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Imunologia 3º Período Juliana Vieira Queiroz Almeida 2º Semestre 2018 Juliana Vieira Queiroz Almeida 1 Imunologia 2º Semestre 2018 FAMINAS - Prof. Renato Sathler Estudante: Juliana Vieira Queiroz Almeida Estudo de casos: Isadora, Larissa, Ana, Emanuelle, Juliana. - Correção rígida, tirar dúvida. Livros: Imunologia celular e molecular – Abbas – aula vai seguir a ordem do livro. Imunologia básica – Abbas. Sempre que há um processo patológico, tem processo imunológico, independente de ser em função de um MO. CD’s: moléculas na superfície da célula que fazem a diferenciação da célula mostrando o que ela é e seu estado. A célula altera o seu padrão de expressão mostrando às outras o que ela quer por vários processos de comunicação celular. Leucemia: medula produz praticamente somente leucócitos e produz menos hemácias, plaquetas, entre outros. A anemia é consequência da leucemia; o câncer não é imunossupressor. - A imunossupressão ocorre as vezes com a alta de cortisol e as células que estavam combatendo o câncer não conseguem manter o combate, de forma que o câncer “aparece”, mas ele sempre esteve lá. Por isso o câncer aparece com a imunossupressão. Anticorpo: ele é muito específico, e o avanço da biologia molecular vem crescendo com isso, produzindo um anticorpo contra uma proteína da célula cancerígena, por exemplo, ligando o anticorpo a um quimioterápico. Ou seja, ele vai direto ao tumor, aumentando a eficiência do tratamento e diminuindo efeitos colaterais (queda do cabelo, feridas na boca, no estômago – devido a inibição da divisão celular não somente no tumor –). Sistema imunológico Introdução Função: Eliminar aquilo que ele julga ser estranho. Ajuda no reparo de tecidos lesionados (induz estímulos de produção de colágeno, entre outros). Mecanismo de tolerância imunológica: as células que nascem em nosso corpo precisam viver harmonicamente em nosso corpo. Quando esse falha há a doença autoimune. - Pode haver processos inflamatórias exacerbados, entre outros, ou seja, ele pode nos afetar negativamente. - Resposta inflamatória so ocorre na presença do MO? Não. A gente toma uma topada de futebol, vai inflamar mesmo que nenhum MO tenha entrado. Se tem inflamação tem sistema imunológico atuando. Com isso, esse sistema não está só pra “Lutar” contra MO. Ele pode ir lá eliminar as células mortas, as células danificadas, estimular a divisão celular, a produção de colágeno. Apoptose: morte celular sem processo inflamatório associado. Necrose: morte celular com processo inflamatório associado. Componentes: Órgãos linfoides (timo, baço, medula óssea, linfonodos (promovem um encontro entre linfócito T e antígeno por meio de uma célula apresentadora), placa de Peyer – intestino –). Células de defesa ou leucócitos ou glóbulos brancos (engloba todas): são recrutados fora do tecido. Neutrófilo, eosinófilo, basófilo ficam no sangue; mastócitos (nasce na medula óssea) ficam no tecido; leucócitos ficam no sangue e no tecido. Imunidade inata: nascemos com ela; distingue próprio de não próprio, impedindo a fagocitose de suas próprias células a não ser se ela estiver morrendo. Leucócitos - Nascem na medula e são de imunidade inata, ou seja, não tem especificidade. - Podem ser separados em dois grandes grupos, os PMN – polimórficos nucleares – ou granulócitos (quanto mais segmentos, mais velha a célula é) e os MN – mononucleares – ou agranulócitos. # Coloração: ácido + básico (roxo) basófilo (grânulo roxo). Imagem a direita. Básica + ácido (rosa) acidófilo. Uma substância ácida cora com eosina, tendo seus grânulos rosas, sendo chamada de eosinófilo. Imagem a esquerda. Juliana Vieira Queiroz Almeida 2 Quando ela não cora, pode ser chamado de neutrófilo. OBS: O mastócito parece o basófilo. # Já os agranulócitos ou MN são os monócitos, que quando vai para o tecido passa a ser chamado de macrófago. Tem também a célula dendrítica (nascem na medula e vão para o tecido), os linfócitos – a NK (Natural Killer cell) que é citotóxica, o linfócito T (CD4 ou THELPER ou auxiliar e o CD8 chamado de TCITOTÓXICO), linfócito B (produz anticorpos). - A presença de uma célula “anti-HIV”, por exemplo, não quer dizer a presença do anticorpo, mas sim da célula produtora do anticorpo. A célula nasce para encontrar um antígeno, isso não quer dizer que ela vai encontrar esse. Esse processo é ao acaso. PMN: Neutrófilo fagocitose (comum em infecções bacterianas; tem vida de 6horas, não sendo, por isso, uma APC, pois não vive o suficiente para fazer apresentação do antígeno). Eosinófilo desgranulação (mecanismo para tentar eliminar o helminto, se ligando a superfície deste e fazendo o processo de desgranulação nesse). Basófilo desgranulação (quando há parasitose e em resposta alérgica) Mastócito desgranulação (libera histamina – faz vasodilatação e aumenta a permeabilidade vascular –; resposta alérgica migrando para o tecido quando solicitado). MN: Monócito fagocitose (quando vai para o tecido é transformado em macrófago; APC). Célula dendrítica fagocitose; APC. Linfócitos TCD4 auxilia as células liberando citocinas, quimosinas e receptores de membrana – nem sempre a ativação da célula vai ser somente por citocinas, de modo que esses receptores, presentes na TCD4 e na célula apresentadora precisam interagir, estabelecendo uma via de comunicação, fazendo assim, que o macrófago seja ativado de forma devida; é uma forma de restringir o processo para que as citocinas não atuem em vários sítios –. Também é T HELPER, orquestrando toda a resposta, mostrando a intensidade e o direcionamento da resposta, não permite a imunossupressão – o HIV tem afinidade por uma molécula do T Helper, infectando-o, de modo que a resposta imunológica destrói esses, levando a imunossupressão –. TCD8 (imunidade adquirida) e NK (imunidade inata) citotoxicidade (tem função de destruir a célula infectada por meio de granzinas – induz cascata de apoptose por via extrínseca, independente de citocromo B53 – e perforinas – perfura a membrana célula, criando um poro que permite a penetração da granzina –). OBS: O TCD8 é o que identifica o MHC-1 – Complexo principal de Compatibilidade – (expressado por todas as células nucleadas com MHC de antígeno próprio); O vírus e alguns cânceres tem um mecanismo de controle de expressão gênica para esconder o MHC diminuindo a capacidade da célula de avisar que está infectada. NK procura o MHC de todas as células do corpo. Se esse não for presente na superfície celular, independente desta estar infectada ou não, ela vai destruir a célula. Logo, toda célula tem que expressar o MHC. O MHC é específico problema em transfusão de órgãos a rejeição ocorre por conta desse MHC tem que tomar imunossupressor por toda a vida. Se houver quedas na imunidade deve tomar retro-viral. O MHC é feito e é estável de modo aleatório; em doenças autoimunes o problema está no linfócito (o receptor de membrana que ele faz pode ser para uma célula própria – TCR, presente nos linfócitos T, é aleatório, eles passam por um processo de seleção no timo, de modo que caso haja um antígeno próprio, a célula morre, seleção negativa, para não causar um processo autoimune; pode haver um reconhecimento fraco, que é bom por emitir um sinal de sobrevida, produzindo uma célula de memória –). O Antígeno Leucocitário Humano (HLA) é o MHC-1 (de classe 1) presente em todas as células nucleadas do nosso organismo, de modo que transfusão sanguínea pode ocorrer entre quaisquer indivíduos (hemácia não tem MHC). O CD8 tem que reconhecer via MHC-1, porém só é ativado se o CD4 é ativado, mesmo se reconhecer uma célula infectada. O de classe 2, TCD4, estimula a imunidadeadquirida. Memória é somente por imunidade adquirida, ou seja, presente no TCD4, TCD8 e linfócito B – produz anticorpo e é uma APC –, todos os outros são inata – primeira linha de defesa, não específica –. A vacina tenta agir na adquirida para gerar células de memória. Juliana Vieira Queiroz Almeida 3 Reatividade cruzada: quando uma célula específica para um antígeno pode reagir com outros antígenos. Geralmente é quando os antígenos parecem. MHC: apresenta o antígeno ao TCR – receptor de célula T – ou ao TCD4 (quando de classe 2) ou 8 (quando de classe 1). Introdução ao Sistema Imunológico Quadro ao lado mostra a importância do sistema imunológico, sendo que a função fisiológica é prevenir as infecções e erradicar as infecções estabelecidas. HIV: usado como exemplo por atingir o TCD4 Helper. Tolerância imunológica: quando as células apresentadoras de antígeno, apresentam antígenos próprios. Se o baço reconhecer eles como próprios, ele manda um sinal para que ocorra a apoptose. No combate de células tumorais ele é muito importante, de modo que, com doenças autoimunes o câncer “aparece”, pois houve a diminuição do combate desse, já que as células de defesa estão “divididas” em outras infecções. Anticorpo como ferramenta de diagnóstico: é altamente específico e é facilmente extraído do corpo. Os mecanismos de defesa do hospedeiro são constituídos pela imunidade inata, responsável pela proteção inicial contra infecções; não tem especificidade, e pela imunidade adquirida, que se desenvolve mais lentamente e é responsável pela defesa mais tardia e mais eficaz contra as infecções. - Resposta inflamatório: resposta inata chamando a adquirida. Maioria das vezes a inata não dá conta. # HIV destrói os TCD4 mostra a importância desta por meio da “fraqueza” que o organismo apresenta. Imunidade inata Primeira linha de defesa contra micróbio. PAMPs: Padrão Molecular Associada a Patógeno. - São extremamente conservados ele é direcionado para aquilo que é