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07-10 alex mendes_2 - ( Entregue)2 15 pgs

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IMPACTO DA GESTÃO LOGÍSTICA NO AGRONEGÓCIO
RESUMO
	As atividades do agronegocio não se limitam ao plantio ou criação de gado. Para que toda produção tenha sucesso, é necessário que o empresário conheça sua cadeia produtiva, principalmente a área de logística , que é a peça chave para completar todo o ciclo. A gestão de negócios agrícolas lida com todo o fluxo de suas mercadorias, como a movimentação transporte de suprimentos durante a produção ao carregamento para entrega do produto ao consumidor final. Além disso, suas funções estão relacionadas a diversos outros processos, como compra, armazenamento e distribuição de produtos. Todas essas atividades devem ser feitas de forma qualidade e agilidade. Dessa forma, o presente trabalho visa elaborar uma reflexão acerca do impacto da gestão logística dentro da cadeia produtiva do agronegócio.
ABSTRACT
	Agribusiness activities are not limited to planting or raising cattle. For all production to be successful, it is necessary for the entrepreneur to know his production chain, especially the logistics area, which is the key to completing the entire cycle. Agricultural business management handles the entire flow of your goods, such as moving and transporting supplies during production to loading to deliver the product to the final consumer. In addition, its functions are related to several other processes, such as purchasing, storing and distributing products. All these activities must be done with quality and agility. Thus, this work aims to develop a reflection on the impact of logistics management within the agribusiness production chain.
1. INTRODUÇÃO
	Logística é um processo que envolve todo o processo de gestão de um negócio, principalmente quando se trata de entrega de produtos. A boa gestão do desempenho logístico ajuda a garantir a excelência em processos e operações em um setor como o agronegócio, entregando os produtos no prazo, com o menor custo e garantindo qualidade aos seus clientes.
	Embora muitos gestores enfocam a gestão logística somente no transporte, no agronegócio a gestão logística abrange todo o processo produtivo, isso inclui atividades relacionadas ao abastecimento, armazenamento e transporte dos produtos, gestão de estoque, monitoramento de cargas, planejamento estratégico, entre outros.
2. DESENVOLVIMENTO
	O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas mundiais, sendo o terceiro maior exportador do mundo. Porém, apesar dos excelentes resultados, o nível de produtividade ainda poderia ser maior se houvesse com um melhor planejamento do negócio agrícola.
	Desde 2004, o principal setor do agronegócio teve um aumento de produtividade de 122% - muito superior ao da economia nacional (que era de 31%) - devido à adoção de certos recursos tecnológicos, que possibilitaram a melhoria das commodities locais.
	No entanto, ainda há muito a ser feito, à medida que os desafios do setor continuam surgindo. Veja, a seguir, as principais barreiras para a gestão do agronegócio e como superá-las!
	A logiistica do agronegócio, ou logística rural, é um centro administrativo que tem como objetivo o planejamento e a execução de serviços para fornecer os recursos necessários à operação de um empreendimento.
	Na área rural, a gestão de materiais permite que todas as organizações necessárias produzam o produto da melhor maneira possível, no melhor tempo possível, para que possam trazê-lo aos clientes sem muito desperdício e com o máximo de lucro.
	A gestão de materiais é muito importante no negócio agrícola, pois todos os produtos do setor (ou quase todos, pelo menos) serão danificados ou dependentes de certas condições de plantio, colheita e transporte. Portanto, sem um bom planejamento, uma empresa agrícola não pode aumentar sua produtividade e aumentar seus lucros. Isso é ruim para todo o Brasil, considerando que o setor representa cerca de 21,6% do PIB nacional.
	Muitos são os desafios da gestão logística no agronegócio brasileiro, um dos fatores que explicam essa situação complexa estão relacionados ao tamanho continental do Brasil. O fato de ser um dos maiores países do mundo trás a vantagen de ser um país rico em terras agricultáveis., mas por outro lado, porém, atrapalha a conservação dos alimentos e dificulta o escoamento da produção. Além disso, os empresários nacionais também estão sofrendo os efeitos dos ajustes constantes dos preços do petróleo. Variação - e multiplicação - também são desafios que afetam o desempenho e a entrega de serviços que fornecem pontos de vendas de pós-produção. 
