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APG - HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO - INTROD SISTEMA ENDÓCRINO

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A hipófise ou glândula pituitária é derivada, em parte, de uma bolsa ectodérmica do estomodeu (bolsa de Rathke) e em parte do assoalho do diencéfalo (infundíbulo.
A adeno-hipófise (lobo anterior) é derivada da bolsa de Rathke e a neuro-hipófise (pars nervosa) é derivada do infundíbulo.
Em embriologia, Bolsa de Rathke é uma depressão no topo da boca em desenvolvimento, em frente a membrana bucofaríngea. Dá origem a glândula pituitária anterior, uma parte do sistema endócrino. À medida que o desenvolvimento prossegue no útero, o centro oco da bolsa do Rathke se reduz a uma cavidade estreita chamada fenda. Normalmente, essa fenda continua a regredir e depois desaparece, formando a parte anterior ou frontal da hipófise.
À medida que o desenvolvimento prossegue no útero, o centro oco da bolsa do Rathke se reduz a uma cavidade estreita chamada fenda. Normalmente, essa fenda continua a regredir e depois desaparece, formando a parte anterior ou frontal da hipófise.
Adenohipófise
As cromófobas seriam cromófilas que acabaram de secretar e estariam sem grânulos para serem corados no preparo da lâmina?
Ou seriam células imaturas, em processo de se diferenciar em acidófilas ou basófilas?
Ainda está em discussão.
As cromófilas basófilas se subdividem em três tipos:
O funcionamento da Adenohipófise é comandado pelo Hipotálamo pelo mecanismo de FEEDBACK NEGATIVO (EFEITO INIBIDOR NO HIPOTÁLAMO): 
Neurônios hipotalâmicos produzirão fatores de liberação e/ou de inibição para as células da Adenohipófise. No caso das células Tireotróficas (em roxo, Tireotrófo é um tipo de célula cromófila basófila) da Adenohipótese quando estimuladas pelo hormônio liberador de tireotróficos (TRH) as células vão secretar na corrente sanguínea o TSH (hormônio estimulador da tireóide). Quando esse hormônio passa pelos vasos sanguíneos, capilares da Tireóide eles deixam a corrente sanguínea e encontram receptores nas células da glândula tireóide. Essas células vão secretar os hormônios T3 (TriIodoTironina) e T4 (TetraIodoTironina/Tiroxina). Esses hormônios vão circular pelo corpo estimulando o metabolismo geral das células. Na medida em que a concentração desses hormônios se eleva na corrente sanguínea eles atuam no Hipotálamo INIBINDO a secreção do TRH. Na ausência de TRH as células tireotróficas param de secretar TSH, a liberação de T3 e T4 diminuia concentração deles na corrente sanguínea caio efeito inibidor deixa de existir e o TRH volta a ser secretado iniciando um novo pulso de liberação de T3 e T4. Esse controle do hipotálamo, então, é feito através desse MECANISMO DE FEEDBACK NEGATIVO.
Esse mesmo mecanismo tbm ocorre com as células Adrenocorticotróficas (também oriundas de uma célula cromófila, basófila). Neurônios hipotalâmicos vão produzir um hormônio liberador de CORTICOTRÓFICOS (CRH), atingindo as células basófilas ADRENOCORTICOTRÓFICAS da Hipófise, que vão secretar o ACTH, que vai circular pelo corpo, e ao passar pelo córtex da Adrenal vai estimular a produção dos hormônios que essa região da Adrenal produzAldosterona, Cortisol e os Andrógenos. O ACTH estimula, principalmente a produção de Cortisol. Os andrógenos e a Aldosterona são produzidos em menor quantidade. A Aldosterona é influenciada por outros hormônios, além do ACTH. Sendo assim, O CORTISOL é o PRINCIPAL HORMÔNIO REGULADOR DA LIBERAÇÃO DE ACTH POR FEEDBACK NEGATIVO, produzido em maior quantidade. Então, o Cortisol lançado na corrente sanguínea, aumenta sua concentração no plasma e ATUA POR FEEDBACK NEGATIVO (EFEITO INIBIDOR) DIMINUINDO a produção de CRH, hormônio liberador de corticotrófico. Com isso, a liberação de ACTH diminui e a produção de CORTISOL também diminui. Com o tempo sua concentração na corrente sanguínea cai, O EFEITO INIBIDOR DEIXA DE EXISTIR e o processo se reinicia: FEEDBACK POSITIVO.
