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Organização do SUS SUS Introdução Decreto Nº 7.508 de 28 de junho de 2011. Regulamenta a lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providênci- as. • Constituído pela conjugação das ações e servi- ços de promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo orga- nizado de forma regionalizada e hierarquizada. Regiões de saúde • É um espaço geográfico continuo ckonstituído por agrupamentos de municípios limítrofes • Região que se forma a partir dessa entidades tem finalidade de integrar a organização, o pla- nejamento e a execução de ações e serviços de saúde • Regiões instituídas pelo estado, em articulação com os municípios, respeitadas as diretrizes ge- rais pactuadas na comissão intergestores triparti- te • Se um município é muito próximo de outro, e os dois tiverem em comum acordo, eles podem se tornar uma só região • As regiões serão referencia para as transferencias de recursos entre os entes federativos • Para uma região de saúde ser instituída, precisa ter: - Atenção primária - Urgência e emergência - Atenção psicossocial - Atenção ambulatorial especializada e hospitalar - Vigilância em saúde Hierarquização: • O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS (atenção primária - primeiros atendimentos - consultas, vacinação) e se com- pleta na rede regionalizada e hierarquizada, de acordo com a complexidade do serviço • Outros acessos: Urgência e emergência, atenção psicossocial e especiais de acesso aberto • Os serviços de atenção hospitalar e os ambulato- riais especializados, de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas portas de entrada • A atenção primária de saúde pode fazer o enca- minhamento/ referência do paciente para outros setores • Ao usuário será assegurado a continuidade do cuidado em saúde, em todas as suas modalida- des, nos serviços, hospitais, e em outras unidades integrantes da rede de saúde • O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gra- vidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especialidades pre- vistas para pessoas com proteção especial - A população indígena contará com regulamentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assis- tências integral à sua saúde • Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos: - Garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde - Orientar e ordenar os fluxos das ações e dos ser- viços de saúde - Monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde - Ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde Redes de atenção à saúde • Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da rede de atenção à saúde no âmbito do SUS. • O conceito de redes de atenção à saúde está presente no artigo nº 198 da constituição da re- pública federativa do Brasil de 1988 — este afir- ma que as ações e os serviços públicos de saúde compõem uma rede hierarquizada e regionaliza- da de um sistema único e organizado através da descentralização, do atendimento integral e da participação da comunidade • Conjunto de ações e serviços de saúde articula- dos em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assis- tência à saúde; - As RAR estarão compreendidas no âmbito de uma região de saúde, ou de várias delas, em con- sonância com diretrizes pactuadas nas comis- sões intergestores Rede de atenção: • Atenção básica: principal porta de entrada, orde- na toda a rede. Serviço que mantém uma comu- nicação ativa com os demais setores - Atributos essenciais da atenção básica: atenção ao primeiro contato, integralidade, longitudinali- dade (atenção orientada para a pessoa, ao longo do tempo e envolve vínculo com os profissionais da atenção primária) e coordenação do cuidado • A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa na RAS, mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, con- forme pactuado nas comissões intergestores • Politica nacional de atenção básica (PNAB): a atenção básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede - Fortalecimento da atenção primaria à saúde (APS) - Cuidado centrado na pessoa: explorar à saúde, a doença e a experiencia da doença; entendera pessoa como um todo; elaborar um plano de conjunto de manejo dos problemas; intensificar a relação entre a pessoa e o médico Planejamento da saúde • O processo de planejamento da saúde será as- cendente (parte dos municípios —> para os esta- dos e depois para a união) e integrado, ouvidos os respectivos conselhos de saúde, compatibili- zando - se as necessidades das políticas de saú- de com a disponibilidade de recursos financeiros • O planejamento é obrigatório para os entes pú- blicos e será indutor de políticas para a iniciativa privada • A compatibilização será efetuada no âmbito dos planos de saúde == resultado do planejamento integrado dos entes federativos e deve conter metas de saúde • O CNS estabelecerá as diretrizes a serem obser- vadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas regiões de saúde Mapa da saúde • No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações prestados pela iniciativa pri- vada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais deverão compor os mapas da saúde regio- nal, estadual e nacional - Os mapas de saúde = descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e iniciativa privada - Considera a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema • O mapa da saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e orientará o plane- jamento integrado dos entes federativos, contri- buindo para o estabelecimento de metas de saú- de • O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de maneira regionalizada, a partir das necessidades dos municípios, conside- rando o estabelecimentos de metas de saúde Renase • A relação nacional de ações e serviços de saúde (envolve promoção, proteção e recuperação) compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da in- tegralidade da assistência à saúde • A cada dois anos, o ministério da saúde consoli- dará e publicará as atualizações da RENASES - Os estados, o distrito federal e os municípios po- derão adotar as relações especificas e comple- mentares de ações e serviços de saúde, em con- sonância com a RENASES, respeitadas as res- ponsabilidades dos entes pelo seu financiamento Rename • A relação nacional de medicamentos essenciais compreende a seleção e a padronização de me- dicamentos indicados para atendimento de do- ença ou de agravos no âmbito do SUS • A RENAME será acompanhada do formulário te- rapêutico nacional que subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos • A cada dois anos, o ministério consolidará e pu- blicará atualizações da RENASES - Os estados, o distrito federal e os municípios po- derão adotar relações especificas e complemen- tares de ações e serviços de saúde, em conso- nância com a RENASES, respeitadas as respon- sabilidadesdos entes pelo seu financiamento • O acesso universal e igualitário à assistência far- macêutica pressupõe, cumulativamente: - Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS - Ter o medicamento sido prescrito por profissio- nal de saúde, no exercício regular de suas fun- ções no SUS; - Estar a prescrição em conformidade com a RE- NAME e os protocolos clínicos e diretrizes tera- pêuticas ou com a relação especifica comple- mentar - Ter a dispensação em unidades indicadas pela direção do SUS Articulação interfederativa • Um desafio permanente da gestão do sus é o fortalecimento dos vínculos interfederativos, ne- cessários à consolidação do sistema - Decisões é entre consenso e não sobre votos Contrato organizativo da ação publica da saúde • Traduz os acordos de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfede- rativa de atenção à saúde, em cada região de saúde, apresentando - se como um instrumento da gestão estratégica, compromissada com a transparência e a ética da gestão pública • Objetivo: organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma região de saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários.
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