Para crescer em produção e produtividade , o agropecuário brasileiro precisa superar alguns desses desafios e parte deles não depende apenas de agências setoriais, mas que requerem também intervenção do Estado. A outra parte pode ser melhorada, uma melhoria da gestão logística. 
O Departamento de Infraestrutura e Logística para o Setor Agropecuário – DILOG ( Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA )
	O Departamento de Infraestrutura e Logística para o Setor Agropecuário – DILOG, é responsável pelo acompanhamento das ações que envolvam infraestrutura para a logística do agronegócio brasileiro, objetivando ampliar a competitividade das exportação de commodities agrícolas. 
	A gestão do transporte é repleta de complexidades e a infraestrutura é um fator estratégico de crescimento e competitividade do agronegócio brasileiro. A movimentação dos produtos do ponto de partida até o ponto de operação ou exportação é uma questão de competência interministerial, pois não tem como foco apenas a produção agrícola, mas também a infraestrutura viária, em todos os meios, além dos portos e da no dimensionamento da capacidade de armazenamento
 .
	O Departamento de Infraestrutura e Gestão de Ativos Agropecuários - DILOG, acompanha os setores relevantes, ações envolvendo projetos e atividades construtivas que afetam a operação do agronegócio brasileiro, com o objetivo de permitir escoamento eficiente e eficiente dos produtos agrícolas. Inclui visitas técnicas a vários corredores, para avaliação das condições reais da infraestrutura existente, conduzindo ao desenvolvimento das propostas de alterações e reparações.
	O MAPA desempenha um papel fundamental para possibilitar o desenvolvimento de projetos de infraestrutura no desenvolvimento sustentável do setor agropecuário, pois busca busca por objetivos são fruto de negociações permanentes com outros órgãos do Estado e do governo, e devem produzir propostas para as necessidades do setor agropecuário. Nesse sentido, o apoio da Câmara Agropecuária de Infraestrutura e Logística para o agronegócio pode tornar possível o apóio de estudos, implantação, promoção e avaliação de projetos e planejamentos de infraestrutura e patrimonial, participaçção de negociações de contratos, convênios, cooperativas e acordos relativos à infraestrutura relacionada e ao setor de manufatura.
Importância de um olhar Estratégico sobre a Logística
	Ao considerar a posição estratégica em logística no negócio agrícola e se fazer uma análise segura primeiro se deve ter a compreensão das variadass questões: É preciso estar atento tanto às necessidades da empresa quanto aos desafios e oportunidades do setor agropecuário. O gerenciamento de ativos é um dos principais componentes desse processo. É preciso que se garanta que vegetais, frutas, carne e muitos outros produtos importantes cheguem à mesa das pessoas rapidamente e que todos os seus pertences sejam armazenados. É necessário harmonizar o processo de preparação das atividades para permitir às empresas obterem os melhores resultados com a maior economia de recursos, sejam eles significativos ou intangíveis.
	Portanto, para implementar o uso de ativos no agronegócio em termos de estratégia, tornando-se uma forte vantagem competitiva, é importante integrar três processos-chave: cadeia de suprimentos, suporte e distribuição de produtos agrícolas.
	Quando essas três áreas operam de maneira ordenada, as empresas podem melhorar sua gestão de ativos. Eles permitemque a cadeia produtiva atinja os mais elevados padrões de qualidade em todos os produtos e garantam os melhores resultados comerciais no curto, médio e longo prazo.
Logística de Transporte
	Os produtores agrícolas nacionais percorrem em média 1.500 quilômetros dor dia. Longas distâncias não apenas aumentam o custo dos insumos no negócio agrícola, mas também levantam outras questões que precisam ser abordadas. Como os os alimentos têm prazo de validade , quanto mais milhas percorrer, maior o risco de se estragar. E o problema não é apenas a migração, mas também a retenção.