extremamente importante, pois sabe que o que é reconhecido é algo que o patógeno não vive sem impede que ele mude constantemente. # Por isso não tem nada a ver com a autoimune, pois ela não muda e reconhece PAMPs. - Reconhecimento de estruturas compartilhadas por vários MOs. # Exemplo: LPS presente em bactérisa gram negativas). Componentes: barreira epitelial, fagócitos (neutrófilos, monócitos/macrófagos), células NK, sistema do complemento. - O macrófago e células dendríticas reconhecem uma célula normal e uma danificada, ou seja, elas possuem DAMPs – Padrão Molecular Associado a Dano –. Imunidade adquirida Mediada pelos linfócitos e seus produtos, como os anticorpos – proteínas –. Juliana Vieira Queiroz Almeida 4 - É chamada de ImunoGlobulina por ter porções globulares; são produzidos pelos linfócitos B. Os linfócitos expressam receptores que reconhecem especificamente diversas substâncias produzidas pelos MO, assim como moléculas não infecciosas. Memória: resposta mais vigorosa em uma 2ª exposição ao mesmo patógeno. Diferença entre inata e adquirida é que a inata reconhece somente de MOs e não tem memória. TCR e BCR: receptores de antígenos nos linfócitos T e B, respectivamente. Imunidade humoral: quando se tirava um plasma e injetava em outro indivíduo, esse indivíduo receptor ficava protegido proteção se dá pelo humor é no humor que se encontra os anticorpos (consequentemente linfócito B). Imunidade adquirida: (Representa a imagem intermédia) Quando o MO tá dentro da célula ou do fagossomo, a célula entende que ele veio de fora – a célula colocou ele para dentro –, de modo que ela quer destruí-lo expressa o TCD4 chama linfócito T auxiliar linfócito se ligada ao macrófago e o potencializa os macrófagos, os ativa para que haja expressão dos genes para enzimas lisossomais e de MHC-2 na superfície, para matar os MO. (Representa a imagem mais à direita) Quando a célula possui, como no casso do vírus, o organismo fora do fagossomo, ele entende que a célula foi invadida expressa o MHC-1 linfócito T citotóxico destruição celular e eliminação dos reservatórios de infecção. Como a imunidade é induzida? - A imunidade pode ser conferida a um indivíduo pela infecção ou pela vacinação (imunidade ativa) ou conferida a um indivíduo pela transferência de anticorpos ou linfócitos de um indivíduo imunizado ativamente (imunidade passiva). - A imunidade passiva é útil para conferir imunidade rapidamente, antes mesmo que o indivíduo seja capaz de desenvolver uma resposta ativa, mas não produz uma resistência duradoura à infecção – não gera células de memória –. Ao se ganhar anticorpos não houve a produção do anticorpo, ou seja, não houve contato com o antígeno. # Em picada de escorpião, se você tomar o soro e não deixar o veneno agir, se você for picado novamente, você não terá resistência. # Soro: componente da imunidade adquirida. # Mãe passando anticorpos para o feto. Fases das respostas imunológicas Propriedades da resposta adquirida: imagem ao lado; clones de linfóctios amadurecem nos órgãos linfóides geradores na ausência dos antígenos clones de linfócitos maduros específicos para diversos antígenos entram nos tecidos linfóides clones especídico para as antígenos são ativado (“selecionados”) pelos antígenos são desencadeadas respostas imunológicas específicas para os antígenos. Juliana Vieira Queiroz Almeida 5 As respostas imunológicas consistem em fases sequenciais: reconhecimento do antígeno ativação dos linfócitos eliminação do antígeno declínio memória. - Melhor visto na imagem à esquerda. Imagem à direita: Célula apresentadora de antígenos chama o linfócito (célula específica) expansão clonal diferenciação linfócito procura a célula apresentadora para saber onde está o problema; foco inflamatório macrófagos vão agem são destruídos macrófagos satélites permanecem para caso ocorra outra infecção. Expansão clonal: Quando há o encontro do antígeno com uma célula específica há proliferação expansão clonal linfonodo incha parte das células morrem depois 2ª resposta menos “chamativa”. Se ela expandir de modo incontrolado, haverá a geração do câncer (adenoma). Somente a célula apresentadora (APC) tem uma molécula co-estimuladora para a ativação do linfócito; a outra reconhece, mas não ativa. Ele necessita de dois sinais, um do antígeno com o receptor de antígenos e outro da molécula produzida ou induzida pelo MO Proliferação. # Se foi ativado o TCD8, pelo MHC-1 + molécula cooestimuladora, esse já sai à procura do antígeno para destruí-lo, não necessita de ativação. # A célula necessita de dois sinais de ativação dos linfócitos. Uma célula pode ter seu antígeno reconhecido pelo linfócito T, mas esse precisa de ser ativado não são todas as células que são capazes de ativar Linfócito T, por meio do MHC-2, é reconhecido (1º sinal) e ativado (2º sinal – nem sempre presente e só ocorre por meio de uma APC) O linfócito T ativa o linfócito B e instiga sua proliferação e diferenciação de modo que haja uma resposta inflamatória produção de anticorpos. Principais células do Sistema imunológico – recapitulando Linfócitos: reconhecimento específico de antígenos - B: mediadores da imunidade humoral. - T: mediadores da imunidade celular. - Células natural killer: células da imunidade inata. Células apresentadores de antígeno: apresenta-os aos linfócitos - Células dendríticas: dão início às respostas das células T. - Macrófagos: dão início à fase efetora da imunidade celular. - Células dendrítica foliculares: apresentam os antígenos aos linfócitos B nas respostas imunológicas humorais. Células efetores: eliminação dos antígenos - Linfócitos T: células T auxiliares e linfócitos T citolíticos. - Macrófagose monócitos: células do sistema fagocitário mononuclear. - Granulócitos: neutrófilos e eosinófilos. PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DOS LINFÓCITOS Juliana Vieira Queiroz Almeida 6 Grupo de diferenciação Proteínas de membrana que podem ser usadas como marcadores fenotípicos são vistos no quadro a direita. Células apresentadoras de antígeno (APCs) Os portais comuns de entrada de MOs, ou seja, pele, trato gastrointestinal e o trato respiratório, contém células especializadas no epitélio que capturam os antígenos (para tentar destruir e apresentar) e os transportam para os tecidos linfoides periféricos. Células dendríticas e macrófagos: respondem aos MOs produzindo proteínas de superfície e secretadas que ativam os linfócitos T virgens, fornecendo o segundo sinal para a proliferação e diferenciação das células T. - O MHC-2 só está presente em APC’s, restringindo o sistema imune, de forma que somente ele ativa o TCD4. - 1º sinal é o reconhecimento e o 2º é o querer ser ativado. # Toda célula é capaz se mostrar que está infectada (reconhecer o antígeno), via MHC-1, mas nem toda célula pode apresentar e ativar MHC-2 (necessita da molécula coestimuladora presente na APC e na célula) certifica a ativação do sítio para que não ocorra vários processos inflamatórios. - A célula dendrítica é mais potente para ativar células T virgens que os macrófagos. Isso ocorre para que os macrófagos, vindo da corrente sanguínea e em maior quantidade, fiquem no processo inflamatório e a célula dendrítica (rica em células estimuladoras) busque a célula T virgem (sai do foco vai para o linfonodo) ativação linfócito T vai para a corrente sanguínea foco inflamatório reconhece o 1º sinal e as moléculas co-estimuladoras atuam na região macrófago melhora sua capacidade de destruir o microorganismo (produz mais enzimas lisossomais, mais receptores de membrana são expressados, apresenta mais MHC-2 [leva a maior ativação por linfócito TCD4). # Neutrófilo não é APC pois não tem molécula co-estimuladora. Tecidos do Sistema Imunológico Os tecidos do sistema imunológico são formados pelos órgãos linfoides geradores, nos quais os linfócitos T e B amadurecem, tornando-se competentes para responder aos antígenos, e os órgãos linfoides periféricos nos quais há respostas imunológicas secundárias aos MOs são iniciados. Todos leucócitos nascem e amadurecem na medula – sendo que o T e o B precisam de mais cuidado, de forma que vão para o Timo, no caso do linfócito T, para que aja um mecanismo de tolerância imunológica – e vão para a corrente sanguínea. Principal expressão celular Designação CD Linfócito B CD19 Linfócito T auxiliar CD4 Linfócito T citolítico CD8 Célula NK CD56 Monócitos CD14 Neutrófilos CD16 Juliana Vieira Queiroz Almeida 7 Só vão para órgãos linfoides secundários (baço, linfonodo, placa de Peyer, tonsila) algumas células carregadoras de antígeno, para que ocorra uma localização mais rápida das células específicas para que ocorra a imunidade adquirida. Os órgãos linfoides periféricos – os linfonodos, baço e sistemas imunológicos das mucosas e cutâneo – são organizados de forma a concentrar antígenos, células apresentadoras de antígenos e linfócitos para otimizar a interação entre essas células e o desenvolvimento da imunidade adquirida. Célula tronco linfoide linfócitos. mieloide restante. - Ocorre a diferenciação por meio de fatores de crescimento (usado muitas vezes para ocorrer a proliferação de certas células sanguíneas). Timo - No mediastino, próximo ao coração. - Evolui: diminui a evolução pois começamos a ter um mecanismo de memória (muitas células). - Tem como função principal o amadurecimento de células T. - População celular: linfócitos T, macrófagos, células dendríticas e células epiteliais medulares tímicas – capazes de fazer apresentação de antígenos próprios, assim, não possuem moléculas co-estimuladoras –. # Inflamação crônica libera muitas citocinas novos linfócitos T do Timo as células