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Prévia do material em texto

ESPORTES DE RAQUETE
Professora Ma. Ana Paula Franciosi
 REITOR Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
 DIRETOR DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Ms. Daniel de Lima
 DIRETORA DE ENSINO EAD Prof. Dra. Geani Andrea Linde Colauto 
 DIRETOR FINANCEIRO EAD Prof. Eduardo Luiz Campano Santini
 DIRETOR ADMINISTRATIVO Guilherme Esquivel 
 SECRETÁRIO ACADÊMICO Tiago Pereira da Silva
 COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Prof. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Prof. Ms. Luciana Moraes
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Ms. Jeferson de Souza Sá
 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dra. Ariane Maria Machado de Oliveira
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE T.I E ENGENHARIAS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE SAÚDE E LICENCIATURAS Prof. Dra. Katiúscia Kelli Montanari Coelho 
 COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS Luiz Fernando Freitas
 REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling 
 Caroline da Silva Marques
 Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante 
 Geovane Vinícius da Broi Maciel 
 Jéssica Eugênio Azevedo
 Kauê Berto
 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO André Dudatt
 Carlos Firmino de Oliveira
 Vitor Amaral Poltronieri
 ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO Carlos Eduardo da Silva
 DE VÍDEO Carlos Henrique Moraes dos Anjos 
 Yan Allef 
 
 FICHA CATALOGRÁFICA
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP
F817e Franciosi, Ana Paula de
 Esportes de Raquete / Ana Paula Franciosi. Paranavaí:
 EduFatecie, 2022.
 110 p.: il. Color.
 
 1. Jogos de bola - Técnica. 2. Badminton. 3. Tênis (jogo).
 4. Squash (jogo). I. Centro Universitário UniFatecie. II.
 Núcleo de Educação a Distância. III. Título. 
 
 CDD: 23 ed. 796.3
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577
As imagens utilizadas neste material didático 
são oriundas dos bancos de imagens 
Shutterstock.
2022 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2022. Os autores. Copyright C Edição 2022 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da 
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la 
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
https://www.shutterstock.com/pt/
3
AUTORA
Professora Ma. Ana Paula Franciosi
 ● Mestre em Educação Física (Programa de Pós-graduação Associado em 
Educação Física - Universidade Estadual de Londrina/Universidade Estadual de 
Maringá). 
 ● Doutoranda Educação Física (Programa de Pós-graduação Associado em 
Educação Física - Universidade Estadual de Londrina/Universidade Estadual de 
Maringá). 
 ● Graduada em Licenciatura em Educação Física (Universidade Estadual de 
Londrina)
 ● Graduada em Pedagogia (Centro Universitário de Maringá - Unicesumar)
 ● Especialista em Docência no Ensino Superior (Universidade Estadual de 
Londrina)
 ● Especialista em Docência no Ensino Superior e Novas Tecnologias (Centro 
Universitário de Maringá - Unicesumar)
 ● Professora mediadora do curso de Licenciatura em Educação Física (Unice-
sumar).
 ● Professora formadora das disciplinas de Esportes Complementares e Funda-
mentos de Rítmica e Dança (Unicesumar). 
 ● Professora de Ginástica Rítmica (Adágio - Escola de Dança)
 ● Professora de Educação Física da Rede Municipal de Ensino de Cambé - PR
Possui ampla experiência na área da ginástica, dança e na metodologia de ensino 
EAD. Pesquisa nas linhas de trabalho e formação em Educação Física, ginástica, dança, 
formação de professores, síndrome de burnout e satisfação no trabalho.
CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/9236299157824577
http://lattes.cnpq.br/9236299157824577 
4
Caro (a) aluno (a), como você iniciou a leitura desse material, isso já é um sinal 
de uma grande jornada que vamos trilhar juntos a partir de agora. Sugiro, junto com você, 
estabelecer conhecimento acerca dos conceitos essenciais dos esportes de raquete. Além 
de reconhecer as definições fundamentais iremos investigar as mais diversas modalidades 
que se utilizam de raquetes para o funcionamento esportivo.
 Na unidade I começaremos a nossa compreensão das definições acerca dos 
esportes de raquete, bem como sobre a modalidade de tênis de campo, ao compreender os 
aspectos históricos, as principais regras, o funcionamento do jogo e como o mesmo pode 
ser aplicado em um processo de iniciação esportiva.
 Já na unidade II vamos ampliar nossos conhecimentos sobre o tênis de 
mesa, que é uma adaptação do tênis de campo, entretanto, em um ambiente fechado e em 
tamanho menor. Para isso, vamos detalhar cada uma das principais regras e como se deu 
o desenvolvimento do esporte.
 Depois, nas unidades III e IV vamos tratar sobre as modalidades de badminton, 
squash, beach tennis e frescobol, a qual são mais recentes e estão se desenvolvendo ao 
redor do mundo, virando inclusive esportes olímpicos, que é o caso do badminton. Faz-
se relevante compreender sobre as diferentes modalidades que o mercado de trabalho 
apresenta, para que seja possível possibilitar atuação profissional direcionada para bons 
resultados.
 Aproveito para reforçar o convite a você, para junto conosco percorrer esta 
jornada de conhecimento e multiplicar os conhecimentos sobre tantos assuntos abordados 
em nosso material. Espero contribuir para seu crescimento pessoal e profissional. 
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
SUMÁRIO
5
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Plano de Estudos
• Aspectos históricos do Tênis de Campo;
• Características do jogo do Tênis de Campo;
• Regras básicas do Tênis de Campo;
• Possibilidades de ensino do Tênis de Campo.
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer o histórico das principais regras e fundamentos do 
Tênis de Campo;
• Compreender os componentes técnicos, físicos, táticos e 
pedagógicos do Tênis de Campo;
• Analisar as possibilidades de aplicabilidade do Tênis de Campo 
no contexto da educação física.
1UNIDADEUNIDADE
TÊNIS DE TÊNIS DE 
CAMPOCAMPO
Professora Mestre Ana Paula Franciosi
7
Caro(a) aluno(a),
Estamos iniciando o material didático de Esportes de Raquete e nesta Unidade I, 
iremos refletir acerca da modalidade de Tênis de Campo. Aqui você irá poder fazer uma 
viagem histórica ao conhecer as origens do esporte, bem como o contexto e desenvolvimento 
brasileiro nesse processo, afinal, para compreender o fenômeno mundial esportivo hoje, é 
necessário tambémde Gloucestershire ao sudoeste 
da Inglaterra e, assim, a relação entre Poona e a Inglaterra foi estabelecida (SESI, 2012). 
 A origem do nome “Badminton” advém do nome da propriedade do Duque, 
que era batizada de “Casa de Badminton”, o que expressou a gênese ocidental ao jogo, e 
deste modo, a modalidade é conhecida por essa denominação (GINCIENE; ABURACHID, 
2017). A Badminton Association of England, foi fundada em 1893 na Grã-Bretanha, e em 
1895 nos Estados Unidos. Em 1899, na cidade inglesa de Birmingham, ocorreu o All England 
Open Championships, conhecido como o primeiro campeonato internacional de badminton. 
O conceito do torneio foi tão expressivo que até 1977, o vencedor do All England era o 
campeão do mundo na. Foi neste ano que de forma oficial o Campeonato Mundial começou 
a ser organizado (SESI, 2012).
 Foi no ano de 1934 que a Federação Internacional de Badminton – Internatio-
nal Badminton Federation (IBF), foi criada. Na fundação, a sede definida foi Gloucestershire 
contava com nove países membros: França, País de Gales, Dinamarca, Inglaterra, Irlanda, 
Canadá, Nova Zelândia, Escócia e Países Baixos). Em 1937, em forma de reconhecimento 
do local de origem da prática e para acolher a demanda crescente de clubes asiáticos de 
badminton. Em 1948, a IBF realizou o primeiro torneio internacional masculino por equipes, 
conhecido como Thomas Cup e, em 1956 produziu a versão feminina da competição, de-
nominada de Uber Cup (SESI, 2012).
 
61UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Através da ampliação da ocorrência de praticantes da modalidade e de competições 
internacionais, o Comitê Olímpico Internacional (COI) estruturou um teste-exibição do 
esporte no decorrer dos Jogos Olímpicos de Munique, no ano de 1972. Em 1988, nas 
Olimpíadas de Seul, o Badminton foi disputado como forma de experimento, contudo, 
apenas nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, o esporte foi integrado ao programa 
das modalidades, e a a Indonésia conquistou os títulos de competição simples no feminino 
e no masculino, garantindo-se então como o primeiro país a alcançar medalhas de ouro na 
narrativa do badminton. Na Olimpíada subsequente, em Atlanta, a competição de duplas 
mistas foi incluída. A contar desse momento, é possível notar domínio dominador de três 
países asiáticos: Coreia do Sul, Indonésia e China (GINCIENE; ABURACHID, 2017).
1.2 Squash
FIGURA 1 - SQUASH
Em concordância com as origens, o Squash se pronunciava "squósh". É um 
esporte longevo com surgimento datado por volta do início do século XIX, na Inglaterra, 
especificamente em Londres. A explicação mais conhecida é a de que os internos da prisão 
Fleet Debtors, nos momentos livres, golpeiam bolas contra paredes para se exercitar. 
Inicialmente os prisioneiros chamavam a prática de "rackets". Eles utilizavam bastões ou 
mastros ao invés de raquetes, além de uma bola consistente, a qual era rebatida contra o 
muro da penitenciária. 
62UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
A prática foi levada para os ambientes da prisão sob a denominação de "Game of 
Rackets". Ao passar do tempo, o nome de foi alterado para "Squash Rackets" em virtude 
das características da bola que passou a ser utilizada, a qual neste momento era mais 
macia e lenta. As alterações ocorreram ao longo dos anos e o termo "rackets" foi retirado 
de seu nome (MESQUITA et al., 2020).
 Após o fim da Primeira Guerra Mundial, iniciaram os primeiros torneios 
regionais, internacionais e em seguida, mundiais. No ano de 1929, ocorreu a fundação 
da Squash Rackets Association, a qual tornou-se a instituição administradora da prática. 
Desde 1992, o Squash é dirigido pela World Squash Federation (WSF), que conta com 109 
países membros atualmente (CBS, 2022, on-line).
1.2.1 Squash no Brasil
Foi nas minas de ouro da cidade Nova Lima, de Minas Gerais, que surgiu a primeira 
quadra de Squash brasileira, quando foi importada por engenheiros ingleses. Quanto à 
prática em um clube esportivo, a primeira quadra foi fundada no São Paulo Athletic Club 
(SPAC), na década de 30. Foi no final da década de 70 e início de 80, que a prática se 
potencializou e ocorreu o desenvolvimento de diversos espaços para práticas em academias 
e clubes do Rio de Janeiro e São Paulo. A primeira federação estadual foi instituída no Rio 
de Janeiro em 1982, logicamente que por filho de imigrantes ingleses conduzidos por John 
Hughes. Quanto a um símbolo nacional, foi em 1985 que ocorreu a fundação da Associação 
Brasileira de Squash, a qual apresentou como primeiro presidente o senhor Carlos Salem. 
Esta foi substituída pela Confederação Brasileira de Squash no dia 21 de junho de 1991 
(CBS, 2022, on-line).
 