	As estimativas de perdas de safra durante os processos de armazenamento e transporte terrestre são muito altas. Portanto, evitar desperdícios e minimizar perdas q são os grandes desafios deste setor. Além de rastrear o tempo de viagem (incluindo imprevistos que podem ocorrer ao longo do caminho), as gestores agrícolas brasileiras devem ser muito cuidadosas no gerenciamento e armazenagem.
De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), atualmente cerca de 60% da matriz de transporte de cargas do Brasil concentra-se em rodovias. Existe, portanto, uma grande dependência deste setor no modal rodoviário.
	Para se ter uma ideia, temos mais de 200.000 quilômetros de estradas pavimentadas e apenas 30.000 quilômetros de ferrovias - apenas um terço dos quais é eficaz no transporte de produtos. Acrecentase a isso o fato de que são de transferência de grandes volumes.
	A dependência da malha rodoviária provoca impasses no planejamento do agronegócio brasileiro. Apesar das condições extremamente precárias e dos altos custos, os empresários locais ainda enfrentam altos níveis de furto de rodovias, afetando todos os setores que dependem do transporte rodoviário.
	Apesar dessa dependência, o modal rodoviário brasileiro não apresenta as condições necessárias para suportar a movimentação de produtos agrícolas. Boa parte dos corredores de objetos com espaços está em muito mau estado.
	Além da falta de uma estrada asfaltada, ao chegar aos portos, o produto enfrentam um congestionamento crescente - o que retarda ainda mais o escoamento. Isso porque todas as exportações, incluindo Centro-Oeste, Norte e Nordeste, são feitas principalmente a partir dos portos do Sul e Sudeste.
	O baixo nível de infraestrutura em nossas estradas e o declínio da capacidade portuária são o resultado da severa escassez de infraestrutura nos últimos anos no Brasil.
	Este conjunto de fatores - longas distâncias, dependência do transporte rodoviário e falta de infraestrutura - aumenta o valor das mercadorias, reduz significativamente a produção de transporte e significa custos mais elevados para os ativos agrícolas. De acordo com dados da CNT, só as condições perigosas das estradas no Brasil aumentam os custos com viagens em 26,7%.]
	Portanto, a falta de uma logística efetiva no Brasil “reduz” a produção rural e traz efeitos negativos não só para o produtor, mas para toda a cadeia produtiva. Sendo Um terço da produção desse campo é destinado ao aproveitamento material, segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
	Diante dessa situação, é fácil perceber porque a logística brasileira é considerados caros e ineficientes e apresentam muitos desafios para os agropecuaristas. Sendo assim, é necessário desenvolvimento e a expansão de modos alternativos . Os trens e as ligações hidroviárias deveruam ser foco de grandes investimentos, pois são de baixo custo, alta energiaeficiência energética
 
	No Brasil, já existem longos trechos ferroviários, mas ainda é preciso fazer conexões entre eles. Segundo a Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF), o custo do transporte ferroviário é de 50% menor do que o custo do transporte rodoviário.
	A interligação entre rodovias, ferrovias e rhidrovias, chamada de “multimodalidade”, pode trazer uma redução significativa de custos em relação ao ambiente não natural atual.
No entanto, embora as melhorias nas condições das estradas e novos modos de transporte sejam urgentes, visto que requerem um investimento muito mais elevado, não se esperam soluções mais rápidas a este respeito.
Arco Norte
	o Arco Norte é definido por uma linha imaginária que atravessa o território brasileiro no Paralelo 16º Sul, passando próximo as cidades de Ilhéus (BA), Brasília (DF) e Cuiabá (MT). Os portos de principal interesse do agronegócio que compõem esse segmento logístico são os de Itacoatiara (AM), Santarém e Barcarena (PA), Santana (AP), São Luís (MA), Salvador e Ilhéus (BA). Desde 2015, os portos do Arco Norte já figuram como o segundo maior ponto de saída de grãos de soja e milho do Brasil para o exterior. Mas diversos obstáculos e desafios a serem vencidos para que a área ocupe lugar de destaque. Porém, as expectativas são as de que o Arco Norte escoe até 50% da soja do estado do Mato Grosso já em 2023. 
