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ATIVIDADE 1 - BEDU - ESPORTES COMPLEMENTARES - 54-2022

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Prévia do material em texto

PAG 114 A 120: Forehand, Backhand (EFEITOS: Top spin, Slice), Saque ou serviço, Voleio, Lob, 
Smash. 
PAG. 126: 
Já em relação aos movimentos de MESA: saque, 
forehand, backhand, smash, slice/backspin e topspin, bloqueio e slidespin, forehand, slidespin. 
 
 
ATIVIDADE 1 - BEDU - ESPORTES COMPLEMENTARES - 54/2022 
• 
Período 
03/10/2022 08:00 a 21/10/2022 23:59 Horário de Brasília 
Status 
ABERTO 
Nota máxima 
1,00 
 
QUESTÃO 1 
• 
Os esportes de rede divisória reúnem modalidades que se caracterizam por arremessar, 
lançar ou rebater a bola em direção a setores da quadra adversária nos quais o rival seja 
incapaz de devolvê-la da mesma forma ou que leve o adversário a cometer um erro dentro 
do período de tempo em que o objeto do jogo está em movimento. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular: educação é a base. 
Brasília: MEC, 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf. Acesso em: 15 ago. 2022. 
 
Considerando as diferenças e semelhanças entre o tênis de campo e o tênis de mesa, 
apresente: 
 
1. Quais são os movimentos/golpes comuns do tênis de campo e tênis de mesa? 
2. Como se dá a disputa da partida do tênis de campo? 
3. Explique como é realizado o saque em ambas as modalidades (tênis de campo e tênis 
de mesa). 
 
 
Resposta: 
1. Quais são os movimentos/golpes comuns do tênis de campo e tênis 
de mesa? 
tênis de campo:Forehand-golpe feito com a palma da mão virada 
pra frente, Backhand - golpe feito com as costas da mão virada 
pra frente 
tênis de mesa: topspin-o objetivo de fazer a bola girar, para, 
então, subir e cair repentinamente, dentro da quadra do 
adversário backspin-é um efeito contrário colocado na bola pelo 
jogador, causado por um movimento de descida da raquete. 
2. Como se dá a disputa da partida do tênis de campo? 
é disputado por dois ou quatro jogadores dentro de uma quadra, 
que pode ser feita de grama, piso duro ou saibro (terra batida). 
Basicamente, o objetivo do jogo é rebater a bola com a raquete 
para o lado do adversário, a fim de marcar pontos. 
3. Explique como é realizado o saque em ambas as modalidades 
(tênis de campo e tênis de mesa). 
tênis de campo: No saque o contato da bola não precisa, 
necessariamente, ser acima da cabeça, mas é ali onde geramos 
maior sincronia e velocidade para sacar. O sacador deve sacar 
dentro da “caixa de saque” situada próxima a rede do lado 
adversário ao lado oposto do sacador. 
tênis de mesa: A bola deve ser lançada para cima (16cm no 
mínimo), da palma da mão livre na vertical e, na descida, deve ser 
batida de forma que ela toque primeiro no campo do sacador, 
passe sobre a rede sem tocá-la e toque no campo do recebedor 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 109
TÊNIS DE CAMPO
O esporte tênis de campo é uma modalidade es-
portiva que a cada dia conquista novos adeptos e 
espectadores. Já são mais de um bilhão de fãs, em 
todo o mundo. O tênis de campo é um esporte de 
rede divisória com suas características próprias, 
podendo ser jogado de forma individual e em du-
plas mistas em gênero ou não. Vamos conhecer 
um pouco melhor essa modalidade?
110
 
