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AULA 2 - continuação - TITULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL

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AULA 2 – continuação: ARA1264 TUTELA EXECUTIVA E PROCED. ESP. NO PROCESSO CIVIL 
Tema 1. A SISTEMÁTICA E A TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO CIVIL NO CPC/15 
Objetivos: 
 Identificar os requisitos para a formação do título executivo. 
 Analisar o juízo competente para a execução dos títulos executivos judiciais e extrajudiciais. 
 Reconhecer os legitimados para promover a execução. 
1.2 - TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
Títulos abertos e títulos fechados 
 
a) Títulos abertos 
 
São aqueles que podem representar qualquer tipo de obrigação: quantia, fazer, não fazer e entrega. 
Geralmente, são os títulos relacionados aos contratos. 
 
b) Títulos fechados 
 
São aqueles nos quais a lei admite que representem apenas determinado tipo de obrigação, a exemplo do 
cheque (obrigação de quantia) e da duplicata mercantil (obrigação de quantia derivada da compra e venda e 
prestação de serviços mercantil). 
 
Art. 784, CPC. São títulos executivos extrajudiciais: 
 
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; 
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; 
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; 
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria 
Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou 
mediador credenciado por tribunal; 
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e 
aquele garantido por caução; 
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; 
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; 
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como 
de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; 
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; 
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, 
previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que 
documentalmente comprovadas; 
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de 
emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas 
estabelecidas em lei; 
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força 
executiva. 
§ 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe 
o credor de promover-lhe a execução. 
§ 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de 
homologação para serem executados. 
§ 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de 
formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o 
lugar de cumprimento da obrigação. 
 
Rol exemplificativo 
O rol de títulos extrajudiciais previsto na legislação é exemplificativo, existindo várias leis extravagantes 
que criam títulos executivos extrajudiciais. 
 
Art. 784, CPC: São títulos executivos extrajudiciais: 
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força 
executiva. 
 
A título de exemplos: 
 A cédula de crédito rural (Dec.-Lei n. 167/67); 
 A cédula de crédito industrial (Dec.-Lei n. 413/69); 
 As anuidades não pagas pelos advogados (Lei n. 8.906/94); 
 TAC (Lei n. 7.347/85, art. 5º, § 6º). 
 
CRIAÇÃO DE TÍTULO DE CRÉDITOS EXTRAJUDICIAIS 
 
Além dos casos previstos em lei, as partes podem criar títulos executivos extrajudiciais, denominado de 
pactum executivo, destacando-se que qualquer documento particular pode ser transformado em título 
extrajudicial, desde que assinado por duas testemunhas, nos termos do art. 784, III do CPC. 
 
Art. 784, CPC 
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; 
 
Previsão do Art. 784, CPC 
 
I - TÍTULOS DE CRÉDITO: são os mais conhecidos dentre os títulos extrajudiciais. São eles: cheque, 
nota promissória, debênture, letra de câmbio e duplicata. Não há necessidade de protesto, salvo se desejar 
executar os responsáveis indiretos que não o emitente-devedor (como os endossantes e os avalistas dos 
endossantes). 
Protesto 
Art. 1º da Lei 9.492/97 - Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência 
e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida. 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O CHEQUE: 
a) apesar de o cheque ser legalmente considerado ordem de pagamento à vista, a Súmula 370 do STJ 
entende que importa em dano moral a apresentação antecipada de cheque pós-datado; 
SÚMULA 370 do STJ. Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque 
pré-datado. 
b) por outro lado, o prazo prescricional do cheque, que é de 6 meses, período em que o mesmo terá força 
executiva, é contado a partir do fim do prazo para a sua apresentação ao sacado (banco), que, por sua vez, 
são em 30 dias, se o cheque for da mesma praça, ou em 60 dias, se de praça distinta, a partir da emissão (e 
não do pós-datamento). 
OBS.: Passados os 6 meses + 30 dias, ou os 6 meses + 60 dias, o cheque deixa de ser um título executivo, 
não podendo mais ser executado, ocasião em que a força executiva deverá ser resgatada pela AÇÃO 
MONITÓRIA (arts. 700, CPC), que é uma ação de conhecimento de rito especial. 
Art. 700, CPC. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base 
em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz 
 
