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Psicologia Fenomenos e Processos

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Psicologia: Fenômenos e Processos (Aula 1)
Processos Psicológicos
Funções mentais como percepção, pensamento, aprendizagem,
atenção, memória, linguagem, emoção, são características de
processos psicológicos.
Essas funções derivam das interações de processos inatos quanto de
processos adquiridos junto à relação do indivíduo de experiência e
vivência com o meio.
Apesar das distinções desses processos é por meio de sua relação e
influência que se pode compreender a dinâmica da mente.
Processos que apresentam um conteúdo subjetivo e que envolvem um
substrato neutral.
Incluem os processos: Perceptivos, Cognitivos e emocionais.
Percepção
A percepção é encarregada de que tenhamos uma imagem da
realidade que nos rodeia.
É responsável por organizar e dar significado a qualquer estímulo
sensorial.
É o produto dos processos psicológicos que significam, criam relações,
sentidos, contexto, julgamentos, onde experiências passadas e
memória desempenham um papel importante para organização,
interpretação e atribuição de um sentido.
É o resultado da organização e da integração de sensações que levam
a uma consciência dos objetos e dos eventos ambientais.
Sensação
Processo inicial de detecção e codificação da energia ambiental,
externa ou interna. Contato inicial entre o organismo e o ambiente
(estímulos).
Experiências fundamentais, imediatas e diretas.
Atenção
Processo encarregado de concentrar nossos recursos em uma série de
estímulos e ignorar o restante.
O processo de atenção é adaptativo porque, se não existisse,
ficaríamos perdidos sem saber a que estímulo deveríamos reagir.
Pensamento
Processo complexo responsável por transformar a informação para
organizá-la e lhe dar sentido.
Linguagem
É um sistema de símbolos e regras que possibilitam a comunicação.
Memória
Nos permite codificar, decodificar, armazenar e recuperar as
informações.
Ter informações sobre nossas experiências passadas para poder
raciocinar agora sobre eventos futuros.
Emoção
As emoções são respostas fisiológicas que o sujeito tem em relação a
um determinado estímulo e podem levar a experiências cognitivas e
neurológicas, sendo de curta duração e alta intensidade: medo,
ansiedade, raiva e tristeza.
Emoções sempre são acompanhadas de respostas fisiológicas,
microexpressões faciais, aumento de batimentos cardíacos.
É possível pensar que os sentimentos seriam originados da
interpretação subjetiva que cada indivíduo tem de uma situação.
Sentimento é uma experiência mental privada, que pode se tornar
pública.
Por que estudar a sensação e a percepção?
São processos básicos que compõem o comportamento humano.
Tratam-se de conceitos fundamentais para a história da ciência, em
especial a Psicologia.
Nos ajudam a responder as questões básicas relativas à nossa
existência diária.
Gregos e a Filosofia
Como adquirimos o conhecimento do mundo externo?
Aristóteles foi o primeiro dos antigos filósofos gregos a postular o
cuidado na observação e na descrição da natureza.
Todo o conhecimento vem dos sentidos.
O Empirismo e a preocupação com os sentidos
Empirismo- Escola filosófica (XVII e XVIII)
A doutrina pela qual a única fonte do verdadeiro conhecimento do
mundo é a experiência sensorial, ou seja, aquilo que é visto, ouvido,
degustado, cheirado ou tocado.
Conteúdo da mente como a soma das nossas experiências sensoriais.
Ciência começa a avançar e os métodos científicos das ciências
naturais (Física, Química e Biologia) começam a se apropriar dos
estudos da Sensação e Percepção.
A fisiologia surge imponente e muito se avança.
Interdisciplinaridade da sensação e percepção.
Wilhelm Wundt
Em 1879 (data inicial da psicologia), em Leipzig, Wundt conduziu uma
série muito importante de estudos laboratoriais sobre visão, audição,
atenção e tempo de reação (que ele imaginou como sendo um meio
para medir a velocidade do pensamento), que colocaram os problemas
e assuntos da sensação e da percepção em posição similar aos de
qualquer ciência.