ASPECTOS HISTÓRICOS DO TÊNIS DE 
CAMPO
O Tênis de Campo é um esporte praticado em todo 
o mundo. De acordo com a Federação Internacio-
nal de Tênis – International Tennis Federation (ITF, 
[2018], on-line)3 – o Brasil possui cerca de um mi-
lhão e meio de praticantes. A popularidade da mo-
dalidade se deu principalmente após o tenista brasi-
leiro Gustavo Kuerten (Figura 12) vencer o torneio 
de Rolland Garros, em 2000 e 2001, chegando à po-
sição de número 1 do mundo (GINCIENE, 2017).
Mas onde e quando surgiu o tênis de campo? Va-
mos, a partir deste momento, fazer um breve resgate 
histórico da modalidade.
Os primeiros indicativos do tênis de campo se 
deram há mais de dois mil anos atrás, quando egíp-
cios e persas praticavam uma modalidade seme-
lhante, mas utilizando-se das mãos ao invés da ra-
quete. A versão mais próxima das características que 
temos nos dias de hoje no tênis de campo descende 
do século XII, período em que monges italianos e 
franceses praticavam uma modalidade desportiva 
utilizando-se de bola e raquete em um espaço deli-
mitado por cordas (TRAVASSOS, 2015).
Como modalidade esportiva, o tênis de campo 
surgiu no século XIX nos países do Reino Unido, 
destacando-se a Inglaterra e a Escócia, onde as re-
gras da modalidade foram registradas pelo Major 
Walter C. Wingfield e a consolidação da modalidade 
veio com a criação do torneio de Wimbledon, em 
1877 (GONZÁLEZ; DARIDO; OLIVEIRA, 2017).
No Brasil, a modalidade foi trazida pelos ingleses 
que trabalhavam nas ferrovias e nas docas portuárias 
e as primeiras quadras foram construídas em 1892, 
no São Paulo Athletic Club. Neste período histórico, a 
modalidade não visava competição e sim uma prática 
recreativa voltada para o convívio social. O primeiro 
torneio brasileiro só foi realizado em 1904, com um 
interclube entre o Tennis Club de Santos e o Paulistano.
Em 1924, foi fundada a Federação Paulista de Tê-
nis (FPT), tendo, na década de 30, um número recor-
de de 30 filiados. Até o ano de 1955, o tênis de cam-
po era membro junto com mais outros esportes da 
Confederação Brasileira de Desporto (CBD). Nesse 
ano, a modalidade passou a ser cargo da Confedera-
ção Brasileira de Tênis (CBT), criada no governo de 
Juscelino Kubitschek (CARTA; MARCHER, 2004).
Apresentado o processo histórico do tênis de 
campo, vamos, agora, compreender as principais ca-
racterísticas da modalidade, destacando as caracte-
rísticas gerais do jogo e dos jogadores.
Figura 12 - Tenista Gustavo Kuerten (Guga)
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 111
23
,77
m 
de
 co
mp
rim
en
to
8,23m de largura
1,06 m de altura
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO JOGO 
DO TÊNIS DE CAMPO
Você já jogou tênis de campo? Se sim, quais prin-
cipais características da prática você pode indicar? 
Isso mesmo, a primeira característica a ser indicada 
é que o tênis de campo se configura como um es-
porte com rede divisória, assim como o voleibol e as 
demais modalidades que vimos até o momento.
Outra característica marcante do tênis de campo 
é o fato de ser um esporte individual e não ser permi-
tido, durante um jogo/partida, a comunicação com o 
técnico, o que demanda do jogador, além de um bom 
preparo físico, técnico e tático, um trabalho psicoló-
gico que o auxilie a lidar com o erro e com fatores es-
tressantes da partida, mantendo a concentração e foco 
em estímulos relevantes do ambiente (WEINBERG; 
GOLD, 2001; MAZO; BALBINOTTI, 2009, apud 
GONZÁLES; DARIDO; OLIVEIRA, 2017).
Vale ressaltar que mesmo sendo um esporte in-
dividual, o jogo do tênis de campo pode ser disputa-
do entre duas pessoas (jogo simples - 1 v 1) ou entre 
quatro pessoas (jogo de dupla - 2 v 2), adotando a 
mesma forma de disputa, tendo como principal in-
tuito rebater a bola para a quadra do oponente sem 
chance de defesa, ou seja, a bola precisa tocar o chão 
adversário para garantir o ponto.
A quadra do jogo de tênis de campo (Figura 
13) é retangular de 23,77 m de comprimento por 
8,23 m de largura para jogos de simples (utilizam 
a demarcação das linhas laterais internas) e 10,97 
m para jogos de duplas (utilizam a demarcação 
das linhas laterais externas). A quadra é dividi-
da ao meio por uma rede com 1,06 m de altura, 
e a área de saque é de 6,40 m de comprimento 
por 4,11 m de largura. Ao longo destas medidas, 
o jogador conta com três áreas de jogo, a zona de 
defesa (rally) no fundo da quadra, a zona de ata-
que e contra-ataque no meio fundo de quadra e 
a zona de definição, próximo à rede (ISHIZAKI; 
CASTRO, 2012).
Figura 13 - Medidas da quadra de tênis
112
 
