 
Um produto farmacêutico pode ser preparado ou fabricado de forma que sua 
absorção a partir do local da injeção seja prolongada por horas, dias ou mais 
tempo. Tais produtos não precisam ser administrados tão frequentemente quanto 
aqueles com absorção mais rápida. 
Na administração por via subcutânea, insere-se uma agulha no tecido 
adiposo logo abaixo da pele. Após um medicamento ser injetado, ele se move para 
5 
 
 
 
os pequenos vasos sanguíneos (capilares) e é transportado pela corrente 
sanguínea. Alternativamente, um medicamento pode alcançar a corrente 
sanguínea através dos vasos linfáticos (consulte a figura Sistema linfático: 
ajudando a proteger contra infecções). Medicamentos que são proteínas grandes, 
como a insulina, costumam alcançar a corrente sanguínea pelos vasos linfáticos, 
pois esses medicamentos movem-se lentamente dos tecidos para o interior dos 
vasos capilares. A via subcutânea é a utilizada para muitos medicamentos 
proteicos, visto que eles seriam destruídos no trato digestivo caso fossem tomados 
por via oral. 
 
 
DILUIÇÃO 
Temperatura e armazenamento: TA: Temperatura ambiente, entre 15 e 
30ºC Geladeira: entre 2 e 8ºC Vias: IM: Intramuscular EV: Endovenosa SC: 
Subcutânea Soluções: AD: Água Destilada SF: Solução Fisiológica de Cloreto de 
Sódio 0,9% SG: Solução Glicosada 5% RL: Ringer Lactato R: Ringer Velocidade de 
infusão para via endovenosa: EV Bolus: Administração Rápida – em até 1 minuto EV 
Rápido: Infusão Rápida – entre 1 a 30 minutos EV Lento: Infusão Lenta – entre 30 a 
60 minutos EV Contínuo: Infusão Lenta e Contínua – acima de 60 minutos e 
contínua EV Intermitente: Infusão Lenta – acima de 60 minutos, mas não contínua 
Equivalência e conversões: 1 gota = 3 microgotas 1 mL = 20 gotas = 60 
microgotas 1 microgota/minuto = 1 mL/h 1 mg = 1000 mcg 1000 mL = 1 litro (L) 1000 
mg = 1 grama (g) 100 mg = 0,1 g 1000 g = 1 quilograma (kg) mL/h = mcg/min mL = 
cc (centímetro cúbico) – sinônimos Fórmulas para conversão: mg em g: dividir por 
1000 mL em L: dividir por 1000 g em kg: dividir por 1000 g em mg: multiplicar por 
1000 L em mL: multiplicar por 1000 Kg em g: multiplicar por 1000 Fórmula para 
cálculo de gotas: nº de gotas/minutos = V/T x 3 V = Volume em mL T = Tempo em 
horas 3 = Constante Fórmula para cálculo de microgotas: nº de microgotas = nº de 
gotas x 3 
 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-do-sistema-linf%C3%A1tico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-linf%C3%A1tico#v36083179_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-do-sistema-linf%C3%A1tico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-linf%C3%A1tico#v36083179_pt
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PUNÇAO VENOSA 
 
A punção venosa ou punção intravenosa é o processo de obtenção de acesso 
intravenoso para fins de terapia intravenosa ou para coleta de sangue do sangue 
venoso ou administração de medicamentos.Na medicina, este procedimento é 
realizado por vários tipos de profissionais e cada um tem a sua finalidade, cientistas 
de laboratórios, médicos, alguns EMTs, paramédicos, flebotomistas, técnicos de 
diálise, técnicos de enfermagem e outros profissionais de enfermagem. Na medicina 
veterinária, o procedimento é realizado por veterinários e técnicos veterinários.É 
essencial seguir um procedimento padrão para a coleta de amostras de sangue para 
obter resultados laboratoriais precisos. Qualquer tipo de erro na coleta de sangue ou 
depósito dos tubos de ensaio pode levar a resultados laboratoriais errôneos.A 
punção venosa é um dos procedimentos invasivos mais rotineiramente realizados e 
é realizada por qualquer um dos cinco motivos: 
1 – obter sangue para fins de diagnóstico; 
2 – para monitorar os níveis de componentes do sangue (Lavery & Ingram 2005); 
3 – administrar tratamentos terapêuticos incluindo medicamentos, nutrição ou 
quimioterapia; 
4 – remover o sangue devido a níveis excessivos de ferro ou eritrócitos (glóbulos 
vermelhos); 
5 – coletar sangue para uso posterior, principalmente transfusão no doador ou em 
outra pessoa. 
7 
 