	Segundo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento ( MAPA) A grande vantagem do Arco Norte se deve à curta distância entre as áreas de produção do Estado de Mato Grosso e os portos de exportação, também garantidos na nova fronteira agrícola do MATOTIBA. Outro fator positivo é a possibilidade de trocas de transporte (hidroviário e ferroviário), o que contribui para melhorar a competitividade exportadora e diminuir o custo do transporte.
	Abordagens competitivas adicionais para a gestão de grandes volumes, como hidrovias e ferrovias, fornecem benefícios de escala e são mais adequadas para o transporte de produtos de baixo custo, como produtos agrícolas, 
	O objetivo é buscar a integração entre as rotas de exportação às rotas do Norte e Nordeste, por meio da construção de infraestrutura rodoviária e portuária para atender às necessidades atuais e futuras, levando em consideração a evolução da produção agrícola e a participação do Brasil no mercado internacional de alimentos.
	 Segundo dados do MDIC, em 2006, 13,45% das exportações foram feitas para os portos do Arco Norte, e em 2015 a marca atingiu 20,35%, embora tenha havido um aumento direto nas exportações. O mais animador é o cumprimento da meta, de 5,5 milhões de toneladas em 2006 para 19,9 milhões de toneladas em 2015, devendo atingir 26,0 milhões de toneladas em 2017.
	O planejamento de exportação realizado a partir do Arco Norte tem a projeção de transportar volumes da ordem de 64 milhões de toneladas até 2022. Nesse sentido, é necessário a manutenção do diálogo contínuo com os órgãos governamentais envolvidos no desenvolvimento das políticas de transporte e portuária, bem como na construção de obras, destacando temas e percursos de grande interesse para o setor agropecuário.
	Devido ao histórico de engarrafamento ocorrido durante a safra 2012/2013 no Porto de Santos / SP, devido ao transporte irregular, foi instituído de forma definitiva, pela Portaria Interministerial nº 231, de 24 de abril de 2013, Grupo de Trabalho de Monitoramento de Fluxo da Usina, também conhecido como GT-Safra. O grupo é composto pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Secretaria de Transportes, Portos e Aviação Pública (MTPA), Empresa de Planejamento e Logística SA (EPL), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o grupo deve cumprir os seguintes objetivos:
I. Analisar o cenário atual de superprodução agrícola e suas perspectivas, com o objetivo de elaborar propostas de curto, médio e longo prazos, para mitigar o congestionamento de veículos de cargas nos acessos portuários e nos terminais de transbordo e armazenagem de cargas;
II.Identificar e levantar os estudos já realizados e as melhores práticas utilizadas no país e no exterior para o escoamento de safras, de modo a propor subsídios necessários a um planejamento de obras e serviços que seja correspondente às necessidades estratégicas da produção do agronegócio brasileiro;III.monitorar a movimentação de grãos desde as regiões produtoras até os portos e terminais de destinos, a fim de identificar os gargalos existentes nos principais eixos de transportes que compõem os corredores logísticos e propor alternativas de escoamento, considerando a existência de instalações que permitam o transbordo, as armazenagens de cargas e a integração entre os modais de transportes;
IV.propor um plano de ação com o objetivo de oferecer elementos capazes de orientar a iniciativa pública e privada, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que propiciem melhorias no desempenho do transporte de grãos; e
V.Identificar, relacionar e viabilizar, junto aos respectivos órgãos, as potenciais fontes de recursos para o desenvolvimento das ações propostas.