Obs.: Essas células AdrenoCorticotóficas liberam uma proteína maior, chamada de Pró-ópio-Melanocortinas (POMC), que é clivada em vários segmentos, liberando ACTH, mas, também melanocortinas (MSH alfa, beta e gama), que têm efeito antidepressivo e anti-inflamatório, além de Beta endorfina. 
Obs.2: A POMC não é produzida só pela hipófise, mas também em outras células do organismo. Isso acontece com vários hormônios e citosinas.
Esse mecanismo de FEEDBACK NEGATIVO OU POSITIVO (OU SEJA, EFEITO INIBIDOR OU ESTIMULADOR) REGULA A LIBERAÇÃO DE QUASE TODOS OS HORMÔNIOS. Essencialmente, atua sobre o controle da liberação desses hormônios. Mas, todos esses fatores hipotalâmicos de inibição e/ou de estimulação são INFLUENCIADOS, TAMBÉM, POR OUTROS FATORES. Por exemplo, para a produção de CRH, além de baixa concentração de Cortisol no sangue, há outros fatores que estimulam, como o ESTRESSE CRÔNICO, que faz com que o Hipotálamo estimule a produção de ACTH, aumentando os níveis de Cortisol, que dentre outras coisas vai favorecer o acúmulo de gordura, principalmente abdominal, e vai causar uma IMUNOSSUPRESSÃO por estresse. Outro fator que estimula a liberação de CRH é a liberação de Vasopressina (ADH circulante). 
Então, na verdade, todos esses hormônios são MUITO INFLUENCIADOS e controlados pelo FEEDBACK NEGATIVO, PORÉM UM HORMÔNIO TAMBÉM INTERFERE NA SECREÇÃO DO OUTRO, às vezes aumentando, às vezes diminuindo. Fatores NERVOSOS também fazem esse controle. Por isso é tão difícil fazer a regulação endócrina de uma pessoa que tenha problema em uma glândula: QUANDO SE MEXE EM UM HORMÔNIO SE MEXE NO SISTEMA, COMO UM TODO. 
 
O terceiro tipo de célula cromófila basófila são os Gonadotróficos, que produzem os hormônios que vão atuar nas gônadas, o FSH (hormônio estimulador de folículos) e o LH (hormônio luteinizante). Neurônios hipotalâmicos produzem um fator de liberação, um hormônio liberador chamado GnRH (hormônio de liberação de Gonadotróficos), que, atuando sobre as células basófilas gonadotróficas da Adenohipófise estimulam a secreção da corrente sanguínea tanto do FSH, quando do LH. Na mulher, o FSH é responsável pelo desenvolvimento dos folículos ovarianos, e também pela produção de Estrógeno, além de liberar na corrente sanguìnea Peptídeos, chamados de Activina e Inibina. No homem o FSH atua nas células de Sertoli (epitélio seminífero dos testículos), fazendo com que essas células produzam e mantenham na sua membraba basal um receptor pra testosterona, chamado ABP (proteína ligadora de andrógeno). A testosterona é produzida por células que ficam fora dos túbulos seminíferos, ficam no tecido conjuntivo, as células de Leydig. Essa testosterona precisa chegar até a célula de Sertoli, pra que ela induza a espermatogênese. Porém no tecido conjuntivo do testículo tem muito capilar sanguíneo e linfático, e a tendência, se não fossem esses receptores pra alta afinidade que a célula de Sertoli produz em resposta ao FSH, a tendência seria a testosterona escapar do testículo em grande quantidade. Então, a grande contribuição que o FSH tem na espermatogênese É FAZER COM QUE A TESTOSTERONA SE MANTENHA NO TESTÍCULO EM CONCENTRAÇÕES ALTAS, necessárias para a espermartogênese acontecer sem interferência. 