No que se refere aos tipos de quadra, o tênis de campo pode ser praticado em quadras abertas e em três tipos 
de superfície, sendo:
Figura 14 - Quadra de Saibro
Saibro: feita de pó de tijolo, deixando a quadra com 
uma aparência de terra fofa, isso faz com que a bola, ao 
quicar, perca sua velocidadee ganhe efeito (Figura 14).
Figura 15 - Quadra de Grama
Grama: neste tipo de quadra, a relva não pode ultra-
passar os 8 mm de altura, deixando a quadra mais 
irregular, isso faz com que a bola perca pouca veloci-
dade ao quicar no solo, deixando o jogo mais rápido, 
uma vez que a bola não sobe tanto e acaba deslizan-
do/escorregando (Figura 15).
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 113
Figura 16 - Quadra de cimento
Cimento: conhecida como quadra rápida, a quadra 
dura pode ser feita de cimento, material sintético ou 
carpete, deixando o jogo mais dinâmico, uma vez 
que favorece golpes de base assim como os de saque 
e voleio (Figura 16).
Além da quadra e suas peculiaridades, o jogo do tênis 
de campo requer alguns equipamentos apropriados.
A raquete deve ser leve e pesar entre 260 g e 340 
g. Geralmente, é feita de fibra de vidro, um material 
com maior durabilidade e que minimiza o efeito de 
vibração provocado pelo impacto com a bola. A ra-
quete é dividida em duas partes: aro ou cabeça e grip 
ou corpo, e deve medir, no máximo, 73,66 cm de com-
primento com 31,75 cm de largura.
Além da raquete, outro material imprescindível 
para a prática é a bola, que deve ser revestida por te-
cido uniforme e sem costuras, na bola amarela, e pos-
suir um peso entre 56,0 g e 59,4 g.
Vale ressaltar que há diferença no peso e diâmetro 
da bola dependendo da categoria, sendo: infantil, bola 
vermelha (75% mais lenta que a amarela); bola interme-
diária - Estágio 2 (laranja - 50% mais lenta que a amare-
la); bola intermediária - Estágio 1 (bola verde - 25% mais 
lenta que a amarela) e a categoria adulto, bola amarela.
A modalidade possui seis golpes básicos (AMERI-
CAN SPORT EDUCATION PROGRAM, 1999; ISHI-
ZAKI; CASTRO, 2006; GINCIENE, 2017; CONFEDE-
RAÇÃO BRASILEIRA DE TÊNIS, [2018], on-line)4. 
Subdivididos em golpes de fundo e de rede, denomina-
dos fundamentos de jogo, que são de suma importân-
cia para se obter resultados satisfatórios. Sendo:
114
 
Golpes de fundo
São os golpes realizados no fundo da quadra, per-
to da linha de base. Geralmente, marcam um a 
jogada mais agressiva. Os golpes de fundo são:
Figura 17 - Movimento Forehand
Forehand: a raquete é segurada com uma mão, e o 
movimento é executado quando a palma da mão que 
segura a raquete está apontada para a bola no ato da 
rebatida (Figura 17). Com isso, esse golpe é dado do 
lado direito do destro e do lado esquerdo do canhoto.
Assista ao vídeo de Fo-
rehand. use 
seu leitor de QR Code.
dmarcos
Realce
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 115
Backhand: a raquete é segurada com uma ou com as 
duas mãos e o movimento é o oposto do forehand, 
sendo executado quando, “as costas” ou a parte de 
cima da mão que segura a raquete está apontada 
para a bola no ato da rebatida (Figura 18). Com isso, 
esse golpe é dado do lado esquerdo do destro e do 
lado direito do canhoto.
Por meio destes movimentos, o jogador pode execu-
tar dos efeitos (GINCIENE, 2017):
• Top spin: efeito que faz a bola girar de baixo 
para cima, dando à bola a tendência de ganhar 
velocidade, profundidade e altura.
• Slice: mais utilizado com o golpe de forehand, dá 
à bola um efeito contrário ao Top Spin, ou seja, a 
bola sai mais baixa, lenta e com rotação para trás.
Figura 18: Movimento Backhand
Assista ao vídeo de 
Backhand. 
use seu leitor de QR Code.
dmarcos
Realce
116
Golpes de rede
São os golpes realizados próximos à rede. Geral-
mente, buscam quebrar o ritmo de jogo, forçando o 
ponto e/ou encurtando o tempo de reação do adver-
sário. Os golpes de rede são:
Saque ou serviço: fundamento que marca o início 
da disputa dos pontos e pode ser executado por 
cima ou por baixo (Figura 19). Para executá-lo, o 
jogador deve lançar a bola com uma das mãos e gol-
pear com a raquete antes que ela encoste o chão, é 
o único golpe em que o jogador tem domínio sobre
sua execução e resultado (LONGHI et al., 2014).
Figura 19 - Movimento Saque
Assista ao vídeo de Golpes 
de Rede. use 
seu leitor de QR Code.
Assista ao vídeo de Saque 
ou serviço. 
use seu leitor de QR Code.
dmarcos
Realce
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 117
Assista ao vídeo de Voleio. 
 use seu lei-
tor de QR Code.
Figura 20 - Movimento Voleio
Voleio: como se fosse um bloqueio da bola de ataque 
do seu adversário, neste fundamento, o jogador gol-
peia a bola do adversário antes de deixá-la quicar no 
chão (Figura 20). A diferença do voleio para o smash é 
que no voleio o contato com a bola ocorre nas laterais, 
próximo ao tornozelo e ombro. Já no smash, o contato 
é acima da cabeça, batendo de cima para baixo.
dmarcos
Realce
118
 
Figura 21 - Movimento Lob
Lob: fundamento que tem como objetivo fazer a 
bola subir encobrindo o adversário antes de cair na 
quadra oposta, é utilizado quando o adversário está 
fora de posição ou próximo à rede (Figura 21).
Assista ao vídeo de Lob. 
 use seu lei-
tor de QR Code.
dmarcos
Realce
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 119
Figura 22 - Movimento Smash
Smash: também é realizado dentro da quadra perto 
da rede, o movimento é semelhante a uma cortada do 
voleibol (Figura 22) e tem como objetivo anular o lob.
Assista ao vídeo de Smash. 
 use seu lei-
tor de QR Code.
dmarcos
Realce
120
 