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63
 2
CARACTERÍSTICAS DO 
JOGO BADMINTON E
SQUASH
TÓPICO
63UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
2.1 Badminton
Ao praticar badminton, aluno(a), você compreenderá as diferentes exigências 
dessa modalidades. Quanto aos fundamentos físicos você pode associar às requisições 
musculares do tênis de mesa e do voleibol, bem como todos os movimentos de rotação 
realizados em esportes coletivos e em esportes realizados em quadras fechadas. No que 
concerne aos aspectos psicológicos, é possível relacionar à atividades com xadrez, tênis 
de campo, tênis de mesa, as diferentes modalidades ginásticas, entre os demais esportes. 
O que diferencia o badminton dos demais esportes de raquete é possuir a leveza como 
característica de estética do jogo, o que o torna dinâmico e plástico (SESI, 2012). 
 Uma partida pode ser disputada em vários formatos: Simples (1x1) feminino 
ou masculino, duplas (2x2) femininas, masculinas ou duplas mistas. O que pormenoriza os 
modelos de disputa (simples ou duplas) são as dimensões da quadra de jogo. Geralmente 
é realizado em ambientes fechados, em uma quadra separada por uma rede, que necessita 
apresentar uma trama bem esticada de forma que as linhas superiores estejam alinhadas 
com os postes. A rede pode ser fixada em suportes fora da área da quadra ou em postes. 
A fim de prevenir acidentes, o ambiente deve ser organizado de material antiderrapante, 
e as marcações necessitam ser constituídas de uma paleta de cores de clara visualização 
(SESI, 2012).
64UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
FIGURA 3 - QUADRA DE BADMINTON 
 
2.1.2 Instrumentos de jogo
Raquetes: apresentam peso variável entre 85 a 110 gramas. É o principal 
equipamento para desenvolvimento da prática, sendo a escolha da raquete essencial para 
desempenho nas partidas (CBBd, 2022, on-line).
FIGURA 4 - RAQUETE
65UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Petecas: existem dois tipos de petecas, as sintéticas, feitas de nylon, e as 
tradicionais, feitas com penas de ganso. O peso varia entre 4,74 e 5,50 gramas. Todas 
apresentam bases esféricas feitas de poliuretano ou cortiça, sendo que contém um peso de 
chumbo pequeno, pois é necessário acrescer peso ao aparelho, já que sem ele a peteca 
seria muito leve para ser rebatida e alcançar a quadra adversária. À base estão fixadas 
uma “saia” de nylon ou 16 penas, a depender do material utilizado. Atletas profissionais 
só utilizam as petecas de penas, as quais são mais frágeis, não suportam os golpes e só 
duram alguns rallys (CBBd, 2022, on-line).
FIGURA 5 - PETECA 
2.1.3 Objetivo do jogo
 A finalidade é que a peteca atravesse a rede e toque o solo da quadra 
oponente ou que o adversário não consiga devolvê-la. É uma modalidade com aspectos 
semelhantes ao tênis de campo, mas apresenta um espaço de jogo muito menos, desta 
maneira, a maneira a qual se aplica a técnica para realização das jogadas ganha ainda mais 
relevância, uma vez que quase sempre a força não é o diferencial para ser considerado um 
bom jogador. 
 Um dos primeiros fundamentos a ser considerado no ensino do badminton 
são os aspectos táticos,pois o aluno consegue através deste compreender o processo de 
funcionamento do jogo, bem como o que fazer em cada etapa da partida, a depender de 
como o resultado está evoluindo, pois são as intenções táticas necessárias ao jogo. 
66UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
FIGURA 6 - INTENÇÕES TÁTICAS
 