podem começar a apresentar moléculas co-estimuladoras (não sabe o que é próprio e não próprio), de modo que pode haver o aparecimento de uma doença autoimune. Célula não diferencia antígenos próprios ou não próprios, ela somente vê se pode ativar ou não por meio da molécula co-estimuladora. Baço - Faz hemocaterese e confere uma facilidade para a apresentação de antígenos da corrente sanguínea – funciona como um filtro do sangue para antígenos, de forma que todos so que escapam do tecido e caem no sangue, no baço há o combate a esse MOs presentes na corrente –. - Os linfonodos são para oferecer proteção contra os MOs teciduais. - Os linfócitos ativados saem através das veias. # Asplenia congênita: É quando não há o baço. Órgãos linfonóides periféricos ou linfonodos - São agregados de tecido linfoide localizados ao longo dos canais linfáticos de todos o corpo. O líquido dos epitélios, tecido conjuntivo e e da maioria dos órgãos parenquimatosos é drenado pelos vasos linfáticos que transportam a linfa para os linfonodos. - Organização: # Região paracortical: Linfócitos T. Quimiocinas são produzidas na região, de forma que células necessárias são atraídas para essa região, como a células dendrítica (expressa o receptor). Os linfócitos T tem receptores CCRT sendo que na região paracortical há uma alta concentração de CCL19, que é uma quimiocina que atrai o linfócito T para a região. # Região cortical: onde se localizam linfócito B; também produz quimiocinas. O receptor do linfócito B é o CXCR9 e na região folicular há uma alta concentração de CXCL13, que é uma quimiocina que ela leva a concentração de linfócitos B na região. # Região medular: possui vasos para que esse cai na corrente sanguínea e possa ir para o foco inflamatório. Juliana Vieira Queiroz Almeida 8 Órgãos linfoides periféricos do sistema linfoide cutâneo e mucoso: - Localizados sob o epitélio da pele e dos tratos gastrointestinais e respiratório. Incluem as amígdalas, as adenóides, o apêndice cecal e as placas de Peyer. - Há mais células B no intestino, de modo que ocorra uma maior neutralização, por meio do IgA, dos MOs presentes lá, sem a necessidade de um processo inflamatório. Peristaltismo se encarrega do resto, levando os MOs para fora do corpo. Migração e recirculação As células do sistema imune apresentam movimento constante e altamente regulado entre os órgãos linfoides, tecidos e foco inflamatório (“Homing”). - A maioria das células T no corpo circula através de alguns linfonodos pelo menos uma vez ao dia. - Os linfócitos B efetores permanecem nos órgãos linfóides, não precisando migrar para os locais de infecção. - Homing: é a dinâmica da célula de agir em vários lugares em momentos diferentes, promovido pela variação da expressão de receptores de quimicina – específico de cada região –. # A célula expressa os receptores para quimiocinas presentes no local de destino quando é estimulado que ela passe por ali. A migração se dá por moléculas de adesão, selectinas e integrinas, tanto no endotélio, quanto nos leucócitos. - Quando a adesão é fraca (por meio de selectinas) é possível o rolamento O primeiro passo é a marginação que ocorre quando há a interação com carboidratos do glicocálice começasse a “viajar” pela corrente mais próximo ao vaso e mais devagar adesão mais forte por meio das integrinas diapedese/transmigração (envolvido com as integrinas) quimiotaxia. Juliana Vieira Queiroz Almeida 9 Imunidade Inata Mecanismo de defesa inicial contra infecções. Está direcionada especificamente contra microorganismos, sendo um mecanismo de defesa inicial poderoso capaz de controlar, e até mesmo erradicar as infecções antes que a imunidade adquirida se torne ativa quando ela dá conta do processo não se vê muita resposta imunológica. Reconhecimento dos microorganismos pelo Sistema Imunológico Inato Reconhece estruturas que são compartilhadas por classes de microorganismos (PAMPS) e que não estão presentes nas células do hospedeiro. Os PAMPS são essenciais para a sobrevivência e infectividade dos microorganismos. Fagócitos expressam receptores para lipopolissacarídeo bacteriano (LPS), reconhecem resíduos de manose terminais nas glicoproteínas, respondem ao RNA de dupla hélice (não temos) encontrado em muitos vírus, aos nucleotídeos CpG não-metilados (o nosso é metilado). A inflamação pode-se dar pelo dano celular ativando os DAMPs. Estima-se que a população total de linfócitos (imunidade adquirida) possa reconhecer mais de um bilhão de antígenos diferentes (por causa da recombinação gênica é capaz de reconhecer antígenos específicos); por outro lado, todos os receptores da imunidade inata provavelmente reconhecem menos de mil padrões microbianos (restringindo mais o grupo de reconhecimento; por exemplo, reconhecendo o LPS na membrana). Ou seja, a resposta inata reconhece o que é padrão, adquirida o que é específico. O sistema imune inato responde da mesma maneira em encontros subsequentes com o mesmo patógeno, enquanto o sistema imunológico adquirido responde de maneira mais eficaz a cada encontro sucessivo com um mesmo patógeno. Por isso a imunidade adquirida tem uma resposta mais eficiente, mas isso não quer dizer que a inata não atua (ela começa a resposta e a adquirida dá o caminho para a melhor resposta). - Macrófago (primeiras células a fazer a fagocitose; imunidade inata) linfócito TCD4 (potencializa o macrófago através de citocinas, receptores de membrana de forma que a resposta é amplificada, aumentando propriedades do macrófago como o aumento de receptores de IgG (produzido pelo linfócito B que foi estimulado pelo TCD4) – leva a opcionização (melhora da fagocitose) do macrófago; imunidade adquirida) –. - Quando há helmintos o TCD4 estimula o linfócito B a produzir IgE, diminui a resposta do macrófago, e estimula os eosinófilos (aumenta a quantidade de receptores de IgE deste). A distribuição dos receptores é não clonal na imunidade inata (havendo receptores idênticos em todas as células da mesma linhagem), entretanto, as das células adquiridas são clonais. - É uma célula para cada MO, mas quando ela o encontra e o reconhece, ela faz expansão clonal. Ambas as imunidades devem distinguir o que é próprio e não próprio, mesmo se não for de forma específica. Componentes da Imunidade Inata O sistema imune inato consiste em epitélio, que fornece barreiras físicas – não específico; primeira linha de defesa – às infecções, células na circulação e nos tecidos, e diversas proteínas plasmáticas. Juliana Vieira Queiroz Almeida 10 Barreiras epiteliais: a pele, o trato gastrintestinal e o trato respiratório são protegidos por um epitélio contínuo que fornece barreiras física e química contra as infecções. - As células epiteliais produzem antibióticos que destroem as bactérias. # Na própria saliva a lisozimas como forma de combate. - Contém um tipo de linfócito chamado de linfócito intra-epitelial (Tγδ), que pertence a linhagem das células T, mas expressa receptores de diversidade limitada que reconhecem lipídios microbianos por isso é considerada como imunidade inata, por reconhecer padrão e não de forma específica. - Células B1, encontradas na cavidade peritônial, produzem anticorpos naturais IgM e também tem um receptor bem restrito considerado da imunidade inata. ADCC – Citotoxidade Celular Dependente de Anticorpo –: ativado pelo IgG bom para imunidade. IgE ativa mais eosinófilo, basófilo, mastócito (por isso é relacionado a respostas alérgicas. IgA forma dímero e pentâmeros, neutralizando células, de forma que não há inflamação (produzido na mucosa, trato gastrointestinal, de forma que não há inflamações, diarreia, gastroenterite frequentes). Fagócitos: neutrófilos e monócitos/macrófagos - Os dois tipos de fagócitos circulantes, os neutrófilos e os monócitos, são células sanguíneas recrutadas para locais de infecção, onde reconhecem e ingerem os microorganismos para que sejam destruídos. Leucócitos Granulócitos polimorfonucleares (PMN): Neutrófilos, Eosinófilos e Basófilos. Agranulócitos mononucleares: Linfócitos e Monócitos Neutrófilos - Primeira célula que responde à maioria das infecções (bacterianas e fungicas). - Fagocitam microrganismos e morrem depois de algumas horas. Monócitos: São menos abundantes no sangue que os neutrófilos (500-1.000 por mm3). - Também ingerem microorganismos no sangue – maioria deles – e nos tecidos – ficam estrategicamente em alguns lugares do T.C. para responder mais rapidamente ao ocorrer a infecção. - Sobrevivem por longos períodos. - Nos tecidos se diferenciam em macrófagos. - Ele fica de sentinela e aciona para que haja o maior recrutamento. IgD (não há anticorpo da categoria IgD), IgM, IgG, IgA e IgE Todos possuem um Fab – Fração ligadora do Antígeno –, para reconhecimento do antígeno, que é ligado a um Fc, que sinaliza para os outros componentes do sistema imunológico qual é a resposta adequada mostra qual o tipo de imunoglobulina que deve agir. O macrófago tem receptor para o Fab que emite uma porção Fc para o IgG. O IgM não ativa ninguém, ele se liga ao MO (não a porção Fab como geralmente é) e forma uma rede de imunocomplexos. A célula nasce podendo produzir IgM ou IgD (já é considerado especificidade) ainda não tem autorização para fazer nenhuma outras das Ig. Os linfócitos podem reconhecer ou IgG (bactéria) ou IgA ou IgE (helminto), nunca mais de um, se não buga. Na toxoplasmose: indivíduo tem IgM negativo passa a ser IgG positivo (neutraliza e ativa complemento) imunizado (protegido). Caso tenha IgM positivo deve-se fazer tratamento pode ser preocupante caso o IgG seja negativo IgG passa pela placenta. Caso ela seja IgM negativo e IgG negativo não deve