Estruturalismo
Edward Bradford Titchener
Para ele, a tarefa da psicologia era reduzir a percepção a seus
elementos constituintes: suas sensações elementares.
Sensações físicas: o que vemos
Sentimentos:gostar ou não de algo
Imagens: lembranças
Psicologia da Gestalt
Teve início por volta de 1910 na Alemanha
De acordo com os psicólogos da Gestalt, a análise estrutural ignorou
um fator significativo da percepção: a relação entre os estímulos.
A abordagem da Gestalt salienta que percebemos o ambiente segundo
suas propriedades inerentemente organizacionais e relacionais, e
tendemos a perceber formas significativas, conexas e holísticas.
Ressalta as propriedades únicas dos elementos, não sendo
necessariamente a soma das partes de algo.
Está fora de dúvida que em nossa consciência do ambiente existem
diversas percepções de tipo Gestalt.
Percepção da forma em um caráter holístico e as formas que são
significativas para o sujeito.
Abordagem Construtiva
Propõe que o que percebemos a todo momento é uma construção
mental baseada em nossas estratégias cognitivas, em nosso conjunto
de experiências passadas, nossas tendenciosidades, expectativas,
motivos, nossa atenção e assim por diante.
Participação ativa do observador no processo perceptivo e deriva do
empirismo.
A Percepção Direta de James Gibson (1904-1979)
Ideia de que, à medida que um observador se desloca pelo seu
ambiente, ele recolhe diretamente a informação necessária para a
percepção eficaz e adaptativa.
De acordo com essa ideia, os estímulos no ambiente (as informações
fornecidas nas imagens visuais) contêm todos os dados necessários e
suficientes para se perceber diretamente o mundo físico, estágios
adicionais de processamento ou mediação são desnecessários.
Abordagem Computacional- David Marr (1945-1980)
O conceito computacional envolve uma análise matematicamente
orientada e rigorosa de certos aspectos da percepção visual, derivada
em grande parte do uso da simulação computacional e da inteligência
artificial.
Ela admite a ideia básica da percepção direta de Gibson de que o
ambiente nos fornece diretamente todas as informações necessárias à
percepção.
Mas avança e propõe que a percepção de características como as
formas requer do observador um modo de resolução de problemas ou
de processamento de informações dos estímulos ambientais, como
linhas, quinas, bordas, contornos, movimento e outras
descontinuidades.
Representação interna de variações de sobra, luminosidade e outras
relações sutis de textura de superfície para montar a percepção.
Abordagem Neurofisiológica
Argumenta que fenômenos sensoriais e perceptivos seriam mais bem
explicados por meio dos conhecidos mecanismos neurais e fisiológicos
que servem às estruturas sensoriais.
Reducionismo
Entendimento de algo complexo através de seus elementos biológicos
de base (herança estruturalista, mas de ordem fisiológica).
Inegável contribuição, mas insuficiente no que diz respeito à
complexidade entre o neurofisiológico e a repercussão consciente.
Neurociência Cognitiva
Estuda, no nível neural, de que forma o cérebro desempenha níveis
complexos de atividade humana, tais como pensar e perceber.
Trata-se de um campo interdisciplinar, que tira subsídios de áreas da
psicologia experimental e cognitiva, da neurociência e da ciência da
computação.
O objetivo maior da neurociência cognitiva é explicar, em termos
neurais, de que modo essas redes produzem eventos perceptivos.
Concentra-se nos mecanismos cerebrais, em particular na interação
das áreas do cérebro que medeiam os diferentes processos cognitivos.
Comunicação Neural- atividade neural em um sistema sensorial
A duração de uma sensação é determinada pelo período durante o qual
os potenciais de ação são gerados. Dentro de alguns limites, quanto
maior a duração mais longa é a sensação correspondente.
Adaptação- É o decréscimo da experiência sensorial devido a exposição
contínua a um estímulo imutável.
Período Refratário- Breve duração de inatividade neural após a
realização de um potencial de ação.
Bainha de Mielina- Potencializa atransmissão do potencial de ação.
Conexão Sináptica- Potencial de ação- impulso se propaga na
membrana- levada pelo axônio- botão terminal.