Fonte: a autora (2022).
Além de conhecer os aspectos táticos, se faz relevante e essencial apresentar 
conhecimento sobre os principais movimentos, com o intuito de buscar artifícios para 
potencializar a prática.
67UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
QUADRO 1 – MOVIMENTOS REALIZADOS AO JOGAR BADMINTON
Fonte: (CBBd, 2022, on-line).
2.2 Squash
2.1.1 Objetivo do jogo
Os principais intuitos são: rebater a bola contra a parede frontal por meio da 
utilização de uma raquete, para que também seja possível atingir as paredes lateral e dos 
fundos e golpear a bola de maneira que o oponente não consiga rebater de forma adequada 
ou rebata fora das demarcações (linhas) que ficam nas paredes, convertendo assim os 
pontos. As paredes podem ser feitas de vidro (móveis) ou de alvenaria (fixas). É um esporte 
disputado em ambientes fechados (indoor), entre duas pessoas (1x1) ou em duplas (2x2), 
com a utilização de raquetes e uma bola (CBS, 2022, on-line).
NOME DOS MOVIMENTOS DESCRIÇÃO
Drive Golpe feito à frente do corpo e 
na altura do ombro.
Clear Golpe feito por cima da cabeça 
e direcionado para o alto e para o fundo.
Smash Golpe feito por cima da cabeça, 
quando a peteca estiver em frente à 
cabeça, direcionando-a para baixo.
Drop-shot Golpe parecido com o clear, 
porém com um movimento mais lento 
quando próximo à peteca para fazê-la 
cair logo após a rede.
Lob Golpe feito de baixo para cima, 
direcionando a peteca para o fundo da 
quadra.
Net-shots Golpes feitos de cima para baixo 
ou de baixo para cima, direcionando a 
peteca para a parte anterior da quadra, 
próxima à rede.
Push Golpe para empurrar a peteca 
para o outro lado com apenas um toque.
68UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
 A quadra de jogo apresenta de 9,75m de comprimento e 6,40m de largura, 
com marcações específicas, entretanto, não apresenta divisões com rede e os jogadores 
ocupam o mesmo espaço de jogo, sendo assim, podem estar sujeitos a circunstâncias 
arriscadas, como por exemplo, um dos instrumentos de jogo lesionar o oponente durante 
a partida. É uma modalidade que não apresenta e não requer tempo determinado para 
realização dos jogos, pois é o sistema de pontuação que define a finalização da partida. O 
que pode ocorrer é estabelecer uma média de tempo direcionado para os jogos, a depender 
dos fatores como: equilíbrio técnico, quantidade de games a ser disputada, entre outros.
 As principais jogadas desenvolvidas no Squash são:
QUADRO 2 - MOVIMENTOS DO SQUASH
Fonte: (CBS, 2022, on-line).
NOME DOS MOVIMENTOS DESCRIÇÃO
Paralela Visa dominar o meio de quadro 
e rebater a bola para o fundo. Traça a 
trajetória de paralela para as laterais e 
retira o oponente do centro.
Voleio É uma batida variável entre reta, 
forte, realizada antes do quique da boca e 
deve ser utilizada para pegar o adversário 
desprevenido ou para acelerar o jogo
Cruzada Realizada como o saque, a bola 
é direcionada para a diagonal e cruza a 
quadra na rebatida. É necessário tomar 
cuidado com esse movimento.
Curta Também conhecido como drop, é 
o movimento em que uma bola mais fraca 
e mais baixa tenta fazer a bola cair pesada 
e rápida. Semelhante a “deixadinha”.
Boast Batida que se utiliza das laterais 
para se chegar à parede frontal.
Lob Apresenta como finalidade o 
atraso de jogo, visto que é uma bola alta, 
rebate, rebatida quase na altura da cintura.
Nick Movimento realizado na ”quina” da 
parede frontal, é quase um voleio. Requer 
mais habilidade.
69UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Os instrumentos utilizados na prática de Squash são:
● Raquete: pode ser de duas formas - semelhantes a raquete de tênis, pois 
apresentam formato redondo (mais controle) ou similares ao badminton pois exibem forma 
de gota “cabeça” (mais potência). São produzidas de fibra de carbono, alumínio ou titânio 
ou fibra de carbono. 
FIGURA 7 - RAQUETE
● Bolas: são estruturadas de borracha e é necessário que sejam aquecidas 
com rebatidas (antes da partida) para potencializar a performance na hora do quique. São 
classificadas em três tipos, sendo:
1. Azul: direcionada para iniciantes, é mais pesada, maior, mais pesada e quica mais;
2. Vermelho: é uma bola intermediária, que apresenta as medidas oficiais (6,1cm de 
diâmetro), entretanto, com pingo maior;
3. Dupla pinta amarela: essa é a bola oficial de jogo, a qual apresenta o mesmo tamanho 
da vermelha, a maior dificuldade e o menor quique entre todos os modelos.
70UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
FIGURA 8 - BOLA DUPLA PINTA AMARELA
● Óculos: a fim de evitar acidentes e situações mais perigosas, é um equipamento 
indispensável para proteção contra o movimento das raquetes e a velocidades da bola que 
pode chegar a 200 km/h;
FIGURA 9 - ÓCULOS
 
71UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
● Sapatilhas: constituídas com solado branco antiderrapante para não sujar a 
quadra, são mais leves;
FIGURA 10 - SAPATILHAS
● Vestimenta: assim como as sapatilhas deve ser leve, visto que é uma moda-
lidade em que ocorre muita transpiração. 
FIGURA 11 - VESTIMENTA
 