O LH, na mulher é responsável pela OVULAÇÃO, pela transformação do que sobra do folículo ovariano em CORPO LÚTEO, e pela PRODUÇÃO DE PROGESTERONA. 
No homem, o LH atua justamente nas células de Leydig, induzindo a produção de testosterona. 
Ambos os hormônios, FSH e LH são importantes no processo gametogênico masculino e feminino. A gametogênese NÃO ACONTECE DE FORMA ADEQUADA QUANDO QUALQUER UM DESSES HORMÔNIOS É SINTETIZADO EM QUANTIDADE INSUFICIENTE. 
O CONTROLE POR FEEDBACK NEGATIVO vai ser feito de duas maneiras: 1)A INIBINA produzida por indução do FSH atua nas células do Hipotálamo, diminuindo a produção de GnRH, e com isso diminui também a liberação de FSH e LH. 2)Na mulher, o Estrógeno produzido pelos folículos ovarianos atua de duas maneiras: Positivamente, em relação à liberação do LH, e Negativamente, em relação à produção do FSH.
No homem, o controle do FSH é feito pela Inibina, produzida pela célula de Sertoli, em resposta ao FSH e o FEEDBACK negativo pro LHé feito pela própria testosterona, induzida por sua circulação sanguínea, então o LH circulando no sangue, no homem induz a produção de testosterona, e o aumento de testosterona circulante ATUA NEGATIVAMENTE, DIMINUINDO A PRODUÇÃO DESSES 2 HORMÔNIOS, FSH e LH, controlando esses ciclos. 
Isso se refletirá EM PICOS DIÁRIOS DE LIBERAÇÃO DE FSH E LH, que acontecem várias vezes por dia. Esse feedback negativo vai acontecer em várias ondas, durante um mesmo dia. 
Na mulher, na primeira fase do ciclo são vários picos de liberação de GnRHFSH e LH, só que na primeira metade, os picos de FSH vão sendo crescentes, depois, no final da primeira metade os níveis de FSH começam a cair, GnRH começa a aumentar e se mantém altos até quase o final da segunda metade do ciclo, onde por feedback negativo exercido pela Progesterona os níveis de LH caem, e essa queda, se não tiver acontecido fecundação gera um descamação do endométrio, ou seja, a menstruação, dando início a um novo ciclo. 
RESUMINDO, O FEEDBACK NEGATIVO PARA O FSH:
NA MULHER, É FEITA PELA INIBINA E PELO ESTRÓGENO;
NO HOMEM, É FEITA PELA INIBINA.
O FEEDBACK NEGATICO PARA O LH:
NA MULHER, É FEITO PELA PROGESTERONA (HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA INDUÇÃO DO LH);
NO HOMEM, É FEITO PELA TESTOSTERONA (HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA INDUÇÃO DO LH)
O esquema se repete: a ativação das células da Adenohipófise através de fatores de liberação e inibição produzidos pelo Hipotálamo. Nesse caso, temos o hipotálamo liberando o peptídeo GHRH (hormônio peptídeo – peptídeo é um precursor da proteina/hormônio proteico, que tem cadeias de aminoácidos mais compridas - liberador do hormônio de crescimento) induzindo na Adenohipófise a produção e secreção do Hormônio de Crescimento (GH) pelas células somatotróficas (cromófilas acidófilas). Esse GH encontra receptor NOS HEPATÓCITOS, que, sob a ação do GH produzem e liberam na corrente sanguínea um peptídeo chamado de Fator de Crescimento Semelhante à Insulina (IGF-1, ou SOMATOMEDINA -C), e esse peptídeo ENCONTRA RECEPTOR EM PRATICAMENTE TODAS AS CÉLULAS DO CORPO, e é esse IGF-1 que vai promover os efeitos de aumento de metabolismo GERENCIADO PELO GH (HORMÔNIO DE CRESCIMENTO), ou seja, o hormônio de crescimento atua nas células do corpo inteiro, MAS INDIRETAMENTE, atuando ATRAVÉS DO FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF-1 – TAMBÉM CHAMADO DE SOMATOMEDINA – C). Da mesma forma, à medida que esse IGF-1 vai crescendo na corrente sanguínea, acaba exercendo um fator INIBIDOR POR FEEDBACK NEGATIVO que faz o Hipotálamo parar de secretar o GHRH, com isso as células acidófilas diminuem a secreação de GH e o fígado, em consequência diminiu a secreção de IGF-1. O efeito inibidor do feedback negativo deixa de existir e um novo pulso de hormônio de crescimento é liberado na corrente sanguínea: GHRHGHIGF-1. Isso gera picos ao longo do dia, num ciclo diário, de acordo com a idade, que avançando vai tornando isso menos intenso e discreto, à medida que envelhecemos: A PARTIR DOS 25 ANOS A PRODUÇÃO DO GH COMEÇA A DIMINUIR. AOS 35-40 ANOS COMEÇA A DIMINUIR AINDA MAIS. Lembrando que o IGF-1 ATUA EM TODAS AS CÉLULAS DO CORPO.