Reação química entre o Axônio do neurônio pré-sinápticos e o dendrito
do neurônio pós-sinápticos- Sinapse ocorrendo na Fenda Sináptica.
Neurônios ou células nervosas
Neurônios Sensoriais
Interneurônios
Neurônios Motores
Transdução- Nome que se dá a transformação da energia física em uma
forma neural de estimulações realizadas pelos neurônios especializados nos
órgãos sensoriais.
Principais Neurotransmissores
Adrenalina- fuga ou luta
Acetilcolina (Ach)- Aprendizagem
Noradrenalina (NA)- Concentração e alerta
Endorfina- dor e euforia
Serotonina (SHT)- Humor e bem-estar
Dopamina- Prazer
GABA (Ácido gama-aminobutírico)
Glutamato- Memória e aprendizagem
Ocitocina- Amor
Transmissores das informações
Nervos- Feixe de axônios que formam um caminho para conduzir os sinais
neurais de uma parte do sistema nervoso a outro.
Nervos Sensoriais (ou aferentes)
Nervos Motores (ou eferentes)
Sistema Nervoso Central (SNC)- Cérebro e medula espinhal
Tratos (caminhos)
Núcleos (Regiões do SNC onde grande grupos de neurônios estão
juntos formando conexões sinápticas).
Sensação e Percepção: Formas
e Funções
Os sentidos, seus aparelhos receptores e suas diferenças principais no
processo de sensação e percepção.
Equipamentos receptores e suas estruturas
Cada órgão responsável pelos nossos sentidos têm células
especializadas que recebem as informações físicas e por meio do
processo de transdução converterem esses sinais em informações que
o nosso cérebro entenda, ou seja, impulsos neurais (ou elétricos).
Essas células são chamadas de receptores sensoriais
-Estímulos Físicos (Visão, Audição e Toque)
-Estímulos Químicos (Sabor e Odor)
A maior parte dos impulsos sensoriais (exceto o olfato) vão passar
primeiro por uma estrutura chamada tálamo, localizada no meio do
cérebro.
De lá, em estruturas chamadas de núcleos, os neurônios dessa região
enviam as informações que seguem em direção ao córtex cerebral
específico onde os impulsos serão interpretados.
Os estímulos, os receptores e as vias de cada sentido
SENTIDO: Visão
ESTÍMULOS: Ondas de luz
RECEPTORES: Bastonetes e cones tens/vós à luz na retina do olho
VIAS PARA O CÉREBRO: Nervo óptico
SENTIDO: Audição
ESTÍMULOS: Ondas sonoras
RECEPTORES: Células ciliadas sensíveis à pressão na cóclea da orelha interna
VIAS PARA O CÉREBRO: Nervo auditivo
SENTIDO: Paladar
ESTÍMULOS: Moléculas dissolvidas em líquido sobre a língua
RECEPTORES: Células nas papilas gustativas na língua
VIAS PARA O CÉREBRO: Partes dos nervos labial, glossofaríngeo e vago
SENTIDO: Olfato
ESTÍMULOS: Moléculas dissolvidas em líquido sobre membranas no nariz
RECEPTORES: Terminações sensíveis de neurônios da mucosa dilativa nas
membranas mucosas
VIAS PARA O CÉREBRO: Nervo olfativo
SENTIDO: Toque
ESTÍMULOS: Pressão sobre a pele
RECEPTORES: Terminações sensíveis de neurônios do toque na pele
VIAS PARA O CÉREBRO: Nervos cranianos para toque acima do pescoço, nervos
espinhais para toque em outro local qualquer
Diferença quantitativa e qualitativa do estímulo
Tipos de informações para funcionamento Cerebral:
-Qualitativa: Qualidade mais básica que um estímulo possui
-Quantitativa: Grau e magnitude do estímulo
A sensação e a percepção resultam de uma sinfonia entre receptores
sensoriais e os neurônios com os quais esses receptores se
comunicam. Os receptores e neurônios disparam em combinações
distintas e a diferentes velocidades. A soma dessa atividade é a
enorme gama de percepções que constituem a nossa experiência no
mundo.