 
 
Material: 
• Bandeja para acondicionar o material. 
• Luvas de procedimento. 
• Dispositivo venoso adequado para a rede venosa (considerar o tempo de 
permanência necessário). 
• Conector de sistema fechado. 
• Algodão com álcool a 70%. 
Material para fixação: fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente.• Garrote. 
 Técnica: 
• Higienizar as mãos. 
• Separar o material necessário. 
• Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado. 
• Higienizar as mãos e calçar as luvas. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
1. Oral; 
2. Parental; 
3. Subcutânea; 
4. Nasal; 
5. Retal; 
6. Intra-vesical; 
7. Nebulização; 
8. Ocular; 
9. Sublingual. 
 
Cada uma delas possui seus próprios critérios para indicação, que estão 
relacionados ao tipo de remédio que deve ser administrado e à condição fisiológica 
do próprio paciente. 
8 
 
 
 
Estes casos exigem outros conhecimentos e a prática adequada, para estar 
preparado para eventuais toxicidades que podem ocorrer no paciente. 
Conheça um pouco mais sobre algumas das vias de administração de 
medicamentos que podem ser adotados pelo enfermeiro: 
Via oral 
Essa modalidade é aquela em que o medicamento é administrado pela boca, seja 
ele um comprimido, cápsula, pílula ou uma solução líquida. 
Para que ela seja recomendada, o paciente deve ter condições de deglutir, sem que 
isso envolva grandes esforços. 
Apesar de ser uma das vias de administração de medicamentos mais utilizada, por 
ser considerada segura e menos onerosa, ela possui algumas limitações. 
Isso porque o medicamento precisa realizar um trajeto no trato digestivo, sendo 
geralmente absorvido apenas quando atinge o intestino delgado – o que pode 
demorar um tempo. 
Como ele passa pela parede intestinal e atinge o fígado antes de ser transportado 
pela corrente sanguínea, grande parte da química é alterada até chegar ao local a 
ser tratado. 
Por este motivo, ele tende a ter uma dosagem mais forte do que se fosse injetado 
por via intravenosa, por exemplo. 
Assim, garante que a quantidade necessária do medicamento irá chegar até a 
região-alvo. 
As principais situações que a via oral não é recomendada são: 
• Quando o paciente não consegue tomar nada pela boca; 
• Quando é preciso uma ação mais rápida do medicamento ou ele deve ter 
uma dose específica; 
• Caso o trato digestivo do indivíduo não absorva bem os medicamentos. 
Vias de administração de medicamentos parenterais 
São aquelas realizadas através de injeção, sendo realizadas fora do trato 
gastrointestinal. 
Esse tipo de via pode ser adotado das seguintes formas: 
• Endovenosa: É quando a agulha é inserida diretamente na veia. Neste caso, 
o medicamento chega diretamente na corrente sanguínea, fazendo com que o 
efeito seja mais imediato que as demais vias; 
9 
 
 
 
