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'Aula 03 - Psicodiagnóstico' com você

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PSICODIAGNÓSTICO
PSICODIAGNÓSTICO
O Psicodiagnóstico Clínico na Atualidade
É imprescindível revalorizar a etapa
diagnóstica no trabalho clinico e
sustento que um bom diagnóstico
clínico está na base da orientação
vocacional e profissional do trabalho
como peritos forenses ou trabalhistas,
etc.
Só há consulta psicológica é porque
existe uma queixa, alguém sofre ou
está incomodado e devemos indagar a
verdadeira causa disso.
PSICODIAGNÓSTICO
Um psicodiagnóstico preciso quanto possível é imprescindível
por diversas razões:
1. Para saber o que ocorre e suas causas, de forma a
responder ao pedido com o qual foi iniciada a consulta.
2. Porque iniciar um processo psicoterápico sem o
questionamento prévio do que realmente ocorre representa
um risco muito alto. Significa, para o paciente, a certeza de
que poderemos "curá-lo" (usando termos clássicos).
PSICODIAGNÓSTICO
3. Para proteger o psicólogo, que ao iniciar um processo
psicoterápico fecha automaticamente um compromisso
em dois sentidos: clínico e ético.
Do ponto de vista clinico deve estar certo de poder ser
idôneo perante o caso sem cair em posturas ingênuas
nem onipotentes. Do ponto de vista ético, deve proteger-
se de situações nas quais está implicitamente
comprometendo-se a fazer algo que não sabe exatamente
o que é.
PSICODIAGNÓSTICO
No entanto, as
consequências do
não cumprimento de
um contrato
terapêutico são, em
alguns países, a
cassação da carteira
profissional.
PSICODIAGNÓSTICO
Por estas razões há a importância da etapa diagnóstica,
sejam quais forem os instrumentos científicos utilizados na
mesma.
Na obra "A iniciação do tratamento"' Freud fala da
importância desta etapa, cuja qual ele dedicava os
primeiros meses do tratamento. Acredita-se que ela é
vantajosa tanto para o paciente quanto para o profissional,
que avalia assim se poderá ou não chegar a uma conclusão
positiva.
Não se deve dedicar tempo excessivo ao psicodiagnóstico,
apenas o que for necessário.
PSICODIAGNÓSTICO
Finalidades:
1) Diagnóstico –
A primeira e principal finalidade de um estudo é a de
estabelecer um psicodiagnóstico. E cabe esclarecer que isto
não equivale a "colocar um rótulo, mas a explicar o que
ocorre além do que o paciente pode descrever
conscientemente.
Durante a primeira entrevista elabora-se certas hipóteses
diagnósticas. Mas a entrevista projetiva, mesmo sendo
imprescindível, não é suficiente para um psicodiagnóstico
cientificamente fundamentado.
PSICODIAGNÓSTICO
Durante séculos o diagnóstico psiquiátrico dependeu fundamentalmente da
observação clínica. Todas as grandes obras mestras da nosologia psiquiátrica( ... )
foram realizadas sem a ajuda das técnicas de laboratório e de nenhum dos
instrumentos de precisão que atualmente relacionamos com o desenvolvimento
da ciência moderna. Tanto a psiquiatria do século XIX como a da primeira parte
do século XX, era uma psiquiatria de impressões clínicas, de impressões colhidas
graças a uma situação privilegiada: a do médico capacitado para submeter o
paciente â exame. Mas esse exame â sua disposição não era de modo algun1
uniforme ou estável; e tampouco poderia ter sido padronizado de forma que
fosse passível compara-los diferentes dados obtidos ( ... ) . Com o advento dos
modernos métodos de exame psicológico através de testes. a psiquiatria atingiu a
idade adulta dentro do mundo científico (...). Sem medo de exagerar pode-se
afirmar que é o campo da ciência mental que tem tido o maior progresso relativo
nos últimos anos.
Segundo Karl Meninger, ex-diretor da Meninger Clinic (E.U.A.) no prefácio do
livro de David Rapaport:
PSICODIAGNÓSTICO
Meninger foi durante muitos anos chefe da Clinica que leva
seu nome e apoiou e animou a criação e o desenvolvimento
dos testes tanto projetivos como objetivos.
Cada paciente que ingressava na clínica era submetido a uma
bateria completa de testes (T.A.T.. Rorschach, Weschler e
outros).
PSICODIAGNÓSTICO
PSICODIAGNÓSTICO
Até os dias atuais realiza-se baterias de
testes psicológicos, porque acredita-se
que a entrevista clínica não é a única
ferramenta infalível, a não ser quando
em mãos de grandes mestres, e às vezes,
nem mesmo nesses casos.
Os testes tampouco o são. Mas se
utilizarmos ambos os instrumentos de
forma complementar há uma margem de
segurança maior para chegar a um
diagnóstico correto, especialmente se
incluirmos testes padronizados.
PSICODIAGNÓSTICO
Além do mais, a utilização de diferentes instrumentos
diagnósticos permite estudar o paciente através de
todas as vias de comunicação: pode falar livremente,
dizer o que vê em uma prancha, desenhar, imaginar o
que gostaria de ser, montar quebra-cabeças, copiar
algo, etc.
Se por algum motivo o domínio da linguagem verbal não
foi alcançado (idade. doença, casos de deficiente
auditivos, etc.) os testes gráficos e lúdicos facilitam a
comunicação.
PSICODIAGNÓSTICO
A bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos
que permitam obter ao máximo a projeção de si
mesmo. Por isso, se for pedido ao paciente que desenhe
uma figura humana, sabe-se que haverá projeção, mas
muito mais se lhe pedirmos que desenhe uma casa ou
uma árvore, já que ele não pode controlar totalmente o
que projeta.