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72
 3 REGRAS BÁSICAS DO 
BADMINTON 
TÓPICO
72UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Conforme a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd, 2017, on-line), as regras 
oficiais dessa modalidade se configuram a partir das seguintes características: 
Início de jogo: giro da raquete ou sorteio da peteca ou moeda. O vitorioso escolhe 
entre as opções de receber ou servir. 
Posição na quadra no começo de um game: quem saca deve se localizar dentro 
da área de saque ao lado direito da quadra (direcionado para a rede). O receptor deve estar 
disposto dentro da área de serviço da quadra, na diagonal do sacador. Nas partidas em 
duplas, o companheiro pode se posicionar em qualquer lugar da quadra contanto que não 
atrapalhe a vista do receptor.
Posição do sacador: quando o placar for ímpar o serviço deve ser feito do lado 
esquerdo e, quando for par, deve ser realizado do lado direito. Nos jogos em duplas, quando 
o placar for par, a dupla continua na disposição inicial do jogo. Caso seja for ímpar, as 
posições são invertidas. Essa ação ocorre somente no momento em que a equipe está com 
o serviço. 
O Saque: são sempre efetivados na diagonal e tanto no jogo de simples quanto 
no de duplas, inicia-se pelo lado direito da quadra do sacador, que deve lançar a peteca, 
obliquamente, para o lado esquerdo da quadra adversária, tomando-se por referência 
a visão do sacador. Ao vencer o ponto, o mesmo jogador continua sacando, e a única 
alteração é a posição em quadra, visto que deverá sacar para o lado direito da quadra 
oponente. Ao perder o ponto, o saque passa para o companheiro de equipe, sem que 
ocorra transformação no arranjo dos jogadores. Caso perca o saque, o serviço é transferido 
para a equipe adversária. Portanto:
73UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
a. errando o primeiro ponto, transfere-se o saque para o companheiro de equipe do 
sacador; 
b. errando o segundo ponto, se encerra o serviço da dupla, que é repassado para 
os oponentes. 
Existe uma regra de exceção. Ao primeiro saque de cada game, a perda do ponto 
envolve a perda do serviço, que direciona imediatamente à equipe adversária, sem que o 
parceiro do primeiro sacador possa servir. O receptor não deve se mexer até que o sacador 
golpeie a peteca.
FIGURA 12 - SAQUE
Deveres do sacador:
1. estabilizar parte ou ambos os pés em uma posição imóvel no chão; 
2. abater a peteca por baixo da linha de cintura; 
3. conservar o movimento consecutivo da raquete, nãosendo permitido trapa-
cear o adversário; 
4. atingir a base da peteca primeiro; 
5. golpear a peteca abaixo da linha da mão que empunha a raquete.
Agora preste atenção à explicação abaixo:
Em todos os momentos que uma equipe saca à esquerda, isto significa que sua 
contagem – no momento do saque – é par. Se o saque é pela esquerda, a pontuação, 
necessariamente será ímpar.
74UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Durante o jogo: caso o atleta vença a disputa do rally (jogada), será marcado um 
ponto, alterando o lado do serviço e permanecendo no saque. Na condição de perder a 
jogada, o adversário passa a sacar e nenhum ponto é assinalado. Quanto às partidas em 
duplas, se a dupla sacadora vencer o rally, um ponto é sinalizado, o sacador deve alterar 
de lado e prosseguir a servir. Se perderem o saque passa para o companheiro. Repare que 
não ocorre alteração de disposições e nenhum ponto é marcado. Após a dupla perder os 
dois serviços, o mesmo será transferido para a dupla oponente. Ao princípio de cada game, 
a dupla responsável pelo saque só tem o direito ao primeiro serviço.
Será considerada falta: 
FIGURA 13 - CARTÃO AMARELO
1. se a peteca atinge o teto ou contornos da quadra, o jogador ou suas roupas;
2. se a peteca cair fora das linhas limítrofes da quadra, visto que são avaliadas 
como parte da quadra; 
3. se o sacador faz o movimento e não acerta a peteca. 
4. se a peteca for rebatida duas vezes do mesmo lado da quadra; 
5. se o parceiro do receptor, receptar o serviço; 
6. se o jogador, roupa ou raquete tocar na rede quanto a peteca está em jogo; 
7. caso ocorra intervenção com a peteca, má conduta ou ‘cera’, o jogador perde 
o serviço ou o adversário ganha um ponto; 
75UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
8. se o atleta invade ou golpear a peteca no lado contrário da rede (não pode 
‘carregar’ a peteca); 
Observação: se a peteca bater na rede e cair do lado oposto, o serviço é aceito, 
desde que o instrumento caia no espaço de serviço. 
Fim do jogo: o primeiro jogador que alcança 21 pontos vence o ‘game’. O ‘game’ 
só pode chegar ao máximo de 30 pontos, visto que, em caso de empate entre 20-20, existe 
prorrogação para 22 pontos. Se empatar novamente em 21-21, ocorrerá nova prorrogação 
para 23, até atingir os 30 pontos máximos. O jogo tem duração máxima de três ‘games’. 
Ganha quem vencer 2 ‘games’.
 
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76
 4 REGRAS BÁSICAS DO 
SQUASH
TÓPICO
76UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Sistema de pontuação: é necessário jogar 3 ou 5 partidas e, assim, o jogador que 
vencer 2 ou 3 jogos ganha a partida. Existem 3 sistemas de disputa e a preferência é dada 
ao método PAR 11, o qual é compreendido como o futuro sistema unificado de pontuação 
a nível mundial (FNSP, 2022):
 ● Standard: é contabilizado até 9 pontos. O jogador ganha um ponto sempre 
que vencer uma jogada em que serviu. Quando o jogo estiver empatado 8-8, o 
receptor pode priorizar entre Set One, para acabar aos 9 pontos ou Set Two, para 
finalizar aos 10 pontos.
 ● PARS ou PAR 15: ocorre até os 15 pontos. Aqui o atleta ganha um ponto 
sempre que ganhar uma jogada. No momento em que estiver empatado em 14-
14, o receptor escolher entre Set One, para acabar aos 15 pontos ou Set Three, 
para finalizar aos 17 pontos.
 ● PAR 11: o sujeito ganha um ponto sempre que ganhar uma jogada e o jogo 
só se encerra no momento em que um dos jogadores apresentar vantagem de 2 
pontos a partir dos 11 pontos.
Tempos: para o aquecimento são direcionados 5 minutos, sendo metade para cada 
lado do campo. Entre os jogos ou mudança de roupa/equipamento o período destinado é 
de 90 segundos. Em casos de lesão, temos: a) provocada pelo oponente - 1 hora ou mais, 
a depender das circunstâncias; b) não provocada pelo adversário – 3 minutos (se houver 
sangramento, pode ser mais).
77UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Serviço: é realizado um sorteio para início de jogo (por moeda ou jogando a raquete 
ao chão). Quem vencer pode escolher o lado e deste modo, enquanto estiver ganhando as 
jogadas, alterna de lado para servir, sendo que é autorizado iniciar pelo lado que desejar. 
Este jogador deve fixar um pé dentro da caixa de serviço no momento do choque da raquete 
na bola. O sujeito pode lançar a bola com a raquete ou com a bola, entretanto, a bola não 
pode relar no chão ou nas paredes antes do choque com a raquete. Obrigatoriamente a 
bola deve primeiro atingir a parede da frente, acima da linha de serviço e ao retornar da 
parede frontal pode tocar qualquer outra parede antes de tocar o chão no perímetro de 
recepção de serviço do lado contrário. Caso o jogador ao tentar sacar, contudo, não toque 
na bola, o serviço é considerado inválido e o oponente ganha a jogada e o serviço.
FIGURA 14 - SERVIÇO
Jogada: ou rally é uma troca válida de golpes realizados depois de um serviço 
adequado. Um praticante perde uma jogada nas situações em que:
 ●O árbitro atribui um jogo, uma partida ou jogada ao oponente como punição por má conduta;
 ●Depois de jogar, a bola tocar a chapa em qualquer ponto, uma linha qualquer do exterior 
de demarcação do campo ou um ponto fora do campo;
 ●Permitir que a bola quique mais do que uma vez no chão na sua vez de jogar;
 ●A sua raquete bata na bola durante um período de tempo grande a ponto de ser avaliado 
como transporte ou bata mais de uma vez;
 ●A bola toca no chão antes de rebater a parede frontal, depois de jogar;
 ●Antes de bater a bola com a raquete, a bola toca em alguma vestimenta, acessório ou 
alguma parte do corpo, ou quando a raquete não está na mão quando atinge a bola.
78UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
 