A sequência dos quatro principais torneios do mundo do Tênis de campo são nomeados de Grand 
da Austrália e o US Open, as partidas são realizadas em piso de cimento/asfalto, Rolang Garros adota 
Fonte: Jogando Tênis ([2017], on-line).
SAIBA MAIS
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 121
Visualizadas as principais características do jogo, 
vamos para nosso último bloco de conteúdo do 
tópico, que se direciona para as regras básicas, 
não para atuarmos como árbitros, mas para temos 
aporte didático necessário à nossa futura interven-
ção neste campo de atuação.
REGRAS BÁSICAS DO TÊNIS DE CAMPO
Em relação ao jogo propriamente dito, a partida se 
inicia mediante o lançamento de uma moeda (cara 
ou coroa), em que se decide qual jogador irá começar 
com o saque e quem vai escolher o lado da quadra.
O sacador é quem dá início à partida, golpeando 
a bola atrás da linha de base, lançando-a para quadra 
adversária por cima da rede em direção ao retângu-
lo de serviço do rebatedor (jogador que responde o 
saque). Vale destacar que se o primeiro saque não 
atingir a área correta, será considerado falta, e se a 
bola bater na rede antes de ir para a área correta, essa 
ação será chamada de let; com isso o sacador repete 
a ação sem penalidade (AMERICAN SPORT EDU-
CATION PROGRAM, 1999).
O jogo se inicia com o saque no lado direito 
da marca central, que deve ser enviado em dia-
gonal para o lado oposto de onde está sacando. 
O segundo saque deve ser realizado pelo lado 
esquerdo e ir alternando até completar o game. 
Após o saque, a bola deve ser golpeada por cima 
da rede para a quadra adversária com o propósito 
do jogador oposto não conseguir devolver, se isso 
ocorrer, marca-se o ponto.
De acordo com as regras estabelecidas pela Inter-
national Tennis Federation (ITF, [2018], on-line)3, o 
tênis de campo é disputado em pontos, games e sets. 
Uma partida é, geralmente, decidida em melhor de 3 
sets, sendo o vencedor aquele que fizer dois sets. Os 
grandes torneios, geralmente, são decididos em me-
lhor de 5 sets e podem perdurar por mais de três horas.
Set é o nome dado à divisão de uma partida de 
tênis de campo, composta por 6 games vencidos 
por um dos lados, com diferença mínima de 2 ga-
mes (por exemplo 6-4). Havendo empate em 5-5, 
o set continuará até 7 games (por exemplo um de-
sempate em 7-5). Se houver novo empate com 6-6 
o jogo será decidido por tie break, que é o game de 
desempate com sistema de pontos corridos, na qual 
vence o jogador que acumular 7 pontos primeiro. 
O primeiro jogador sacará no 1º 4º e 5º pontos. O 
segundo jogador sacará no 2º, 3º, 6º e 7º pontos 
(ITF, [2018], on-line3; ISHIZAKI; CASTRO, 2012).
O game é a disputa dos pontos, sendo quatro no 
total, mantendo-se o mesmo sacador até seu final. O 
primeiro recebe a contagem de 15, o segundo de 30, 
o terceiro de 40 e o quarto completao game; caso 
ocorra empate em quarenta quarenta, disputam-se 
mais dois pontos chamados de vantagem (ISHI-
ZAKI; CASTRO, 2012).
No que se refere à contagem de pontos, Brown 
(2000) aponta que, em uma partida amistosa ou em 
uma partida de categoria juvenis, os jogadores são 
responsáveis pela contagem e em comunicar quando 
a bola do adversário quicar dentro ou fora da quadra.
Perde pontos quando sacar na rede ou fora da 
zona de saque do adversário, nas duas tentativas; 
deixar a bola quicar por duas vezes seguidas na sua 
metade da quadra; devolver a bola na rede; e de-
volver a bola fora dos limites determinados pelas 
linhas da quadra adversária. Ganha pontos quando 
sua bola de saque ou golpe não for devolvida pelo 
adversário e quando o adversário cometer qualquer 
das falhas listadas no item anterior.
122
 