Sobre as células Mamotróficas (cromófila, acidófila), produtoras de Prolactina, um hormônio produzido em HOMENS E MULHERES em condições basais, ou seja, em níveis muito baixos durante a vida toda. A prolactina é controlada PRINCIPALMENTE PELO HORMÔNIO DE INIBIÇÃO, QUE É A DOPAMINA, QUE MANTÉM OS NÍVEIS DE PROLACTINA BAIXOS EM HOMENS E MULHERES DURANTE TODA VIDA. Em algumas situações, esse hormônio de inibição DEIXA DE SER SECRETADO PELO HIPOTÁLAMO, então naturalmente os níveis se elevam, e eventualmente o Hipotálamo passa a produzir um hormônio DE LIBERAÇÃO DE PROLACTINA. Em que condições isso acontece? Em várias situações, por exemplo: quando existe uma conjugação de hormônios )progesterona alta, hormônio lactotrófico placentário alto, tudo isso faz a secreção de Prolactina, que estava em níveis basais e qie vai crescendo. Quando os níveis de Prolactina se elvam na corrente sanguínea, a primeira consequência disso é o desenvolvimento dos ADENÔMEROS NAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS, que todos temos, homens e mulheres. Normalmente, as glândulas mamárias só tem os ductos, não tem os ADENÔMEROS, por isso não são secretoras. A partir de uma determinada dosagem de Prolactina plasmática, esses ADENÔMEROS PASSAM A SE DESENVOLVER E PODEM PASSAR A SECRETAR. Uma das coisas que faz com que o hormônio (DOPAMINHA?) INIBIDOR DA PROLACTINA deixe de ser produzido, e consequentemente a Prolactina aumente sua concentração na corrente sanguínea é o ESTRESSE, que, sendo crônico pode aumentar a taxa de prolactina e ele pode induzir a formação desses ADENÔMEROS e pode, inclusive provocar secreção em pessoas, MULHERES NÃO GRÁVIDAS, E ATÉ HOMENS – isso pode acontecer. 
Um exemplo de interação da Prolactina é a ação inibidora que ela tem sobre o GnRH. Então Prolactina elevada INIBE A LIBERAÇÃO DE GnRH. Consequentemente, FSH e LH não são produzidos e homens e mulheres ficam temporariamente inférteis. Um sinal disso na mulher é a ausência de menstruação.
Lembrando: não é só o FEEDBACK NEGATIVO que atua no controle da secreção desses hormônios. Muitos hormônios e muita interação nervosa ACONTECE TANTO PRA ESTIMULAR, QUANTO PRA INIBIR a secreção hormonal.
O lobo anterior é a adeno-hipófise. Já o lobo posterior é a neuro-hipófise. Essas duas porções são distintas nos mais diversos aspectos. Primeiro, na localização, pois uma é anterior e a outra é posterior. Também se diferenciam em sua embriologia e histologia. E uma importante diferença funcional entre elas é que a NEURO-HIPÓFISE É UMA PORÇÃO QUE NÃO PRODUZ HORMÔNIOS, APENAS REALIZA ARMAZENAMENTO E SECREÇÃO. AO CONTRÁRIO, A ADENO-HIPÓFISE PRODUZ E SECRETA HORMÔNIOS.
