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Modelo - Queixa - Crime - Calunia e Injúria

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA 
COMARCA DE XXXXXXX ESTADO DO XXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROQUE ROSQUINHA, brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF n° 
00000 e RG n°0000 SSP/XX, xxx@hotmail.com, residente e domiciliado no 
Condomínio das Hortências, Ap. XX, Bairro HGF, Cidade/Estado e ATANÁSIO 
BASTIÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF n° 00000 e RG 
n°0000 SSP/XX, xxx@hotmail.com, residente e domiciliado no Condomínio das 
Hortência, Ap. XX, Bairro HGF, Cidade/Estado, vêm, respeitosamente, perante 
à presença de Vossa Excelência, através do seu advogado infra-assinado, com 
escritório profissional na OLK, 000, com fulcro nos artigos 30, 41 e 44 do Código 
de Processo Penal, artigo 145 do Código Penal apresentar 
 
QUEIXA CRIME 
 
em face de GOFREDO AMARO, brasileiro, estado civil, profissão, portadora do 
CPF XXXXX e RG 0000 SSP/XX, sem endereço eletrônico, residente e domiciliado 
no Condomínio das Hortências, Ap XX, Bairro HGF, Cidade/Estado, pelos motivos 
que a seguir passa a expor. 
 
I) DOS FATOS 
 
Na data de 12 de fevereiro de 0000, o Querelado imbuído de animus 
caluniandide, alardeou que os Querelantes haviam furtado canos do 
condomínio onde todos residem, causando total vexame para os Querelantes 
que possuem moral ilibada. 
 
Ocorre que, o Querelado realizou tal afirmação durante reunião da assembleia 
de condóminos do condomínio Hortências, alegando que os querelantes haviam 
praticado o crime de furto com o condomínio. Segundo a própria palavra do 
querelado “Todos sabem aqui o que ocorreu. Ninguém tem coragem de dizer, 
mas eu vou fazê-lo: esses dois aí, Sr. Roque e Sr. Atanásio, surrupiaram os canos, 
para vendê-los e assim, fazerem um dinheirinho extra para suas farras, com 
mulheres e bebidas”. 
 
Todas essas alegações foram realizadas em público, diante de inúmeros vizinhos 
durante a referida assembleia, causando uma exposição ampla e irrestrita da 
imagem e honra dos querelantes. Então, buscando reparação da sua honra, os 
querelantes desejam ajuizar a devida ação contra a querelado. 
 
II. DA CARACTERIZAÇÃO DA CALÚNIA 
 
A Calúnia consiste em imputar falsamente a alguém a autoria de fato definido 
como crime e a pena prevista é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e 
multa, conforme texto disposto no artigo 138 do Código Penal "Art. 138: 
Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. Pena - 
detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa. 
 
Para a caracterização do Crime de Calúnia, o agente não necessariamente 
precisa ter consciência de que é falsa suas afirmações, mas basta que haja a 
incerteza da autoria, para que este assuma os riscos decorrentes da ofensa à 
integridade moral alheia. 
 
O elemento subjetivo específico do crime de calúnia, qual seja a vontade de 
atingir a honra objetiva da vítima, atribuindo falsamente e publicamente fato 
definido como crime, emerge claro ao ter o Querelado acusado o Querelantes 
de terem cometido o crime de furto, tipificado no artigo 155 do Código Penal 
Brasileiro perante conhecidos e desconhecidos o que não condiz com a verdade. 
Com efeito, o Querelado praticou o crime de Calúnia e deverá ser punido. 
 
II. DA CARACTERIZAÇÃO DA DIFAMAÇÃO 
 
"Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação. 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.” (Grifo nosso) 
 
Podemos observar que o concurso formal está previsto no início do Art.70 
do código penal brasileiro. 
 
Art. 70. Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, prática 
dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das 
penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em 
qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, 
entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os 
crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o 
disposto no artigo anterior". (Grifo nosso) 
 
No caso em questão deve ser aplicada a regra do concurso material de crimes, 
assim somando-se as penas dos delitos praticados pelo querelado. 
 
III. DO PEDIDO 
 
A) Seja recebida e autuada a presente QUEIXA CRIME, determinando-se a 
citação do Querelado; 
 
B) Em não sendo a mesma encontrada, sejam os autos enviados para a Justiça 
Criminal Comum, a fim de citá-la por EDITAL, bem como para realização da 
instrução processual, abrindo-lhe a oportunidade para COMPOR OS DANOS 
CIVIS; 
 
C) A intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas: 
 
D) Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos 
sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, inciso IV do Código de 
Processo Penal na importância de R$ 20.000,00 (vinte mil reais); 
 
E) E ao final desta, depois de confirmada judicialmente a autoria e materialidade 
dos delitos dos autos, seja o Querelado condenado, julgando-se procedente a 
presente Queixa-Crime, nas penas cominadas nos Artigos 138 e 139 do Código 
Penal, como também seja a pena máxima em concreto aplicada em 
conformidade com o artigo 70 do Código Penal brasileiro. 
 
Pede deferimento 
 
Cidade, data. 
 
Advogado/ OAB 
 
ROL DE TESTEMUNHAS 
 
1- XXXXXX - Vizinho 1 
2- XXXXXX - Vizinho 2 
3- XXXXXX - Vizinho 3