• Subcutânea: É inserida uma agulha no tecido adiposo, logo abaixo da pele. 
Assim que o medicamento é injetado, ele se move para os pequenos vasos 
capilares, sendo transportado pela corrente sanguínea; 
• Intramuscular: Essa via de administração de medicamentos costuma ser 
preferível à via subcutânea quando é necessária uma quantidade maior do 
produto. O agente costuma ser injetado em um músculo do braço, da coxa ou 
na nádega. A velocidade de absorção pela corrente sanguínea depende do 
suprimento de sangue para o músculo. Quanto maior ele for, mais rápido o 
medicamento será absorvido; 
• Intratecal: É uma via utilizada quando se quer que o medicamento faça um 
efeito rápido ou direcionado no cérebro, medula espinhal ou meninges. 
Anestésicos e analgésicos, como morfina, costumam ser administrados dessa 
forma. 
Via sublingual 
Aqui, os medicamentos não são ingeridos, mas sim colocados sob a língua ou entre 
a gengiva e os dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e absorvidos 
diretamente pelos vasos sanguíneos locais. 
Essa via é muito utilizada em situações que necessitam de um tratamento de 
emergência, como nas crises de hipertensão. 
Isso porque sua ação farmacológica é rápida, fazendo com que o paciente retome à 
normalidade em poucos minutos. 
Para que tenha o efeito desejado, porém, é preciso que o comprimido utilizado tenha 
ação sublingual. 
Via retal 
Em forma de supositório, o medicamento é misturado com uma substância cerosa, 
capaz de se dissolver após ser introduzida no reto. 
Nesse formato, a absorção do medicamento é igualmente rápida, tendo em vista que 
o revestimento do reto é fino e possui ampla irrigação sanguínea. 
Essa via costuma ser indicada quando o paciente sente náuseas fortes que o 
impossibilita de tomar o medicamento por via oral. 
Ou, ainda, quando ele não consegue degluti-lo ou possui restrições alimentares. 
Via ocular 
Essa via é utilizada especialmente quando se quer administrar medicamentos para 
tratar problemas oculares, como conjuntivite e glaucoma. 
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Neste caso, o produto é misturado com substâncias que produzam um líquido, gel 
ou pomada, que permitam a aplicação tópica nos olhos. 
Via otológica 
Seguindo a mesma ideia do tópico acima, é uma via que permite aplicar diretamente 
no ouvido afetado os medicamentos usados para tratar inflamações e infecções 
locais. 
Eles costumam ser dispostos em gotas, que penetram mais facilmente no canal 
auricular externo e mal atingem a corrente sanguínea – o que tornam mínimos os 
efeitos colaterais. 
Via cutânea 
Essa é uma das vias de administração de medicamentos que visa causar efeitos 
locais, ou seja, diretamente na pele afetada. 
É comum adotá-la em tratamento de distúrbios da pele superficiais, como: 
• Psoríase; 
• Secura; 
• Prurido; 
• Infecções virais, fúngicas ou bacterianas; 
• Eczema. 
Nela, o medicamento é misturado com substâncias inativas, cuja formulação pode 
ser um creme, uma pomada, loção ou mesmo um pó. 
Via transdérmica 
É a via em que são utilizados adesivos na pele, que fazem com que o medicamento 
penetre e atinja a corrente sanguínea sem a necessidade de injeções. 
Esse adesivo permite que a substância seja administrada lentamente e de forma 
constante, podendo perdurar por horas, dias ou por mais tempo – quando 
necessário. 
Com isso, os níveis do medicamento no sangue se mantém constante, além de não 
agredir o organismo. 
Seu único porém é que podem irritar a pele, dependendo do tempo de uso. 
É comum ver esse tipo de via de administração de medicamento em fumantes e 
pessoas que sofrem de dor torácica, entre outros. 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
 
• Bandeja ou cuba rim; • Gaze compressa 7,5 X 7,5, estéril; • Álcool 70%; • Terapia 
medicamentosa prescrita (identificada, diluída na seringa compatível ou frasco de 
soro com medicação diluída ou ainda medicação de 30 ou 50 ml); • Luva de 
procedimento; • Agulha; • Seringa; • Soro fisiológico a 0,9%; • Algodão embebido 
em álcool 70%; • Algodão seco; • Garrote; • Dispositivo intravenoso; • Dispositivo 
intermediário de 02 ou 04 vias estéril, para administração de soluções, preenchido 
com SF 0,9%; • Esparadrapo impermeável ou microporoso. 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA 
 
A administração de medicamentos é uma das maiores responsabilidades do 
enfermeiro. Isso porque o erro na dosagem, a leitura equivocada das prescrições 
médicas e a falta de atenção podem trazer sérias consequências para o paciente — 
desde efeitos colaterais agudos até o óbito por falha profissional. 
Diante da importância desse tema, muitos enfermeiros recém-formados ficam com 
dúvidas sobre como realizar a administração correta de fármacos. No entanto, você 
não precisa se preocupar: o lado bom dessa carreira é que existem diversas 
técnicas para o cotidiano de trabalho. 
13 
 
