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Tolerância imunológica Patógenos intracelular, extracelulares e intolerância imunológica Estamos expostos a antígenos o tempo todo e não respondermos a todos eles, ou seja, temos uma tolerância no primeiro contato, no segundo contato e outros. Isso é importante pois comemos, temos nossa microbiota e não responder a esses antígenos é uma forma de tolerância Tolerância é quando nosso corpo recebe algum antígeno e não reage, se refere a não reatividade especifica a um antígeno resultante de uma exposição previa ao mesmo antígeno. A forma mais importante de tolerância é a não reatividade de antígenos próprios e é possível induzir tolerância a antígenos não próprios Os linfócitos sofre a maturação no timo, onde ocorre a seleção positiva (capaz de reconhecer nosso MGC próprio para atuar na periferia) e negativa (não pode reconhecer o peptídeo próprio, onde temos vários antígenos apresentados para deletar células T reativas).. Essa seleção precisa ser regulada Quando um indivíduo saudável vai ser tolerantes a antígenos próprio, e essa tolerância é diferente de imunossupressão, um indivíduo com imunossupressão as células não estão produzindo citocinas inflamatória pela alta produção de anti-inflamatórias, na tolerância não temos uma resposta. O nosso sistema imune primeira precisa conhecer o MHC próprio para montar uma resposta contra um antígeno estranho. O Linfócito reconhece o que é estranho por meio do conhecimento do que é normal para o organismo, e aquilo que não for igual ele monta uma resposta imune. Quando eu tenho a quebra da auto tolerância eu tenho a geração de doenças autoimunes, como artrite reumatoide A tolerância pode ser induzida contra antígenos não próprios como na alimentação. Algumas bactérias e vírus descobriram maneiras de induzir tolerância de modo que o hospedeiro não monta uma resposta imune contra o patógeno Tolerância central A tolerância central da célula T vai ocorrer no Timo, e pela seleção negativa se ela reconhecer o próprio vai ser deletada, sofre apoptose. No timo, ela pode não sofrer apoptose e se transformar em célula T reguladora, muito importantes para dar um sinal negativa e para a resposta dos linfócitos T efetores Tolerância periférica Outro tipo é a tolerância periférica., algumas células T escapam da seleção clonal e negativa. Quando a célula T é gerada, ela possui o TCR que sofre rearranjo, alterações genéticas para reconhecer diferentes antígenos aumentando nosso repertorio, mas algumas escapam da seleção e acabam reconhecendo antígenos próprios Tolerância de Células T No timo temos muito antígenos próprios, mas nem todos como antígenos do olho e do cérebro, não temos antígenos dessas regiões chamadas sítios imunologicamente privilegiados o tempo todo. Existe um fato de transcrição chamado de AIRE (Alte imune reguletor), as células do timo têm esse fator de transcrição vai para núcleo das células do timo e começa a dar sinal para a célula produzir antígenos que são restritos a esses tecidos para fazer a seleção e eliminar clones auto - reativo. Pessoas deficientes desse fator desenvolvem vários tipos de doenças autoimune. Anergia • Ausência de cofatores. • Presença de molecular inibitórias Uma célula T virgem precisa no mínimo de dois sinais, um é enviado quando o TCR especifico para o peptídeo está associado ao MHC de uma célula dendrítica por exemplo. O segundo é emitido pela mesma APC via B7 - CD28. Resultando em uma proliferação e na diferenciação em T efetora Uma forma de levar uma célula a Anergia, estado não responsivo, é por exemplo, a ausência da molécula Co estimularia, ou seja, eu tenho a dendrítica apresentando o peptídeo via MGC mas não tem a molécula co-estimulatórios e essa célula vai sofrer anergia e se torna uma célula que não é capaz de responder. O B7 que liga no CD28, ele pode ligar em um receptor inibitório como o CTLA4, só que agora o sinal não é para estimular e sim para inibir se tornando anérgica Células T reguladoras (Treg) • Supressão da resposta imune • Manutenção da tolerância No timo temos a produção de T regulatória quando passam pela tolerância central (Treg natural), e também temos T regulatória na periferia (Treg indutivo ou adaptativa). Essas T regulatórias adaptativa na periferia são geradas pois temos clones com fatores de transcrição COSP3 ela vai se transformar em T reg. Essa geração e a sobrevida é dependente de IL-12 e TGF-Beta (leva o aumento de FoxP3). A T reg precisa de TGF-Beta e também produz, ela responde a esse fator e começa a produzir em grande quantidade pois é uma proteína importante que pode atuar em diferentes células, pode atuar na célula B reduzindo sua proliferação e promovendo apoptose de células B, reduzindo a quantidade de anticorpo produzido. O TGF-Beta também pode ajudar na sinalização para a produção de IgA., temos muitas delas no intestino. Nos macrófagos ele aumenta a fagocitose, reduz a produção ROS. ➢ Geração e sobrevida de