se expor a risco pois nunca entrou em contato. https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi6o_errLrdAhWGlZAKHQp4DXYQjRx6BAgBEAU&url=http://antivirussoperativohumano.blogspot.com/2010/05/anticorpos.html&psig=AOvVaw3cejV1sCC5GPJn9vbjTlk6&ust=1537009389067367 Juliana Vieira Queiroz Almeida 11 Mecanismos de eliminação – neutrófilo e macrófago –: espécies reativas oxigênio, óxido nítrico, enzimas proteolíticas (Elastase e catpsina G) e rede extracelular de neutrófilos (NETs) que também atacam MOs. Os neutrófilos e monócitos migram para os locais de infecção extravascular ligando-se às moléculas de adesão endotelial e em resposta a estímulos quimioatrativos que são produzidos na presença dos patógenos. - Imagem ao lado, já foi explicado anteriormente. O reconhecimento dos patógenos pelos neutrófilos e macrófagos leva à sua fagocitose e à ativação dos fagócitos para que destruam os MOs ingeridos. oxidase fagocitária Enzimas presentes nos lisossomos: - Oxidase fagocítica: oxigênio ânion superóxido e radicais livres envelhecimento, explosão respiratória (macrófago produz mais radicais livres para matar a bactéria – bom principalmente para matar bactérias anaeróbicas, nós temos enzimas neutralizantes). - Óxido nítrico sintase induzível: arginina NO. - Proteases lisossomais. No estudo de caso se vê uma doença granulomatosa crônica (deficiência na oxidase fagocitária – enzima produtora de radicais livres –, presença de granulomas ao redor dos micróbios pois a célula não dá conta – nem sempre é por isso, pois o MO pode impedir a fusão do lisossomo com o fagossomo – para que a células não saia do lugar granuloma). Papel do interferon do tipo I Bloqueio dos mecanismos de transcrição evitando a síntese de RNA viral, maspode ser tóxica a célula. Degradação do RNA viral. Ação parácrina para proteção de células vizinhas. Aumenta expressão de CD69 – célula de ativação precoce, que expressa receptores para mostrar que está ativa – e redução consequente de S2PR – receptor de esfinosina-1-P que está na corrente sanguínea, diminuindo a ida da célula do linfonodo para o vaso, de forma que há total ativação, antes de ir para a ativação tardia – ganhando receptor S2PR e diminuindo a expressão do CD69 – maior recrutamento e permanência dos linfócitos no linfonodo. Aumenta a citotoxicidade de linfócitos TCD8 e células NK. Aumenta a expressão de MHC-1 – apresenta CD8 –. Células Natural Killer São uma classe de linfócitos que respondem aos MOs intracelulares destruindo as células infectadas e produzindo uma citocina que ativa os macrófagos, o IFN-γ. Representam 10% dos linfócitos do sangue e órgãos linfóides periféricos. O hospedeiro e o vírus estão envolvidos em uma luta evolucionária constante: o hospedeiro usa linfócitos T citolíticos para reconhecer os antígenos virais apresentados pelo MHC, os vírus inibem a expressão de MHC, enquanto as células NK evoluíram para responder à ausência das moléculas MHC (faz o mesmo papel da CD8, ativo pela presença de MHC-1, porém pela presença de MHC-1). O resultado da Juliana Vieira Queiroz Almeida 12 infecção depende de quem ganha essa luta evolucionária. - CD8: não deve reconhecer antígeno próprio, de forma que a célula expressa MHC com antígeno próprio, fugindo da resposta do NK e do CD8. Quando o antígeno é viral, o CD8 o reconhece e o destrói. Quando não há expressão de MHC a célula NK o destrói. O sistema complemento Coleção de proteínas presentes na circulação e ligadas à membrana que são importantes na defesa contra MOs. Muitas proteínas do complemento são enzimas proteolíticas e sua ativação envolve a ativação sequencial dessas enzimas Cascata Via Alternativa: ativação do complemento na superfície do patógeno (não possuem proteínas reguladoras presentes nas células do hospedeiro). As três vias compartilham as etapas finais. Cascata de complemento - Imagem ao lado. - Há três vias com função de promover a lise dos MO e ativação do processo inflamatório. A primeira precisa de anticorpo, a segunda reconhece manose, e a terceira é aleatório, de forma que há uma boa cobertura/proteção do organismo. # O complemento é essencial pelo MAC não pelos sistemas indiretos. - Tudo começa pela presença do Mo, mas essa pode ser causada sem o Mo – o que leva um dano ao sistema pois há a falta de mecanismos bloquead0res, que levam a lise das nossas células –. - Via clássica: imagine um anticorpo – IgG ou IgM, sendo que o último forma um pentâmero – preso ao Mo há o recrutamento de proteínas pelo anticorpo recruta proteína C1 recrutar e cliva a proteína C4 formação da C4a (lipossolúvel que sinaliza a outras células outros eventos do sistema imunológico potencializando o recrutamento de mais células e mais complementos para destruir o MO; aumenta o foco inflamatório ao funcionar como quimiocina) e C4b que possui uma enzima chamada de C1C4b – convertase de C2; ativadora – C1C4b recruta e cliva C2 C2a, que fica unida a C4b e possui a enzima C1C4bC2a – convertase de C3 –, e C2b que “vai embora” C3 é clivada em C3a, que vai embora, e Cb que possui a enzima C1C4bC2aC3b recruta e cliva a C5 em C5a, que vai embora, e C5b não há mais convertases quando chega em C5, pois não há mais lise recruta C6 recruta C7 recruta C8 recruta C9 (grupo que tem parte hidrofóbica) que recruta outros C9s forma um poro chamado de MAC – Complexo de Ataque a Membrana – de forma que há mudança eletrolítica na célula lise do MO. # A C1INH é um fator de inibição, bloqueando o C1 – enzima proteolítica –, de forma que ele não ativa o sistema. Ele pode ativar também a via de coagulação e uma via que aumenta a permeabilidade vascular. Quem não tem a enzima terá edemas de forma constante ou aumentada (Angioedema hereditário) hipotensão choque. É importante saber que todos esses têm uma ferramenta espontânea, sendo necessário alguma enzima de inibição. # Todas as vias precisam ativar C3 – proteína usada para regular o complemento –, pois ele faz com que o resultado final seja o mesmo. # Faz parte da imunidade humoral, não da adquirida. # Essa é a única via que depende do anticorpo. # A deficiência de MLB em recém-nascidos e/ou bebês e imunodeprimidos aumenta a suscetibilidade a infecções bacterianas. Juliana Vieira Queiroz Almeida 13 - Via das lectinas: MO ligação uma estrutura parecida com C1 chama de MBL – Lectina Ligadora de Manose – que é produzida pelo fígado e se liga ao MO independente da presença de anticorpo C4 se liga a MBL e é clivada em C4b (convertase) e C4a repete o processo formação do MAC lise. # A manose é presente em bactérias, logo, para essa via, é necessário o MO. - Via alternativa: Espontaneamente o C3 pode ser clivado C3a e C3b C3b pode ligar a membrana das nossas células ou do MO nossas células precisam de mecanismos para evitar que isso ocorre, como a proteína DAf ou CD59, que bloqueia a cascata de complemento, protegendo nosso corpo para que não haja o ataque das nossas células C3b no MO Fator I recruta uma proteína chamada de Fator B juntos esses recrutam o fator D (cliva o fator B por meio da convertase C3bBb) Fator Bb e Ba, que vai embora Fator Bb recruta e cliva, por meio da convertase de C3a, C3 em C3a, que vai embora, e C3b C3b recruta e cliva C5 C5a, que vai embora, e C5b C5b recruta C6 recruta c7 processo se repete formação da MAC. # Fator I: deficiências dele leva a deficiência de C3 e suscetibilidade a infecções bacterianas. O mecanismo dele é ativação descontrolada de C3. # Fator B: deficiência leva a suscetibilidade a infecções bacteriana piogênicas – formadoras de pus –. # Hemoglobinúria Paroxítica Noturna (HPN): de noite nossa urina fica mais concentrado, sendo mais fácil de perceber não há problema no baço, anticorpos reativos indivíduo não possui DAF destruição de hemácias doença costuma ser descoberta por causa da anemia. O sistema complemento não tem especificidade, de forma que gera uma doença imune, não uma doença autoimune. # O T. cruzi, quando na forma de tripomastigota sanguínea ele ativa um gene da tDaf, parecida com a Daf, de forma que consegue se estabelecer Citocinas da Imunidade Inata Em resposta aos patógenos, os macrófagos e outras células secretam proteínas, chamadas de citocinas, que são intermediárias em muitas reações celulares da imunidade inata. Citocinas (interleucinas): proteínas solúveis secretadas que funcionam como mediadores das reações imunes. Macrófagos: principal fonte de citocinas na imunidade inata. Ação autócrina x ação parácrina. Choque séptico: - Ocorre em pacientes com infecção disseminada por bactéria gram-negativas; - Causada por altos níveis de TNF-a produzidos pelos macrófagos; - Pressão baixa, coagulação intravascular disseminada e distúrbios metabólicos. Outras Proteínas Plasmáticas da Imunidade Inata Resposta da fase aguda: - Lectina ligante de manose (MLB), surfactante pulmonar, proteína C-reativa (PCR). Evasão da Imunidade Inata pelos Microorganismos Listeria monocytogenes: Produz uma proteína que permite que ela escape das vesículas fagocitárias e entre no citoplasma onde não é mais susceptível aos intermediários reativos do oxigênio e ao óxido nítrico. Micobactérias: A parede celular contém um lipídio que inibe a fusão das vesículas contendo bactérias ingeridas com os lisossomos. Juliana Vieira Queiroz Almeida 14 Streptococcus: Produzem uma proteína que bloqueia a ligação do C3 ao microorganismo levando a uma resistência a ativação do complemento. O Papel da ImunidadeInata na Estimulação das Respostas da Imunidade Adquirida Além de suas funções de defesa, a resposta imunológica inata tem uma importante função de alertar o sistema imunológico adquirido de que é necessário que seja desencadeada uma