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! CORINGAS NA PEDIATIRA: 1. Prematuro extrema 2. Neonatos (<28d) 3. Mal estado geral 4. Doenças congênitas 5. Falha ambulatorial ANTIBIÓTICOS! ORDEM DE PRESCRIÇÃO MÉDICA 1. Jejum (pode ou não comer) 1.1 Dieta —> água, chá, gelatina —> líquida —> pastosa —> leve —> branda —> geral —> hipercalórico —> hiperproteica 2. Soroterapia 3. ATB (parenteral ou enteral) 4. Medicações relacionados a internação 5.Medicações que já faz uso em casa 6. Sintomáticos S/N (analgésico e antieméticos) 7. Medicações ACM (anticonvulsivantes/ psiquiátricos e etc) 8. Suplementação de oxigênio 9.Orientações gerais ANTIBIÓTICOS: BETALACTAMICOS —> todos possuem um anel betalactamico que “quebra”a parede da bactéria que por sua vez não suporta a pressão coloidosmótica e “explode” Mecanismo de ação: bactericidas, atuam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na transpeptidação, tanto de bactérias gram-positivas quanto de gram-negativas. Penicilina —> cobre Gram + (Streptococcus pyogenes/ Streptococcus pneumoniae) e Treponema pallidum (sifilis) Trata: sifilis, pneumonia, meningite, piodermite, faringotonsilite Tipos: Cristalina - EV Benzatina - IM (duração de 21 dias e baixa concentração — não usa em pneumonia) Procaina - IM (menor duração com maior concentração) IVORAL - VO (não tem no Brasil, mínimo de 6h/ 6h, por isso criou-se a Amox — uma penicilina alterada — que tem mínimo de 8h/8h e trata pneumococo) —> Bacilos Gram -, produziram betalactamase, enzima que “quebra"o anel betalactamico por isso criou-se: Tazobactan/ Subactan/ Acido Clavulanato (eles inibem a enzima, por isso são obrigatórios em junção c/ um betalactamico na intenção de potencializar) Ampicilina —> melhor p/ enterococos Oxacilina —> Staphylococcus aureus (menos meningite), se MRSA — resistente — dar Vancomicina Piperacilina + Tazobactam —> hospitalares (restante sempre pensar em comunidade) Principal problema: alergia ANTIBIÓTICOS: CEFALOSPORINAS —> possuem anel similar aos betalactamicos, são bactericidas Mecanismo de ação: Inibição da síntese de proteoglicanos (parede celular bacteriana) —> célula osmoticamente instável —> lise osmótica da célula bacteriana 1 geração: tratam principalmente os gram + de pele, Staphyplococos Aureus e Streptococcus Pyogenes; Cefalotina - EV Cefalexina - VO (de 6h/6h) Cefazolina - EV Cefadroxila - VO (de 12h/12h, mas é caro e não tem no SUS) —> Gram - pararam de responder 2 geração: Cefuroxima (capacidade p/ Gram - e cocos, principalmente respiratórios, perdeu resposta p/ Staphylococcus, baixa disponibilidade no SUS, gosto ruim o que dificulta na pediatria) 3 geração: Ceftriaxone ( cobre gram + e gram -, na neonatologia aumenta ictericia) Cefatoxima (melhor escolha para neonatologia) ANOTAÇÕES DA PRÁTICA Ceftazidima (trata Pseudomonas aeruginosa, eficaz para tratar estima — doença dermatológica, se apresenta como uma celulite arroxeada) —> Eficaz contra Gram - hospitalares 4 geração: Cefepima (cobre tudo, igualou eficácia p/ Staphylococcus com a 1 geração, principal indicação para neutropenia febril, potente indutor de delirium em idosos) Principal problema: alergia (tomar cuidado com sensibilização cruzada, se tem alergia a penicilina também evitar uso) ANTIBIÓTICOS: QUINOLONAS Mecanismo de ação: ação bacteriostática, resulta da inibição da topoisomerase bacteriana do tipo II (DNA girase) e topoisomerase IV, necessárias para a replicação, transcrição, reparo e recombinação do DNA bacteriano; —> principal uso nas ITU`s, mas cobre tudo Levofloxacina Ciprofloxacino . . . . . . . . . cino Principal problema: pode dar ruptura do tendão de