Você conhece o Pádel?
O pádel é uma modalidade esportiva de raquete da família dos esportes com rede e 
parede de rebote. Esse esporte é jogado somente em duplas que ficam dispostas em uma 
quadra dividida ao meio por uma rede, mas com paredes ao fundo e parte das laterais que 
podem ser utilizadas para a reposição da bola em jogo.
O Pádel tem suas origens com os marinheiros ingleses, os quais tentaram adaptar 
o tênis às condições dos navios em alto mar. Mas, como modalidade esportiva nasce na 
década de 1970, com o mexicano Enrique Corcuera, que criou a primeira quadra e regras, 
que mais tarde foram aprimoradas pelo espanhol Afonso de Hohenlohe, em 1974.
Para compreender o funcionamento e regras do jogo, leia mais em:
COPELLI, V. N. Introdução dos esportes de raquete nas aulas de Educação Física 
Escolar: uma visão segundo a cultura corporal de movimento. Monografia (Graduação em 
Educação Física) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010.
 
79UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
“Nós temos que escolher onde que vamos gastar nossa atenção, para onde vai 
nossa atenção. Não me interessa o que os outros dizem, não me interessa o que os outros 
falam, interessa-me o que os meus dizem, o que os meus falam e o que os meus sentem, 
porque é deles que nós dependemos.”
Abel Ferreira (2021).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
80UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Prezado(a) aluno(a),
Neste momento estamos finalizando a terceira unidade do material didática 
de Esportes de Raquete. Aqui pudemos aprender um pouco sobre as modalidades de 
badminton e squash. O badminton que hoje faz parte do programa dos Jogos Olímpicos e 
aos poucos está sendo mais praticado e reconhecido a nível brasileiro e também mundial 
e, o squash, que também apresenta versão esportiva bem praticada, mas que é muito 
utilizado como prática de lazer e recreação.
Você pode refletir sobre as principais diferenças entre a trajetória histórica das 
modalidades, bem como a organização das regras, do funcionamento do jogo, do saque, 
dos equipamentos utilizados, entre outros.
Uma das coisas mais relevantes que eu gostaria de destacar é que você compreenda 
as peculiaridades decada raquete, de cada bolinha, de cada sistema de pontuação, bem 
como do serviço/saque. São conhecimentos que serão utilizados durante a sua prática 
profissional no futuro.
Espero que tenha contribuído para sua formação. Até a próxima unidade!
 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
81UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Para ter conhecimento de todas as regras oficiais do Badminton, você pode aces-
sar o site da CBBd. Disponível em: http://www.badminton.org.br/regras. Acesso em: 13 jul. 
2022.
Conheça as regras do Squash, acessando o site da CBS. Disponível em: http://
cbsquash.com.br/. Acesso em: 13 jul. 2022.
 
http://www.badminton.org.br/regras
 http://cbsquash.com.br/
 http://cbsquash.com.br/
MATERIAL COMPLEMENTAR
82UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
LIVRO 
Título: Badminton - Manual de Fundamentos e Exercícios
Autor: Paulo R. Silva Bastianini e Keiko V.O.Fonseca.
Editora: Sucesso. 
Sinopse: A intenção dos autores deste livro foi a de propiciar 
um manual de campo para uso em aulas de iniciação ao Bad-
minton por professores e/ou profissionais de educação física 
na língua portuguesa. O texto resultou de amplo estudo da 
literatura sobre Badminton, na experiência dos autores como 
atletas e técnicos e como profissionais de ensino deste esporte.
 
FILME/VÍDEO 
Título: Criando os campeões de Badminton da Índia | The 
Academy
Ano: 2020.
Sinopse: Uma série de documentários com acesso completo 
sobre a Academia Pullela Gopichand de Badminton da Índia e 
as vidas de seus principais atletas antes dos Jogos Olímpicos de 
Tóquio 2020.
Link do vídeo:https://olympics.com/pt/series-originais/the-aca-
demy-forging-india-s-badminton-champions/ 
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Plano de Estudos
• Aspectos históricos do Beach Tennis e do Frescobol;
• Características dos jogos Beach Tennis e do Frescobol;
• Regras básicas do Beach Tennis e Frescobol.
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer o histórico das principais regras e 
fundamentos Beach Tennis e Frescobol;
• Compreender os componentes técnicos, físicos, 
táticos e pedagógicos do Beach Tennis e Frescobol;
• Analisar as possibilidades de aplicabilidade do Beach 
Tennis e Frescobol no contexto da educação física.
4UNIDADEUNIDADE
BEACH TENNIS EBEACH TENNIS E
 FRESCOBOL FRESCOBOL
Professora Mestre Ana Paula Franciosi
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a),
 Estamos iniciando neste momento a quarta e última unidade do nosso material 
didático. Neste capítulo iremos compreender sobre os esportes de raquete que ocorrem na 
praia: o beach tennis e o frescobol. Você já praticou algum deles? Já chegou a pensar que 
eram a mesma coisa?
 Existem diferenças consideráveis entre ambos e você irá perceber ao 
começar a se aventurar nesta leitura. Hoje são duas modalidades que estão ficando muito 
conhecidas em nosso país e se encontram em pleno desenvolvimento, visto que, mediante 
a esse sucesso, começaram a ser praticadas em outras cidades sem praias, em points, os 
chamados espaços que apresentam quadras de areia, o que atraiu a presença de inúmeras 
pessoas, seja por lazer ou também pela prática esportiva.
 Espero que este conteúdo possa abrir as portas para sua prática profissional.
 