 
 
Neste artigo, separamos 5 atitudes que você deve tomar para evitar falhas na 
administração de medicamentos nos seus pacientes e conquistar uma carreira 
de sucesso. Vamos lá? 
1. Siga a regra dos 9 certos 
Uma das principais dicas para evitar que os pacientes sejam prejudicados é seguir a 
regra dos 9 certos. Com a rotina corrida das clínicas e hospitais, esquecer de 
conferir fichas, analisar identificações e confirmar registros são atitudes comuns.Acontece que esses são passos fundamentais e que não podem ser deixados de 
lado, uma vez que qualquer erro — ainda que de atenção — pode provocar 
sofrimento para o seu paciente. Então, como garantir que isso não aconteça? 
Na verdade, é muito simples: basta utilizar a regra dos 9 certos como checklist. Nos 
próximos tópicos, explicamos cada passo para ajudá-lo a atuar de forma 
responsável. Veja! 
Paciente certo 
A primeira regra dos 9 certos é a do paciente. Você precisa verificar se a medicação 
está sendo aplicada na pessoa certa e, para isso, é necessário utilizar seus 
marcadores de identidade (nome e data de nascimento), bem como questioná-la 
sobre o seu quadro, caso esteja consciente. 
Medicamento certo 
Se na primeira regra você tinha que prestar atenção no paciente, agora, deve 
conferir se o medicamento administrado é o correto — ou seja, analisar se o remédio 
que está nas suas mãos é realmente o prescrito. Caso tenha dúvidas, verificar com 
o médico responsável para confirmar é a melhor opção. 
Via certa 
Em seguida, avalie se a via de administração prescrita é a recomendada para aplicar 
o medicamento em questão, tendo em vista que existem diversas vias utilizadas nos 
mais variados fármacos. Isso pode ser feito a partir do seu conhecimento técnico e 
confirmado pela identificação da embalagem. 
https://www.ceen.com.br/o-que-fazer-para-ter-uma-carreira-de-enfermagem-de-sucesso/
14 
 
 
 
Hora certa 
Você já deve ter estudado que os horários são importantes para a administração de 
remédios, não é mesmo? Aplicar o fármaco na hora prescrita faz com que o quadro 
clínico do paciente não se agrave, aumentando o seu período de estabilidade. O 
ideal é conferir a prescrição e sempre conversar com a equipe. 
Dose certa 
Indo além, outra regra dos 9 certos é a dose correta. Prestar atenção nos números 
escritos faz toda a diferença para a manutenção da vida do paciente. Isso porque, 
muitas vezes, a vírgula pode estar apagada — e o que antes eram 15 doses, se 
tornam 150. Em casos de dúvidas, não tenha medo de conferir com a equipe e 
observar a identificação do medicamento, ok? 
Registro correto da administração 
O trabalho em hospitais ocorre de forma multidisciplinar. Registrar corretamente 
todas as ocorrências da administração de medicamentos garante não só a 
segurança dos pacientes, como também assegura a sua ética profissional. Por isso, 
procure sempre registrar qual fármaco foi aplicado, a dosagem, o horário e as 
desistências, caso tenham acontecido, para que os outros profissionais tenham 
acesso. 
Orientação correta 
A sétima regra se refere à orientação correta, tanto ao enfermo quanto ao 
profissional. Nesse sentido, todas as dúvidas precisam ser esclarecidas antes da 
aplicação acontecer, e você tem a responsabilidade ética de responder qualquer 
questionamento do seu paciente. 
Forma certa 
Outra atitude crucial é prestar atenção na forma farmacêutica em que o 
medicamento é administrado, observando se ela está de acordo com a via de 
administração. 
Resposta certa 
https://www.ceen.com.br/feedback-para-enfermeiros-descubra-como-aplicar-corretamente/
https://www.ceen.com.br/as-6-especialidades-em-enfermagem-mais-buscadas-em-hospitais/
15 
 
 
 