Para o consultor Frederico Busssinger, que também participou do webinar, “o desafio do Arco Norte não é implantar uma logística, e sim de tornar a logística mais eficiente”. Segundo ele, o setor impulsiona o crescimento da produção.
“Vamos ver isso acontecer com o Arco Norte. Em 2019 a produção naquela área atingiu 61 milhões de toneladas de grãos e 28 milhões de toneladas foram exportadas. Em dez anos, a produção cresceu 2,3 vezes, mas as exportações subiram 5,3 vezes. Isso significa que a logística deu conta do recado”.
Bussinger observou que, nesse contexto, o projeto de implantação do novo Terminal Portuário de Alcântara (TPA), ao norte do Maranhão, atende às necessidades de melhoria e inovação em infraestrutura. O TPA terá canal duplo de navegação, profundidade de calado de 25 metros, permitindo o acesso dos maiores navios do mundo, e ligações com a estrada de ferro Carajás e a Ferrovia Norte-Sul. A capacidade de embarque, para o agro, será de 40.000 toneladas por ano, informou Paulo Salvador, diretor executivo da Grão-Pará Multimodal. 
O terminal também permitirá até 30% de embarcações offshore. Os trabalhos terão início em 2022 e a previsão é que a TPA entre em operação em 2024. Ainda segundo Bussinger, esta é uma operação fragmentada e competitiva e , que envolve a consolidação do licenciamento sócioambiental, a participação social dos quilombolas e o apoio à revisão do plano diretor municipal de Alcântara.
	Em termos de déficit logístico, que aumenta no País ano a ano, o Arco Norte pode ser considerado uma exceção à regra, a região tem recebido grandes investimentos, principalmente por parte da iniciativa privada. A logística no Brasil vem sofrendo moficicações, pois e as parcerias público-privadas trazem competitividade maior. Mas Apesar das expectativas o Arco Norte é uma das regiões mais carentes em matéria de armazenagem”.
	em termos de capacidade estática, o Brasill só consegue armazenar 75% de sua produção de grãos, e que a cada ano o País registra um déficit maior no setor porque a produção tem aumentado mais que a infraestrutura de armazenagem.
	O volume de exportação pelo Arco Norte, registrou crescimento acentuado a partir de 2017, representou cerca de 30% das exportações brasileiras. Para muitos especialistas, O corredor é um grande indutor do crescimento da produção do agro nas regiões de fronteira, pois possibilita a redução do custo logístico e consequentemente aumentando competitividade.
 Sistema de Gestão e tecnologias aplicadas na Logística
	O objetivo final da gestão logística é ser capaz de entregar o produto certo, da forma mais eficiente, no menor tempo possível e criar apenas os custos necessários. Combinando tecnologia e logística, isso pode ser alcançado com maior eficiência, gerando processos mais complexos. Com as novas tecnologias, é possível integrar processos, melhorar a comunicação interdepartamental e manter o equilíbrio dos níveis de entrada na empresa.
	O planejamento estratégico deve desenhar ações que levem em conta a categoria do produto, as suas características e também fatores como a sazonalidade. Além disso, as soluções tecnológicas são, hoje em dia, grandes aliadas do gestor rural. Além de auxiliarem na administração do negócio através de sistemas integrados de gestão (ERP), por exemplo, as ferramentas da agricultura digital ajudam no monitoramento de todas as etapas da cadeia produtiva.
	Softwares, como os sensores de produção e ossistemas de abastecimento automatizado de frotas (como o SAAF)permitem uma maior economia de recursos, possibilitando assim um controle custos operacionais. , através do uso dessas soluções,é possível racionalizar a aplicação de insumos e controlar, por exemplo a quantidade de combustível utilizada pelo maquinário.
	Ao implementar uma solução técnológica, é necessário realizar padronização dos procedimentos para que haja ieficiência. . Isso é necessário para evitar erros e garantir que as informações sejam incluídas no sistema de forma adequada. Uma boa logística no agronegócio é aquela que garante as melhores condições para a produção, colheita, armazenamento e transporte de insumos, sempre com o menor custo possível. Na adoção de um sistema de gestão, é necessário que todas as informaçõesse concentrem em uma base de dados única, dessa forma, se possibilita o monitoramento e o acesso a elas.