resposta imunológica eficaz. A resposta imune inata gera moléculas que funcionam como “segundos sinais” que, junto com os antígenos, ativam os linfócitos T e B. Os diversos tipos de patógenos induzem tipos de respostas imunológicas inatas diferentes que, por sua vez, estimulam tipos de respostas imunológicas adquiridas mais adequadas para combater os diversos patógenos. Estudo de casos Base para os casos Caso 1 Baço: promove defesa contra microorganismos presentes na corrente sanguíneo e hemocaterese – principais. - Indivíduo asplenia tem problemas com o combate de MOs na corrente sanguíneo, apesar que esse tem que passar por muitas barreiras indivíduo com janela e mais susceptível a organismos na corrente sanguínea maior chance de sepse. Ele tem linfócito T e B, eles só não têm onde se organizarem para a resposta de forma mais rápida, mas se organizam no linfonodo – responsável por organismos que estão no tecido –. # É comum em trauma haver hemorragia esplênica e ter que remover o órgão. Imunização de rotina: intramuscular, subcutânea (no caso foi essa, de modo que foi para o linfonodo). Hemoaglutinação: Pega as hemácias (que contém antígenos do MO) e a usa como suporte/veículo. Pega o soro que tem anticorpos e mistura com as hemácias ativação do sistema complemento hemácias começam a aglutinar/talhar. Positivo: há anticorpo. Negativo: não há anticorpo. Título de anticorpo: para se ver a quantidade de anticorpos que o indivíduo possui. Quando é baixa se vê que está faltando uma resposta protetora. Porque se usa hemácias de carneiro: hemácia não tem MHC-1, mas sua hemácia é do tipo do seu sangue. Hemácia de indivíduo O não tem Rh, mas tem antiA e antiB. Como? Há carboidratos da nossa microbiota intestinal que são iguais aos carboidratos do grupo ABO que produzem o antiA e anti B, mas se o indivíduo é B, ele não vai produzir antiB, pois não se pode produzir algo que atacará a própria célula. A hemácia de carneiro não pertence ao grupo ABO, é algo desconhecido, logo que não se tem anticorpos contra esse e a hemácia é inerte há produção contra as hemácias de carneiro resposta positiva pois houve a produção destes anticorpos. A humana daria o falso positivo, pois já se tem anticorpos para o grupo ABO. Se ele fosse AB, poderia colocar resposta de qualquer um, pois não haveria resposta. Caso 2 Doença granulomatosa crônica por deficiência de enzima lisossômica produtora de radical livre, ligada ao cromossomo X. Sem o fagossomo não se consegue destruir o microorganismo e o sinal não cessa, liberando sempre citocinas, de forma que há um alto recrutamento de macrófagos que tenta formar as células gigantes ou organização epiteloide do macrófago, como forma de cercar o microorganismo para cercar o MO. Ainda assim o estímulo não cessa e recruta linfócitos – ao redor das células epitelioide e produz citocinas e atinge os fibroblastos, o que leva a produção de colágeno e forma uma fibra –. Na deficiência de adesão leucocitária as células não conseguem fazer a diapedese, dependendo do tipo de deficiência de molécula de adesão – integrinas, mais forte, e selectinas – envolvida no processo. A deficiência de enzimas também se encontra no APC, além dos neutrófilos, mastócitos, entre outros, de forma que não há a formação de forma adequada e não forma o elo de ligação entre a imunidade inata e adquirida comprometimento de ambas imunidades. O complemento tem a forma direta – por meio dos poros – e a indireta – auxilia e recruta mais células – para destruição do MO a direta é a boa forma para destruição do MO, já que a forma indireta apenas recruta mais células e aumenta o granuloma. Juliana Vieira Queiroz Almeida 15 - Tanto para a granulomatosa quanto para outras doenças, a contribuição do complemento costuma ser os poros. Estudos de casos Edema Angioneurótico Hereditário Regulação do Sistema do Complemento - A ativação do complemento é geralmente confinada a superfície de patógenos ou a complexos circulantes de antígeno-anticorpos. - Via clássica, via dependente de lecitinas (citocinas liberadas por macrófagos) e via alternativa. - Se o C4b se ligar acidentalmente a uma célula do hospedeiro, há a destruição dessa. Por isso há a rápida hidrólise de C3b e C4b. Além disso há a regulação por proteínas regulatórias. - O inibidor de C1 (C1INH) é uma serina-proteases e é o único inibidor da molécula. Essa regula o sistema de coagulação e o sistema de quininas, ativado por dano vascular e algumas toxinas bacterianas. - A C4a, C3a e C5a são peptídeos mediadores da inflamação que fazem o recrutamento de fagócitos. O C3b liga-se aos receptores do complemento nos fagócitos opsonização de patógenos e remoção de complexos imunes. Os componentes terminais do complemento, como C5b, C6, C7, C8 e C9 são complexos que atacam a membrana e levam a lise de certos patógenos e células. O edema angioneurótico hereditário (EAH) - É uma doença causada por uma deficiência genética de C1INH. # Tem uma ativação desenfreada do Fator XII que ativa a calicreína, que gera a bradicinina e um vaso ativo, e a plasmina, que ativa a C1 e cliva a C2 junto a C1 gerando a quinina C2. A bradicinina e a quinina C2 aumentam a permeabilidade das vênulas pós-capilares que causa a contração das células endoteliais criando espaços na parede dos vasos sanguíneos edema. - Episódios recorrentes de edema localizado na pele, no intestino e nas vias respiratórias. Levado, respectivamente a dor abdominal intensa e obstrução do intestino, de modo que o paciente vomita. - Quando o cólon é afetado o paciente tende a ter diarreia aquosa grave. O edema laríngeo é o mais perigoso, podendo sufocar o paciente até a morte. Juliana Vieira Queiroz Almeida 16 1- Descreva o papel do fator C1INH na cascata do complemento? O C1INH é um inibidor de C1, além de contribuir para a regulação das serinaproteases do sistema de coagulação e do sistema de quininas. Este fator age na cascata do complemento inibindo C1r e C1s ao apresentar-lhes um sítio-isca. Ao agirem sobre este sítio, C1r e C1s se desligam de C1q, o que reduz o tempo em que C1 permanece ligado ao anticorpo e clivando C2 e C4, limitando assim a formação de convertase de C3 da via clássica. Portando, sua ação acaba prevenindo uma permeabilidade vascular excessiva. 2- A ativação do sistema de complemento resulta na liberação de histamina e quimiocinas, que normalmente produzem dor, calor e coceira. Por que o fluido do edema do EAH é livre de componentes celulares e porque o edema não coça? O edema é formado pela bradicinina, um peptídeo vasoativo derivado da clivagem do quininogênio pela calicreína, produto da ativação do Fator XII, sendo esta parte do sistema de coagulação. A ativação do Fator XII, também provocará a clivagem do plasminogênio, responsável por gerar a plasmina. Essa plasmina ativa C1 que posteriormente cliva C2 em C2a, sendo a clivagem de C2a responsável por gerar a quinina C2, que é um outro peptídeo vasoativo. Com isso, a formação do edema é decorrente do excesso de componentes vasoativos, devido à ausência do C1INH no indivíduo, sendo este fator responsável pela regulação destes compostos ao inibir C1 e a cascata de coagulação. Esse edema será livre de componentes celulares pelo fato de esses peptídeos agirem na vasodilatação e não na ativação de células pró-inflamatórias. Portanto, por não haver presença de agentes infecciosos envolvidos neste edema, não há antígenos não próprios no paciente, assim a adesão, rolamento e diapedese de células inflamatórias permanece inalterados, permitindo a passagem apenas de líquidos pelas frestascriadas nas vênulas pós-capilares. Ademais, é livre de coceira por não haverem mastócitos no edema, responsável pela liberação de histamina, que gera coceira. 3- Richard apresentou um decréscimo acentuado de C4 em seu sangue. Isto acontece porque ele estava sendo rapidamente consumido (clivado) pelo C1 ativado. Que outro componente do complemento você esperaria encontrar diminuído? Você acha que a via alternativa do complemento vai estar baixa, normal ou elevada? E os componentes terminais? Os pacientes com EAH apresentam deficiência do C1INH, o qual inibe C1r e C1s do sistema do complemento, que se ligam e ativam C1q. Sem a inibição, a ativação do sistema do complemento encontra-se exacerbada. Assim, há ativação permanente do sistema do complemento com ativação maior de C1, levado à clivagem exacerbada de C4 e de C2, gerando baixos níveis dessas proteínas no plasma. A via alternativa vai estar normal, pois ela é desencadeada quando uma proteína do sistema do complemento chamada C3 reconhece, diretamente, certas estruturas da superfície microbiana. Assim, mesmo que haja um aumento da formação da conversasse C3 da via clássica, os mecanismos de regulação das células próprias impedirão o aumento da ativação espontânea de C3, fazendo com que a via alternativa permaneça normal. Os componentes finais estarão normais, uma vez que os níveis de C3 não serão alterados ou terão apenas uma pequena diminuição. 4- Apesar da deficiência de ativação do complemento em pacientes com EAH eles não são indiscriminadamente suscetíveis às infecções. Porque? Mesmo com uma alteração no funcionamento da via clássica, a via das lecitinas e a via alternativa permanecem funcionantes, mantendo a imunidade dos pacientes a agentes infecciosos. Assim, como a via alternativa é ativada pela clivagem espontânea de C3 ao se ligar na superfície de algumas bactérias e a via das lecitinas é ativada por citocinas liberadas por macrófagos, e sendo ambas independentes de C1, estas mantêm os mecanismos de ação contra infecções. 