Para concluir, a nona regra se refere à observação do paciente frente ao 
medicamento aplicado. Para isso, você precisa registrar em um prontuário e notificar 
o médico responsável sobre todos os efeitos gerados, principalmente os 
indesejados, informando a intensidade e forma na qual as reações apareceram. 
2. Leia cuidadosamente os rótulos e a ficha do paciente 
Começamos o artigo falando sobre a regra dos 9 certos, mas, quais são as outras 
atitudes que você pode tomar para garantir a segurança dos enfermos? Na verdade, 
existem muitas técnicas que visam tornar o trabalho mais humanizado e oferecer 
uma experiência melhor para o seu paciente. 
Uma delas é a leitura dos rótulos dos medicamentos e da sua ficha, de preferência 
junto a ele. Isso promove uma aproximação entre vocês, fazendo com que o 
paciente se sinta mais à vontade sob seus cuidados. Além disso, é possível conferir 
com mais calma se o que foi prescrito está de acordo com o que ele precisa. 
3. Monitore as reações do medicamento 
Você se lembra de que uma das nove regras é registrar o que aconteceu depois do 
tratamento? Pois é, muito antes, é necessário monitorar todas as reações que o 
enfermo apresentou após ser medicado. Assim, torna-se mais fácil ampliar as 
formas de atuação com ele e garantir uma melhora significativa no seu quadro. 
Além disso, fique de olho em como ele reage de forma emocional e comportamental. 
Os enfermos com quadros mais graves tendem a se desestabilizar, precisando de 
um apoio psíquico maior. Tudo isso pode ser repassado à equipe com o objetivo de 
promover a qualidade de vida do paciente. 
4. Tenha um espaço tranquilo para preparar a medicação 
Já comentamos que a atenção é uma das características essenciais para evitar 
falhas médicas. Se você sabe que essa não é a sua habilidade mais forte, fique 
tranquilo: é possível montar um espaço à parte para preparar a medicação. 
Sendo assim, separe uma pequena área para voltar toda a sua atenção no que está 
sendo feito: a confirmação do paciente, a análise do medicamento, a verificação da 
via, hora e dose certa e assim por diante. 
16 
 
 
 
Isso faz com que você se sinta mais seguro não só para aplicar o fármaco no 
enfermo, como também para responder todas as dúvidas que ele apresentar em 
relação ao tratamento — principalmente em casos de dependência química. 
5. Organize o espaço de armazenamento 
Para concluir nosso artigo, não poderíamos deixar de falar sobre a organização dos 
seus armários, afinal, qualquer bagunça no meio médico pode levar a sérias 
consequências. Para combater a administração equivocada de fármacos, organize o 
seu armazenamento por meio de categorias. 
De nada adianta, por exemplo, deixar duas medicações contrárias na mesma 
prateleira. Na correria do dia a dia, você pode se confundir e administrar o fármaco 
errado para o paciente. 
Por isso, procure classificar cada medicamento e colocá-los em regiões específicas 
do seu armário para evitar essa confusão. Além de fornecer uma experiência mais 
agradável para o enfermo, você otimiza o seu tempo de procura do remédio correto. 
Errar na administração de medicamentos não precisa mais ser um desafio na sua 
profissão. Seguindo as dicas que separamos, é possível garantir a segurança do 
paciente ao longo do tratamento — inclusive, de dependência química —, bem como 
assegurar sua responsabilidade profissional e obter mais 
 
BIBLIOGRAFIA 
https://www.ceen.com.br/administracao-de-medicamentos/ 
 
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-
sudeste/hugg-unirio/acesso-a-informacao/documentos-
institucionais/pops/enfermagem-geral/pop-1-13_administracao-de-
medicamentos-por-via-
endovenosa.pdf/#:~:text=MATERIAL%20A%20SER%20UTILIZADO&
text=Agulha%3B%20%E2%80%A2%20Seringa%3B%20%E2%80%A2
17 
 
 
 
%20Soro,%E2%80%A2%20Esparadrapo%20imperme%C3%A1vel%2
0ou%20microporoso. 
 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/vias-administracao-
medicamentos 
 
https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/puncao-venosa/ 
 
https://www.joinville.sc.gov.br/public/portaladm/pdf/jornal/aff57d66
8dbf18219d7b9e8f2d949b08.pdf

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