TÊNIS DE MESA
Agora, vamos conhecer o esporte que ganhou o ape-
lido “ping-pong” devido ao barulho da bola ao longo 
da partida. Mas fique atento(a)! Essa nomenclatura 
só cabe no contexto recreativo, em seu viés esporti-
vo, este esporte de raquete é nomeado tênis de mesa.
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 123
ASPECTOS HISTÓRICOS DO TÊNIS DE MESA
O tênis de mesa é um esporte de origem inglesa, 
criado no Século XVIII como adaptação do tênis 
de campo para o ambiente fechado, devido ao clima 
frio do inverno inglês ou as altas temperaturas da 
índia na época da ocupação por soldados britânicos 
(DEPRÁ, 2011).
De acordo com a Sociedade Social da Indústria 
(SESI, 2012), em sua origem o tênis de mesa era pra-
ticado em salões fechados, utilizando-se de uma mesa 
de jantar, dividida ao meio por uma corda, ou sob ár-
vores para minimizar o calor dos campos de ocupa-
ção. Nessa nova modalidade, os jogadores se enfren-
tavam sob regras semelhantes ao do tênis de campo.
Desde esse período, o esporte passou por aper-
feiçoamentos e pela constituição de regras e téc-
nicas. Seus recursos materiais oficiais (raquete e 
bolinha) foram trazidos dos Estados Unidos para 
Inglaterra pelo ex-maratonista James Gibb. A em-
presa americana, responsável pela a construção 
deste material, patenteou o produto sob o nome de 
“Ping Pong”, devido a isso a prática passou a utilizar 
o nome tênis de mesa (SESI, 2012).
No ano de 1926, foi criada a Federação Interna-
cional de Tênis de Mesa, em Berlim – Alemanha, e o 
reconhecimento do esporte como modalidade olím-
pica se deu em 1977, tendo sua primeira participa-
ção nos Jogos Olímpicos de Seul (1988).
No Brasil, a prática foi introduzida em 1905, 
nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, princi-
palmente no formato recreativo em clubes e associa-
ções. De acordo com a Confederação Brasileira de 
Tênis de Mesa (CBTM, [2018] on-line)4, foi em 1912 
que as atividades da modalidade começaram a ser 
desenvolvidas de modo organizado e a oficialização 
da modalidade se deu a partir da tradução das regras 
e pela fundação da Confederação Brasileira de Des-
porto (CBD) no ano de 1942.
Nas grandes competições da modalidade, o Bra-
sil se destaca entre os países da América do Sul e 
da América Latina. Nosso maior destaque é o atleta 
Hugo Hoyama, que possui 10 medalhas, sendo sete 
de ouro em jogos Pan-americanos.
Nos dias de hoje, o tênis de mesa é um dos espor-
tes mais praticados no mundo, em especial na sua 
forma recreativa. Os principais destaques no contex-
to esportivo são os atletas chineses, que trouxeram à 
modalidade fortes traços de atenção, concentração, 
velocidade e precisão nas técnicas e movimentos.
Apresentado o processo histórico do tênis de 
mesa, vamos, agora, compreender as principais ca-
racterísticas da modalidade, destacando os aspectos 
gerais do jogo e dos jogadores.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO JOGO 
DO TÊNIS DE MESA
Quando falamos em tênis de mesa, nos vem à mente 
o “Ping Pong”, a prática mais popular e recreativa 
da modalidade, com regras variadas, mas que tem 
como principal característica, assim como as outras 
modalidades com rede divisória, passar a bola de 
um lado para o outro da mesa, sem dar chance que o 
adversário a defenda.
Em seu viés esportivo, o tênis de mesa assume 
como característica ser um jogo de ataque e contra-
-ataque, com tempos curtos para os pontos e para 
as pausas entre um ponto e o próximo saque (de 
oito a dez segundos). Devido a isso, essa modali-
dade não é marcada por regras complicadas, mas 
sim pela necessidade de preparação técnica, aten-
ção e domínio psicológico, apresentando algumas 
variantes clássicas (SESI, 2012):
 
124
1
2
3
4
5
6
7
Tempo de reação: variante menos treinável, está re-
lacionada a uma condicionante individual, mas por 
meio de treinos e repetições, é possível aprimorar.
Antecipação: um dos pontos principais do tênis de 
mesa. Provém da experiência, é uma forma de ante-
cipar o que o adversário fará na jogada, traçando es-
tratégia de ataque, contra-ataque e/ou defesa.
Rapidez: combinação de velocidade de racio-
cínio e explosão muscular. Pode ser treinado 
uma vez que resulta da distribuição do peso e 
força no corpo.
Concentração: um dos elementos principais do 
jogo. É preciso ter foco na bolinha e movimentos.
Precisão: fundamento indispensável para a 
finalização das jogadas e para as respostas de 
ataque e contra-ataque.
Equilíbrio emocional: está relacionado ao 
clima de competição e a fatores psicológicos, 
como motivação, percepção de competência 
e níveis de ansiedade.
Capacidade de coordenação: equilibrar todos os fa-
tores aos movimentos corporais. Faz referência à ca-
pacidade do jogador organizar os movimentos.
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 125
Essas variantes são aplicadas ao longo das partidas, que 
podem ser disputada entre duas pessoas (jogo simples 
- 1v1) ou entre quatro pessoas (jogo de dupla - 2v2).
Todas as partidas, seja do “ping pong” (viés re-
creativo da modalidade) seja do tênis de mesa, são 
realizadas em um mesa retangular (Figura 23) com 
2,74 m de comprimento, 1,525 mm de largura e 
com 76 cm de altura, tendo uma linha branca de 2 
cm em toda sua volta. Em jogos de dupla, há uma 
linha branca de 3 mm que divide a mesa em duas 
partes, no sentido de comprimento. Vale ressaltar 
que a cor da mesa deve ser escura e fosca para via-
bilizar um pique padrão a bola.
Em relação à rede, ela deve se estender 15,25 
cm além das bordas laterais da mesa e ter 15,25 
cm de altura. Precisa ser de cor escura e ter sua 
parte superior a cor branca.
A bola deve ser feita de celuloide ou plástico 
similar, na cor branca ou laranja, pesar 2,7 g e ter 
40 mm de diâmetro. Já em relação à raquete (Figu-
ra 24), a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa 
(CBTM, [2018] on-line)4 aponta que ela pode ser 
feita de qualquer tamanho, forma ou peso, mas pre-
cisa conter 85% de madeira natural. O lado usado 
para bater na bola deve ser coberto com borracha, 
tendo uma espessura máxima de 2 mm. O lado não 
usado para bater na bola deve ser manchado de cor 
diferente da borracha e só deve ser vermelho vivo ou 
preto. A raquete tem que ter duas cores diferentes, 
que, geralmente, são o preto e o vermelho vivo.
Figura 23 - Mesa oficial do Tênis de Mesa
126
 