	A automação também é um processo de ajuste de rotinas, principalmente por facilitar o processo de conversão entre tarefas que precisam trocar informações para promover mais agilidade e o consequente aumento da produtividade. A padronização é um dos fatores que facilita a simplificação das operações e elimina algumas dificuldades, permitindo que as atividades sejam realizadas de forma mais eficiente e, ao mesmo tempo, reduzindo custos. Isso se deve à eliminação de desperdícios, uma equipe mais eficiente, um ciclo de pedido encurtado, etc. 
	Os sistemas de automação podem apresentar as seguintes funcionalidades: 
· Faturamento de produtos e serviços;
· Importação e exportação de notas fiscais XML;
· Previsão de vendas;
· Metas fornecedores;
· Descontos e comissões;
· Tabela de preço de vendas;
· Composição do produto;
· Pedido: vendas, atendimento, reserva, entrega futura;
· Nota fiscal de serviços;
· Programação de entrega;
· Ordem de carregamento;
· Controle de comissões;
· Análise de margem do produto;
· Relatórios.
	Exemplos de tecnologias utilizadas na logistica:
TMS
	O Transportation Management System ou Sistema de Gerenciamento de Transportes é um sistema dedicado à gestão de transportes. Com ele é possível executar rotinas como gestão dos custos,controle da frota, auditoria de fretes e monitoramento das entregas.
WMS
	O Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazém é um sistema que tem como objetivo o controle de estoque, com ele podem ser administrados processos como armazenagem, recebimento, separação de pedidos, transporte e estoque de materiais. 
CRM
	Customer Relationship Management (CRM) ou Gestão de Relacionamento com o Cliente, O CRM visa encontrar melhores oportunidades de negócios e conduzir uma cooperação frutífera com os clientes da empresa. 
ERP
	O Enterprise Resource Planning é um sistema que permite realizar a integração entre as mais variadas áreas do negócio. .
Roteirizador
	Com essa ferramenta, é possível planejar um roteiro e garantir um roteiro mais eficiente na hora da entrega. Nem todas as soluções TMS fornecem esse recurso, portanto, pode ser necessário adquiri-lo separadamente. Com a ajuda de um escritor de script, variáveis ​​como custo de combustível, endereço de entrega, horário, pedágio, restrições de cliente e restrições de tráfego podem ser usadas para otimizar a alocação. 
Análise Big Data
	Nos dias de hoje não é possível tecnologia e logística e não sem falar sobre a importância que a análise de dados têm para uma diversas operações e atividades. A partir delas é possível trazer informações amplas e permitem a ltrazendo uma eitura precisa acerca de resultados da empresa, além de oferecer base para melhorias.
Sistemas mobile	
	Os sistemas estão cada vez mais adaptados a smartphones e tablets e isso permite a atuação dos gestores de forma remota.
3. CONCLUSÃO
	Aprimorara gestão e otimizar a logística no agronegócio são medidas fundamentais para manter e expandir a produtividade no campo. A tecnologia e logística são grandes aliadas para se otimizar a gestão e conseguir resultados À medida que a logística evolui e vai se tornando parte da estratégia do agronegócio , a tecnologia também vai se aprimorando e oferecendo soluções mais eficazes. Como vimos, diversos são os desafios da logística do agronegócio, a dependência do modal rodoviário, a falta de estrutura de armazenamento, altos custos em toda cadeia de produção, longas distâncias para escoar os produtos, etc. Superar os desafos logística no agronegócio não é tarefa fácil, principalmente porque grande parte desses problemas dependem mais do investimento público do que do produtor, mas soluções logísticas internas como organizar a linha de produção adequadamente, automatizar processos na linha produtiva, buscar soluções tecnológicas podeme no Brasil e aumentar a eficiência da nossa produção. 
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