Aquiles, indutor de delirium em idosos, deve-se evitar em pediatria (nao usar em menores de 12 anos) consolida cartilagem ANTIBIÓTICOS: MACROLIDEOS Mecanismo de ação: ação bacteriostática, atuam como inibidores da síntese de proteínas bacterianas. —> cobre tudo, inclusive Staphylococcus, pega gram + respiratório e de pele, pega gram - também e pega patógenos intracelulares obrigatórios, então mata Chlamydia e Mycoplasma) Claritromicina - EV/VO Azitromicina - EV/VO Eritromicina - VO (é mais barato, existe o sal estearato e o esteolato — deve ser evitado em gestante —) —> não tem o problema da alergia, mas como “acaba" tanto com a flora quanto com as bact = diarréia ANTIBIÓTICOS: AMINOGLICOSIDEOS Mecanismo de ação: são drogas primariamente bactericidas por causarem alterações em proteínas sintetisadas pela bactéria, ao ligarem-se irreversivelmente aos ribossomas bacterianos, podem também atuar de forma bacteriostática ao inibirem a síntese de proteínas —> cobre TUDO, inclusive gram - hospitalares Gentamicina Neomicina (tópico = Nebacetin) Amicacina Principal problema: dose terapêutica é muito próxima da dose tóxica que pode cursar com insuficiência renal e surdez ANTIBIÓTICOS: MEROPENEM Mecanismo de ação: são bactericidas, parecido com os betalactamicos, diferem das outras drogas com mecanismo de ação semelhante pois apresentam resistência à maioria das β-lactamases —> cobre TUDO, inclusive anaeróbicos, não pega bem intracelular, ai melhor Macrolideos e Aminoglicosideos, reserva para internados Meropenem . . . . . . . . nem Principal problema: indutores de delirium EXTRA: anaeróbicos da comunidade —>. Metronidazol (se sitio de infecção primário for abaixo do diafragma, ex: apendicite/colite/pielonefrite) Clindamicina (se sitio de infecção primário for acima do diafragma, ex: pneumonia aspirativa/abcesso oral) BRONQUIOLITE! Por definição: inflamação dos bronquiolos Bronquiolite viral aguda —> primeiro episodio de sibilância precedido por IAV em um lactente Quadro clinico: febre, sibilância, dor e etc (sintomas comuns de um resfriado), após os 3 primeiros dias mãe vai ao PS ANOTAÇÕES DA PRÁTICA referindo “cansaço" (dispneia/taquioneia/sinais de desconforto respiratório —> os bebes vemos a dispnéia com aparecimento da tiragem — a primeira que aparece é a subdiafragmatica, depois aparece a intercostal e depois aparece a fúrcula —, batimento de asa nasal e o bebê pode fazer “balancin” como se fosse um abdominal = urgência, leva a parada) Fisiopatologia p/ VSR: cellula sinciciais —> polinucleadas —? Sistema imune não aceita —> apoptose ** relacionado ao tamanho do bronquiolo —> padrão obstrutivo Exame fisico: sibilo e estertores grossos; —> aferir saturação = hipoxia é a principal causa de parada; —> pedir sempre um RX = hiperinsuflacao/ retificação (tentativa de aumenta diâmetro anteroposterior)/ aumento do arcos costais (normal 7-8)/ herniado do parênquima Complicação: atelectasia (por isso pede RX) = área persuadida , mas não ventilada aumenta risco de hipoxia Interna: coringas Risco de hipoxia = sat <93% / 2-3 meses/ atelectasia no RX Tratamento: TEMPO (suporte de O2, jejum/sonda se aumento da dispneia/ soro) —> nao adianta corticoide, infecção já passou —> salbutamol nao faz parte do tratamento —> vacina? palivizumabe (custo altissimo, SUS só para coringas) Complicação bacteriana: OMA (sempre examinar tuba auditiva) PNEUMONIA! Por definição: inflamação do parênquima pulmonar de etiologia infecciosa Agentes: Vírus: Influenza, COVID, Metapneumovirus, Adenovírus Bactérias: Pneumococo (Streptococcus Pneumoniae), Haemophylos Influenza, Mycoplasma, Chlamydias, Legionelas (relacionada ao filtro