O hipotálamo é uma região do diencéfalo, localizado superiormente à hipófise. ELE COORDENA DIVERSAS SITUAÇÕES EXTERNAS, COMO REGULAÇÃO DA TEMPERATURA, SEDE, APETITE, CICLO CIRCADIANOS (SONO E VIGÍLIA), DIURESE, EMOÇÕES (LÍMB.) E ATIVIDADE SEXUAL E O SNA.
O hipotálamo faz parte do sistema nervoso, enquanto a hipófise compõe o sistema endócrino. O sistema nervoso capta informações do meio externo e “fornece” essas informações ao sistema endócrino, que por sua vez “trabalha” (secretando hormônios) A FIM DE MANTER A HOMEOSTASE, isto é, o equilíbrio interno. Ou seja, a ligação entre os dois sistemas permite AO HIPOTÁLAMO a regulação de TODO O ORGANISMO: ENDÓCRINO E SIST. NERVOSO AUTÔNOMO (SIMP E PARASS.)
O hipotálamo se “conecta” de forma diferente à adeno e neuro-hipófise.
A interação com a neuro-hipofise se dá por axônios que partem do hipotálamo e se estendem até o lobo posterior da hipófise. São dois os axônios que chegam à hipófise e trazem o mesmo número de hormônios. Um dos axônios é o prolongamento do núcleo supra-óptico e outro axônio é o prolongamento do núcleo paraventricular, núcleos esses que estão localizados no hipotálamo. Assim, dois hormônios são produzidos, a OCITOCINA E O ADH (HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO), por células localizadas no hipotálamo, são transportados até a hipófise pelos axônios, e na neuro-hipófise são armazenados e posteriormente secretados.
 A conexão se dá pela circulação sanguínea. Há uma rede de capilares – SISTEMA PORTA - que levam os hormônios liberadores produzidos pelo hipotálamo até o lobo anterior da hipófise. E, ao chegar na adeno-hipófise, a estimulam a produzir e secretar o hormônio.
Sete hormônios são liberados pelo hipotálamo para atuar na adeno-hipófise. Desses, cinco são hormônios estimulantes de liberação, sendo eles: PRH – Hormônio liberador de prolactina; GHRH – Hormônio liberador de hormônio do crescimento; CRH – Hormônio liberador de corticotrofina; TRH – Hormônio liberador de tireotrofina; GNRH – Hormônio liberador de Gonadotrofina.
O hipotálamo secreta também outros dois hormônios que atuam na adeno-hipófise, mas esses têm função de inibição: Dopamina (inibe produção de prolactina); Somatostatina (inibe produção de GH).
Sendo estimulada pelos cinco hormônios liberadores descritos acima, a adeno-hipófise fazsecreção de seis hormônios: Prolactina; GH (Hormônio do Crescimento); ACTH (Hormônio Adrenocorticotrófico); TSH (Hormônio estimulante da Tireoide); LH (Hormônio Luteinizante); FSH (Hormônio Folículo estimulante)
A regulação do eixo ocorre por meio de alças de feedbacks, que também são chamadas de RETROALIMENTAÇÃO. Dessa forma, os próprios hormônios liberados fazem essa regulação. Há dois tipos de feedback: O NEGATIVO E O POSITIVO. O FEEDBACK NEGATIVO É AQUELE NO QUAL O AUMENTO DOS NÍVEIS DOS HORMÔNIOS FINAIS SINALIZAM NA HIPÓFISE E NO HIPOTÁLAMO, PARA REDUZIR A SECREÇÃO, INIBINDO-A. Já o FEEDBACK POSITIVO é aquele em que, A DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DOS HORMÔNIOS (FINAIS) SINALIZAM na hipófise e no hipotálamo, PARA AUMENTAR A SECREÇÃO, ESTIMULANDO-A.: SEMPRE NA BUSCA DA HOMEOSTASIA
NÚCLEOS HIPOTALÂMICOS
Uma união de corpos de neurônios localizada no SNC é chamada de núcleo. Assim, os núcleos hipotalâmicos nada mais são do que neurônios que se organizam em grupos (aglomerados). 