Além das características físicas, psicológica e mate-
riais, o jogo do tênis de mesa também é marcado pela 
empunhadura (grip) adotada pelo jogador ao longo 
da partida e pelos seus principais movimentos.
A empunhadura mais conhecida e utilizada é a 
empunhadura clássica (Shakehand) (Figura 25), na 
qual o jogador pega a raquete como em um aperto 
de mãos, com o indicador aberto sobre a borracha. 
Nesta empunhadura, o golpe de backhand é poten-
cializado (DEPRÁ, 2011; SESI, 2012).
A segunda mais utilizada é a empunhadura ca-
neta (Penholder) (Figura 26), na qual o jogador se-
gura a raquete de modo similar a como se empunha 
uma caneta. Nesta empunhadura, é comum que o 
jogador utilize apenas um lado da raquete para gol-
pear a bola, e a força e velocidade dos golpes são fa-
vorecidos (DEPRÁ, 2011; SESI, 2012).
A terceira empunhadura é a classineta, uma 
evolução, criada pelos chineses, para aempunha-
dura caneta. Nessa empunhadura, o polegar fica 
apoiado em um lado da raquete, e do outro lado 
os dedos mínimo, médio e indicador, com isso se 
ganha liberdade de movimento, uma vez que é pos-
sível golpear a bola com os dois lados da raquete 
(DEPRÁ, 2011; SESI, 2012).
Já em relação aos movimentos, muitos são 
provenientes do tênis de campo, como o saque, 
forehand, backhand, smash, slice/backspin e tops-
pin. Para além destes, o tênis de mesa conta com 
o movimento de bloqueio e slidespin. No tênis de 
mesa, o forehand é o golpe mais comum, realizado 
com a palma da mão voltada para frente (para a 
bola), podendo ser realizado à frente ou ao lado 
do corpo. Utilizado quando a bola é lançada 
para o lado direito (DEPRÁ, 2011; SESI, 2012; 
GINCIENE; DEPRÁ, 2017).
Figura 25 - Shakehand
Figura 26 - Penholder
Figura 24 - Raquete e bolinha utilizada para a prática do tênis de mesa
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EDUCAÇÃO FÍSICA 
 127
O backhand é feito ao lado do corpo com as costas 
da mão virada para a bola. É utilizado quando a bola 
é lançada para o lado esquerdo do jogador (DEPRÁ, 
2011; SESI, 2012; GINCIENE; DEPRÁ, 2017).
O Smash, assim como no tênis de campo, é o 
movimento de cortada, realizado de cima para baixo. 
O Slice/backspin é um golpe defensivo, no qual o conta-
to com a bola é feito de cima para baixo, tirando a velo-
cidade do golpe adversário. O Topspin é igual o movi-
mento do tênis de campo, fazendo a bola girar de baixo 
para cima (SESI, 2012; GINCIENE; DEPRÁ, 2017).
Para além desses golpes, como apontado ante-
riormente, o tênis de mesa conta com o movimento 
de bloqueio, uma jogada defensiva utilizada para 
tentar neutralizar o ataque adversário. E o slidespin, 
que é o efeito topspin, realizado para direita ou es-
querda, ou seja, ora de dentro para fora da raquete, 
ora de fora para dentro, exigindo grande precisão 
do jogador (SESI, 2012).
Apresentadas as principais características da 
modalidade, suas empunhaduras e movimentos, 
vamos, no próximo tópico, debater sobre as regras 
básicas do tênis de mesa.
REFLITA
REGRAS BÁSICAS DO TÊNIS DE MESA
Em relação ao jogo (DEPRÁ, 2011; CBTM, [2018] 
on-line4; SESI, 2012), ele deve ser composto de qual-
quer número de sets ímpares, por exemplo, em uma 
partida de três sets, ganha a partida quem conquis-
tar dois destes. Cada set é constituído de 11 pontos, 
caso ocorra empate com 10 pontos, vence quem 
fizer dois pontos consecutivos primeiro.
A partida se inicia mediante o sorteio da ficha 
(duas cores), em que se decide qual jogador irá come-
çar com o saque e quem vai escolher o lado da mesa. 
O atleta que atuar no 1o set de um lado é obrigada 
a atuar no lado contrário no set seguinte. No caso 
de partidas com necessidade de desempate, deve-se 
mudar o lado da mesa quando atingir cinco pontos.
Assista ao vídeo de Regras 
básicas do Tênis de mesa. 
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128
 