T reg depende de IL-12 ➢ TGF-BETA1 estimula a expressão de FOXP3 ➢ Isso resulta em sobrevida e diferenciação o Expressão de STAT5 o Aumenta da expressão de FoxP3 Alguns microrganismos tentam manipular a resposta imune para se favorecer. Alguns aumentam o CTAL4 que inibidor. Outros microrganismos tentam não eliminar completamente a resposta e aumentam outra. Se tiramos completamente Treg vamos ter muito TH1, se eu tenho muitas Treg vai começar a destruir as células, a matar o organismo e o patógeno morre. Deleção de células T por Apoptose A apoptose pode ser induzida de duas formas. Temos a apoptose pela via mitocondrial, intrínseca, e a apoptose dada por meio do receptor de morte que é extrínseca. Se temos um auto - antígeno no microrganismo, esse auto antígeno vai dar um sinal para a célula, essa célula tem proteínas pro mitóticas, e é importantes ativa-las pois elas vão e inserem na membrana da mitocôndria e formam como se fosse um poro, aumenta a permeabilidade e sai da mitocôndria o citocromo C, e o o Citocromo C (que não era para esta ali) vai ativar uma sinalização imensa principalmente uma cascata de caspases resultando na ativação de uma endonucleases que vai levar a fragmentação do DNA da célula e a célula sofre apoptose e vai formando corpos apoptóticos que vão ser removidos pelo macrófago. A necrose ativa mais o sistema imune pois libera DAMPs pois lisa as células, no apoptose ta tudo abrigado em vesículas. A extrínseca e a intrínseca. Na extrínseca temos um envolvimento de receptores presentes na superfície das células, onde a célula recebe um sinal de Faz ligante ativando caspases levando a apoptose TNF (Fato de transcrição tumoral), recebeu esse nome porque também pode induzir a necrose, a morte celular. Ele tem outras funções, mas foi batizado pela primeira descoberta. Temos em tecido adiposos uma produção grande de TNF que são fundamentais para a homeostase Na célula B A célula é produzida na medula, possui o BCL e se ele reconhecer o peptídeo próprio ele sofre apoptose (O TCR não faz isso). Se ele reconhece o próprio vai acontecer um rearranjo para tentar mudar a especificidade para ver se ele para de responder o próprio, se der certo ele vai para a periferia e se não der certo ele vai ser testado e sofrer deleção. Pode sofrer anergia por meio do CD22.. Liga o auto antígeno, tem toda uma cascata de sinalização, expressa muito CD22 e sinaliza para a célula ficar anérgica. O que vai direcionar a anergia ou o rearranjo é a afinidade que liga o antígeno, a avidez. Algumas pessoas vão ter problemas genéticos que vão indicar uma suscetibilidade ou não em relação a geração de linfócitos auto reativos. Fatores ambientais também são importantes. Autoimunidade • Ocorre quando não ocorre deleção ou inativação de linfócitos específicos contra antígenos próprios • Ocorre se as APCs são ativadas:Ativação de linfocitos • Mutação no gene Fas pode levar o desenvolvimento de resposta autoimunes Quando temos uma infecção, a célula dendríticas está presente e aumenta molécula co-estimuladoras, aumenta B7 e também aumenta MGC11. Agora se eu tenho uma bactéria infectando a célula e causando um dano grande eu tenho também a presença de auto - antígeno e o microrganismo ali presentes. Na superfície da célula não temos um MHC e a célula apresentadora tem vários MGC e não vai apresentar só o antígeno do microrganismo, o problema é que essa célula B vai estar apresentando com muito co-estimulo um auto antígeno e temos a ativação da célula T auto reativa especifica e ali presente Um outro problema é que as vezes temos isso acontecendo em microrganismos. A miosina do cardiomiócitos tem uma sequência de aminoácido muito parecida com a sequência de aminoácidos do T. cruzi. Então estamos ativando clones que reagem ao T. cruzi depois temos células de memórias que podem reconhecer, e se eu tenho um dano do cardiomiócitos e o antígeno estiver presente ele vai destruir essa célula pois reconhecer aquilo na qual ele é especifico. Por isso temos infecções como febre reumática e do T. cruzi Doenças autoimune 3% das populações tem um quadro de autoimunidade. Mutações podem estar no gene do Faz e muitas pessoas possuem esse gene alterado podendo desencadear em doenças autoimunes Um exemplo de autoimunidade é o tireoide. Algumas pessoas produzem anticorpo contra o receptor do hormônio da tireoide. Esse anticorpo vai ser produzido, vai reconhece o receptor e vai ligar e começar a estimular a célula para a produzir mais hormônios da tireoide onde temos o hipertireoidismo. Algumas doenças autoimunes são associadas pelo aplotipo que a pessoa está expressando. Quando temos MHC que são HLA e podemos expressar do pai e da mãe, aumentando a expressão de HLA, aumentado a probabilidade de apresentar peptídeos, mas é uma tragédia quando precisamos de um transplante. O MGC tem a fenda que é polimórfico, alguns desse HLA tem uma tendência maior a ligar auto antígeno
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