5- O tratamento emergencial para os casos de EAH é às vezes necessário devido à obstrução das vias respiratórias. Na maioria dos casos, contudo, um paciente com obstrução das vias aéreas superiores está provavelmente sofrendo de um choque anafilático. O tratamento nesse caso seria epinefrina. Quando se poderia decidir quando aplicar epinefrina ou C1INH? Quando não se sabe o histórico patológico do paciente, deve-se realizar a aplicação da epinefrina, uma vez que esta apresenta espectro mais amplo de ação, auxiliando na redução do edema até mesmo em situações mais precoces de uma crise de EAH. Porém caso este não melhore, é necessário incubar o paciente e aplicar C1INH, esperando que este faça efeito, por ser o medicamento especifico de controle das crises do EAH. Deficiência de fator I Via alternativa do complemento e a imunidade inata - Patógenos revestidos por proteínas do complemento são fagocitados mais eficientemente pelos Juliana Vieira Queiroz Almeida 17 macrófagos. - A via pode ser ativada sem anticorpos sendo a C3 o ponto de partida. C3 se liga a uma superfície microbiana e é clivada em C3a e C3b, que é estimulado pelo fator D a se ligar mais ainda ao C3b. Esse complexo é chamado de convertase C3 da via alternativa como forma de produzir mais C3a e C3b. 1- Descreva o papel do fator I na cascata de complemento. Sua deficiência afeta todas as vias da cascata de complemento? O fator I, agindo em conjunto com a proteína sangüínea fator H, cliva C3b em um fragmento denominado iC3b, o qual age no receptor CR3 dos fagócitos para ativar neutrófilos e mastócitos na ausência de anticorpos, agindo como uma opsonina. Com a formação de iC3b, o fator I inibe a atividade de convertase C3 do complexo C3b, garantindo níveis normais de suprimento de C3. Assim, sua deficiência faz com que a convertase C3 da via alternativa do complemento esteja desregulada e que o consumo de C3 seja grandemente acelerado, afetando o suprimento de C3 para as demais vias da cascata do complemento. 2- A situação clínica do paciente melhorou com a idade e hoje ele tem menos infecções do que ele tinha quando criança ou adolescente. Como você explica isso? A ação de opsonização, importante na ativação de fagócitos, bem como a atuação da cascata do complemento, seja sua ação direta de eliminação de patógenos ou através da formação de fragmentos solúveis quimiotáticos, são mecanismos da imunidade inata, responsável pelo primeiro mecanismo de defesa contra infecções, incapaz de gerar memória imunológica, respondendo de maneira igual a todos os contatos com o mesmo patógeno. Entretanto, o contato com patógenos também ativa a imunidade adquirida, relacionada com a formação de uma resposta imune específica e capaz de gerar memória imunológica, o que a torna mais rápida e eficaz no combate aos patógenos em infecções. Dessa forma, quando o paciente tem contato com algum antígeno, apesar da deficiência na opsonização, há também ativação da imunidade adquirida, criando-se células de memória, o que leva à redução de infecções com o passar do tempo. Assim, o contato com agentes infecciosos no decorrer da vida ativou a imunidade adquirida de Morris, formando-se células de memórias, que tem como objetivo identificar partículas infecciosas com os quais o organismo já esteve em contato, gerando uma resposta rápida e eficaz que culmina em redução de sinais clínicos da infecção. 3- No experimento com C3 marcado radioativamente, vimos que o paciente catabolizava o C3 rapidamente, mas que sua taxa de síntese de C3 era normal. O que você acha que aconteceria se repetíssemos o experimento com o fator B marcado radioativamente? Se repetíssemos o exame marcando o fator B radioativamente obteríamos como resultado uma diminuição deste fator, que estaria sendo catabolizado rapidamente. Isso ocorre pois no processo de formação da convertase de C3 na via alternativa da cascata do complemento C3b, ligado à superfície microbiana, se liga ao fator B, que será clivado pela protease plasmática fator D em Ba e Bb. O complexo C3b, Bb é uma convertase C3, clivando muitas moléculas de C3 em C3a e C3b, a fim de formar o MAC. Portanto, caso parte de C3b não esteja sendo clivada em iC3b, haverá aumento da formação de convertase de C3, com consequente redução do suprimento de C3 seguido pela redução de fator B. 4- O paciente recebeu uma grande dose de fator I intravenoso. Que modificações você prevê que acontecerão nas suas proteínas séricas do complemento? O fator I é um serino-protease sanguínea que age na regulação da via alternativa do complemento, sendo que sua administração intravenosa no paciente fará com que os níveis séricos do componente C3 e do fator B voltarem ao normal. Isso ocorre, pois, este fator, além de Juliana Vieira Queiroz Almeida 18 gerar o fragmento iC3b, inibe a atividade da convertase de C3 do complexo C3b, impedindo a clivagem descontrolada de C3 e do fator B. 5- Porque as células sanguíneas do paciente aglutinaram com anticorpos para C3? Pacientes com deficiência de fator I podem apresentar quadro de anemia? As células sanguíneas de Morris aglutinaram pois este apresenta o complexo C3b associado à membrana de células próprias, como as hemácias, devido a estas apresentarem muitos receptores de C3 (CR3) e devido a maior formação deste complexo pelo aumento da clivagem de C3. Caso as hemácias do paciente não consigam bloquear a ação deste complexo através de proteínas regulatórias, ocorrerá a lise destas células pela ação do MAC, podendo evoluir para um quadro de anemia. Assim, quando C3 se liga ao CR3 e utiliza-se anticorpos específicos para o mesmo, as hemácias se aglutinam pela grande quantidade de complexos associados à sua membrana. Inflamação É uma resposta a uma lesão. 5 sinais: calor, rubor, tumor (edema), dor, perda de função. É inespecífica, mas é muito potente. Recruta elementos do sistema imunepara ajudar o combate aquilo que está acontecendo repara o tecido lesado e combater o patógeno. Todos os processos que acontecem são mediados por substâncias químicas, secretadas por macrófagos. - Mastócitos contêm grânulos com histamina. Reque mudança vascular, sendo 4 desencadeadas pelos mediadores químicos. São elas, vasodilatação para trazer mais sangue causa o rubor local (calor); permeabilidade faz com que saia mais líquido do vaso para o tecido causando o edema provoca compressão de terminações nervosas dor; liberação de fatores de coagulação coagulação de microvasos para isolar aquele local; e ativação endotelial expressa moléculas de adesão atrai monócitos e neutrófilos combater MO e reparar o tecido lesado. Macrófagos ativados - Prostaglandinas e leucotrienos. - IL-1, 6 e TNF-alfa ativam endotélio, expressa moléculas de adesão e ativam linfócitos. - Quimiocinas: atraem células do sistema imune. - Macrófago M1 Fagocítico. - Macrófago M2 produz citocinas que diminuem a resposta, produz fatores que recuperam o tecido lesado, como TGF-beta e IL-10. Dano tecidual ativação do complemento. Mediadores químicos: também provoca efeitos sistêmicos, fisiológicos e patológicos, que causam febre, queda da PA e trombos. Quanto combate o MO neutrófilo sofre apoptose. A inflamação crônica - Presença de linfócitos T. # TH1 ativam macrófagos continuamente. # TH2 recrutamento de eosinófilos que provocam à destruição tecidual. Células de defesa Macrófagos São monócitos maduros. Funções: - Ingerir e matar MOs - Ingerir células mortas do hospedeiro (limpeza após a infecção ou lesão tecidual). - Quando ativados secretam várias citocinas que agem nas células endoteliais dos casos para aumentar o recrutamento de mais monócitos e outros leucócitos do sangue para os locais de infecção. - Servem como APC, apresentam antígenos e ativam linfócitos T. - Promovem o reparo de tecidos danificados pela estimulação do crescimento de novos vasos sanguíneos e síntese de matriz extracelular rica em colágeno (fibrose). Juliana Vieira Queiroz Almeida 19 - Sobrevivem por muito mais tempo nos locais de inflamação por isso são predominantes nos estágios finais da resposta imune. - Podem sofrer divisões nos locais de inflamação. Linfócito Reconhece o antígeno expansão clonal Células efetoras destrói MO apoptose. Células de memória irão atuar na segunda resposta ao antígeno. Se for linfócito B plasmócitos produção de anticorpos combate ao organismo apoptose. Leucócitos Granulócitos (PMN) Neutrófilos Faz fagocitose; fase inicial das reações inflamatórias. Núcleo com 3 segmentações. Tempo de vida curto. É chamado de bastonete (2 segmentações), quando ainda não está maduro. Eosinófilos Relacionados com a resposta alérgica e ao combate às helmintoses. Seus grânulos são danosos à parede celular dos parasitas. Basófilos Relacionados a reposta alérgica. 