Bons estudos!
84UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
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1.1 Beach Tennis
A prática de beach tennis moderno começou a ser praticada nas praias italianas 
através da utilização de raquetes feitas de madeiras. A atividade não apresentava delimitação 
de campo nem regras definidas. Ademais, a rede ficava localizada a 2,43m de altura do solo 
(como no voleibol masculino) e o jogo se tornava monótono (QUARANTINI, 2010).
A partir de 1996, com o início do estabelecimento das regras básicas do esporte, a 
modalidade começou a se desenvolver. Em 2005, foi estabelecido o primeiro Comitê Nacional 
de Beach Tennis, pela Federação Internacional de Tênis, com a finalidade de disseminar a 
prática pela Itália, assim, o primeiro campeonato denominado de Circuito Nacional de Eventos 
e Torneios ocorreu. A FIT no ano de 2008 inicia o processo de profissionalização mundial 
do beach tennis, acolhendo a modalidade em seu controle e domínio. Assim, o segmento 
responsável pelo esporte ficou conhecido como FIT Beach Tennis Tour (CIT, 2017).
Conforme os dados obtidos pela própria FIT, após esse processo, o número de 
torneios profissionais aumentou em seis vezes. Só ano de 2016, mais de 150 campeonatos 
de especialistas foram realizados, envolvendo mais de 40 países e com premiações que 
ultrapassaram os 20.000 dólares americanos (CIT, 2017).
Ao relacionar o contexto histórico do beach tennis ao Brasil, o pioneiro foi Gianluca 
Padovan, um imigrante italiano que veio morar no Rio de Janeiro em 2006 e por meio 
das redes sociais, iniciou a disseminar informações acerca da prática do BT, quando foi 
conquistando um grupo de pessoas que admiravam a o esporte. Entretanto, as primeiras 
atividades concretas em solo brasileiro ocorreram em 2008, momento em que Leopoldo 
 1
ASPECTOS HISTÓRICOS 
DO BEACH TENNIS E
DO FRESCOBOL
TÓPICO
85UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
86UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
Correa e Adão Chagas importaram uma rede e quatro raquetes. Em seguida, Padovan 
conseguiu realizar contato com uma ex-tenista profissional brasileira, Joana Cortez, quando 
iniciou o ensino dos fundamentos do BT no país. Assim se formou o primeiro conjunto 
brasileiro da modalidade, composto por Joana Cortez, Adão Chagas, Marcela Evangelista 
e Rodrigo Correa, sendo coordenado por Leopoldo Correa, com o intuito de representar 
o Brasil nos campeonatos mundiais. Finalizaram a competição com a medalha de bronze 
(SANTINI; MINGOZZI, 2017).
Ainda em 2008, ocorreu a criação do primeiro “point” de beach tennis, isto é, o lugar 
fixo de ensino e prática. O primeiro torneio a nível nacional aconteceu em 13 de dezembro 
de 2008, sendo organizado pela Federação de Beach Tennis do Rio de Janeiro. A partir 
de então a prática se expandiu para todo o território brasileiro, mesmo nas cidades que 
se localizam longe do mar. Atualmente existem algumas federações estaduais (Ceará, Rio 
Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Santa Catarina) e a entidade máxima continua sendo a 
Confederação Brasileira de Tênis (CBT) (SANTINI; MINGOZZI, 2017).
Em 2013, o Brasil conquistou o campeonato mundial por equipes, bem como a 
primeira edição dos Jogos Pan-americanos, o que possibilitou que a dupla Samantha Ba-
rijan e Joana Cortez alcançassem o primeiro lugar no ranking mundial feminino. Em 2014, 
Vinicius Front, foi o primeiro homem brasileiro e também não italiano a liderar o ranking 
mundial masculino (SANTINI; MINGOZZI, 2017).
1.2 Frescobol
FIGURA 1 – FRESCOBOL
87UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
O Frescobol é uma modalidade genuinamente brasileira, que surgiu na década de 
1940 no Rio de Janeiro, sob a fundação de Lian Pontes, que confeccionou as primeiras 
raquetes. Já na década de 1950, Caio Rubens Romero Lyra, costumavapraticar tênis na 
orla da praia de Copacabana e como as raquetes estragavam facilmente por conta da 
maresia, ele solicitou que um amigo fabricasse raquetes de madeira, resistentes à água do 
mar e que fora desenhada por Caio. A partir de então a prática começou a se disseminar. 
O nome da modalidade foi criado, pois a terminologia “FRESCOR DO FINAL DE TARDE” 
era empregada por mulheres que iam à praia à tarde. Os visitantes estrangeiros que não 
estavam acostumados a jogar no do calor do RJ, ao ouvirem as mulheres, combinaram 
os termos “FRESCO” + “BALL” e, neste contexto, os cariocas designaram o esporte de 
Frescobol (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL - CBRAF, [2022], on-line).
 Foi apenas em 1994 que ocorreu o I Circuito Brasileiro de Frescobol, que 
proporcionou intercâmbio de conhecimento e prática entre os jogadores de nove estados. 
Em 2003, ocorreu o I Congresso de Frescobol, sob realização da Associação Brasileira de 
Frescobol, a qual tornou-se Confederação Brasileira de Frescobol (CBraF), entidade máxima 
da modalidade no país, com sede em São Paulo, em que foram ditadas as novas regras 
do jogo. Foi então organizada um método capaz de realizar a leitura do jogo, alterando-o 
em números, omitindo ao máximo a subjetividade e instituindo expressões matemáticas, 
integralmente objetivas, com o subsídio dos melhores árbitros e atletas do Brasil (CBraF, 
[2022], on-line).
 