Existem duas maneiras básicas que o hipotálamo, uma das estruturas centrais do sistema límbico, se comunica com a hipófise, a glândula mestra do sistema endócrino:
DIRETA, com a hipófise posterior, chamada também de neuro-hipófise, através de neurônios magnocelulares do hipotálamo projetam seus axônios para baixo, pelo processo infundibular, e terminam na pars nervosa (lobo posterior), onde liberam seus hormônios (ADH ou ocitocina) para o interior do leito capilar. A pars nervosa é uma estrutura neurovascular e corresponde ao local de liberação de neuro-hormônios, adjacente a um rico leito de capilares fenestrados. Os hormônios peptídicos liberados são, como já falado, o hormônio antidiurético (ADH, ou arginina vasopressina) e a ocitocina. Os corpos celulares dos neurônios que se projetam para a pars nervosa estão localizados nos núcleos supra-ópticos (NSO) e nos núcleos para-ventriculares (NPV) do hipotálamo (neste contexto, um “núcleo” corresponde a um grupo de corpos celulares de neurônios situado dentro do sistema nervoso central [SNC]. Os corpos celulares desses neurônios são denominados magnocelulares (i. e.,corpos celulares grandes) e projetam seus axônios para baixo, pela haste infundibular, como tratos hipotalâmico-hipofisários.
INDIRETA, com a hipófise anterior, chamada também de adeno-hipófise, através de neurônios parvicelulares situados no interior de vários núcleos hipotalâmicos, os quais projetam axônios para a eminência mediana, onde secretam hormônios liberadores (RHs). Essa ligação é que dá origem ao sistema porta hipotálamo-hipófise. Os RHs descem pelos vasos porta hipotalâmico-hipofisários da haste pituitária até a pituitária anterior. Os RHs (e os hormônios inibidores da liberação) regulam a secreção dos hormônios tróficos oriundos dos cinco tipos celulares da pituitária anterior. A pars distalis é composta de cinco tipos de células endócrinas que produzem seis hormônios. Em virtude das características histológicas desses tipos de células, os corticótrofos, os tireotrofos e os gonadotrofos são chamados de células basófilas da pituitária, ao passo que os somatotrofos e os lactotrofos são conhecidos como células acidófilas da pituitária. Os neurônios do hipotálamo liberam hormônios de liberação hipotalâmicos (XRHs) específicos que estimulam a secreção de hormônios tróficos pituitários (XTHs) também específicos. Em alguns casos, a produção de um hormônio trófico pituitário é regulada secundariamente por um hormônio inibidor da liberação (XIH).
Os hormônios tróficos da pituitária agem então sobre glândulas-alvo endócrinas periféricas específicas e estimulam essas glândulas a liberar hormônios periféricos (X). O hormônio periférico X tem duas funções gerais: regula vários aspectos da fisiologia humana e exerce uma retroalimentação negativa sobre a glândula pituitária e o hipotálamo, inibindo a produção e a secreção de hormônios tróficos e de hormônios de liberação, respectivamente.
 Neurônios hipotalâmicos magnocelulares: Localizam-se predominantemente nos núcleos paraventricular e supraóptico. Os axônios desses neurônios terminam na NEURO-HIPÓFISE. SECRETAM hormônio antidiurético (ADH, ou arginina vasopressina) e a ocitocina (OC).
Neurônios hipot. PARVICELULARES: Os axônios desses neurônios terminam na eminência média, onde está localizada a primeira rede de capilares do sistema porta hipotálamo-hipófiseADENO-hipófise
Os neurônios que secretam OC e a AVP na neuro-hipófise recebem o nome de magnocelulares. Os corpos desses neurônios estão nos núcleos paraventricular (NPV) e supra-óptico (NSO) do hipotálamo, e alguns prolongamentos destes também secretam hormônios no sistema porta-hipofisário, resultando na interação entre os dois lobos da hipófise.

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