de ar condicionado), Staphylococcus Aureus, Strepto. Agalathie, Fungos: Aspergillus, Pneumocistose (imunodeficiencias graves como HIV) Outros como Ascaris Lumbricoides por ter o ciclo que passa no pulmão Pneumonia bacteriana Quadro clinico: tosse produtiva/taquipneia/ dor/ febre/ estertores finos (liquido nos alvéolos)/ macicez na percussão/ FTV aumentado Sempre pedir: RX tórax — depende do agente consolidação —> típica // (infiltração intersticial difusa —> atípico)Hemograma (leucocitose) PCR VHS Cultura Internar: coringa sat <93% complicações radiológicas (pneumotocele = necrosante // derrame pleural = liquido na pleura // empiema = liq plural c/ bactéria) institucionalizados Tratamento: atipico —> macrolideo tipico —> depende da idade (até idade escolar = penicilina // nunca ceftriaxone de primeira) SIND. NEFRÍTICA! Triade classica: 1. Hipertensão 2. Edema 3. Hematuria (normalmente o que leva ao PS) —> frequentemente associada a proteinuria e as vezes, a perda da função renal (controle de agua/ excretas nitrogenadas/ equilíbrio hidroeletrolitico) GLOMERULONEFRITE AGUDA DIFUSA AGUDA — POS-ESTREPTOCOCCICA —> complicação comum das lesões de pele e faringite ANOTAÇÕES DA PRÁTICA —> agente mais comum Streptococcus pyogenes (acopla no tecido glomerular ativando cascata do sistema complemento evoluindo para queda na taxa de filtração glomerular “rim entupido” = deixa de filtrar agua/potassio/ bases nitrogenadas) Fisiopatologia: aumento da agua circulante -> hipertensão -> edema —> lesão glomerular -> sangramento -> hematúria as custas de hemácias dismorficas Exames: Ureia (aumentada)/ Creatinina (aumentada)/ Clearance Creat Complemento sério (diminuido) Na (aumentado)/ Sódio (aumentado) Urina I com pesquisa da hemácias dismorficas (presença de cilindros hemáticos) ALSO (marcador sorológico positivo) PT totais e frações (dentro da normalidade) Colesterol total e frações (dentro da normalidade) USG de vias urinarias - glomérulos vao estar inflamados então pode ter um hiper sinal de cortical/ medular vai estar preservada Internar: coringa + complicações Prescrição: 1. Dieta hipossódica 2. Restrição hídrica 3. ATB (depende se infecção foi ou não tratada) —> penicilina/ amoxacilina 4. Diurético —> furosemida 6h/6h 5. Anti-hipertensico —> anlodipino (BCC, nao utilizar IECA/BRA) 6. Aferição de PA/ debito urinario/ pesar todo dia —> não precisa de corticoide, só obstrui (resposta imune inata) Prognóstico: bom se for tratada SIND. NEFROTICA! —> lesão minima glomerular (imunidade relativa), não é iuma isunf. Renal a primeiro momento Triade classica: 1. Proteinuria 2. Anasarca (o que leva ao PS) 3. Hipoalbunemia extra: 4. Hiperlipdemia Fisiopatologia: quadro viola previo —> cria anticorpos —> passa a combater os desmossomos do glomérulo —> lesao/ passagem —> macromoléculas —> proteínas **proteinas: albumina (pressão coloidosmotica) globulina (quadro de imunodeficiência relativa) cascata de coagulação —> freios da cascata: prot C/ prot S, antitrombina (estado pró trombótico) Internar: SEMPRE Exames: Ureia (normalidade) / Na sérico (diminuido)/ K (normalidade) complemento (normalidade) Urina I —> proteinas ++++ Proteina 24h (aumentada) ASLO (negativo) Colesterol (aumentando 400-500) Prescrição: 1. Dieta hipossódica 2. ATB (se febre —> ceftriaxone — imunidade vai estar baixa —) 3. Diureticos —> Furosemida (não é necessário, mas pode dar) 4. Corticoide (doenca relacionada a anticorpos) —> prednisona 5. Albumina (se oliguria/ 2/3 derrame cavitário/ hidrocele bilateral ou edema dos grandes lábios) 6. PA/ quantificar diurese/ peso diário Prognostico: geralmente bom (tem chance de cronificar se 6 meses