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ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS CIRURGIA 4 Eduardo Siqueira Proctologia e Cirurgia Bariátrica Proctologia Introdução Conceitos inicias… Cirurgião responsável por cirurgias da parte mais distal do trato gastrointestinal. Na linha pectínea tem a presença das glândulas de Chiari (Criptas anais). Hemorroida Causa Vaso que está lacerado, levando a um sangramen- to. Constipação excessiva Hipertensão portal O plexo hemorroidário começa a crescer para den- tro do lúmen. Clínica Interna Acima da linha pectínea (mais comum) Sangramento indolor Prolapso (mais episódios de sangramento e inco- modo). Externa Abaixo da linha pectínea Pode trombosar, e quanto isso acontece, vai ter muita dor perianal. Diagnóstico Clínica EF + Anuscopia Tratamento Tudo vai depender de como está o paciente no momento. Interna Tipos - 1º Grau: S/ prolapso - 2º Grau: Redução espontânea - 3º Grau: Redução manual - 4º Grau: Irredutível Conduta: - 1º: Dieta (fibra; muita água). - 2º: Ligadura (indolor, não precisa de anestesia). - 3º: Ligadura +/- Cirurgia - 4º: Cirurgia (ressecção dos 3 plexos hemorroi- dários). Aberta → Milligan-Morgan Fechada → Ferguson Externa Dx precoce ≤ 72 h - Não tem muita inflamação ainda - Pode fazer excisão 1 ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS CIRURGIA 4 Eduardo Siqueira Dx > 72 horas - Banho de assento (compressa morna) - Vai amolecer o trombo - O risco de complicações é maior Fissura Anal Aguda Conceitos iniciais… Laceração da pele → Dor → Hipertonia Paciente tem medo de ir ao banheiro porque ele sabe que vai doer. Devido ao quadro de dor, ele pode evoluir com quadro de hipertonia do esfíncter anal. Essa hipertonia gera um quadro de isquemia, e essa por sua vez pode causar um nova fissura, tor- nando um ciclo vicioso. Causas Principal → Papel higiênico (a mucosa é muito frá- gil). Linha mediana posterior é o local de principal acometimento. Clínica Dor ao evacuar Sangue “no papel” Avermelhada Evolução < 6 semanas Tratamento Medidas iguais à hemorroida Dor Pomada de lidocaína Hipertonia Pomada de diltiazem; nitratos. Isquemia Corticoide Fissura Anal Crônica Clínica Dor ao evacuar persistente Plicoma papilite Esbranquiçada > 6 semanas Conduta Esficterotomia lateral interna. Abscesso Anorretais Conceitos iniciais… Infecção das glândulas de Chiari - Lesão local - Doença de Crohn 2 Interesfincteriano Perianal Supraelevador ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS CIRURGIA 4 Eduardo Siqueira Clínica Dor perianal + Abaulamento Classificação Supraelevador (pelve) Isquiorretal (nádega) Interesfincteriano (origem) Perianal (mais comum) Diagnóstico Clínico +/- RM Tratamento Drenagem imediata (região de fácil disseminação) - Pode formar Gangrena de Forneie - Muito agressiva +/- ATB (sepse) Fístula Anorretal Introdução É a evolução da drenagem do abscesso anorretal. Cronificação dos abscessos Faz um trajeto fistuloso Tipos Simples Esfíncter próximo do anús Interesfincteriana (45%) Transesfincteriana (30%) Complexas Esfíncter longe do ánus Supraesfincteriano - Vai contra a gravidade - Até chegar em um ponto que começa a descer Extraesfincteriano 3 Isquiorretal ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS CIRURGIA 4 Eduardo Siqueira Drenagem Regra de Goodsall-Salmon Posterior → Curvilíneo Anterior → Retilíneo Clínica Dor + Secreção purulenta Diagnóstico Clínico (Goodsall - melhor em simples) +/- RM (pensando em complexa). Anuscopia Tratamento Simples Não está acometendo o trajeto anal? Conduta - Fistulotomia OU - Ectomia Complexo Sedenho - Passa um fio pelo trajeto - Você vai apertando aos poucos - A medida que vai apertando, vai cicatrizando até fechar essa fístula. CA Canal Anal (Epidermoide) Fatores de Risco Tabagismo HPV Imunodeficiência Estadiamento Sempre tem que palpar linfonodos inguinais (do- ença mais avançada). Avaliar doença à distância. Exames TC Tórax TC Abdome RM Pelve Tratamento Pode fazer radioterapia, toda doença cancerigena presente fora do peritônio pode fazer a RT. Esquema Nigro QT + RT exclusivas Falha? Cirurgia de Miles - Amputação abdominoperineal de reto Cirurgia Bariátrica e Metabólica Introdução Fisiológico Normal Quando alimentamos e não absorvemos esse ali- mento por completo, irá ter a formação dos adipóci- tos. E quando cheios libera um hormônio para o SNC com a informação do que está criando a reserva. Homônimo esse chamado de Leptina. Quando o intestino está cheio tem liberação de CCK; GLP-1; PYY (anorexígeno) Estômago