O set é iniciado com o saque. Para isso, o jogador 
precisa lançar a bola, atrás da linha de fundo, para 
cima (16 cm no mínimo) e, na descida, deve ser 
batida, de modo a bater primeiro no campo do 
sacador, passando a rede sem tocá-la para então 
tocar no campo do recebedor. Cada jogador tem 
direito a realizar dois saques consecutivos, depois 
deste número, os saques devem ser realizados de 
modo alternado, até um dos jogadores atinja onze 
pontos. Caso o placar seja de 10 a 10, o saque segue 
a mesma sequência, mas o jogador só tem direito a 
um saque, até o final do jogo.
O ponto é marcado quando ocorrer falha na re-
alização do saque ou em sua recepção pelo oponen-
te; quando a bola toca em algo que não seja a rede 
e seus acessórios antes de chegar ao oponente; se a 
bola passar da metade da mesa ou atrás da linha de 
fundo sem tocar o campo; se o oponente bater duas 
vezes na bola ou com o lado da raquete que não res-
peite as regras oficiais da modalidade (bater com o 
lado de madeira); se a mão livre do oponente tocar 
a superfície do jogo; quando houver movimento da 
mesa de jogo e se o oponente obstruir a bola.
A obstrução da bola pode ser gerada quando 
o saque “queimar” a rede; o adversário não estiver 
preparado para receber a bola; ocorrer erro na or-
dem do saque e quando condições de jogo forem 
perturbadas (SESI, 2012).
Por fim, ressalta-se que no jogo de duplas, se-
guem-se as mesmas regras, mas o saque deve ser al-
ternado entre os jogadores (dois saques para cada) e 
ser executado na diagonal (do lado direito da mesa 
até o outro lado direito), sempre para o mesmo re-
ceptor da equipe adversária. Em situação de defesa, 
cada atleta pode bater uma vez na bola.
Assista ao vídeo de Regras 
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FADEP - Curso de Educação Flsica - Licenciatura 
Eletiva: Tênis 
 
 
 
 
Principais Golpes do Tênis 
 
FOREHAND 
 
Forehand é quando o jogador bate na bola com a mão que está segurando a raquete, e a 
mão oposta fica a frente do corpo. O forehand é uma arma poderosa, é o golpe mais utilizado no 
tênis, pois, a maioria dos pontos são definidos com um bom golpe de forehand (ISHIZAKI e 
CASTRO, 2006). 
Quando o tênis chegou ao Brasil, por volta do século XX, o forehand foi denominado como 
golpe de direita, e o backhand como golpe de esquerda. Porém, tais denominações podem causar 
confusões dependendo da dominância lateral do tenista. O forehand é o golpe executado do mesmo 
lado do corpo no qual se segura à raquete. No caso do tenista ser canhoto, pode gerar incoerência 
dizer que seu golpe de dire ta é executado ao lado esquerdo de seu corpo (MENGA, 1986). 
Segundo Costa (1988), forehand e backhand, somados, representam aproximadamente 67% 
dos golpes executados durante um jogo de tênis. Além de serem os golpes mais utilizados no tênis, 
são de difíceis execuções, pois dependem de uma perfeita sincronização temporal entre o 
movimento da raquete e a trajetória da bola. 
Segundo Magan (2002), podemos entender que cada tenista pode possuir o seu estilo próprio 
para a execução do fundamento, tendo suas particularidades individuais usando efeitos e potências 
diferentes uns dos outros. Para que se tenham análises dos fundamentos faz se uso da 
biomecânica que é uma ciência que investiga o movimento de uma maneira multidisciplinar ou 
interdisciplinar fundamentando-se em conceitos e metodologias próprias para interpretação do 
movimento humano (AMADIO 1989, citado por LUZ 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
\ B 
 
 
Sem dúvida este é o principal golpe do tênis, a palavra não tem tradução ao pé da letra mas 
é como se fosse a palma da mão. Esse golpe também é conhecido como Driver de Direita e é o 
único golpe no jogo de tênis que é igualmente importante, tanto no ataque como na defesa. O tenista 
inteligente treinará os drives antes que qualquer outro golpe e se esforçará por tornálo o mais sólido 
e consistente possível. 
 
 
 
 
 
 
 
BACKHAND 
 
Para a maioria dos tenistas, é um golpe mais fraco do que o forehand. Contudo, é uma arma 
poderosa, quando bem dominada. De acordo com Sisto (2007), "o segredo de uma boa esquerda 
está na liberdade de movimento, com uma continuação longa" entende-se que é necessário um 
domínio de todos os princípios biomecânicos para se ter um bom desempenho. 
 