c) quanto aos demais títulos, os prazos prescricionais são variáveis, a depender do executado (3 anos do 
vencimento do título, se o executado for o emitente ou o avalista; 1 ano do protesto, se o executado for 
endossante ou avalista de endossante; ou 6 meses da data em que pagou a dívida ou em que foi demandado a 
pagar, para o co-responsável regredir contra os demais). 
Da obrigatoriedade de apresentação do documento original 
Princípio da cartularidade 
A ação de execução necessita da apresentação de documento físico original para fundamentar o pedido, 
como ocorre com o processo de execução por quantia certa contra devedor solvente, fundado em título de 
crédito, que é abrangido pelos princípios da cartularidade, literalidade e autonomia. 
Pelo princípio da cartularidade entende-se que aquele que exercerá o direito constante do título de crédito 
deve ser o mesmo que detém a posse da cártula original. Assim, são ressalvados os direitos do devedor de 
conhecer aquele para quem deve pagar, como também, lhe assegura a possibilidade de exigir o título quando 
do pagamento, pois assim, o mesmo título não será cobrado duas vezes. 
Por consequência, não são admitidos em juízo de execução, cópias dos títulos de crédito, ainda que 
autenticadas, pois do contrário, haveria o risco de que, enquanto a cópia fundamenta a ação de execução, o 
original circula de forma irregular. Além de garantir ao credor que detém o título a plenitude do exercício do 
direito, tido como certo, seja ele o credor principal, ou aquele que, ao pagar o título e toma-lo para si, exerce 
direito de regresso. 
II - ESCRITURA PÚBLICA OU QUALQUER DOCUMENTO PÚBLICO ASSINADO PELO 
DEVEDOR: 
Trata-se de confissão de dívida em que o devedor reconhece expressamente obrigação certa, líquida e 
exigível perante o tabelião de notas (escritura pública), que é o mais comum e não depende da assinatura do 
devedor; ou perante qualquer agente público no exercício de suas funções (documento público), ocasião em 
que dependerá da assinatura do devedor para ser título executivo. 
III - DOCUMENTO PARTICULAR ASSINADO PELO DEVEDOR COM DUAS TESTEMUNHAS 
Segundo o STJ, para que os contratos sejam considerados títulos executivos não é necessário que as 2 (duas) 
testemunhas sejam presenciais, bastando ser pessoas capazes, isentas, idôneas e identificadasno título, 
sendo dispensada a autenticação de suas assinaturas. 
Assim, conclui-se que, caso não conste tais formalidades, o contrato não será título hábil para ser executado, 
devendo a obrigação nele consubstanciada ser pleiteada apenas por ação de conhecimento, seja pelo rito 
comum pela ação de cobrança ou pelo rito especial pela ação monitória. 
IV- O INSTRUMENTO DE TRANSAÇÃO REFERENDADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, 
PELA DEFENSORIA PÚBLICA, PELA ADVOCACIA PÚBLICA, PELOS ADVOGADOS DOS 
TRANSATORES OU POR CONCILIADOR OU MEDIADOR CREDENCIADO POR TRIBUNAL; 
Dispensam-se as testemunhas, pois há o reconhecimento da idoneidade desses sujeitos em atestar o acordo 
de dívida ou da obrigação entre as partes sem vício. 
Segundo Daniel Amorim Neves, há divergência doutrinária a respeito da homologação realizada perante os 
“advogados dos transatores”, “sendo mais adequado não interpretar literalmente o dispositivo (no plural), 
admitindo-se ser a homologação realizada perante um só advogado constituído por ambas as partes.” Se 
porventura, o ato depender de homologação judicial, o título será considerado judicial, nos termos do art. 
515, III, do NCPC. 
Dessa forma, conclui-se que, no caso da atuação do conciliador ou do mediador, nesse caso, para se 
considerar a sua homologação um título extrajudicial, é necessário que seja fora do juízo. 
Art. 515, CPC 
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; 
 
V - CONTRATOS GARANTIDOS POR HIPOTECA, PENHOR, ANTICRESE OU OUTRO 
DIREITO REAL DE GARANTIA E AQUELE GARANTIDO POR CAUÇÃO. 
 
Tratam-se todos de direitos reais de garantia, sendo a hipoteca (art. 1.473, CC) a garantia dada por meio de 
bem imóvel; 
O penhor (art. 1.431, CC) é garantia dos bens móveis. 
A anticrese (art. 1.506, CC) é instituto de direito real em que o credor retém imóvel do devedor percebendo 
seus frutos até o pagamento total do crédito. 
A caução pode ser real (quando se confunde com a hipoteca, penhor e anticrese em alguns casos), ou 
fidejussória (quando houver fiança). 
 