cheio ↓ Grelina (orexígeno) 4 ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS CIRURGIA 4 Eduardo Siqueira Obesidade Dificuldade de induzir a saciedade Dificuldade para liberar os hormônios anteriormen- te citados. - ↑ Grelina (aumento do apetite) - ↓ Leptina, CCK, GLP-1 e PYY Classificação IMC Sobrepeso IMC 25-29,9 Obesidade Grau 1 - IMC 30-34,9 Grau 2 - IMC 35-39,9 Grau 3 - IMC ≥ 40 Superobeso - IMC ≥ 50 Super-superobeso - IMC ≥ 60 Indicações Obesidade IMC IMC > 40 IMC > 35 + Comorbidades - Artrite - DM - HAS - Outras IMC ≥ 30 c/ DM2 grave em idade > 30 anos (Cirur- gia Metabólica) Idade Idade > 18 anos (> 16 anos c/ autorização) Refratário 2 anos de terapia clínica Precauções Drogas e etilismo Distúrbios psiquiátricos Não compreensão Cirurgias Banda Gástrica Ajustada Restritiva Técnica Utiliza um anel regulável ligado a um portal fixado na pele (JEG). Complicações Deslocamento do anel Reganho de peso (paciente descobre que pode mexer e a depender da alimentação dele ele abre/fe- cha). Sleeve Restritiva 5 Gastrectomia Vertical ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS CIRURGIA 4 Eduardo Siqueira Técnica Passa uma sonda grossa para impedir que corte muito do estômago. Complicações Fístula de His (no Pós-Op causa uma distensão do estômago podendo levar um quadro de refluxo e for- mação da fístula). Bypass Gástrico em Y de Roux Restritiva (redução do estômago) + Distância menor que o alimento vai percorrer (di- sabsortiva). Técnica Restritiva → Pouch gástrico (30-60ml) Y de Roux (75-150cm) Complicações Fístula ou Deiscência da Anastomose - Gastro-jejunoanastomose - Jejuno-jejunoanastomose (tem bile) Hérnia de Petersen - Hérnia interna (dentro da cavidade abdominal) - Vai ficar um buraco, e as alças do intestino pode ir para esse local e torcerem. Deficiência de Fe, B12 e B1 - Quanto mais disabsorção, mais o paciente terá deficiência vitamínica. Scopinaro Primeira cirurgia disabsortiva de todas. Tem componente restritiva, mas a sua grande maioria do resultado é devido a cirurgia disabsortiva (mista disabsortiva). Técnica Gastrectomia Horizontal Canal comum (50 cm) Formação de Colelitíase (o endoscopio não con- segue chegar até o local, necessitando uma cirurgia aberta). Por isso, foi pensado em fazer concomitante a cirurgia bariátrica a colecistectomia. Complicações Todas do bypass Desnutrição proteica Switch Duodenal Mista disabsortiva Técnica Gastrectomia vertical Canal comum (100 cm) Tentativa de diminuir complicações - Colecistectomia (devido ao aumento do canal onde a bile percorre). 6 ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS CIRURGIA 4 Eduardo Siqueira - Apendicectomia (devido a anastomose baixa, não se sabia se era complicação da própria cirur- gia ou uma apendicite). Obs: A cirurgia de Sleeve surge a partir das 2 ci- rurgias anteriores. - ↓ Produção de Grelina Complicações Todas do bypass Desnutrição proteica Complicações Pós-Bariátricas Estenose EDA ou Esofagografia → Dilatação c/ balão Não deu certo? É Sleeve? Conduta - Bypass Fístula Precoce < 6 semanas Conduta - Stent +/- - Dilatação Tardia > 6 semanas Conduta- Septotomia + - Dilatação Coledocolitíase CVL + Exploração da via biliar Hemorragia Autolimitada → EDA Reganho EDA OU Esofagografia → Plasma de argônio Indicações Sleeve Déficit nutricional OU Tumor/pólipo gástrico Bypass DRGE (paciente obeso e com a doença a melhor conduta é fazer bypass, não corrigir apenas o DRGE, pois a própria obesidade aumenta a chance de DRGE) OU DM tipo 2 RESTRITIVAS Banda Gástrica Gastrectomia Vertical Sleeve OU Em manga MISTAS RESTRITIVAS Derivação Gastrojejunal Bypass Gástrico em Y de Roux Também chamada de: - Fobi-Capella - Wittgrove - Clark MISTAS DISABSORTIVAS Derivação Biliopancreática Scopinaro + Gastrectomia horizontal Switch + Gastrectomia vertical SLEEVE BYPASS TODAS Estenose Estenose Hemorragia Fístula de His Fístula alimentar / Biliar Reganho de peso Coledocolitíase Intolerância alimentar Hérnia de Petter- son Deficiências vitaminícas 7 Conceitos inicias… Causa Clínica Diagnóstico Tratamento Conceitos iniciais… Causas Clínica Tratamento Clínica Conduta Conceitos iniciais… Clínica Classificação Diagnóstico Tratamento Introdução Tipos Clínica Diagnóstico Tratamento Fatores de Risco Estadiamento Tratamento Fisiológico IMC Obesidade Precauções Banda Gástrica Ajustada Sleeve Bypass Gástrico em Y de Roux Scopinaro Switch Duodenal Estenose Fístula Coledocolitíase Hemorragia Reganho Sleeve Bypass
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