 
A B 
 
 
 
O backhand, Drive de Esquerda, significa parte de trás da mão é o golpe inverso (lado Oposto) 
do forehand. O tenista faz a batida normalmente de lado para bola, pode ser executado com as 
duas mãos ou com apenas uma. Em minha opinião é mais fácil de golpear que o forehand. 
 
 
SMASH 
Este é a grande arma do tênis. Aqui, mais do que em qualquer outro golpe, a força bruta e a 
potência dão resultado. Não que haja lugar para se usar a cabeça, pois se pode associar o golpe 
com o cruzamento vagaroso, mas a maioria dos smash faz o ponto exclusivamentepela força. É 
bem parecido como o saque e um golpe ofensivo de final zação. 
Quando o tenista, que está próximo da rede, na tentativa de lob do adversário, consegue pegar a 
bola no alto, e, literalmente, cortar a bolinha de cima para baixo, usando, muitas vezes, da força 
para ganhar o ponto em disputa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAQUE 
Segundo lshizaki e Castro (2006), o saque é considerado o golpe mais importante do tênis, 
com um bom saque o jogador pode ditar o ritmo do jogo, tendo todo controle. O primeiro saque será 
mais forte tendo a intenção tática de pressionar o adversário através da potência, fazendo um 
direcionamento para sempre contrapor-se ao lado dominante do oponente, o efeito dominante no 
primeiro saque é o sidespin (rotação lateral da bola), a empunhadura correta será a continental 
(forma de empunhar a raquete) (SILVA, 2007). No segundo saque usa-se o efeito topspin para uma 
maior regularidade, fazendo com que a bola quique mais alta e para esquerda (ISHIZAKI e CASTRO 
2006). 
Para se ter um bom saque é necessário alguns princípios tais como, empunhadura 
continental, pés afastados na altura dos ombros, o pé que está à frente ficara na diagonal e o 
posterior paralelo com a linha de base da quadra, portanto está será a posição inicial do saque 
(PAPAS, 2008). 
Segundo lshizaki e Castro (2006), na fase de preparação o movimento coordenado dos 
braços é crucial para um balanço completo e eficiente. A raquete fará um movimento de pêndulo 
enquanto que o braço que segura à bola estenderá para executar o lançamento, e o ombro 
esquerdo deverá se elevar mais do que o direito, para que haja uma projeção maior para o ponto 
de contato. Um bom lançamento é determinante para realização de um bom saque, sempre se deve 
lançar a bola numa altura que o próprio braço a alcance, fazendo com que o braço se eleve na 
vertical, seguido de uma boa flexão de cotovelo. Após a flexão de cotovelo haverá a parte de 
extensão para o contato com a bola seguido de uma forte extensão das pernas, este contato deve 
ser o mais alto possível permitindo que golpeie a bola para baixo no primeiro saque que será 
executado chapado. Na terminação a raquete prossegue seu movimento para frente e para baixo, 
terminando normalmente, do lado esquerdo do corpo. 
De acordo com Miyahira (2006), existem duas maneiras para se executar um saque, o 
primeiro saque moderno e o segundo de saque tradicional, nos dias atuais é muito comum vermos 
jovens tenistas executando o saque moderno, mais com uma biomecânica errada. Para executar 
um saque moderno é necessário que o atleta tenha várias habilidades motoras desenvolvidas, 
sugere-se um treinamento específico e exercfcíos para o desenvolvímento e aperfeiçoamento 
dessas habilidades motoras. 
Claro que este é o mais conhecido de todos mas para quem está iniciando no esporte é o 
golpe mais difícil de se aprender. Tudo começa com um bom saque e nem sempre o melhor é um 
saque forte mas sim um bem angulado tirando do alcance do adversário. Ele que Inicia cada ponto 
do tênis, é executado no fundo da quadra perto da linha de base, o tenista tem duas chances para 
acertar o alvo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOB 
 
Golpe de fundo de quadra e de defesa do tenista. É aquele golpe que o tenista joga a bolinha 
por cima do seu adversário e conquista o ponto, no futebol é conhecido como cobertura. Tem que 
ser feito da maneira correta para não tomar uma arma para o adversário executar o Smash. A 
bolinha deve cobrir o oponente (que já está na rede) caindo no fundo da quadra. 
 
 
 
 
 
 --- 
VOLEIO: O tenista golpeia a bolinha antes dela quicar uma vez no chão, normalmente é executado 
próximo a rede. Golpe usado para empurrar o adversário para o fundo da quadra e também diminuir 
o tempo de chance de defesa. Um voleio bem feito é ponto na certa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SLICE 
É aquela cortada na bola, a raquete fica quase na horizontal e a bolínha parece flutuar em 
quadra. Os tenistas usam para fazer a aproximação para rede ou simplesmente para quebrar o 
ritmo do adversário. 
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