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1 Imunologia Introdução ao sistema imunológico Sistema imunológico à além das células, existem outros componentes de defesa. Exemplo: anticorpo (proteína produzido por uma célula, chamado linfócito B). O linfócito B continua produzindo anticorpo, gerando memoria imunológica, mas os anticorpos se desnaturam e vão sendo substituindo por um novo. o Mecanismo de defesa à combater aquilo que é estranho, conferindo a defesa do nosso corpo; combate contra células estranhas. o Resposta autoimune à resposta contra componentes do nosso próprio organismo. Não é benéfico. Uma resposta imunológica exacerbada pode conferir dano tecidual e lesão. Exemplo: cirrose causada por hepatite. A função fisiológica do sistema imunológico é prevenir infecções e erradicas as infecções estabelecidas. A imunidade deficiente, leva a um aumento da suscetibilidade a infecções., como por exemplo a AIDS. A base de uma vacina é o antígeno vacinal (pode ser um antígeno separado ou o microrganismo atenuado – MO sem capacidade de infecção, mas tem na sua constituição todos os antígenos), quando introduzimos esses antígenos no organismo, é produzido um sistema de defesa. Se o organismo, por exemplo o vírus, tem uma capacidade de adaptação mais rápida, acaba surgindo novas cepas, o que pode favorecer a sua resistência. Na vacina H1N1, todo ano temos campanha vacinal, pois cada ano tem um grupo de antígenos mais vigente. Quando aparece uma nova cepa, temos que produzir uma outra vacina. As células de cada individuo expressam receptores, antígenos distintos., ou seja, na superfície das células tem antígenos exclusivos de cada individuo. Com isso, essas variações de antígenos fazem com, em caso de transplante, por exemplo, o individuo possa rejeitar o órgão (reconhece-se o antígeno expresso no órgão transplantado como um antígeno estranho). o Compatibilidade: sequência de aminoácidos mais próximo do doador Importante contra células tumorais: as células tumorais surgem a partir de mutações. Assim, a célula passa a expressar proteínas distintas na superfície de modo que o SI não reconhece a célula como sendo pertencente ao organismo, gerando uma resposta importante para contenção do tumor. user user em cada individuo, nossas celulas apresentam receptores distintos, proprios de cada individou. assim, quando acontece um transplante, o receptor pode sofrer uma rejeição, pois as celulas de defesa do receptor vao reconhecer os receptores do orgao transplantado como um antigeno // corpo estranho, e assim vai tentar eliminá-lo. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Utilizado como ferramenta diagnóstica: o anticorpo é usado como ferramenta diagnostica porque ele tem especificidade, e é mais fácil de conseguir o anticorpo, pois ele está na corrente sanguínea. o Sorologia à utilizado para infecções mais tardias, pois vai ter produzido os anticorpos. o PCR à utilizado em infecções recentes, observa a presença do microrganismo, observa-se o DNA. o Abordagem terapêutica à especificidade à acopla-se ao anticorpo quimioterápicos que contribuem para a eliminação de forma mais efetiva e com menos efeito colateral, imunoterapia; Janela imunológica à tempo que o organismo tem para produzir os anticorpos contra o organismo invasor. Imunidade inata e adquirida Os mecanismos de defesa do hospedeiro são constituídos pela imunidade inata, responsável pela proteção inicial contra as infecções, e pela imunidade adquirida, que se desenvolve mais lentamente e é responsável pela defesa mais tardia e mais eficaz contra as infecções. o INATA à nossa primeira linha de defesa contra a infecção; macrófago presente no tecido conjuntivo (célula de langerhans) e todos os outros leucócitos. Sempre vai atuar primeiramente, porque ela não tem especificidade. o ADQUIRIDA à demora mais tempo para acontecer; é mais eficaz, pois é mais especifica. Monta células de memoria. Potencializa as respostas da imunidade inata. Iniciada quando o linfócito B e T apresentam os antígenos. Barreiras epiteliais à além de ser uma barreira mecânica, também pode produzir substancias que podem trabalhar na defesa do organismo, combatendo os microrganismos. Complemento à conjunto de varias proteínas inativas que na presença de MO se ativam em cascata, formando poros nesse organismo através da lise osmótica. Imunidade adquirida: o Imunidade humoral à linfócitos B à produzindo anticorpos o Imunidade celular à linfócitos T CD4 (CEO, vai orquestrar a resposta imunológica) e TCD8 (destruir a célula infectada) Imunidade inata o Primeira linha de defesa contra microrganismos; o Reconhecimento de estruturas compartilhadas por vários microrganismos (Exemplo: LPS (lipopolissacarídeo) – bactéria gram negativa). As células humanas não apresentam LPS, e assim, nossas células de defesa conseguem distinguir o que é nossas células e o que é estranho. o Reconhecem antígenos de microrganismo de forma não especifica. o Componentes: barreira epitelial, fagócitos (neutrófilos, monócitos/ macrófagos), células NK, sistema do complemento. o Apresentam receptores que reconhecem antígenos que estão na superfície do MO. Eles são receptores extremamente conservados (pois o LPS não costuma mudar, é essencial pra bactéria). Imunidade adquirida o Mediada pelos linfócitos e seus produtos, como os anticorpos o Os linfócitos expressam receptores que reconhecem especificamente diversas user SISTEMA COMPLEMENTO —> conjunto de várias preoteínas na forma de zimogênio, ou seja, inativas. Na presença do MO, essas proteinas se ativam em cascata, formando poros nesse MO, causando a lise osmótica. user user causando a user user São receptores conservados na linha evolutiva user | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 substancia produzidas pelos microrganismos, assim como moléculas não infecciosas. o Memoria: resposta mais vigorosa em uma segunda exposição ao mesmo patógeno. o Tem receptores que vão mudando, e é isso que garante a especificidade. No caso, o nosso corpo cria diversos linfócitos T e B com variados receptores aleatórios. Então não precisamos do antígeno para criar o linfócito. No decorrer da vida nós vamos “trombando” com um antígeno, e ai a especificidade faz com que o linfócito reconheça esse antígeno. O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE RECEPTORES É GERADA AO ACASO A todo momento temos a possibilidade de produzir novos anticorpos. o As vezes produzimos linfócitos que tem receptores para antígenos que ainda não conhecemos. Você produz linfócitos ao acaso. Quando você entra em contato com o antígeno, você começa a produzir o anticorpo. 1 Imunologia Revisando Sistema imunológico à formado de células Papel à reconhecer algo estranho e eliminar; o reconhecimento de algo indevido/ resposta exacerbada geram doenças autoimunes. COMPONENTES: Moléculas à produzidas pelos leucócitos e fígado. Leucócitos são produzidos na medula óssea; grande parte dessas células surgem de células hematopoiéticas e amadurecem na própria medula óssea, com exceção do linfócito T, que vai sair de lá e ir em direção ao timo, onde ele finaliza seu processo de amadurecimento, se transformando em uma célula imunocompetente. • Granulócitos: neutrófilo, eosinófilo e basófilo à grânulos com relação acido/base à reação com corantes deu o nome aos granulócitos ou poliformos nucleares. Neutrófilo à granulo neutro, não cora com corante acido ou básico à fagócito, tal qual o macrófago. Migram primeiramente para o foco inflamatório; são marcadores de inflamação aguda. Infecções bacterianas. Macrófago à fagócito presente no foco inflamatório mais tardiamente. Eosinófilo à seu granulo é básico e tem afinidadepor corante ácido à relacionado com respostas a alergias (resposta alérgica) e a respostas contra elmintos (parasitoses) Basófilo à seu granulo acido que cora com corante básico à relacionado com respostas alérgicas e elmintoses, algumas vezes. Parecido com o mastócito (o mastócito é produzido na medula, mas vai rapidamente para o tecido, ficando na região próxima aos vasos à importante produtor de histamina –vasodilatador- ). • Agranulocitos: monócito e os linfócitos T e B, células NK. Monócito à fagocitose, migra para o tecido e vira macrófago. Dependendo da célula ele assume um nome distinto; apresentador de antígenos. • Célula de langerhans • Células de kupffer • Micróglia • Macrófago alveolar. Linfócitos B à fagocita e apresenta antígenos à apresentar para o linfócito T, para este ser ativado e começar a enviar sinal para o linfócito B aumentar sua resposta (proliferação e diferenciação). _________________________________ Com exceção dos linfócitos T e B que migram para os linfonodos, as demais células ficam na corrente sanguínea. ________________________________ IMUNIDADE INATA à não tem especificidade; responde da mesma forma a sucessivas infecções (não tem memória), necessita fazer distinção entre próprio e não próprio. As células possuem receptores que vão reconhecer no | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 nosso corpo, células que precisam ser fagocitadas, e receptores que reconhecem microrganismos. • É inespecífica; • Primeira linha de defesa; • Feita pela maioria dos leucócitos; • Não tem memória à atua da mesma forma a sucessivas infecções; • Deve fazer a distinção entre o que é próprio e o que é não-próprio. • Apenas reconhecem antígenos provenientes de microrganismos. IMUNIDADE ADQUIRIDA à tem especificidade, tem uma célula especifica para um determinado MO. A célula só vai saber para qual MO é feita quando encontrar com ele. A produção das células é aleatória. A forma com que a gente monta a resposta é importante. • Específica à reconhece antígenos específicos; • Feito pelos linfócitos T e B; • Tem capacidade de formar a memória imunológica. • Reconhece microrganismos e outras substâncias estranhas. Além de reconhecer de forma especifica, preciso ter capacidade de montar uma resposta adequada, mas especializada, para eliminar um MO. Sensibilidade à capacidade de o teste dar positivo. Um teste muito sensível acaba gerando uma positividade mais fácil, é comum termos falso-positivo. Especificidade à testes com altas especificidade não me da falso-positivo; capacidade de identificar o que se está buscando propriamente dito. Imunidade adquirida Linfócitos T e B e seus produtos, como anticorpos; Expressam receptores que reconhecem especificamente uma substancia específica produzida pelos microrganismos, assim como moléculas não infecciosas. Memória à resposta mais vigorosa em uma segunda exposição ao mesmo patógeno. Pode reconhecer antígenos que não são provenientes de microrganismos. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 A imunidade adquirida é dividida em humoral e celular: • Imunidade humoral à humor = liquido. Feito pelos linfócitos B com a produção de anticorpos. à Bloqueia a infecção. O anticorpo vai se ligar no MO do lado de fora da célula (extracelular), bloqueia proteínas impedindo a interação da proteína do MO com a célula. • Imunidade celular à linfócitos T à destruição ativa do microrganismo. 1. TCD4: quando o macrófago fagocita um MO e apresenta esse MO para o TCD4, ele se ativa e vai produzir sinais e citocinas que vão potencializar a resposta do macrófago (auxilia e potencializa a resposta do macrófago). 2. Por outro lado, se a célula não fagocitou, mas ela está contaminada., ela está fadada a morte. Por isso, temos o linfócito T citotóxico (TCD8) destruindo a célula infectada. TCD4 à auxilia as outras; CEO à liderança do SI, orientando as outras células, a partir de sinais contato dependente ou citocinas, orientando-as qual a melhor forma de destruir o microrganismo. Potencializa, por exemplo, o macrófago a realizar o que ele faz de melhor na sua essência. TCD8 à destrói a célula infectada. à Atividade citotóxica. Imunidade inata Só reconhece antígeno do MO, outras substancias não são reconhecidos. Como a imunidade é induzida A imunidade pode ser conferida a um indivíduo pela infecção ou pela vacinação – imunidade ativa – ou conferida a um individuo pela transferência de anticorpo ou linfócitos de um individuo imunizado ativamente – imunidade passiva. IMUNIDADE ATIVA: Entro em contato com o MO ou a partir de uma vacina à meus linfócitos vão montar uma resposta ativamente, gerando memoria imunológica. Logo, essa imunização vai me trazer uma proteção duradoura. IMUNIDADE PASSIVA: Tomar um soro (anticorpos produzidos pela célula de um outro animal) à imunização passiva à proteção momentânea, mas como o anticorpo desnatura, nós o perdemos. O que garante uma resposta duradoura? A célula de memória. Nessa condição, como não entrei em contato com o antígeno, não monto uma resposta duradoura. A imunidade passiva é útil para conferir imunidade rapidamente, antes mesmo que o indivíduo seja capaz de desenvolver uma resposta ativa, mas não produz uma resistência duradoura a infecção. ALEITAMENTO MATERNO é uma imunização passiva à transfere anticorpos da mãe para o bebe. Após a PLACENTA à a mãe envia anticorpos via placenta IgG. IgM à primeiro anticorpo produzido no momento da infecção; IgG à o individuo já teve contato com o MO, e ela já esta protegida. Propriedades da resposta imunológica adquirida user Os linfocitos TCD4 (auxiliar) vao reconhcer os antigenos através das celulas apresentadoras de antigenos. O TCD4 então vai produzir citocinas para otimizar o sistema imune, de modo geral. 1. ativação de macrófagos; 2. inicia processos inflamatórios; 3. ativação —> proliferação e diferenciação dos linfócitos B e T. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 • Especificidade à reconhecer e responder de forma exclusiva à Garante que a resposta imune a um microrganismo (ou antígeno não microbiano) é direcionada àquele microrganismo (ou antígeno) • Memória à capacidade de responder mais rapidamente a um segundo contato com o antígeno. • Especialização à respostas a MO distintos são otimizados para defender o hospedeiro contra eles à Gera respostas que são ótimas para a defesa contra diferentes tipos de microrganismos • Ausência de reatividade contra auto antígeno à quando eu reproduzo um linfócito T ou B especifico Tolerância imunológica à mecanismo para poder eliminar células que reconhecem antígenos próprios. Tem que testar o receptor dessa célula para ver se vai reconhecer antígeno próprio, se reconhecer, essa célula vai ser eliminada. • Auto antígenos à moléculas expressas pelas minhas células. A todo momento aparecem células auto reativa à mas o nosso sistema imune é capaz de eliminá-las. Quando há falha no mecanismo de tolerância imunológica, células auto reativas sobrevivem e vão gerar doenças auto-imunes. Fases das respostas imunológicas As respostas consistem em fase sequenciais: • Reconhecimento do antígeno; • Ativação dos linfócitos; • Eliminação do antígeno; • Declínio; • Memória. O primeiro passo é reconhecer o antígeno, gera expansão clonal dos linfócitos. (No inicio eu só tenho 1 célula específica, depois que ela reconhece o antígeno vai ter a expansão clonal para ter mais células para destruir o antígeno). Os clones vão passar por diferenciação para virar célula efetora e célula de memoria. As células efetoras (T e B) vão destruir o microrganismo. • O linfócito B vai se transformar em plasmócito, começar a secretar anticorpo (humoral). • O linfócito T efetor vai no foco inflamatório para encontrar com as células,eliminando o MO (imunidade celular). Depois que o MO é eliminado, as células efetoras vão entrar em apoptose. SOBRE OS DOIS SINAIS PARA ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS: • Primeiro sinal: sinal proveniente do receptor que reconhece o microrganismo • Segundo sinal: vem de uma outra molécula que vai ser acionada. Moléculas coestimuladoras, presentes no MO, mas que não interage com o receptor específico. user SOBRE AS CÉLULAS DE MEMÓRIA: Nós vamos ter a expansao clonal, tanto de linfócitos T quanto de linfócitos B. Parte dessas celulas vao virar celulas efetoras, enquanto a outra parte vai se diferenciar em células de memoria. no final, depois de eliminar o antigeno, as celulas efetoras entram em apoptose, enquanto as celulas de memoria permanecem no organismo. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Esses dois sinais vão permitir a ativação do linfócito. A vantagem de ter 2 sinais à previne que tenha uma ativação indevida. Imunologia 1 Revisando Ativação do linfócito B à vai se diferenciar em plasmócitos. Linfócito T à vai para o foco inflamatório. As células de memória não morrem, enquanto outras células efetoras sofrem apoptose. Um grupo de células, depois da expansão clonal, vira células de memoria. Assim, em uma segunda infecção, teremos mais células para aquele antígeno, além de que essas células podem, porventura, reconhecer o antígeno com mais eficiência ou eliminá-lo mais rapidamente, ou seja, há um aprimoramento. Para ativação dos linfócitos, há a necessidade de dois sinais à com isso tem-se certeza de que precisa dessa ativação. 1. Primeiro sinal à reconhecimento especifico do antigo pelo receptor à apresentação de antígeno. 2. Segundo sinal à outra molécula que vai certificar a célula de que há necessidade de ser ativada. Célula dendrítica à fagocita o MO, assim como o macrófago, mas ela é mais especializada para apresentar antígenos para as células virgens, não primadas. O macrófago já é mais especializado em apresentar antígeno para o linfócito já ativado. Célula apresentadora de antígeno (APC): vai fagocitar o MO, degrada o MO e vai apresentar partes proteicas desse MO na membrana, para que assim os linfócitos reconheçam a presença desse antígeno no organismo. 1. Macrófagos; 2. Células dendrítica; 3. Linfócito B Grupos de marcadores de moléculas que estão na superfície da célula, usamos para diferenciar as células. Confere um fenótipo celular, que seria o que é expresso para determinar que tipo de célula ela é, se esta ou não ativada. A célula usa desses marcadores para elas se identificarem entre si. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 T-CD4 à ele é ativado quando uma célula apresentadora de antígeno expressa na sua superfície MHC-2. (Molécula na superfície da célula apresentadora que tem o papel de apresentar o antígeno para os linfócitos T). • O macrófago, por exemplo, fagocita o MO, digere esse MO e vai expressar na sua membrana, através do MHC-2, uma parte importante desse antígeno, que vai permitir que o linfócito o reconheça. O T-CD4 ajuda as células do sistema a eliminar o microrganismo através da emissão de sinais, CITOCINAS, que vão potencializar a capacidade das células do SI. • Macrófago, célula dendrítica e linfócito B à apresentam MHC de classe 2. T-CD8 à ativado quando uma célula infectada apresenta o antígeno que a infectou através do MHC-1. Mata a célula infectada. • Todas as células apresentam MHC-1. Isso porque todas as células nucleadas são passiveis de serem infectadas, logo elas devem ter a capacidade de mostrar para o CD8 que elas estão infectadas, através do MHC-1. Célula NK à parece com o CD8 à eliminar a célula infectada. Está na imunidade inata, ou seja, não precisa de um antígeno para ativá-la, ela já está pronta. Origem e amadurecimento dos linfócitos Linfócitos T e B são originados na medula óssea. Enquanto o linfócito B se matura na medula, o linfócito T vai para o timo para se maturar. Amadurecer à checar o receptor dele, para não permitir que o linfócito específico para um antígeno próprio permaneça no nosso organismo. • Tolerância imunológica. Estágio de vida dos linfócitos | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Célula virgem à se for linfócito B reconhece o seu antígeno sem precisa de apresentação, pois ele já reconhece o antígeno. Célula virgem à se for linfócito T precisa de apresentação do antígeno. Células B à efetora à não precisa de ter o receptor de antígeno porque vai agir no antígeno é o anticorpo. Toda célula virgem só produz IgM e IgD = imunoglobulinas = tipos de anticorpos. As células efetoras fazem trocas isotípicas (muda o anticorpo), produzindo IgM, IgG, IgA. Linfócito B pode reconhecer diferentes tipos de antígeno, enquanto os linfócitos T só reconhece proteínas. Nesse caso, o linfócito B especifico para carboidrato, por exemplo, não consegue se comunicar com o linfócito T. O linfócito B então não vai fazer mudança na classe de anticorpo, ele só vai produzir IgM. Linfócito B reconhece o antígeno proteico, fagocitando-o. Ele digere o antígeno e apresenta ele através do MHC de classe 2. Esse antígeno vai ser apresentado para o linfócito T (vão ter o segundo sinal). Além disso, as citocinas vão ser produzidas pelo linfócito T auxiliar (CD4), atuando no linfócito B, fazendo troca isotípica, trocando IgM por outro tipo de anticorpo, pois assim esse linfócito B vai produzir IgG, IgA, IgM. Células apresentadoras de antígeno (APC) Macrófago, célula dendritica e linfócito B vão apresentar antígenos para o TCD4. São células apresentadoras de antígeno profissional porque nela que existe o segundo sinal. Elas conseguem ativar os linfócitos T. As células estão espalhadas nas portas de entrada do microrganismo, como pele, TGI. E essas células fagocitam o MO e presenta o antígeno para o linfócito T através do MHC-2. Tecidos do sistema imunológico Os tecidos do sistema imunológico são formados pelos órgãos linfoides geradores ou primários, nos quais os linfócitos T e B são gerados e amadurece (o linfócito T vai em direção ao Timo, ganhando o seu receptor TCR e vai passar pela tolerância imunológica), tornando-se competentes para responder aos antígenos, e os órgãos linfoides periféricos ou secundários nos quais a respostas imunológicas secundarias aos microrganismos são iniciadas. Os leucócitos quando amadurecidos ficam na corrente sanguínea, em sua maioria. Os linfócitos T e B podem ficar na corrente, pois ele a usa para ter acesso aos órgãos linfoides periféricos (aglomerados de linfócitos T e B) | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Hematopoese à ilhotas sanguíneas do saco vitelino, pois não temos fígado e medula desenvolvidos. Depois, o fígado fetal também pode ser considerado um órgão linfoide primário, pois é lá que começa a acontecer a hematopoese. O timo TIMO à amadurecimento de células T Apresenta região cortical e região medular Cheio de linfócitos T passando pelo processo de amadurecimento, processo de tolerância imunológica. (Verificar se o receptor da célula T reconhece antígenos próprios, se reconhecer, essa célula será eliminada). Algumas células presentes no córtex vão apresentar tanto MHC-1 e MHC-2. Com isso, os timócitos (células T imaturas) vão ser testadas para verificar se esses linfócitos funcionam ou não à seleção positiva. Indo para a medula, os linfócitos vão passar por outra seleção, onde vai se verificar se eles reconhecem antígenos próprios. Se reconhecer, esses timocitos serão eliminados à seleção negativa. ÓRGAOS LINFOIDES PERIFERICOS Incluem linfonodos, baço e os sistemas imunológicos das mucosas ecutâneo (MALT – tecido linfoide associado à mucosa).. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 São organizados de forma a concentrar os antígenos, células apresentadoras de antígenos e linfócitos para otimizar a interação entre essas células e o desenvolvimento da imunidade adquirida. Os linfócitos virgens, que não tiveram contato com o antígeno, ficam nesses órgãos linfoides esperando para ser ativados. LINFONODOS Órgão responsável por drenar a linfa. Chegam vasos linfáticos aferentes, vindo do tecido epitelial e conjuntivo. Responde a infecções nos tecidos, com isso, o edema é gerado pelos vasos linfáticos aferentes, que vão passa por esse sistema de filtro, indo para o vaso linfático eferente. Os linfonodos apresentam folículos, que tem 3 regiões: • Córtex à este apresenta o centro germinativo quando o linfócito entrar em contato com o antígeno. Nesses folículos temos células B virgens. • Para-córtex à presença de linfócitos T virgens. • Região medular à os linfócitos T vão se diferenciar em plasmocitos no córtex, e esses plasmocitos vão migrar para a região medular. O folículo primário é onde não aconteceu nenhuma reação imunológica. Já o folículo secundário é aquele no qual os linfócitos entraram em contato com algum antígeno. Os linfócitos virgens vão se diferenciar e se ativar. user LINFÓCITOS B VÃO SE DIFERENCIAR EM PLASMÓCITOS. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Vênula endotelial alta: O endotélio é simples pavimentoso, mas nessas células, elas são mais cubicas e expressam grande quantidade de moléculas de adesão. Quando o linfócito chega ali, ele se adere as moléculas de adesão e faz a migração para o parênquima do linfonodo. O linfócito T vai se direcionar para a região paracortical, e o B vai para o córtex. • O linfócito B expressa um receptor na sua membrana que interage com uma quimiociona que é produzia apenas no córtex. • O linfócito T produz um receptor diferente do B, CR7, ele vai interagir com quimiocinas presentes no paracortex. BAÇO Apresenta dois papeis: funciona como órgão hemocaterético de destruição das hemácias e órgão linfoide. • Polpa vermelha à hemocaterese. • Polpa branca à leucócitos, importante para defesa na corrente sanguínea. Bainha linfocitária periarteriolar à linfócito T Projeção de nódulo mais externamente à linfócito B SISTEMA LINFOIDE CUTÂNEO E MUCOSO Presentes em regiões mais expostas ao meio externo. Funcionam de modo semelhante aos linfonodos. Linfócito B predomina, pois dos principais mecanismos de combater é através de anticorpos, pois eles conseguem neutralizar o microrganismo, pois não há muita inflamação. Migração e recirculação Os linfócitos presentes nos órgãos linfoides vão circulando | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Garante maior varredura para encontrar com o antígeno dele. Moléculas de adesão expressa pelas células endoteliais e pelos leucócitos. • Selectinas à mais fracas à célula agarra, mas o fluxo a empurra, o que faz com que ela não fique presa. • Integrinas à adesão mais forte à célula pode aderir com mais firmeza na parede do vaso. Toda vez que tenho um processo inflamatório na parede, libera-se mediadores químicos que vão atuar na parede do vaso, citocinas e mediadores químicos. Em um processo inflamatório, a histamina faz vasodilatação, citocinas alteram a expressão. A célula (leucócitos) que é do centro vai para a margem. Depois, ela começa a interagir com as selectinas, que consistem em uma interação fraca. Então, devido ao fluxo sanguíneo, ela se solta do endotélio, processo chamado de rolamento. À medida que ela vai interagindo com as moléculas de adesão, selectinas e outros componentes, ela vai alterando o padrão de expressão dessas moléculas de adesão, e começa a expressar as integrinas que tem uma alta afinidade. Agora o leucócito vai aderir de fato a prede do vaso. Uma vez aderida, ela consegue emitir pseudópodes que vão passa por entre a parede do vaso (vai ter um “espaço” entre as células graças a vasodilatação), processo chamado de diapedese ou transmigração. Assim ele entra no tecido conjuntivo, se direciona através de um gradiente quimiotático (chamar mais células para o local) ate o foco inflamatório. ETAPAS: 1. Marginação 2. Rolamento 3. Adesão 4. Diapedese 5. Quimiotaxia | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Passando de linfonodo por linfonodo à corrente sanguínea, ate ele encontrar o seu antígeno. Assim, o leucócito cai na corrente sanguínea e vai para o foco inflamatório. 1 Imunologia IMUNIDADE INATA 1. Primeira linha de defesa; 2. Inespecíficas; 3. Leucócitos: neutrófilos, eosinófilos, basófilo, macrófago, monócito, célula NK, célula dendrítica. 4. Não tem células de memória à sempre vai responder ao antígeno da mesma forma. 