1% no sangue. Amadurecem na medula óssea e circulam no sangue. Agranulócitos (MN) Monócitos nos tecidos eles se transformam em macrófagos. Linfócitos T CD4 Reconhece MHC classe 2. CD8 Reconhece MHC classe 1 tem especificidade o receptor TCR reconhece o MHC classe 1. B produz anticorpo. NK Célula citotóxica, mas que não tem especificidade. Ela tem um receptor que reconhece MHC tipo 1, então ela entende que se não tiver MHC1, que a célula deve ser destruída. OBS: Uma célula normal para fugir desse NK expressa MHC com antígeno próprio. Ativação de células B e o mecanismo efetor Deve haver o reconhecimento de um antígeno, através das células da imunidade inata – receptores de PAMP – e das células da imunidade adquirida (TCR e BCR, que são produzidos durante a produção celular na medula óssea, possuindo áreas hipervariáveis, o que leva a recombinação gênica e de aminoácidos para produzir diferentes receptores). - Os antígenos não precisam ser processados, sendo reconhecidos na sua forma nativa (epítopos antigênicos). - Linfócito B reconhece os antígenos através do BCR não havendo necessidade de processamento e apresentação de antígenos, e sim a ligação a antígenos que ainda estão associados ao patógeno (pode ser qualquer categoria de antígeno, podendo ser lipídeo, carboidrato, DNA, proteínas; podem ser substâncias que foram liberados pelo MO). # Importante, pois há a ativação por: Mecanismo T independente: relacionada a antígenos não proteicos; quando não há envolvimento da célula T. Mais rápida, devido à complexidade de apresentação e envolvimento de células na resposta. X Possui receptor de complemento (CR2) e recpt. do tipo toll (reconhece PAMPs). Esses, junto ao BCR (sinal para o interior das céls), irão ativar a defesa. Sendo que há o reconhecimento expansão clonal diferenciação formação de células efetoras, mas não há geração de células de memória. Logo, Juliana Vieira Queiroz Almeida 20 houve a ativação da célula, sendo que isso pode ocorre em um vaso linfático ou em um linfonodo, ou pode cair no sangue e ir até o baço, onde teremos linfócitos B (mantidos na região por quimiocinas CXCL13, com receptor CXCR5) nos folículos. Sendo que, no linfonodo, é no centro germinativo que ocorre a expansão clonal. X Linfócitos T: só reconhecem células proteicas. X Linfócito B é uma APC, não demandando reconhecimento via MHC do antígeno, reconhecendo o antígeno ainda não processado e associado ao MO (epítopos antigênicos); X BCR: É específico para algo e só o reconhece. Se for específico para carboidrato só reconhece carboidratos não há perda da especificidade, mesmo se uma proteína e um carboidrato forem de um mesmo MO são reconhecidos como antígenos diferentes, demandando dois BCR diferentes. X Linfócito B: BCR semelhante ao anticorpo, possui uma sequência de aminoácidos hidrofóbicos que o liga/ancora a membrana, por uma proteína de membrana, não sendo solúvel quando a célula é ativada produção de um BCR sem essa sequência associada a membrana, sendo este solúvel anticorpo (BCR solúvel). X BCR é um anticorpo com cadeia pesada (ligadas por ponte dissulfeto) ou cadeia leve Parte da cadeia pesada e da leve formam a porção Fab (reconhece antígeno – grande variação de bases nitrogenadas para produção de diferentes porções específicas variações ao acaso) + Parte da cadeia pesada forma a porção Fc (onde se liga a membrana ou a outras células do sistema imune – define a classe isotípica/categoria do anticorpo –; pode estar na superfície da célula ou solta disponível para interagir com outros componentes do sistema imunológico). X Especificidade não demanda o contato com antígeno, sendo aleatória CDRs: regiões da porção Fab hipervariáveis, que sofrem várias mutações para gerar diferentes especificidades. X Deve se saber que IgD, IgM, IgG, IgA, IgE são classes isotípicas. Toda célula nasce com a capacidade de produzir IgD e IgM: no DNA, há genes com sequências de bases nitrogenadas para codificar todas as classes isotipicas, porém o padrão de expressão genica pode ser controlado, impedindo a transcrição de algumas regiões quando o linfócito B nasce, as regiões para produção de IgG (atrai macrófagos, opsioniza, ativa células NK – agem contra infecções bacterianas, virais), IgA e IgE (atrai mastócitos, eusinófilos – para combater a helmintose) são desligadas, com acesso sendo negado IgD é uma Ig de membrana, não é insolúvel, sendo apenas BCR, enquanto IgM pode ser BCR e anticorpo. X Infecção que produz IgM é recente, por ser o primeiro anticorpo produzido pelas células B ao reconhecer o antígeno. Contato com linfócito T é demandado para produção dos demais anticorpos demanda os sinais expressos pelos linfócitos T para a célula definir o tipo de anticorpo que produz (troca isotípica). Assim, a resposta T independente é restrita a IgM. O IgM tem como resposta efetora a ativação do complemento, neutralização do antígeno (não deixa o MO agir). X BCR reconhece antígenos não proteicos na superfície do MO (por ser APC, se reconhece proteína, acaba processando o antígeno e apresentando pro linfócito T) possuindo uma ampla distribuição na superfície do mecanismo (antígeno não proteico em maior quantidade na membrana). É comum mais de um BCR se ligar à superfície do MO/antígenos, demandando moléculas co-estimuladoras (sinais) para ativar essas células B. Sem as moléculas co-estimuladoras a ligação de mais de um BCR nos antígenos (funciona como pequenos sinais que são somados) pode fazer a ligação. Ademais, o C3d, uma proteína do complemento que acessa o antígeno antes do linfócito B, também leva a estimulação. X Apenas com aumento de permeabilidade vascular, várias proteínas solúveis do complemento vão para o foco inflamatório, se ligando ao MO (alguns C3b são inativados/clivados, formando C3d). Os linfócitos B apresentam receptores para C3d, sendo ativadas realizam expansão clonal diferenciação e entrada em fase de diferenciação transformação em plasmócito (apresenta retículo e golgi bem desenvolvidos para produzir proteínas solúveis, como IgM, anticorpos, que são exocitados para o meio extracelular). O IgM solúvel sempre associado à peça J, que apresenta 5 anticorpos associados, formando um pentâmero de alto peso molecular/proteína grande, com dificuldade de atravessar parede, placenta, vasos sanguíneos durante processo inflamatório) essa condição morfológica de IgM dificulta sua passagem para diferentes locais chega ao foco com mais dificuldade e não atravessa a placenta não confere imunidade ao feto (diferente da IgG que atravessa e faz proteção passiva). É importante saber que a defesa de parasitos intracelulares é feita por IgG e CD8 e de extracelulares por macrófagos e IgG. Juliana Vieira Queiroz Almeida 21 Mecanismo T dependente: antígenos proteicos; só vai acontecer se tiver proteína. Resposta mais potente, pois atinge mais mecanismos do sistema imunológico. Linfócito T ajuda a potencializar a resposta (Linfócito T demanda o antígeno ligado a MHC para reconhecê-lo, sendo um antígeno proteico). X Quando linfócito T reconhece um antígeno proteico, associado ou não ao MO, então este antígeno pode ser reconhecido pelo linfócito T, auxiliando no combate ao antígeno/MO. X Macrófago residente com receptores toll que reconhece MOs que invadiram fagocitam são ativados produzem citocinas (IL-1, TNF-alfa) podem atuar nos mastócitos produção de histamina (aumento da permeabilidade vascular). Como é resposta T dependente tem células dendríticas que vão fagocitar, processar o antígeno e apresentar aos linfócitos. Além disso, os macrófagos têm receptores para IgG ligado à superfície do microorganismo opsonização (melhor fagocitose do MO). X BCR próprio para antígeno próprio é degradado (especificidade para antígenos próprios pode gerar resposta autoimune, passando pelo mecanismo de tolerância imunológica) reconhecimento do próprio sem necessidade de outros sinais é perigoso para a célula, levando para apoptose. X A célula dendrítica vai para região paracortical e expressa MHCII, molécula co-estimuladora B7 (que se liga ao receptor de superfície do LT, CD28) e libera citocinas. O Linfócito T, pelas citocinas (Quantidade) e pelos estímulos vai virar linfócito Th1, Th2 ou Th17. Com isso há a expansão clonal, na qual um grupo de células viram células de memória e outras efetoras. Algumas das efetoras vão para o foco inflamatório e outras vão para região cortical, aonde recebem o linfócito B com BCR, sendo que fagocitou e processou o MO. Há a expressão de moléculas co-estimuladoras pelo LB, havendo a expressão do B7, que se liga ao CD28 do LT efetor, e de CD40 que se liga ao CD40L. Esse encontro é muito importante, pois faz com que a célula B expresse uma enzima chamada AID, uma desaminidase dependente de ativação. Essa enzima vai no núcleo e tem a capacidade de fazer o rearranjo gênico (troca isotípica aleatória) para aumentar a afinidade torna a célula muito mais eficiente por ser aleatória pode tanto aumentar a afinidade quanto diminuir quando diminui deixa de receber estímulos apoptose diminui as chances de ocorrer doenças autoimunes. Quando aumenta LB vai ser recrutado para o centro germinativo faz a troca isotípica possibilidades de ser IgG, lgA ou lgE expansão clonal. O estímulo da troca também vem da célula dendrítica e também, o linfócito 8 vai produzir citocinas para dar um "norte" para a AID fazer a troca. X A İFN-gama IgG resposta primária ligar ao MO + neutralização ou opsonização ou ativação da NK ou do complemento. Resposta para bactérias, protozoários e vírus. X IL4 IgE vai ter receptor em eosinófilo. Resposta predominante para helmintos. Mastócitos também tem receptor para lgE. X TGF -beta IgA predominante na defesa de mucosas único papel dele é neutralizar porque ele é um dímero. Está presente em mucosas. X Resumo: O MO entra no foco inflamatorio (abaixo da pele) aumenta a permeabilidade vascular e o fluxo sanguíneo (migração celular, ida do complemento para o foco), com macrófagos e células dendríticas reconhecendo por PAMPs e os MO, fagocitando e indo para o linfonodo No linfonodo, há regiões cortical (folículos com células B) e paracortical com linfócitos T Assim, as células dendríticas estão expressando receptores para quimiocinas produzidas pela região paracortical, indo em busca dos linfocitos T (com TCR), apresentando o antígeno via MCH classe 2 TCR do CD4 reconhece antígeno ligado a MCH classe 2 (molécula CD4 na célula CD4 identifica a categoria do MCH). CD3 envia o sinal do CD4 para o interior da célula para completar a ativação/apresentação, demanda-se moleculas co- estimuladoras (CD28 e B7), havendo expansão clonal dos linfocitos