Limiar sensorial
Limiar Absoluto: Intensidade mínima de estimulação que se faz
necessária para se experimentar uma sensação.
Limiar de Diferença: Ou diferença imediatamente perceptível, é a menor
diferença entre dois estímulos que você consegue perceber. A
quantidade mínima de alteração para uma pessoa notar a diferença de
um estímulo.
Adaptação Sensorial: É o decréscimo da experiência sensorial devido à
exposição contínua a um estímulo imutável. Uma diminuição da
sensibilidade a um nível constante de estimulação.
Sistema Visual
A visão é o sistema sensorial predominante e mais significativo para os
seres humanos. No nível biológico, isso se verifica pelo fato de que
cerca de metade do córtex cerebral se destina ao processamento
visual.
"aquilo que vemos resulta de processos construtivos que ocorrem ao
longo de grande parte do cérebro, para produzir as nossas
experiências visuais"
Elementos Principais do Sistema Visual
Córnea: Camada externa transparente e espessa por onde a luz
atravessa.
Tem a função de Focar a Luz e criar uma imagem focalizada que irá
incidir na Retina.
Pupila: Círculo escuro localizado no centro do olho, consiste em uma
pequena abertura na frente da lente (ou cristalino).
Por contração (aproximação) ou dilatação (abertura),a pupila determina
a quantidade de luz que entra no olho.
Cristalino: Lente transparente e flexível por onde passa a luz em direção
à Retina.
Sofre alteração pela íris.
Íris: Um músculo circular que determina a cor do olho e controla o
tamanho da pupila.
Por trás da íris, os músculos alteram o formato das lentes: Achatam as
lentes para focar objetos distantes e as aumentam para focar em
objetos próximos: Processo de Acomodação.
Ponto cego: A interrupção na curva corresponde à parte da retina
chamada de disco óptico, é onde as fibras do nervo óptico saem do
olho em direção ao cérebro. Como ali não há fotorreceptores, não há
visão quando a luz atinge essa região da retina. O que cria um ponto
cego perceptual.
Retina: Superfície delgada interna, localizada no fundo do globo ocular.
Considerada parte do sistema nervoso central, é onde ficam
localizados os receptores sensoriais que fazem a transdução da luz em
sinal neural: Os Cones e os Bastonetes.
Bastonetes: Células retinais que respondem a baixos níveis de luz e
resultam na percepção em branco e preto, visão noturna, não são
especializadas na visão colorida e fracas em detalhamentos finos.
Cones: Células retinais que respondem a níveis maiores de luz, com
resultante percepção da cor, menos sensíveis a níveis baixos de luz,
responsáveis pela visão colorida detalhada.
BASTONETES: PRETO E BRANCO
CONES: CORES
Sinais elétricos gerados pelos receptores (cones e bastonetes) que
contêm os chamados Fotopigmentos: Moléculas à base de proteína
que ficam instáveis ao serem expostas a luz.
Esse processo de decomposição dos fotopigmentos que alteram o
potencial de membrana dos fotorreceptores e deflagra potenciais de
ação em neurônios localizados nas suas proximidades, chamados
Células bipolares.
Observação importante: Os bastonetes e cones não disparam potenciais
de ação como fazem outros neurônios.
Após transdução da luz pelos cones e bastonetes, células que ficam na
camada média da retina realizam uma série de cálculos complexos até
encaminhar essa informações para as Células Ganglionares retinais:
● Primeiros neurônios no sistema visual que apresentam axónios (estes
compõe o nervo óptico)
● As primeiras células que de fato geram o potencial de ação nesse
sistema em específico são as Ganglionares.
Percepção das cores
A cor é sempre um produto do nosso sistema visual
Luz Visível: Ondas eletromagnéticas que variam em um comprimento
de 400 a 700 nanômetros:
● Cada cor corresponde a um comprimento específico de onda que
chegam até nosso olho.
● Os Cones são os responsáveis por essa transdução
Teoria Tricromática
● Existiriam três tipos de cones, cada um seria mais sensível por
perceber um comprimento de onda diferente.