5. Sabe diferenciar o que é próprio e o que não é próprio à sabe isso devido aos seus receptores. Mecanismo de defesa inicial contra infecções. Esta direcionada especificamente contra MO, sendo um mecanismo de defesa inicial poderoso capaz de controlar, e até mesmo erradicar as infecções antes que a imunidade se torne ativa. • As vezes a imunidade inata dá conta do recado sem a ação da imunidade adquirida. • Apesar de ser a primeira linha de defesa, ela vai estar presente durante todo o curso da infecção. Tendo em um primeiro momento da imunidade inata, mas no segundo momento vou ter células da adquirida orientando a inata. Reconhecimento dos mo pelo sistema imunológico inato Reconhece estruturas que são compartilhados por classes de microrganismos (PAMPS) e que não estão presentes nas células do hospedeiro. Os PAMPS são essenciais para a sobrevivência e infectividade dos MO. • Reconhecer os MO a partir de antígenos que estão presentes na superfície desses MO. PAMPS à padrões moleculares associados a patógenos. Estão no MO. Fagócitos expressam receptores para lipopolissacarideo bacteriano (LPS) – isso é um PAMP - reconhecem resíduos de manose terminais nas glicoproteínas, respondem ao RNA de dupla hélice encontrado em muitos vírus, aos nucleotídeos CpG não-metilados. • O macrófago não vai reconhecer qual bactéria é, mas já que todas as bactérias gram-negativas apresentam LPS, os macrófagos vão entender que aquele MO é uma bactéria que precisa ser eliminada. A gente também tem acionamento das células da imunidade inata quando eu tenho lesão celular, dano celular. Como que a célula vai reconhecer que essa célula esta danificada? • Em um tecido danificado, a gente começa a expressar alguns marcadores, chamados de DAMPS à padrão molecular associado a dano. Assim, elas vão recrutar células da imunidade inata para fagocitar essas células danificadas. • Os DAMPS não são reconhecidos pela imunidade adquirida. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Clone à presença de um mesmo receptor em duas células; originadas de uma mesma célula; são idênticas. • Enquanto a célula não tiver em contato com o MO, só vamos ter a célula virgem não primada. A imunidade inata, sob orientação da adquirida, pode exercer uma resposta mais eficiente a um segundo contato com o antígeno. COMPONENTES DA IMUNIDADE INATA O sistema imune consiste em epitélio, que fornece barreiras físicas às infecções, células na circulação e nos tecidos, e diversas proteínas plasmáticas. Barreira epitelial à fornece uma proteção física e química aos microrganismos. Fagócitos: neutrófilos e monócitos/macrófagos. Os dois tipos de fagócitos circulantes, os neutrófilos e os monócitos, são células sanguíneas recrutadas para locais de infecção, onde reconhecem e ingerem os MO para que sejam destruídos. • Alguns monócitos já podem ficar no tecido, como sentinelasà célula de langehars, células de kupffer por exemplo. • Neutrófilo está em muita quantidade na corrente sanguínea, vida curta, primeira célula que migra para o foco inflamatório. • No inicio da inflamação, quando pegamos um foco inflamatório cheio de neutrófilo à inflamação aguda. • O neutrófilo, como tem uma sobrevida pequena, ele vai para o foco e morre, o macrófago vai tomando conta do foco, mas como isso demora um tempo e a alta presença de macrófago à indicativo de que isso esta acontecendo a um tempo à inflamação crônica. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 NEUTRÓFILO • Primeira célula que responde à maioria das infecções (bacteriana e fúngicas). • Fagocitam MO e morrem depois de algumas horas. • Isso que vai gerar o pus. MONÓCITO// MACRÓFAGO • Menos abundantes no sangue que os neutrófilos; • Também ingerem MO no sangue e nos tecidos; • Sobrevivem longos períodos • Nos tecidos, se diferenciam em macrófagos • Células apresentadora de antígeno à consegue garantir uma apresentação eficiente. • Toda APC à tem um segundo sinal. Originado na medula óssea, depois de maduro cai na corrente sanguínea e vai para o tecido, por diapedese. No tecido ele vai ter diferentes nomenclaturas, como principal função fagocitar e apresentar antígenos. Eventos vasculares à atuação da histamina – vasodilatação – e aumento da permeabilidade vascular, gerando edema. Diminui a interação entre as células endoteliais à permite extravasamento mais fácil das células. Sinais: fazem com que haja expressão das selectinas (leucócitos interagindo com as células endoteliais) à carboidratos dos leucócitos agem com as selectinas do endotélio e vice e versa. Interação fraca, há rolamento na superfície do vaso. O endotélio, sob atuação de quimiocina e sinais, altera o padrão de expressão de receptores, expressando as integrinas, fazendo com que haja uma adesão mais forte. A célula se ancora na | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 parede do vaso, permitindo o extravasamento dela por entre as células. Na matriz, essas células vão migrar em direção ao floco inflamatório, processo chamado de quimiotaxia. Macrófago tem capacidade de reconhecer vários tipos de MO, pois tem vários receptores. Posso encontrar esses receptores tanto na membrana da célula quanto dentro. • TLR à receptor do tipo Toll Like Receptor. Alguns tipos são intracelulares. Dentro do lisossomo, além de enzimas digestivas, também existem enzimas produtoras de radicais livres. Esses radicais vão agir com moléculas do MO, desestruturando essas moléculas e destruindo os MO. Doença granulomatosa crônica à deficiência na oxidase fagocitária, apresenta uma dificuldade de destruir o MO. Com isso, para tentar conter, há recrutamento das células de defesa para o foco inflamatório, ao redor do MO, formando um grânulo. user As células de defesa ficam ao redor do macrófago que nao consegue eleminar o MO. ocorre em função da deficiência… é uma questão genética —> doença granulomatosa crônica. normalmente ele produz citocinas e sinais. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Imunologia 1 Células natural killer São uma classe de linfócitos São citotóxicas à estimulam a morte da outra célula (célula infectada). TCR à receptor do TCD8 que reconhece o antígeno. Alguns MO intracelulares (tipo vírus) adquiriram ao longo da evolução uma capacidade de diminuir a expressão de MHC-1.. Com isso, o TCD8 não reconheceria que a célula estava infectada. Por conta disso, surgiu a célula NK à não apresenta TCR, mas é citotóxica. Toda célula que não tiver MHC-1, como ela é potencialmente uma célula infectada, a célula NK vai ativar e destruir essa célula. • Obrigatoriamente, todas as células do meu corpo vão ter que ter o MHC-1. • A célula NK não tem especificidade. à ela só vai identificar o MHC-1. Naturalmente as células nucleadas apresentam o MHC-1 que estão expressando um antígeno próprio. • A célula NK não se ativa, visto que a célula apresenta MHC-1; • O linfócito TCD8 também não se ativa porque a célula apresenta o MHC-1 com antígeno próprio. Quando a célula é infectada, ela apresenta o antígeno viral através do MHC-1, então o TCD-8 vai reconhecer e eliminar essa célula. Cada individuo apresenta um MHC-1, ou seja, em um órgão transplantado, tem o perigo de ocorrer rejeição por parte do receptor, pois suas células de defesa podem identificar as células desse novo órgão como um antígeno/ corpo estranho (tudo isso devido ao diferente MHC-1). A hemácia tem estratégia de inibição, a partir de receptores, que vão inibir a ação da NK. • As hemácias não apresentam MHC-1, pois são anucleadas, com isso não conseguem sintetizar as proteínas necessárias para formar o MHC. Citocinas da imunidade inata Em resposta aos patógenos, os macrófagos e outras células secretam proteínas, chamadas de citocinas, que são intermediarias em muitas reações celulares da imunidade inata, Citocinas (interleucinas): são proteínas solúveis secretadas que funcionam como mediadores das reações imunes. Macrófagos: principal fonte de citocinas da imunidade inata Ação autócrina à estimula a própria célula Ação paracrina. à estimula células vizinhas | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Ação endócrina à pode cair na corrente sanguínea e atuar em células distantes. Choque séptico: quando em que vamos ter uma infecção generalizada na corrente sanguínea. Hipotensão generalizada. • Muito associada a bactérias gram- negativas. Temos uma grande quantidade de bactérias na corrente sanguínea. E ai essas bactérias vão estimulam a liberação de TNF-alfa (que é um tico de citocina) pelos macrófagos. Outras proteínas plasmáticas da imunidade inata Proteínas produzidas pelo fígado em uma situação aguda. Primeiro momento da inflamação à vou gerar uma resposta inflamatória aguda, e essas citocinas produzidas no foco inflamatório vão ter uma ação endócrina, atuando no fígado, que vai produzir proteínas. • MLB, • Surfactante pulmonar; • PCR Auxiliam na destruição do MO à opsonização (processo em que anticorpos ou fragmentos do complemento são fixados na superfície de microrganismos que devem ser eliminados e os recobrem, facilitando o reconhecimento e posterior destruição pelas células responsáveis por essas ações (os fagócitos, na maioria das vezes), estimulando a cascata de complemento. Mecanismos de evasão do MO Tentam burlar a imunidade inata, pois assim vai conseguir se estabelecer melhor. Listeria à produz proteína que permita que ela escape do fagossomo, ela fica no citoplasma, e lá o macrófago vai ter dificuldade de eliminar esse MO e apresenta-lo para os linfócitos. Micobacterias: tem lipídeos que inibe a fusão do lisossomo com o fagossomo. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Streptococcus: produzem proteína que bloqueia a ligação do C3 ao MO, levando a resistência a ativação do complemento. O papel da imunidade inata Tem como função também, além da defesa, alertar o SI adquirido do que é necessário que seja desencadeado na resposta imunológica eficaz. O macrófago apresenta o antígeno através do MHC-2 (primeiro sinal) e também tem o segundo sinal (contato dependente por exemplo) para conseguir ativar o linfócito. Imunologia 1 Sistema do complemento IMUNIDADE INATA. Formado por um conjunto de proteínas plasmáticas. Elas ficam no plasma. Quando um microrganismo aparece, elas são ativadas. • Podem ser ativadas espontaneamente?Em baixa concentração sim, mas temos mecanismos para nos proteger dessa ação indesejada. As proteínas plasmáticas ficam na corrente sanguínea na forma de zimogênio (proteína inativada). O sistema do complemento foi descoberto por Jules Bardet à descobriu que seu eu pego o plasma e o inativo (esquento o plasma a 56º) e coloco em contato com microrganismo, não ocorre lise desse MO. Se eu pego o plasma normal e coloco em contato com o MO, há lise do MO. Conclusão: Existe alguma coisa no plasma que destrói o microrganismo, e que quando eu esquento esse plasma, eu desnaturo essas proteínas, então não vou ter mais lise do MO. Essas proteínas auxiliavam a lise feito pelo anticorpo. Complemento: complementa esse processo de lise do microrganismo pelos anticorpos. O complemento é formado por 3 vias, ou seja, três formas diferentes de ativa-lo. São definidas a partir da forma com que elas se iniciam. 1. Via clássica; 2. Via das Lectinas; 3. Via alternativa Via clássica A via clássica se inicia quando, na superfície do MO, eu tenha ligado anticorpos. Ela demora mais a ser ativada, porque precisa produzir o anticorpo. • O anticorpo vai ser ou IgM (ativa muito melhor essa via) ou IgG. Só pode ser acionada em um segundo momento, que é quando eu já tenho presente o anticorpo. Uma vez um anticorpo ligado a superfície do MO, a gente ativa uma próxima proteína, chamada de C1 (forma de guarda-chuva). • C1 à serina proteinase que vai clivar uma segunda proteína do complemento, chamada de C4. Como as enzimas estão sobre a forma de zimogênio, eu preciso ativa-la clivando a proteína em duas partes. Uma parte maior e outra menor. • Geralmente a parte menor é chamada de A = C4a • Geralmente a parte maior é chamada de B = C4b TODO O PROCESSO ESTÁ ACONTECENDO NA SUPERFÍCIE DO MICRORGANISMO, UMA VEZ QUE | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 AS PROTEÍNAS SÃO BEM MENORES QUE OS MO. O anticorpo ligado ao MO vai ativar uma proteína chamada C1. Esse conjunto irá ativar uma outra proteína do sistema do complemento, chamada C4. Essa C4 é clivada em C4a (que é “descartada”) e em C4b, que fica junto com o C1, formando C1C4b. O complexo C1C4b é chamado de convertase de C2, pois vai converter C2 de uma forma inativa para uma forma ativa (ao fazer a clivagem). Dessa forma, então, o complexo C1C4b recruta e cliva a proteína C2, gerando a proteína C2a e C2b. A proteína C2a se mantem no complexo, enquanto que C2b é “descartada”. • Quem está junto? C1C4bC2a. O complexo C1C4bC2a também será chamado de convertase de C3. Assim, o complexo C1C4bC2a recruta outra proteína, chamada de C3. Ao se ligar o complexo, ela é clivada em C3a (que vai ser descartada) e C3b (que vai se manter no complexo). Nesse momento, o complexo formado é C1 C4b C2a C3b. Esse complexo será chamado de convertase de C5. Depois disso, o complexo recruta a proteína C5, clivando-o em C5a (“descartado”) e C5b, que se mantem na estrutura. Depois de formado o complexo C1 C4b C2a C3b C5b, recruta-se novas proteínas que não precisam ser clivadas. São elas as proteínas C6, C7 e C8. • Essas proteínas ajudam a ancorar todo esse sistema na membrana da célula. Depois disso, recruta-se um terceiro conjunto de proteínas, chamado de poli C9. • Poli C9 à formado por proteínas hidrofóbicas. Ela se dirige para a membrana | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 do MO, gerando um poro. Poli C9 é chamado também de MAC. Ele forma um poro e permite que vase substância de dentro da célula, e a célula morre de lise osmótica. Objetivo principal do complemento: formar o poro na superfície do organismo. Via das lectinas O MO apresenta carboidrato, que é a manose. A via das lectinas é acionada, então, a partir de uma proteína chamada de MBL (se liga as manoses presentes na superfície do MO). • Nossas células não apresentam manose terminal, o que é bom, pois a MBL só vai reconhecer a manose presente no MO. Logo, não teremos problemas com uma ativação indevida. A MBL é muito parecida com C1, parece com guarda-chuva. (o processo segue igual a via clássica). MBL se liga ao C4, o cliva, junta com C4b. Depois recruta C2, clivando-o em C2a. Depois recruta C3, clivando-o em C3b. Depois recruta C5, clivando-o em C5b. Por fim, todo esse complexo recruta C6, C7 e C8 com consequente formação do nosso MAC. Este se ancora firmemente na membrana do microrganismo, formando um poro, o que possibilita a lise osmótica do MO. A única coisa diferente para a via clássica é a forma de iniciar o processo. A via das lectinas não precisa de anticorpos, logo ela pode ser acionada de cara, em um primeiro contato, por exemplo, diferentemente da via clássica. Via alternativa O C3 pode ser clivado ou pela cascata do complemento ou espontaneamente. Esse C3, quando clivado, é clivado em C3b e C3a. O C3b é muito instável, e rapidamente quer se ligar a alguém. Por conta disso ele vai se ancorar na superfície das células. Pode ser das nossas células (células próprias) ou também no microrganismo. • É desejável que ele se ligue ao MO • A nossas células precisam ter mecanismo de regulação do C3. O C3b ele se liga a superfície do MO. Aí ele vai recrutar duas proteínas: uma é o fator D e a outra é o fator B. • O fator B se liga ao C3b e; • O fator D vem e cliva o fator B. Fator D cliva o fator B = cliva em fator Bb e fator Ba (que se desprende). | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Logo, formou um complexo C3bFatorBb. Essas duas juntos vão forma a convertase de C3 (que estava na forma de zimogênio). Cliva o C3 em C3b e libera o C3a. Convertase = as duas proteínas juntas. Quem ficou junto? C3bBbC3b à esse complexo vai ser a convertase de C5. Convoca o C5 e o cliva em C5b e joga fora C5a. Depois convoca as proteínas C6, C7 C8, que depois recrutam o MAC, que vai se ancorar na membrana, formar o poro e lisar a célula. Podemos falar, então, que o Sistema do Complemento apresenta dois tipos de ação: Ação direta à formação do MAC Ação indireta à estimular a resposta imune Estimulação da resposta imune PRESENÇA DE ANAFILOTOXINAS: As proteínas C3a; C2b, C4a, C5a podem ser chamadas de anafilotoxinas. Isso porque elas geram uma resposta imune. Potencializam a resposta imune. • Por exemplo: o C5a é um potente ativador de mastócitos (libera histamina). Ao liberar histamina, recruta mais componentes e células para o foco inflamatório. ATUA NO PROCESSO DE OPSONIZAÇÃO: Na superfície do MO se tivermos ancorado C3b, ou ele pode formar o MAC ou sinalizar para o macrófago fagocitar esse MO Opsonização: Processo/ mecanismo no qual substancias vão potencializar a fagocitose. O complemento é uma opsonina, pois estimula a opsonização. O anticorpo IgG também. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B MO vai ter na sua superfície o C3b, que é muito instável. Logo, ele vai se transformar em C3d, que é uma forma inativa do C3b, para não ficar ativo toda hora. Esse MO pode cair no vaso linfático e ir para o linfonodo, conde encontra linfócito B. O linfócito B vai reconhecer esse MO pelo BCR (receptor de célula b – reconhece o antígeno especifico), e além disso, na superfície do MO tem receptor para C3d. O C3d funciona como um segundo sinal, e com isso consigo ativar o linfócito B mais rápido, produzindo IgM, que cai na corrente sanguínea para se ligar ao MO • Macrófago produz TNF alfa e IL-1. INTEGRANDO Explicação da imagem: no tecido estamos cheios de antígenos. Então, através do PAMPS, os macrófagos vão reconhecer esses antígenos e produzirão TNF-alfa e IL-1. Ativa-se também o mastócito, que libera histamina para atuar no vaso. Observamos a vasodilatação e o aumento da permeabilidade vascular à isso ocorrepara que os leucócitos possam migrar para os tecidos. Sobre a forma de zimogênio, temos as proteínas plasmáticas do complemento, para formar o MAC. Além disso, começa a liberar produtos como C4a, C2b, C3a e C5a, e isso vai ativar o mastócito. O C3b ancorado ao MO vai ativar a opsonização. Ademais, a célula dendrítica pode ir para o vaso linfático e ir para o linfonodo. Lá ele tromba com o linfócito T, para apresentar esse antígeno via MHC- 2. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 O MO, com C3d em sua superfície, pode cair no vaso linfático e ir encontrar com o linfócito B. Este linfócito B produz IgM, cai na corrente sanguínea para se ligar ao organismo. Mecanismos de controle Pois se isso não funcionar, vamos permitir que o complemento se ative erroneamente. Edema angioneurótico hereditário: consiste na deficiência de C1INH. • Inibe a ação do C1. O C1 é uma proteína que vai acionar o complemento. Todavia, ele também pode clivar a calicreina e o fator CXII (12). Isso culmina na ativação de bradicinina. A bradicinina faz o aumento da permeabilidade vascular. Se aumento a permeabilidade vascular, vai gerar mais edema. Por isso que o paciente com deficiência de C1NH permite que o C1 seja ativado que por sua vez vai ativar a síntese de bradicinina e vai gerar muito edema. Porque o edema não coça? Porque o edema gerado lá é devido a produção de bradicinina. No processo inflamatório comum, você libera histamina. Isso faz edema, mas gera coceira. A fonte do edema desse individuo não é porque está liberando histamina. Temos outras proteínas, como o fator I. Ele vai inibir a C3b e C4b, e inibe a cascata de complemento. Isso ocorre para impedir que ele atua nas nossas células. Fator H à atua ligando no C3b e no fator Bb à mais voltado para a via alternativa. DAF à presente na superfície das nossas células. Vai deslocar o C2a C4b e BB. Ou seja, ele separa essas moléculas e impede a formação das convertases. CD59 à presente na superfície das nossas células. Impede a formação do MAC. Como objetivo de proteger as nossas células contra a lise do complemento. Doença HPN à hemoglobinúria paroxítica noturna. Individuo não apresenta DAF nem CD59, o sistema de complemento lisava as hemácias desse paciente e a hemoglobina caia na corrente sanguínea e ia aparecer na urina. TDAF à bloqueia o complemento. Proteína semelhante ao DAF presente na superfície do T. cruzi. Imunologia 1 Mecanismos de captura e apresentação de antígeno A resposta imune adquirida é iniciada quando os receptores antigênicos dos linfócitos reconhecem os antígenos. Linfócito T à receptor TCR Linfócito B à receptor BCR São receptores que estão presentes na superfície celular e que vão interagir com os antígenos. Se tenho linfócito B especifico para um antígeno proteico, ele só vai reconhecer esse antígeno proteico. Se o linfócito b é especifico para antígeno de carboidrato, ele só reconhece esse tipo. Ø Cada linfócito B é especifico para cada antígeno, mesmo tendo uma gama muito grande de reconhecimento (temos vários linfócitos B diferentes). Primeira resposta à o primeiro anticorpo que surge e IgM advindo do linfócito B, pois ele reconhece antígeno não proteico, e não precisa de apresenta-li para o linfócito T. Mas quando um determinado linfócito B especifico para proteína, ele faz o papel de APC, pega, fagocita o antígeno, processa e apresenta o antígeno para o linfócito T, porque o linfócito T só reconhece antígeno proteico associado ao MHC. Temos um microrganismo com vários antígenos (carboidrato, proteico e não proteico). Vou ter linfócito b especifico para esses antígenos. Linfócito que reconhece antígeno não proteico: temos um BCR que só reconhece antígeno não proteico (pode reconhecer carboidratos ou lipídios ou ácidos nucleicos etc), logo, ele não pode apresentar antígeno para o linfócito T (tendo em vista que o T só reconhece proteína). Nesse caso, o linfócito B trabalha por conta própria, e ele produzirá apenas uma classe de anticorpos, o IgM. Como ele não tem que apresentar nada para o linfócito T, essa resposta é mais rápida, logo temos a produção primeiro de IgM. Ø Não gera célula de memoria. Elas começam a produzir IgM, mas depois de completar sua ação elas morrem. Linfócito que reconhece antígeno proteico: o linfócito B vai poder fagocitar o antígeno e apresentar o antígeno para o linfócito T, pois o linfócito T só reconhece antígenos proteicos associado ao MHC, reconhecendo-o pelo TCR. Ao reconhecer o antígeno, o linfócito B fagocita esse antígeno e o apresenta via MHC de classe 2 para o linfócito T. Nesse caso, o linfócito B faz papel de APC, e isso é necessário porque o linfócito T, ao ser ativado, vai enviar citocinas e sinais para o linfócito B produzir outro tipo de anticorpo, fazendo troca isotípica, produzindo por exemplo o IgG. Nesse caso, temos um mecanismo mais complexo para produzir o IgG, representando uma infecção tardia. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 SO VAI GERAR MEMÓRIA SE FIZER TROCA ISOTÍPICA. Ø Quando temos IgM não temos memória imunológica, então a gente fala que ele está tendo uma resposta ativa. Um microrganismo não é apenas proteico ou não proteico, logo um mesmo MO vai ativar diferentes linfócitos B. RESTRIÇÃO DO MHC O reconhecimento do antígeno pelo linfócito T só acontece via apresentação pelo MHC, logo, a célula que está apresentando o antígeno tem que apresentar via MHC. Ou seja, o TCR só reconhece o antígeno se este estiver associado ao MHC. O TCR faz dois reconhecimentos = especificidade dupla: Ø MHC à esse MHC é do meu indivíduo ou não? Cada individuo apresenta o seu MHC único. Ø ANTÍGENO ESPECÍFICO à especificidade para o antígeno que esta sendo expresso lá no MHC da célula apresentadora. (Só reconhece antígenos proteicos). Nas nossas barreiras epiteliais temos células que vão fagocitar esse MO e apresentá-lo para os linfócitos T. Essas células são chamadas de APC. Os antígenos são fagocitados e conduzidos até os linfonodos, onde se encontram os linfócitos T, ocorrendo a apresentação de antígeno para esse linfócito na tentativa de dar inicio a resposta imune. Ø As células dendríticas são as APCs mais potentes na ativação de linfócitos T virgens. La no foco inflamatório teremos o macrófago e a célula dendrítica (DC). Ambos são APCs. Eles fagocitam o MO, mas a DC é mais especializada em ativar o linfócito virgem, logo, ele se dirige para o linfonodo, atrás do linfócito T virgem. O DC apresenta o antígeno, e ativa o linfócito T. Este se dirige para o foco inflamatório, mas como ele é especifico, ele vai para o foco onde se encontrava o antígeno. Então, lá no foco, o macrófago apresenta no MHC para linfócitos T ativados. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Ø O linfócito T poderia chegar em qualquer foco, então ele está “pré-ativado”, e aí precisa do macrófago para reconhecer o antígeno especifico lá naquele foco e começar a potencializar o sistema imune. 3 tipos de APC 1. Célula dendrítica 2. Macrófago 3. Linfócito B à apresenta para o linfócito TCD4. As células que apresentam MHC-1 apresentam antígeno para o linfócito T-CD8 à função de destruir a célula infectada. Função do T-CD4 à ativar a célula que está fagocitando (OU SEJA, MACRÓFAGOS por exemplo) e tentando eliminar o microrganismo. O antígeno proveniente do MO, que é apresentado através de MHC-1 é um MO que infecta a célula. Ø Todas as células são capazes de serem infectadas, por isso todas as células nucleadas são capazes de expressar MHC-1. Ø Normalmente, elas apresentam no MHC-1 um antígeno próprio, que normalmente, não será reconhecido pelo sistema imune. Ligantes-receptores envolvidos na ativação da célula t 1. No mecanismode primeiro sinal temos o MHC apresentando o antígeno que vai ser reconhecido pelo TCR (esse MHC é do nosso corpo? Esse antígeno especifico pra mim?) 2. Dai o CD4 reconhece a classe do MHC. 3. Uma vez acionado o TCR, este recruta uma segunda proteína, chamada de CD3, pois a porção citoplasmática do TCR não consegue ativar as vias de sinalização intracelular. Logo, o CD3 ativa as vias de sinalização, estabelecendo o primeiro sinal. 4. Depois temos o segundo sinal, sendo estabelecido pelas moléculas co- estimuladoras; normalmente tem molécula de adesão envolvida, porque estas aumentam o tempo de contato, potencializando a troca de sinais. Captura e apresentação dos antígenos aos linfócitos O MHC tem o papel de apresentar antígenos para os linfócitos. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 1. Linfócito TCD4 à MHC-2 2. Linfócito TCD8 à MHC-1 Cada individuo tem seu MHC-1, logo, esse MHC que é expresso por todas as células. Logo, se um órgão for transplantado, as células que vem com esse órgão expressam um MHC não pertencem ao organismo receptor. Com isso, ocorrera rejeição, pois o sistema imune reconhece que o MHC não é do nosso corpo e começa a destruir. Nas células humanas, o MHC pode ser chamado de HLA. O locus do MHC contém dois conjuntos de genes altamente polimórficos, garantindo que cada individuo tenha o seu MHC, chamados de genes do MHC de classe I e da classe II. São proteínas de membrana que contém na sua porção amino terminal, uma fenda que liga peptídeos. Os dois apresentam uma fenda, que é a região onde o antígeno será adicionado. COMO O LINFOCITO T RECONHECE O MHC? A partir da molécula expressa na superfície do Linfócito T. ele tem uma proteína CD4 que reconhece a porção beta 2 do MHC. Os linfócitos T-CD8, por sua vez, tem um receptor CD8 na superfície que reconhece a região alfa 3 do MHC. Dessa forma conseguimos ativar especificamente um determinado tipo de linfócito, seja ele CD4 ou CD8. Quando tenho uma célula não infectada, ela tem um MHC-1 expressando um antígeno próprio. Quando a célula é infectada, ela expressa na sua superfície um MHC-1 com um antígeno do MO. Expressão codominância: ambos os alelos transmitem a expressão do MHC; Genes polimórficos: garante que cada individuo tenha seu próprio MHC. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Baixa afinidade e ampla especificidade: reconhece diferentes antígenos à as APCs são células da imunidade inata, logo elas não têm especificidade. Reconhecem o MO, o fagocita, e depois expressa Imunologia 1 Ativação de linfócito b e mecanismo efetor Para poder ativar o linfócito B, a primeira coisa é reconhecer esse antígeno. O linfócito B reconhece o antígeno através deu seu receptor BCR (B cell receptor). Reconhece o antígeno na sua forma nativa, não precisa de apresentação. Ele reconhece várias categorias de antígenos, como lipídios, carboidratos, ácidos nucleicos (não proteicos) e proteínas (proteicos). O bcr Tem duas cadeias pesadas e duas cadeias leves. Ou seja, o BCR é muito parecido com o anticorpo. A diferença é que a porção debaixo está inserida na membrana plasmática. • Quando o anticorpo é sintetizado, se ele tiver essa porção de aa hidrofóbicos, ele se insere na membrana, e vira uma proteína de membrana. Mas quando a célula é ativada para produzir anticorpos, essa porção final não é sintetizada para que o anticorpo seja mandado para fora. BCR = anticorpo agarrada na MP do linfócito B. Verde → duas cadeias leves que estão presas às estruturas pesadas. Cadeia leve porque é pequena, já as outras são maiores. Porção FAB → porção que vai reconhecer o antígeno. É essa parte do anticorpo que é especifica para determinado tipo de antígeno. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Porção Fc → vai determinar as classes isotípicas., ou as classes dos anticorpos. • IgM, IgG, IgE, IgA ou IgR • Em anticorpos solúveis: a porção Fc DIRECIONA A RESPOSTA MAIS ADEQUADA. IgG → quem liga é macrófago IgE → quem liga é eosinófilo Exemplo: Sequência de nucleotídeos que vai codificar o IgD, outra sequência para IgM, outra sequência para IgG, outra para IgA e outra para IgE. Isso é um gen que tem várias partes que podem ou não ser expressas. Detalhe → Toda célula nasce expressando essa IgM ou IgD. Exemplo: linfócito B virgem → vai ser linfócito com BCR ou IgM ou IgD. Quando ativada, ela pode continuar secretando IgM ou fazer troca isotípica para as outras categorias. O BCR É o anticorpo. Resposta t-independente Na superfície do MO vamos encontrar diferentes tipos de antígenos. (proteicos e não proteicos). Qual é a forma de tirar o linfócito T da jogada = quando o antígeno é não proteico. A resposta T-INDEPENDENTE ocorre somente em linfócitos B com receptores não proteicos. Quando o linfócito B tem seu BCR para antígeno não proteico, ele vai se ligar ao MO. Com a ação da cascata do complemento, temos a presença de C3d na superfície do MO, que funciona como um outro sinal para o linfócito B (já que este apresenta receptor para C3d) para potencializar a ativação do linfócito B. Ao ativar, ocorre a expansão clonal dos linfócitos B, que se diferenciam em plasmócitos, alteram a expressão genica e começam a produzir diversos anticorpos. Inicialmente ele produz IgM ou IgD (este último só fica na membrana, na forma de BCR). Resposta T independente → só produz anticorpo IgM. PAPEL DO IGM É um pentâmero, ligado a uma estrutura proteica temos 5 IgM. A porção Fc não está disponível, logo esse Fc não pode se ligar a um receptor de célula, por isso nenhuma célula tem receptor para IgM, pois ele não foi feito para ligar nas superfícies das nossas células, mas sim feito para ligar no MO. A partir disso, impede que o MO se estabeleça. Ação = neutralização e ativação do complemento. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Ele só tem uma ação, e é muito fácil de ser produzido. A porção Fab vai se ligar ao antígeno. Neutralização: Anticorpo bloqueia que os fatores de virulência poderiam estabelecer o MO nas nossas células. Resposta t-dependente Resposta do linfócito B que precisa do T. Precisa acontecer um monte de eventos, inclusive recrutar o linfócito T na jogada. Temos macrófago no tecido conjuntivo, que reconhece o antígeno (PAMP), fagocita o MO e vai para dentro do fagossomo. Além da fagocitose, vai processar e apresentar esse MO via MHC-2 para um possível linfócito T que chegar naquela região. • O macrófago também produz citocinas, como TNF-alfa e IL-1 → Tem ação sistêmica, de ir pra corrente sanguínea, alterar a temperatura corporal. Pode atuar na parede do vaso e atuar na ativação do mastócito, que libera histamina, que juntamente com as outras citocinas, alteram a permeabilidade vascular, permitindo a entrada de proteínas do complemento. • Essas citocinas alteram o padrão de expressão de proteínas de adesão no endotélio → favorece a diapedese. • Células da imunidade inata, principalmente neutrófilos, começam a migrar para o foco inflamatório. A célula dendrítica sai do foco inflamatório e se direciona para o linfonodo. Então a célula que vem do foco inflamatório se direciona para o linfonodo. 1. Região do córtex: linfócito B 2. Região do paracórtex: linfócito T O MO pode vir na corrente linfática e se ligar ao linfócito B. A célula dendrítica vai para o linfonodo atrás do linfócito T, apresentando o antígeno através do MHC-2. A célula dendrítica produz citocinas e moléculas coestimuladoras. O linfócito T faz expansão clonal, parte vira célula de memória e parte vira célula efetora. Essas efetor pode se dirigir para o foco inflamatório,mas parte vai para a região cortical, pois o T é especifico para o mesmo antígeno que o B. O linfócito B desloca em direção ao T e vice-versa. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 No vaso linfático temos tanto a circulação de células dendríticas quanto do antígeno solto. Logo, chegam nos linfonodos tanto célula dendrítica quanto o antígeno solto. O antígeno solto vai ser reconhecido pelo linfócito B no córtex. A célula dendrítica vai para o paracortex, para ativar o linfócito T. O linfócito B reconhece e fagocita o antígeno, e se direciona para a região para córtex. Enquanto isso, a célula dendrítica apresenta o antígeno para o linfócito T-CD4 através do MHC-2, o linfócito T é ativado, faz expansão clonal e parte das células efetoras se dirigem para o córtex. O linfócito B faz papel de APC para o linfócito T, além de apresentar moléculas estimuladoras: 1. B7 do B se liga ao CD28 no linfócito T. 2. O linfócito T expressa a CD40L que liga no CD40 do linfócito B. Vai ativar uma enzima chamada AID → ela vai até no núcleo da célula e altera o padrão de expressão gênica. A AID pode ativar determinadas sequências genéticas, para expressar diferentes anticorpos. Até então, esses gens estavam inacessíveis, e a AID vai ter acesso, mas só é ativada quando o linfócito T interage com o linfócito B. A AID propicia a troca isotípica, ou ativa IgG, ou ativa IgA ou IgE, ou seja, a célula precisa saber o que vai produzir porque a partir desse momento a célula vai produzir para sempre esse novo anticorpo. • Linfócito T envia citocinas para o linfócito B entender qual anticorpo deve ser produzido. Depois disso ocorre a expansão clonal, já com o gene modificado. A resposta é mais eficiente porque produzo um anticorpo mais adequado para eliminar o microrganismo. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 IgG → atua para opsonização, pois o macrófago tem receptor para IgG. Infecções virais, protozoário, bactéria. IgA → presenta nas mucosas IgE → ativa eosinófilo, logo é usado para elmintoses. O linfócito T vai mandar um sinal para a AID entender qual anticorpo ela tem que ativar → são citocinas. • IFN- gama → produz IgG • IL-5 → produz IgE • TGF-BETA → produz IgA Hiper IgM → paciente não consegue fazer troca isotípica, não gera resposta T dependente, devido a uma deficiência de CD40.. 1 Imunologia Revisão da aula passada Falamos obre ativação de célula B. ela pode acontecer de duas formas: 1. Na presença do linfócito T → T-dependente 2. Na ausência de linfócito T → T-independente Anticorpo está envolvido para qualquer tipo de microrganismo. RESPOSTA T- INDEPENDENTE Acontece uma vez que o linfócito B seja especifico para antígenos não-proteicos. Não tem como ativar o linfócito T para contribuir, pois este só reconhece antígeno proteico. O linfócito B reconhece seu antígeno, pode ativar outros receptores, como o receptor do complemento. Isso faz com que seja enviados sinais para o interior da célula e ativar essa célula (não fagocita o MO). A partir disso ela faz expansão clonal. Vários clones para aumentar o exército de células específicas para aquele antígeno. Esses clones vão se diferenciar em plasmócitos, que por sua vez vão sintetizar IgM. Resposta mais rápida, e por isso o IgM é produzido primeiro durante uma infecção. VANTAGEM DO IGM → mais rápido de ser sintetizado DESVANTAGEM DO IGM → o repertório efetor de resposta é menor. IgM é um pentâmero, então não disponibiliza sua porção Fc (a única disponível e a porção Fab que reconhece o antígeno). NEUTRALIZAÇÃO: O MO se liga com o IgM, e assim, ele impede que o MO se estabeleça. Ou seja, em um determinado momento, ele pode ser eliminado. • O anticorpo se liga a fatores de virulência que são necessários para o MO se estabelecer. O IgM ativa a cascata do complemento também. RESPOSTA T- DEPENDENTE Presença de foco inflamatório. Envolvimento tanto do linfócito B quanto linfócito T. • Córtex do linfonodo: linfócitos B • Paracórtex do linfonodo: linfócito T | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Vindo do foco inflamatório via vaso linfático advém a célula dendrítica e o microrganismo. A DC apresenta o antígeno para o linfócito T, através do MHC-II. Ai o linfócito T vai ser ativado, fazendo expansão clonal, lembrando que essas células se diferenciam em Th1, Th2 ou Th17. O linfócito Thelper pode virar Th1, Th2 e Th17, dependendo do perfil de citocinas que ele produz, dependendo do microrganismo que está invadindo. • Th1 → resposta viral, protozoário e bactérias. • Th2 → helmintose Essa célula vai ser ativada e parte dela vai em direção ao córtex. Enquanto isso, o linfócito B encontra o antígeno presente nos vasos linfáticos. Mas como ele reconhece antígeno proteico, ele vai fagocitar o antígeno, processa, e o apresenta através de MHC- II, indo em direção a região paracortical, para apresentar o antígeno para o CD4, na região paracortical. Quando o linfócito B apresenta o antígeno para o linfócito T (através do MHC-2), acontece outras interações de moléculas coestimuladoras. • O linfócito B apresenta CD40 para ligar com o CD40L • O linfócito B apresenta o B7 para ligar com o CD28. Essas três interações vão ativar uma enzima, chamada a AID, que vai permitir a troca isotípica do linfócito B. No DNA do linfócito B temos genes, que é uma sequência que codifica diferentes anticorpos. Os únicos ativados, incialmente são o IgD e IgM. Ao ativar a AID, ela vai no gene, inativa o gene do IgD e IgM e ativa o gene do IgA, ou IgG ou IgE. O que determina essa troca? • A presença do CD40L, que se liga ao CD40, que aciona a AID. • A apresentação de antígeno • A ligação do B7 com o CD28. Qual anticorpo será produzido? A AID não determina qual anticorpo será produzido, mas sim o linfócito T. • Se for Th1 → produz Interferon Gama → fala para a AID ativar IgG. • Se for linfócito Th2 → produz IL-4 e IL-5 → fala para a AID ativar IgE. • Se for Th17 → produz TGF-beta → fala para a AID ativar IgA. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 A AID vai também na porção que codifica a Fab para aumentar a afinidade, aumentando a avidez = força de ligação. Depois disso (troca isotípica), o linfócito B faz expansão clonal. Parte do linfócito B virará célula de memória, mas parte virará plasmócito, que produzirá anticorpos (de alguma das classes). • São células de memória que já estão produzindo anticorpos específicos para o antígeno. Assim, em uma segunda exposição, a resposta será muito eficiente. • Linfócito B podem migrar para a medula óssea, ficam ali recebendo sinais e produzindo anticorpos. Então mesmo tendo curado de uma infecção, continuamos produzindo anticorpos anti aquele organismo. Resposta efetora Dependendo da classe de anticorpo, teremos respostas efetoras diferentes. A porção Fc recruta componentes distintos do sistema imune. IgG É UM MONÔMERO. 1. Ele se liga ao MO, impedindo que ele se estabeleça (neutralização). 2. Além disso, o macrófago e neutrófilo, podem ter receptores para a porção Fc do IgG. Isso vai potencializar a capacidade do macrófago de fagocitar (opsonização). 3. Na presença do IgG, o MO pode ativar o complemento → via clássica. 4. Ademais, as células NK também podem ter receptores para IgG (ADCC), se ligando através da porção Fc. ADCC → citotoxicidade celular dependente de anticorpo. Isso é comum em uma célula cancerígena, pois elas expressam em sua superfície, diferentes antígenos. Assim, produzimos IgG contra esses antígenos. A célula NK se liga ao anticorpo e desgranula a célula. Nos grânulos temos perforinas e granzimas. •Perforina → perfura a membrana da célula. • Granzima → influencia/ incentiva a apoptose | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Células infectadas por vírus, bactérias. IgE É um monômero. O eosinófilo apresenta receptor para IgE, bem como basófilo e mastócito. Por isso que o IgE está relacionado com resposta a helmintoses e resposta alérgica. O IgE se liga ao helminto e o eosinófilo se ligar ao anticorpo (porção Fc). Aí ele começa a desgranular, na tentativa de combater o nosso helminto. O macrófago pode ajudar, apesar de não conseguir fagocitar o helminto. Imunologia 1 Ativação de células t O desenvolvimento dos linfócitos T acontece inicialmente na medula óssea. Temos uma célula tronco totipotente → de acordo com os sinais que ela recebe, ela dá origem a um precursor linfoide, chamado de célula progenitora linfoide (CPL). Essa CPL dá origem aos tipos de linfócitos, o B e T. • Sinal PAX5 → célula entende que ela tem que se diferenciar em linfócito B. • Sinal GATA 3 → célula se diferencia em célula T. Ela precisa receber esses sinais para poder se diferenciar. O linfócito B continua na medula para continuar seu processo de maturação. Por outro lado, o linfócito T se dirige para o timo. Maturação do linfócito t No timo temos vários lobos divididos em córtex e medula, é onde acontece o estágio de maturação. Ela se inicia no córtex e vai terminar na medula. No córtex do timo vamos encontrar células estromais. Elas emitem sinais e produzem quimiocinas (CCL25). Essas quimiocinas atraem as células para o timo. • O linfócito T recebeu uma permissão para sair da medula, cai na corrente sanguínea, e se dirige para o timo. Linfócito PróT → expressa na sua superfície um receptor (CCR9) para a quimiocina CCL25. É essa atração que faz o linfócito T se dirigir pro timo. • Não tem CD3 • Não tem CD4 • Não tem CD8 • Não tem TCR alfa beta O PróT, no timo, recebe sinais para virar linfócito Pré-T. Nessa hora ele vai expressar um CD4, um CD8 e um TCR alfa e beta. • Não se sabe qual é esse TCR. SELEÇÃO NEGATIVA Esse linfócito passa por um estágio de seleção negativa. Nesse caso, ele vai ter que reconhecer o MHC. Se não há reconhecimento do MHC, logo, as células do estroma vão apresentando MHC para ele, e nesse caso, vamos ter a morte por | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 negligência. Isso vai permitir a apoptose desses linfócitos. Outra possibilidade é a seleção negativa quando a célula reconhece antígenos próprios com alta afinidade. • Nessas duas opções, a célula morre por apoptose. Porém, se ela reconhece o antígeno com baixa afinidade, o linfócito recebe sinais e não será ativada (interage com o ambiente). Ela se mantém viva até encontrar o antígeno especifico para ele. SELEÇÃO POSITIVA O linfócito vai migrando em direção a medula. Linfócito PRÉ-T → apresenta CD4 e CD8. Nesse momento ele vai definir quem ele vai ser. Podemos ter células dendríticas apresentando o antígeno através do MHC-2 • Interação com o CD4 OU Podemos ter células apresentando antígenos através do MHC-1. • Interação com o CD8. Dizem que esse processo é aleatório, pode fazer uma coisa uma outra. Se ele expressa o CD4, deixa de expressar o CD8, e vice-e-versa. • Temos maior predisposição a produzir TCD4. A célula está passando por um momento de tolerância imunológica, testando o TCR para ver se ele está adequado ou não para conviver no corpo. Se reconhecer antígenos próprios com alta afinidade → ele morre. Qual antígeno essa célula reconhece? Só temos a resposta quando ele encontrar o antígeno. • A presença do antígeno não determina a presença do antígeno para ele. • A célula surge aleatoriamente, não é porque você entrou em contato com o MO. Quando o linfócito se matura, ele para de expressar o CCR9 e passa a expressar o CCR7, para ele sair do timo e migrar para o linfonodo. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 Quando diminui a expressão de CCR7 quer ir embora do linfonodo, quando quer voltar para o linfonodo, aumenta a expressão do CCR7. linfonodo Linfócito maduro, não encontrou com o antígeno. No foco inflamatório temos os macrófagos, célula dendrítica, mastócito. O macrófago fagocita o MO, ao fagocitá-lo, expressa o MHC-2 na espera do linfócito T, além de produzir citocinas que podem atuar nos mastócitos e na corrente sanguínea. Começo a recrutar proteínas do complemento e neutrófilos, por exemplo → imunidade inata. A célula dendrítica fagocita e processa o antígeno e apresenta via através de MHC-2, e se direciona para o linfonodo. Ele aumenta a expressão de CCR7. No linfonodo, já estavam localizados os linfócitos T que ainda não se diferenciou (Th0) A célula dendrítica é uma APC, e apresenta o antígeno pro TCR., o CD4 reconhece a classe do MHC. O CD3 emite sinais para dentro da célula. • Célula não ativada → CTLA-4, receptor inibitório, promove a inibição da célula. Ele tem isso porque é uma forma de proteger o nosso corpo para uma ativação indevida do sistema imune. • Ele inibe uma possível ativação indevido do linfócito TCD4. O CTLA-4 se liga a uma molécula chamada B7 (o B7 se liga com o CD28 também). É uma competição; quando a célula está desligada, ela tem alta expressão de CTLA-4, pois ela não quer ser ativada. Quando a célula dendrítica chega ali, o primeiro sinal faz com que a célula comece a entender que ela precisa ser ativada, diminuindo a expressão de CTLA-4 e aumentando a expressão de CD28. Ai, o CD28 se liga no B7, ao invés de se ligar no CTLA-4 e começa a ativar a célula. Além disso, o linfócito TCD4 começa a expressar um receptor e uma citocina. Então temos um sinal autóctone. • Receptor → CD25 • Citocina → IL-2. REVISANDO REVISANDO REVISANDO REVISANDO LINFÓCITO Th0 → ainda não saber o que quer da vida, se vai ser Th1, Th2 ou Th17. Ao encontrar com seu antígeno, temos moléculas co- estimuladoras (B7 e CD28; CD40 e CD40L). começou a produzir IL2 que se liga no receptor CD25. A partir daí, o linfócito faz expansão clonal. Mas antes de fazer expansão clonal a célula tem que decidir o que fazer da vida. • Th1 • Th2 • Th17 IL-2 é responsável por estimular a expansão clonal. | Lívia Nascimento – FAMED XVI/2 O T helper pode produzir determinado tipo de citocina. Se a citocina for: • Interferon → se diferencia em Th1 • IL4 e IL5 → se diferencia em Th2 • IL17, IL22 → se diferencia em Th17 Como a célula entender qual padrão ela vai formar? A célula dendrítica vai ajudar nessa orientação, para o TCD4 saber se deve se diferencia em Th1, Th2 ou Th17. Padrão th-1 Acontece para organismos fagocitáveis. Pode ser bactéria, vírus e protozoários. Essa resposta vai articular uma resposta imunológica para poder combater organismos fagocitáveis. Quando o macrófago está fagocitando, ele vai produzir citocinas importantes que é a IL-12 (macrófago e CD). Então a CD está apresentando o antígeno através do MHC-2 para o TCD-4. Temos a molécula coestimuladora que B7 com CD28 e CD40 com CD40L. ademais, temos a IL-12. Assim, essa célula que é Th0 entende que ela tem que virar Th1. IL-12 é fundamental para a célula Th0 virar Th1. Temos também a produção de IL-2 (se liga ao CD25 no próprio linfócito) para a célula fazer expansão clonal, já diferenciada em Th1. • Apenas a célula que encontrou o antígeno vai fazer expansão clonal. A célula que fez expansão clonal → parte vira célula de memória (expressa receptor IL7 e BCL2) e outra parte vira células efetoras. Estas migram para o foco inflamatório ou vão em direção ao linfócito B (ativação T-dependente). O Th-1 vai ativar o linfócito B, através das ligações B7 – CD28; CD40 – CD40L. O Th-1
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