T O LB específico para um antígeno e o linfócito T específico para o mesmo antígeno não “se conhecem” contato apenas após ambos terem contato com o antígeno LB presente no linfonodo reconhece o antígeno proteico, o fagocitando, processando para apresenta-lo para o LT específico para o mesmo antígeno (via MCH de classe 2) este LB perde receptor de quimiocina vai para região cortical recebe receptor de quimiocina da região paracortical enquanto o T perde o da região paracortical e recebe da cortical vão ao encontro se encontram + apresentação do antígeno (moléculas co-estimuladoras -CD28, B7- para ativação do linfócito T). Há molécula CD40 ligante no T e CD40 no linfócito B ativando o CD40 ativa uma enzima na célula B chamada AID (desaminidase que vai no núcleo e altera a expressão gênica faz troca isotípica vai a região Fab produzindo diversas alterações/ajuste de trocas altera a afinidade para o antígeno busca gerar uma 2ª resposta mais eficaz em um 2º contato; ação da AID é um processo aleatório, podendo Juliana Vieira Queiroz Almeida 22 aumentar ou diminuir a afinidade) afinidade aumenta melhor reconhecimento do antígeno (ainda estimulado pelo antígeno circulante, fazendo expansão clonal e se diferencia em plasmócitos, que perdem a CD40, destruindo o MO e gerando células de memória (já fizeram troca isotípica e aumentaram a afinidade, esperando um segundo contato para agir). Quando a afinidade diminui o BCR do linfócito B não reconhece mais o mesmo antígeno deixa de ser estimulado e de reconhecer o antígeno apoptose. X Anticorpo anti CD-28 é imunossupressor, sendo crucial para ativação do T CD4. Troca isotípica para IgG, A ou E depende do sinal do linfócito T para guiar a AID O CD40 ligante faz a AID se tornar ativa, com a produção de citocinas pelos LT para definir qual anticorpo é necessário LT é diferenciado em TH1 produz principalmente Interferon-gama, sinalizando que o anticorpo IgG é o necessário. TH2 produz IL-4, que faz troca isotípica para IgE que é estimulado pelo IL5 (ativação de eosinófilos, gerando desgranulação que tem ação contra helmintos) e IL10, que reduz a capacidade de ação do macrófago de fagocitose e aumenta sua capacidade de produção de colágeno, formando uma cicatriz (granuloma). Ativação de células T Linfócitos são produzidos na medula (não possuem TCR) e amadurecem no Timo (expressam TCR). - Se o TCR de um linfócito possui alta afinidade com um antígeno próprio, essa célula é eliminada. - Se o TCR de um linfócito possui baixa afinidade com um antígeno próprio, esse são autorreativas e podem ser liberadas na corrente sanguínea definição se serão CD4 ou CD8. Ação do Macrófago - MO entra no organismo imunidade inata Macrófago com receptor do tipo toll o reconhece e fagocita fagolisossomo apresentação de MHCII + antígeno apresentação ao linfócito T. O macrófago também faz a co-estimulação (B7 e CD40) e produz citocinas (IL1 e TNF-alfa) que estimula a produção de histamina, permeabilidade vascular, adesão firma, diapedese, entre outros. Ação das células dendríticas - Também realizam fagocitose, porém migram para o linfonodo. Fagocitose expressa MHCII + antígeno + moléculas co-estimuladoras + adesão + produção de citocinas + aumentam expressão de CCR7, para que possam migrar em direção paracortical do linfonodo, onde estão os LT. No linfonodo apresentam antígenos ao LT (reconhecimento quando MHC e antígeno são específicos) + expressão de co- estimuladoras, que se ligam, respectivamente, a CD28 e CD40L do LT LT que está sendo ativado aumenta sua expressão de CD28 e CD40L + produz e libera citocina IL2 (expressa receptor para essa) proliferação celular e aumento da expressão de ciclinas (pelo IL2) EXPANSÃO CLONAL ASSIM, LT também expressam CD69 (diminui a expressão do receptor de esfingosina 1-P – S1PR1 – que está presente em muitos vasos, migram para esse e direcionam para outro linfonodo ocorre quando não há apresentação de antígeno aos linfócitos presentes em um determinado linfonodo) quando ocorre a apresentação aumenta expressão de CD69 nos LT diminui expressão de C1PR1 não há atração para o vaso nem direcionamento para o linfonodo (uma vez que o antígeno próprio desses linfócitos foi encontrado). - Linfócitos T expressam CTLA4, que gera inibição ao competir com o CD28. CD4+ identifica o MHC, uma molécula CD3 – que envia a informação do TCR, junto com outras células, para que ocorra a ativação da célula –, moléculas co-estimuladoras. (sendo a B7 + CD28 e a CD40-CD40LIGANTE as principais), a molécula CTLA4, o CD69 - Tenho que propor duas linhas de defesa, uma para vírus que já estão dentro da célula e uma para os que querem infectar novas células. Juliana Vieira Queiroz Almeida 23 - Na superfície de todo linfócito há a molécula, competidora do CD28, o CTLA4, expressado por toda célula ativa. Essa atua como uma chave de proteção contra ativações desnecessárias, sendo que sua ação é maior que a do CD28. - A célula dendrítica expressa muito B7, de forma que diminui a expressão de CTLA4 e aumenta a expressão de CD28. - CD69: marcador de ativação precoce, quando a célula começa a se ativar. # A queda de expressão do receptor esfingosina 1-P ocorre pois no vaso sanguíneo há uma alta concentração de esfingosina 1-P, então a célula quer mostrar que não é o momento de se ir para a corrente sanguínea faz com que a célula perceba que não está ativada ou ainda não fez expansão clonal, entre outros, o suficiente para ir para a corrente sanguínea e ir para o foco quando efetivamente ativada perde o CD69 e começa a ganhar o receptor de esfingosina-P. A célula -descrita acima ainda é TH0, e como o MO ainda é extracelular, a interação dele com o PAMP’s faz com que a célula apresentadora, no caso o macrófago, comece a expressar muito L12. - A presença de L12 é o que vai ser o divisor de águas para o CD4 definir se vai virar TH1 ou TH2. Quando tem L12 ele entende que deve ser TH1, quando esse não tem (a falta de mensagem), faz com que ele se diferencie em TH2. Com todos os sinais que a célula (o próprio linfócito) começa a produzir IL2, que é uma citocina que leva a mitose celular, e receptores para esse expansão clonal uma parte dessas células viram células de memória e outra parte vira células efetoras estas podem ir em direção a região cortical do linfonodo (para encontrar o linfócito B – este vai para a região paracortical, para facilitar o encontro) o linfócito T expressa o CD28, que se ligaria ao B7 e o CD40L, que se liga ao CD40, de forma que o linfócito B expressa a AID, para aumentar a afinidade; além disso há troca isotípica (podendo produzir IgG, IgA ou IgE) nesse caso IgG. Caso a célula continue como TH1 essa produz interferon-gama (IFN-gama), que é pró-inflamatório, mais enzimas lisossomais, aumenta a expressão de THC de classe 2 (apresentando mais, recebendo mais sinal do TCD4, aumentando a síntese), aumenta a síntese de receptor para FcGama – porção da Imunoglobulina G – do macrófago (aumentando a opsionização), aumenta a síntese de citocinas (TNF-alfa, IL-1 e IL-12, sendo que as duas primeiras atuam no macrófago para liberação de histamina, atuam no vaso para aumentar as moléculas de adesão – pode ativar o complemento, criando o MAC, e o anticorpo), aumenta a expressão de C3b para poder fagocitar mais, entre outros elementos do complemento. - Diferenciação pra células de memória: ocorre por começar a expressar o receptor para citocina IL7, de forma que começa a expressa componentes anti-apoptóticos, aumentando expressão de BCLX, BCL2 – tampa os poros da mitocôndria impedindo a ativação das caspases –. # Sem o receptor para IL7 não há ativação de mecanismos no interior que promovem a sua mortalidade. - Células efetoras: aumentam os receptores de esfingosina, diminui a expressão CD69 caem no vaso sanguíneo mecanismos de migração. Como o macrófago está em alta atividade o tempo todo, se estimula uma alta atividade do macrófago, para que ele fagocite o MO (não ocorre com o helminto, pois ele não pode ser fagocitado. A contribuição do CD8 é ele não entrar no jogo, pois não é um MO intracelular. Mudando o foco inflamatório para um vírus A resposta montada em uma infecção viral, também é uma resposta TH1 Agora se tem uma célula qualquer, não APC, infectada, como um hepatócito, por exemplo. Esse se encontra no citoplasma, expressão MHC de classe 1 apresentação para o CD8+ inativo (geralmente há um processo inflamatório inevitável que atrai o CD8+, mas mesmo sem esse, o linfócito tende a ficar Juliana Vieira Queiroz Almeida 24 circulando, indo de linfócito para linfócito e pode visitar alguns focos inflamatórios) ele se liga no MHC não é ativado, pois não há molécula estimuladora CD8+ vai embora célula segue o rumo até ir para um linfonodo (enquanto o vírus age nessa) o vírus cai no meio intracelular como forma de infectar novas células enquanto ele está em trânsito entra em contato com uma célula dendrítica, por exemplo fagocitose enquanto isso, na célula, ele se encontra em uma vesícula (fagossomo) na célula apresentação do antígeno por MHC de classe 2 apresentação para o TCD4+ não resolve o problema, pois alguns antígenos de vírus tendem a escapar o fagossomo e ficar no citoplasma e fazem com que haja a apresentação de MHC de classe 1 representação cruzada aumenta mais ainda a expressão de moléculas co-estimuladoras, importantes para ativar o CD8 Há o mesmo processo com o CD4 explicado no tópico anterior, sendo que o vírus já tende a produzir o IL12 e a produção de IFN-alfa estimula o CD8 e estimula a produção de IL12 pela células infectadas. O CD8 é estimulado, sofre mitose células de
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