● Ondas Curtas (Luz azul-violeta) - Cones C
● Ondas Médias (Luz Amarela-Verde) - Cones M
● Ondas Longas ( Luz Vermelha-Laranja) - Cones L
Teoria dos Processos Oponentes
● Postula que algumas cores seriam opostas entre si, cores vermelha e
verde, cores azul e amarela.
A causa dessa percepção estaria nas células ganglionares
● Diferentes combinações de cones convergem para as células
ganglionares localizadas na retina.
Percepçãodas cores: Matriz, Saturação e Brilho
Matriz
Consiste nas características que distinguem uma cor da outra e
depende primordialmente do comprimento de onda dominante da luz
que chega ao Olho. Tonalidade de algo: Alaranjada.
Saturação
Refere-se a pureza da cor Varia de acordo com a quantidade de
comprimento de ondas que existem em sua composição. A mistura ou
não dessas ondas é um estímulo.
Ex: Cores básicas tem apenas um comprimento de onda (Azul, verde e
vermelho).
Tons pastéis apresentam vários comprimentos de onda em sua
composição (verde-limão).
Princípio da mistura Aditiva das cores.
Brilho
Corresponde a intensidade percebida em determinada cor. É
determinada pela quantidade total de luz que chega em seu olho.
Daltonismo
Cerca de 10% dos homens e 1% das mulheres apresentam algum tipo
de Daltonismo ou Cegueira a cores.
Podem ser de vários tipos: Não distinguir verde de vermelho ou azul de
amarelo. Ou ainda não ver cores.
Tricromatas, dicromatas e monocromatas.
Percepção de faces
Qualquer padrão no mundo que tenha qualidades análogas à face irá
parecer um rosto.
Se atribui a isso necessidade de socialização e capacidade de
identificar padrões, perceber e interpretar as expressões faciais.
Faces humanas como um meio importantíssimo para se descobrir
padrões.
As faces são tão importantes que certas regiões cerebrais parecem ser
dedicadas unicamente a percebê-las.
De acordo com a psicologia evolucionista, existe uma vantagem
adaptativa associada à detecção de faces raivosas.
Percepção de Profundidade
Uma das questões mais persistentes na pesquisa psicológica é como
conseguimos construir uma representação mental tridimensional do
mundo visual a partir do estímulo retinal bidimensional.
Somos capazes de perceber a profundidade nos padrões
bidimensionais de fotografias, filmes, vídeos e imagens de TV, porque o
cérebro aplica as mesmas regras ou mecanismos que usa para
trabalhar as relações espaciais entre os objetos no mundo
tridimensional.
Para tanto, ele explora rápida e automaticamente algumas de suas
considerações prévias acerca da relação entre os indícios da imagem
bidimensional e o mundo tridimensional.
Indícios de profundidade binocular
Disparidade binocular: Um indício de profundidade: devido a distância
entre os dois olhos, cada olho recebe uma imagem retinal
discretamente diferente.
Como cada olho tem uma vista discretamente diferente do mundo, o
cérebro tem acesso a duas imagens retinais distintas, porém
sobrepostas.
O cérebro usa a disparidade entre essas duas imagens retinais para
calcular as distâncias entre objetos próximos.
Convergência: Esse termo se refere ao modo como os músculos
oculares viram os olhos para dentro quando vemos objetos próximos.
A partir de dois indícios:
Indícios de profundidade binocular: Disponibilizados a partir dos dois
olhos juntos e que contribuem para o processamento de baixo para
cima. Indícios da percepção da profundidade que surgem a partir do
fato de as pessoas terem dois olhos, útil para percepção relativamente
próximos.
Indícios de profundidade monocular: Disponibilizados a partir de cada
olho e que fornecem informação organizacional para processamento de
cima para baixo. Indícios de percepção de profundidade
disponibilizados para cada olho isolado.
Indícios de profundidade molecular
Oclusão: Um objeto próximo oclui (bloqueia) outro objeto que está mais
distante.
Tamanho relativo: Objetos distantes projetam uma imagem retinal menor
do que a projetada por objetos próximos se os objetos distantes e
próximos tiverem o mesmo tamanho físico.