PSICODIAGNÓSTICO
É de fundamental importância incluir
testes padronizados para que haja uma
margem de segurança diagnóstica melhor.
PSICODIAGNÓSTICO
Outro elemento importante que nos é dado pelo
psicodiagnóstico refere-se à relação de transferência-
contratransferência.
Ao longo de um processo que se estende entre três e cinco
entrevistas aproximadamente, e observando como o
paciente se relaciona diante de cada proposta e o que o
psicólogo sente em cada momento, pode-se conseguir
conclusões de grande utilidade para prever como será o
vinculo terapêutico (se houver terapia futura), quais serão
os momentos mais difíceis do tratamento, os riscos de
deserção, etc.
PSICODIAGNÓSTICO
Porém, nem todos os psicólogos concordam com este ponto
de vista. Alguns reservam a utilização do psicodiagnóstico
para casos nos quais surgem dúvidas diagnósticas ou quando
querem obter uma informação mais precisa, diante, por
exemplo, de uma suspeita de risco de suicídio, dependência
de drogas, desestruturação psicótica, etc.
PSICODIAGNÓSTICO
Em outras ocasiões o solicitam porque têm dúvidas sobre o
processo psicoterápico mais aconselhável, se uma
psicoterapia individual ou em grupo, ou psicanálise.
Finalmente, existe outro grupo de profissionais que não
concordam em absoluto com este ponto de vista e
prescindem totalmente do psicodiagnóstico.
PSICODIAGNÓSTICO
Outros vão mais longe, dizendo que de forma alguma é
importante fazer um diagnóstico inicial, que isso chega com
o tempo, ao longo do tratamento.
“É como se começasse com antibióticos e transfusões de
sangue, mesmo antes de saber qual o problema do paciente"
PSICODIAGNÓSTICO
2) Avaliação do tratamento -
Outra forma de utilizar o psicodiagnóstico é como meio
para avaliar o andamento do processo psicoterápico.
É o que se denomina "re-testes" e consiste em aplicar
novamente a mesma bateria de testes aplicados na
primeira ocasião. Havendo suspeita de que o paciente
lembre perfeitamente o que fez na primeira vez e se
deseje variar, pode-se criar uma bateria paralela
selecionando testes equivalentes, como o teste "Z" de
Zullliger no lugar do Rorschach.
PSICODIAGNÓSTICO
Algumas vezes isto é feito para apreciar os avanços
terapêuticos de forma mais objetiva e também para
planejar uma alta.
Em outras é para descobrir o motivo de um "impasse" no
processo psicoterápico e para que tanto o paciente como
o psicoterapeuta possam falar sobre isso, estabelecendo,
talvez, um novo contrato sobre bases atualizadas.
Em outros casos ainda, é porque existe disparidade de
opiniões entre eles. Um deles acredita que pode dar fim
ao tratamento, enquanto que o outro se opõe.
PSICODIAGNÓSTICO
Estes casos representam um trabalhodifícil para o psicólogo, pois passa a
ocupar o papel de um árbitro que
dará a razão a um dos dois.
É então conveniente esclarecer ao
paciente que o psicodiagnóstico não
será realizado para demonstrar-lhe
que estava enganado, mas, como um
fotógrafo, ele registrará as situações
para depois comentá-las. O mesmo
esclarecimento deve ser dado ao
terapeuta.
PSICODIAGNÓSTICO
Obviamente, é conveniente que a entrevista de devolução
seja feita por aquele que realizou o estudo, tendo um
cuidado muito especial em mostrar uma atitude imparcial e
fundamentando as afirmações no material dado pelo
paciente.
Nos processos psicoterápicos particulares, o psicoterapeuta
é quem decide o momento adequado para um novo
psicodiagnóstico (ou talvez para o primeiro). No entanto,
nos processos psicoterápicos realizados em instituições
públicas ou privadas, são elas que fixam os critérios que
devem ser levados em consideração.
PSICODIAGNÓSTICO
Algumas deixam isto a critério dos psicoterapeutas. Outras
decidem pautá-lo, considerando tanto a necessidade de
avaliar a eficiência de seus profissionais quanto a de contar
com um banco de dados úteis, por exemplo, para fins de
pesquisa. Assim, é passivei que o primeiro psicodiagnóstico
seja indicado quando o paciente entra na instituição, e o
outro de seis a oito meses após, dependendo isto do
período destinado a cada paciente.
PSICODIAGNÓSTICO
O psicodiagnóstico é um estudo profundo da
.personalidade, do ponto de vista fundamentalmente
clínico.
Quando o objetivo do estudo é outro (trabalhista,
educacional, forense, etc.) o psicodiagnístico clínico é
anterior e serve de base para as conclusões necessárias
nessas outras áreas.
PSICODIAGNÓSTICO
Antes de iniciar a tarefa, o psicólogo deve esclarecer com o
consultante qual é o motivo manifesto e mais consciente do
estudo e intuir qual seria o motivo latente1 e inconsciente do
mesmo. É importante dedicar a isto todo o tempo que for
necessário e não iniciar a tarefa se o consultante insistir na
ideia de que o faz por mera curiosidade, já que isso se
refletirá negativamente no momento da devolução de
informação.
PSICODIAGNÓSTICO
Vejamos agora algo sobre as etapas do processo
psicodiagnóstico.
1 passo – Solicitação da consulta
2 passo – Entrevista - queixa
3 passo – Escolha e aplicação do material - hipóteses
4 passo – Estratégia Diagnóstica
5 passo – Diagnóstico
6 passo – Entrevista de Devolução
7 passo – Informe Psicológico
PSICODIAGNÓSTICO

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