VI - CONTRATOS DE SEGURO DE VIDA EM CASO DE MORTE 
 
O contrato de seguro de vida só é título executivo extrajudicial quando ele é acompanhado da prova da 
ocorrência da condição para o pagamento da indenização, qual seja óbito do segurado. Os outros seguros, 
como o de danos pessoais e o de invalidez, não poderão ser executados, por falta de exigibilidade, já que 
teria que ser comprovado em juízo que ocorreu a condição. 
Em regra, de acordo com a lei civil, o contrato de seguro de vida é provado pela exibição da apólice de 
seguro. Contudo, a jurisprudência tem admitido a execução do contrato de seguro de vida diante da mera 
apresentação de comprovantes documentais da própria contratação. 
VII - CRÉDITOS DECORRENTES DE FORO E LAUDÊMIO 
O foro e o laudêmio estão relacionados ao fenômeno jurídico da enfiteuse que existia no CC/16. 
Atualmente, não mais subsiste (art. 2.038, CC), mas as enfiteuses, existentes ao tempo da promulgação do 
CC/02, continuam válidas e eficazes. 
Quando há o fenômeno da enfiteuse, existem dois valores que são devidos pelo beneficiário da área em 
favor do nu proprietário: o foro (CC/16, art. 678 - anualmente) e o laudêmio (CC/16, art. 668 – alienação do 
bem). Caso elas não sejam pagas, pode o credor fazer a execução. 
VIII - O CRÉDITO, DOCUMENTALMENTE COMPROVADO, DECORRENTE DO ALUGUEL 
DE IMÓVEL, BEM COMO DE ENCARGOS ACESSÓRIOS, TAIS COMO TAXAS E DESPESAS 
DE CONDOMÍNIO 
O crédito deve ser documentalmente comprovado. Desta forma, os valores orais referentes à locação não 
podem ser objeto de execução (ato ou fato documentado). 
O crédito se refere à bem imóvel (Lei n. 8.245/91). Não é considerado título extrajudicial o valor devido de 
aluguel de bens móveis. 
Além do valor do aluguel, documentalmente comprovado, também é possível a execução dos encargos da 
locação (água, esgoto, energia, IPTU, condomínio, entre outros). 
Não é permitido cobrar na execução, com base no art. 784 do CPC, a multa contratual que depende de uma 
prévia declaração judicial de culpa (ação cognitiva). 
IX - CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA DA FAZENDA PÚBLICA 
Prevista no art. 2º, §2º da Lei 6.830/80. 
 
art. 2º, §2º da Lei n. 6.830/80,: A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a 
tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais 
encargos previstos em lei ou contrato 
 
A certidão de dívida ativa deve atender aos requisitos expressos nos parágrafos do artigo 2º da Lei de 
Execução Fiscal. 
 
Na dívida ativa podem ser inscritos tanto débitos fiscais quanto débitos não fiscais, todos devem ser 
derivados de uma relação de direito público entre o particular e o Estado. 
 
X - CRÉDITO REFERENTE ÀS CONTRIBUIÇÕES ORDINÁRIAS OU EXTRAORDINÁRIAS DE 
CONDOMÍNIO EDILÍCIO, PREVISTAS EM CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO OU 
APROVADAS EM ASSEMBLEIA GERAL, DESDE QUE DOCUMENTALMENTE 
COMPROVADAS. 
O NCPC tornou executável o documento que comprove o crédito referente às contribuições ordinárias ou 
extraordinárias de condomínio edilício, previstas em Convenção de Condomínio ou aprovadas em Assembleia-Geral. 
Tal previsão alinha-se ao já estabelecido no art. 12, §2º, da Lei 4.591/1964, que prevê que cabe ao síndico arrecadar as 
contribuições competindo-lhe promover, por via executiva, a cobrança judicial das quotas atrasadas. 
XI - CERTIDÃO EXPEDIDA POR SERVENTIA NOTARIAL OU DE REGISTRO RELATIVA A 
VALORES DE EMOLUMENTOS E DEMAIS DESPESAS DEVIDAS PELOS ATOS POR ELA 
PRATICADOS, FIXADOS NAS TABELAS ESTABELECIDAS EM LEI 
Art. 784, XI, CPC - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a 
valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas 
tabelas estabelecidas em lei. 
Emitida unilateralmente pelo credor (presunção de legalidade do ato administrativo), como tradicionalmente 
ocorre na certidão da dívida ativa. 
OBS.: Há doutrinador que entende ser inconstitucional por violação da isonomia e da razoabilidade. 
XII - TODOS OS DEMAIS TÍTULOS, AOS QUAIS, POR DISPOSIÇÃO EXPRESSA, A LEI 
ATRIBUIR FORÇA EXECUTIVA 
O rol do art. 784 do CPC é meramente exemplificativo e várias leis especiais criam títulos extrajudiciais. 
RESPONSABILIDADE É DO DEVEDOR 
 
Regra geral, responde aquele que possui a obrigação, ou seja, as figuras do débito e da responsabilidade pelo 
débito recaem sobre a mesma pessoa. Contudo, é possível diferenciar o débito da responsabilidade, como a 
própria lei o faz. 
Assim, há exceções em que o devedor será uma pessoa e outra o responsável. Consequentemente, há 
hipóteses em que bens de terceiros poderão responder pela execução, a exemplo da responsabilidade 
tributária, na qual o sócio administrador responde pelo débito da sociedade (arts. 134 e 135 CTN). 
 
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal 
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas 
omissões de que forem responsáveis: 
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; 
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; 
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; 
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; 
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; 
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os 
atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; 
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de 
caráter moratório. 
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações 
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato 
social ou estatutos.

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