Tamanho familiar: Como sabemos o quão grande são os objetos
familiares, podemos dizer a que distância estão com base no tamanho
de suas imagens retinais.
Percepção do movimento
O cérebro tem neurônios especializados para identificar movimentos.
No entanto, às vezes podemos experimentar a ilusão de movimento
sem ele existir.
AUDIÇÃO
Som
O que chamamos de som é a interpretação que nosso cérebro faz do
fluxo e refluxo das moléculas de ar entrando em contato com nossos
tímpanos.
Diferenças de pressão entre a colisão de moléculas de ar ou de algum
fluido que se colidem entre si e depois se afastam novamente.
Essa pressão transmite energia a cada colisão, criando ondas sonoras.
Sons e suas propriedades
Amplitude diz respeito à altura/volume ou intensidade (tamanho da
onda).
● Alta amplitude = Sons altos
● Baixa amplitude = sons baixos
Unidade de Medida: Decibéis
● A onda de alta amplitude cria a percepção de um som de maior volume.
● A onda de baixa amplitude cria a percepção de um som de menor
volume.
Frequência diz respeito ao tom ou comprimento da onda (distância
entre ondas).
● Alta Frequência = Sons Agudos
● Baixa Frequência = Sons Graves
Unidade de Medida: Hertz (Hz) Vibrações / segundo
● A onda de baixa frequência resulta na percepção de um som de tom
baixo (grave).
● A onda de alta frequência resulta na percepção de um som de tom alto
(agudo).
Sons e suas propriedades
Timbre:
É o que nos permite distinguir a natureza de sua fonte.
Ao ouvirmos dois sons de mesma frequência e intensidade, mas que
foram produzidos por instrumentos diferentes, podemos facilmente
diferenciá-los.
O timbre é o modo de vibração da onda sonora, e cada fonte sonora
possui o seu timbre característico.
Sentido vestibular usa informação fornecida por receptores localizados
nos canais semicirculares do ouvido interno.
Canais contêm um líquido que se move quando a cabeça se move,
inclinando as células ciliadas nas extremidades do canal.
Percepção dos Tons Sonoros
Codificação temporal: Um mecanismo para codificação de estímulos
auditivos de baixa frequência, em que as taxas de disparo das células
ciliadas cocleares equivalem à frequência da onda sonora.
Codificação de local: Mecanismo de codificação de estímulos auditivos
de alta frequência, em que a frequência da onda sonora é codificada
pela localização das células ciliadas ao longo da membrana basilar.
● As células ciliadas na base da cóclea são ativadas por sons de alta
frequência, as células ciliadas na ponta são ativadas por sons de baixa
frequência.
O OLFATO
Capacidade de sentir odor.
O sentido humano do olfato é vastamente inferior ao de muitos animais,
no entanto é cerca de dez mil vezes mais aguçado que o paladar.
O olfato menos desenvolvido vem da dependência de nossos
ancestrais da visão.
Os seres humanos conseguem discriminar mais de 1 trilhão de odores.
Assim como o paladar, o olfato envolve a percepção de compostos
químicos que chegam de fora do corpo.
Nariz e Cavidade Casal
Ambiente quente e úmido ajuda as moléculas de odores a entrar em
contato com o epitélio olfativo.
Epitélio olfativo
● Camada delgada de tecido junto à cavidade nasal, que contém os
receptores de odor.
● Onde estão milhões de receptores de olfato e cada uma é responsivo a
odores diferentes.
O olfato para odores comuns é ativado por uma proteína complexa
produzida na glândula nasal.
Conforme respiramos, uma pequena quantidade dessa proteína,
chamada de proteína vinculada a odores, é borrifada por um duto
localizado na ponta do nariz.
Toque
Sensação háptica
● A sensação de toque.
● Abrange sensações de temperatura, pressão e dor.
● Transmite o senso de posição dos nossos membros no espaço
Sensação Cinestésica
● Percepção das posições no espaço e dos movimentos de nossos
corpos e membros, velocidade e direção.
● Se origina de receptores/terminações nervosas nos músculos
(receptores de distensão), tendões (órgãos do tendão de Golgi) e
articulações.