do quadro inicial e criança ainda utiliza corticoide —> necessário fazer biopsia renal —> pode evoluir p/ insuf renal crônica) INFECÇÕES OSTEOARTICULARES E PARTES MOLES! ANOTAÇÕES DA PRÁTICA Agentes etiológicos: Streptococcus pyogenes e Staphyplococos Aureus; Impetigo normalmete relacionado a mal higiene; complicações: impetigo bolhoso (flictena = bolha) quadro clínico: pode apresentar febre tratamento: tópico — Nebacetin, VO ambulatorial — cefalosporina interna: coringas (tratamento com oxacilina) e síndrome da pele escaldada (pele inteira com bolhas, parece queimadura, não deixa cicatriz) Celulite e Erisipela erisipela —> mais superficial com limites determinados, não é comum na pediatria (está mais relacionado com deficit venoso e sistema linfático) celulite —> mais profundo e não possui limites delimitados, é mais frequentes na pediatria, aumenta porta de entrada, no caso de febre trata-se de sind. infecciosa interna: coringa e quando atinge faces (periorbitarios) exames: solicitar TC de face/seios/orbita — nunca de crânio — (pede exames para verificar se lesão está pré ou pós septal, relacionado a gravidade —> pre septal: pele/ pos septal: pode atingir musculatura/nervo optico, risco de amaurose (cegueira), encaminhar imediatamente ao oftalmo, trata-se de urgência) ** lembrar que sinusiopatias pode levar a celulite periorbitaria bacterias: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis tratamento: oxacilina (se souber porta de entrada) e ceftriaxone (se estiver sobre articulações nobres, ex: joelhos risco de artrite séptica se tratamento ineficaz, por isso deve internar para medicação EV —> pioartrite — presença de bactérias no liquido articular: síndrome infecciosa, sinais cardinais de inflamação, limitação da amplitude do movimento articular — apresenta diminuição da amplitude de movimento, solicitar USG para averiguar edema articular, liquido excesso, no caso de suspeita de pioartrite chama o ortopedista, realizar artrocentese, deve internar e solicitar cultura e bacterioscopia direta —> falha de tratamento pode desenvolver artrodese — articulação destruída e endurecida — necessidade de internação para tratamento de 2-3semanas com mais 2-3 semanas de tratamento ambulatorial) Fasceite ** fascite de perineo = furnier (gravissimo) contaminação por gram -, gram + e anaeróbicos cheiro putre e creptação = fecha dignóstico internar para tratamento: oxacilina + ceftriaxona + metronidazol Miosite extramente raro; piomiosite tropical: quadro de dor lombar e febre, difícil diagnostico, solicitar urina I, caso negativo, solicitar TC, sempre internar Osteomiolite principal agente Staphyplococos Aureus; fisiopatologia: pode estar relacionado a contiguidade/ cai na corrente sanguínea (+comum na pediatria), fratura exposta inicia quadro clinico com febre e apresenta dor entre 2-4 dias —> se RX limpo (lembrar que necessita de uma semana para alteração = descolamento periosteal) —> solicitar RM/TC/cintilografia sempre interna, com oxacilina 4-6 semanas EV + 4-6semanas VO (pode usar cef) ANOTAÇÕES DA PRÁTICA trata-se de urgência ortopédica principal complicação é sequestro osseo, ou seja, lesão cronificada que necessita de amputação/ fixador externo, se estive tudo bem pode optar por reconstrução ** em paciente com anemia falciforme = Salmonella typhimurium (cai em residência) ANEMIA FALCIFORME! doença genética autossômica recessiva caracterizada por maturação na cadeia beta da hemoglobina, quando a HB sofre polimerização acarreta em alteração no formato da hemácia, depranocito (hemácia em formato de foice), ocorre em situações de “estresse" do organismo —> depranocitos “entopem” capilares /musculos/ osso (dependendo de onde predominar, serão as complicações da doença) no Brasil, é muito comum a presença de Plasmodium falciparum (pela miscigenação predomino na seleção natural) diagnostico realizado pela triagem neonatal, especificamente teste do pezinho (positiva se presença de eletroforese HB/ proteína S duplicada) por que causa anemia? hemácias de uma pessoal sem anemia falciforme duram cerca de 120 dias, enquanto com falciforme duram cerca de 45 dias —> rim percebe que estamos anêmicos —> libera eritropoetina —> medula óssea aumenta produção = o que justifica a leucocitose (em anêmicos, so considera > 30 mil) todo paciente falciforme toma acido folico por conta da grande multiplicando = previne erros na multiplicação; Exemplo:pcte falciforme com IVAS —> aumenta estresse no organismo —> aumenta polimerização das hemácias —> aumento de depranocitos —> concentram-se nos músculos —> Sind. Álgica ( ciclo infinito: dor causa estresse que que aumenta polimerização e etc, por isso dor é comum em pctes falciformes) Sind. Álgica normalmente paciente ja esta orientado para se automedicar com analgésicos fortes (+codeina) chegou pcte falciforme com sind. algica no PS: 1. Questionar basal de HB (9 muito bom/ 8 ok/ 7 baixo) 2. Questionar sobre ECO recente (se negativo solicitar RX para verificar cardiomegalia/ lembrar que pode ter concentração no miocárdio o que geraria micro infartos = ICC) 3. Solicitar Hemograma e Função Renal Tratamento: hiperhidratar (logica: entupiu? tentativa de “diluir”/ por isso necessidade de ECO recente, se ICC presente pode descompensar) morfina = medicação para dor + forte que o normal AINE`s = por isso verificar função renal (afinal sind. algica é extremamente comum nos falciformes, usam muito AINES) evitar transfusão (pcte politransfundido tem maior risco de rejeição) Sind. Torácica Aguda alta concentração de depranocitos no pulmão; pctes falciforme não tem TEP ou Pneumonia; deve sempre internar; Tratamento: hiperhidratar ATB (ceftriaxone + claritromicina) analgesico forte oxigenoterapia (na tentativa de evitar hipoxia = estresse organismo) sempre transfundir, se hemácias < 7 (independente do basal) Infarto Esplênico alta concentração de drepanocitos no baço; acarreta em sequestro esplenico —> obstrução maciça —> sintomas ( dor em flanco esquerdo/ esplenomegaia/ queda importante na anemia) ANOTAÇÕES DA PRÁTICA tratamento: urgencia cirúrgica (esplenectomia), necessidade de transfusão Tratamento p/ anemia falciforme como um todo: 1. Hidroxiureia = altera hemácia fetal, “reseta”, aumenta sobrevida significativamente, melhora prognostico, mas não cura 2. TMO = sempre pensar no risco x beneficio (depende do quadro), não é algo simples, arriscado, deve usar sempre hidroxiureia como primeira opção; 3. Terapia genica = futuro DOENÇAS EXANTEMÁTICAS! —> cursa com repercução cutanea (grande maioria infecciosa) Sarampo Etiologia: Paramyxoviridae Sintomatologia: IVAS + conjuntivite bilateral catarral, após alguns dias há o aparecimento do exantema (cranio-caudal), sinal patognomônico koplik (correspondem a a pequenos pontos brancos, como grãos de areia, envoltos por um halo vermelho, que aparecem dia bochecha e não causa dor ou desconforto) Diagnostico: PCR/Sorologia —> ultimo surto devido queda da vacinação (tríplice viral) Complicação aguda: Pneumonia viral (quadro grave é bilateral —> IRA) Complicação tardia: panencefalite esclerosante Interna: coringas e/ou complicação Tratamento: VIT A/ sintomáticos/ suporte Varicela Etiologia: varicela-zoster Sintomas: 1. Priminfecção —> catapora (3 lesões sincronias — papula, crosta, vesícula — em pelo