● Fornecem feedback sobre estiramento e contração muscular.
Sensações da pele e o toque
A pele é nosso maior órgão sensorial.
● Protege, mantém os fluidos do corpo e regula nossa temperatura
interna.
● Inúmeros receptores nervosos distribuídos em diversas concentrações
ao longo de sua superfície dão origem às sensações de pressão,
temperatura e dor.
Fibras nervosas seguem em direção ao cérebro por dois caminhos:
● Medula - Tálamo - Córtex sensorial lobo Parietal.
● Medula - Tálamo - Formação reticular (responsávelpor estimular e
acalmar o sistema nervoso).
O cérebro recorre a informações complexas sobre os padrões de
atividades, recebidos de diversos receptores diferentes, múltiplas
fontes de informação, isso acontece para uma melhor discriminação as
sensações da pele.
Fenômeno do Calor paradoxal
● Pela ativação de terminações nervosas específicas para o frio e o calor,
ativadas em simultâneo, você pode perceber o toque de algo quente
quando na verdade está tocando em algo morno e frio ao mesmo
tempo.
Cócegas e a antecipação
● Você não consegue se fazer cócegas porque seu cérebro antecipa seu
movimento.
● Qualquer coisa que faz contato com a nossa pele fornece estimulação
tátil, o que irá gerar a experiência do toque.
● Várias parte do corpo diferem quanto a sensibilidade à pressão
● Rosto e pontas dos dedos são extremamente delicados, Já pernas, pé
e as costas são bem menos sensíveis.
● Concentração de terminações nervosas em relação a área da pele.
Receptores temperatura e pressão
● Neurônios sensoriais que atingem a camada externa da pele.
● Nervos Espinhais ou Cranianos (caminhos distintos, mesma direção).
● Alguns receptores para pressão são fibras nervosas presentes nas
bases dos folículos pilosos, que respondem ao movimento do pelo.
● Outros quatro tipos de receptores de pressão são cápsulas presentes
na pele, esses receptores respondem à vibração contínua: pressão
leve e rápida; pressão leve e lenta ou pressão de estiramento estável.
● A informação do toque segue do tálamo para o córtex somatossensorial
primário, no lobo parietal.
● Grandes quantidades de tecido cortical são dedicadas a partes
sensíveis do corpo, como os dedos e a língua.
● Muito pouco tecido cortical é dedicado a outras partes do corpo, como
o dorso e as panturrilhas.
Dor
É parte de um sistema de alerta que o impede de continuar atividades
que possam lhe causar danos.
A Síndrome de Riley-Day, uma espécie de analgesia congênita, é uma
doença hereditária rara que afeta o sistema nervoso, prejudicando o
funcionamento dos neurônios sensoriais, responsáveis por reagir a
estímulos externos, causando insensibilidade na criança, que não sente
dor, pressão, nem temperatura de estímulos do exterior.
As fibras nervosas que transmitem a informa dolorosa são mais
delgadas do que as que transmitem informação de temperatura e
pressão, sendo encontradas em todos os tecidos corporais sensíveis à
dor:
● Pele, músculos, membranas em torno dos ossos e articulações, órgãos
e assim por diante.
● Fibras Rápidas: Dores agudas e imediatas (com mielinização).
● Fibras Lentas: Dores Crônicas, entorpecentes e estáveis (sem
mielinização).
Teoria do “portão” de controle de dor
O cérebro regula a experiência de dor, ora produzindo-a, ora
suprimindo-a.
Componentes Biopsicossociais:
● Fatores psicológicos, como as experiências passadas, são muito
importantes para determinar a intensidade da dor que uma pessoa
sente.
● A teoria estabelece que os sinais dolorosos são transmitidos por
fibras nervosas de pequeno diâmetro.
● Essas fibras podem ser bloqueadas na medula espinal (impedidas
de alcançar o cérebro) pelo disparo de fibras nervosas sensoriais
maiores.
● Portanto, as fibras nervosas sensoriais podem “fechar o portão" e
prevenir ou diminuir a percepção da dor.
● Alguns estados cognitivos, como uma distração, também podem
fechar o portão.

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