menos 2 dermátomos) —> pruriginosa Vacinação: tetraviral —> 12 meses Complicação: Infecção secundária (coca—> porta de entrada—> infecçao) Visceralização (lesões externas passam a ser internas) —> pode deixar cicatriz pois passa a membrana basal (lesão profunda) Tratamento: Infecção secundária —> oxacilina Visceralizacao —> aciclovir 2. Reativação: Herpes Zoster, tem dor importante, lesões clássicas limitado a 1 dermátomo — relacionado a imunodeficiência relativa (relativamente comum a reativação) Interna: coringa + acometimento da face Tratamento: analgesia + aciclovir Eritema Infeccioso —> “bochecha esbofeteada” Etiologia: Parvovírus humano B 19 —> doenca autolimitada+benigna. pequena quantidade cursa com aplasia de medula (informar sinais de alerta para a mãe —> palidez e sangramentos) Tratamento: sintomáticos Exantema subito —> comum em idade pré-escolar Etiologia: herpes vírus humano tipo 6 (HHV-6) periodo prodromo —> febre de rapida ascensão —> passa a febre —> aparecimento do rash cutâneo Internar: não necessita (interna somente se convulsão febril) Tratamento: sintomatico Escarlatina —> lingua em framboesa Etiologia: Streptococcus pyogenes (Estreptococo beta hemolítico do grupo A) Sinais e sintomas: laringotonsilite + eritrodermia + aspecto de lixa e descamação em dobras Complicacao: febre reumatica e sind. Nefritica Diagnostico: clinico Tratamento: amoxacilina por 7 dias Mão-pé-boca Etiologia: Coxsackie Sinais e sintomas: quadro prodrômico + exantema + vesículas mão-pe-boca (infecção secundaria=sapinho) ANOTAÇÕES DA PRÁTICA Tratamento: ambulatorial —> se queda do apetite —> necessidade de internação para suporte Kawasaki Etiologia desconhecida Criterios clínicos: febre > 5 dias, conjuntivite bilateral seca, língua de framboesa, quelite angular, adenite cervical, hiperemia nas extremidades Interna: SEMPRE —> solicitar sempre um ECO (vasculhe —> aneurisma—> trombo—> IAM) Tratamento: gama-globulina (custo elevado) alteração no ECO —> AAS (não utiliza em PED = farmacodermia) MISC (pos covid) —> Kawasaki like Monolikes —> poliadenomegalia febril exantemática aguda Mononucleose: pode cursar com hepatoesplenomegalia diagnostico —> sorologia + clinico interna —> coringa ou queda de apetite/estado geral compliação —> esclerose multipla tratamento —> sintomáticos + aciclovir TORCHES (toxo/rubeola/ citomegalovírus/ chagas/ Hep/ HIV) Toxoplasmose —> redflag: gestante e imunodeprimidos, interna coringa e trata-os com esperamicina Rubeola —> é mais brando pra quem ja nasceu, na gestação pode dar mal formação fetal: cegueira, cardiopatia, mal formação do SNC, vcina Triplice viral Citomegalovirus —> redflag: gestante e imunodeprimidos, diagnostico sorológico, complicação comum surdez no RN quando a gestante está infectada, interna imunodeficientes e coringas sim, trata com ganciclovir por 21 dias Chagas —> etiologia Trepanossoma Cruzii, contaminação com açaí (natural) ou caldo de cana, questionar sempre sobre viagens recentes Hepatites —> Hepatite A: fecal-oral, temos vacina. Quanto mais velho mais chance de fulminar // Hepatite B: Transmissão sexual, vertical, compartilhamento de objetos e seringas. (Vacinado assim que nasce), grande chance de cronificar // Hepatite C: parecido com a hepatite B, mas materiais de manicure e tals também passa, aqui não temos vacina ainda // Hepatite D: também é transmissão sexual mas para ter a D você precisa ter a B, ele não consegue fazer o ciclo completo sem a B //Hepatite E: Fecal-oral, quase não temos no Brasil, temos mais no sudeste asiático. HIV —> sempre solicitar sorologia ANOTAÇÕES DA PRÁTICA
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