 2 CARACTERÍSTICAS DOS 
JOGOS BEACH TENNIS E 
DO FRESCOBOL
TÓPICO
88UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
2.1 Beach Tennis
 É uma modalidade que pode ser praticada individualmente (1x1) ou em duplas 
(2x2), sendo esta última opção, a mais popular. As variações climáticas como: vento, chuva, 
luminosidade, temperatura, incidência solar, variações de areia, entre outros, são aspectos 
que interferem na organização e desenvolvimento das partidas e demandam adaptação 
constante por parte dos praticantes (SANTINI; MINGOZZI, 2017).
FIGURA 2 – JOGO INDIVIDUAL
89UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
FIGURA 3 – JOGO EM DUPLA
 Os fundamentos básicos são: saque, lob, smash, gancho e voleios, presentes 
também em outros esportes, mas devido à necessidade específica da modalidade, muitos 
golpes têm sido criados para resolver as exigências de jogo. A principal diferença para o 
tênis de campo é que a bola não pode tocar o solo (CBT, [2020], on-line).
Vejamos algumas disposições (CBT, [2020], on-line):
 ● Saque: quem irá sacar pode se localizar em qualquer espaço atrás da linha 
de fundo da quadra para realizar a ação, entretanto, é proibido pisar na linha. Pode 
ser executado por baixo e não há segundo serviço, isto é, caso erre a primeira 
tentativa, o ponto passa para o oponente. A escolha dos lados é dada por sorteio, 
quem ganhar pode escolher:
a. Para ser sacador ou recebedor no primeiro game da partida, caso em que o 
adversário (s) deve escolher o lado da quadra para o primeiro game da partida; ou 
b. O lado da quadra para o primeiro game da partida, caso em que adversário (s) 
deve optar por ser sacador ou recebedor para o primeiro game do jogo; ou 
c. Para requerer o adversário (s) para fazer uma das escolhas acima.
90UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
FIGURA 4 – SAQUE
● Troca de lado: o jogador deve alternar de lado da quadra ao final de cada 
game, até o final do set. No tie-break, é necessário trocar de lado após o primeiro ponto e 
também de quatro em quatro pontos.
● Recepção: na recepção, os fundamentos de forehand e backhand são os 
mais utilizados, assim como no tênis de campo. O lob é utilizado para encobrir o adversário, 
o drop-shot para golpear uma bola que curta que se encontra próxima à rede e o smash, é 
realizado para finalizar o ponto.
FIGURA 5 – RECEPÇÃO
● Quadra: é um espaço retangular de 4,5m de largura por 16m de comprimento 
para os jogos simples, enquanto os jogos em duplas devem possuir 8m de largura.
 
91UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
 
FIGURA 6 - QUADRA INDIVIDUAL
Fonte: a autora (2022).
 
FIGURA 7 - QUADRA DUPLA
Fonte: a autora (2022).
● Linhas da quadra: devem ser feitas com cores contrastantes e ser visíveis. As 
linhas localizadas nas laterais são denominadas de "linhas laterais ou linhas de margem”, 
enquanto as linhas das extremidades da quadra são chamadas de “linhas de base”. 
4,5m
16,00m 
8m
16,00m
92UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
● Rede: O espaço de jogo deve ser dividido ao meio por uma rede que deve 
ser suspensa por um cabo de metal ou corda, o qual deve ser ligado ou passar sobre dois 
postes de rede com altura mínima de 1,70m. A malha deve ser suficientemente pequena 
para que a bola não passe por ela.
FIGURA 8 – REDE
● Bolas: são produzidas pelo menos material das utilizadas no tênis de campo, 
entretanto, aqui são 50% despressurizadas e fabricadas em duas cores: laranja e amarelo, 
para contribuir com a visibilidade. Devem apresentar massa de 36 a 56.9grs, rebound de 
105 a 120 cm e frente de deformação de 1,40 a 1,65cm.
FIGURA 9 – BOLA
● Raquetes: são fabricadas com grafite, kevlar ou carbono e não com corda. As 
requisições para raquetes são:
93UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
a. A superfície de impacto, definida como a área plana da cabeça da raquete deli-
mitada pelo bordo interno do aro ou furos maiores que 13 mm de diâmetro, o que for menor, 
não deve exceder 30 cm de comprimento e 26 cm de largura. 
b. A raquete não deve exceder 50 cm de comprimento desde o topo da alça até a 
ponta da cabeça da raquete. A cabeça da raquete não deve exceder 26 cm de largura. 
c. A distância do perfil entre as duas superfícies de impacto (espessura) deve ser 
constante e não deve exceder 38 mm. 
d. Os furos de diâmetro superior a 13 mm não devem exceder 40 mm do rebordo 
da raquete, com exceção dos orifícios que fazem parte da garganta. 
e. A raquete deve estar livre de qualquer dispositivo que possa fornecer comuni-
cação, conselho ou instrução de qualquer tipo, audível ou visível, a um jogador durante 
uma partida. Objetos anexados, protrusões e dispositivos aprovados como Tecnologia de 
Análise de Jogador são permitidos (CBT, [2020], on-line). 
FIGURA 10 – RAQUETE
2.2 Frescobol
 O Frescobol se difere das demais modalidades de raquete porque não é 
utilizada uma rede para designar o espaço de jogo de cada jogador. Cada um deve portar 
uma raquete, a qual vai golpear uma bola, mas em um espaço pré-determinado em distância 
física. As equipes se enfrentam ao mesmo tempo. Cada time possui um tempo para realizar 
sequências de movimentos (CBraF, [2022], on-line).
94UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
 Neste sentido, vamos compreender alguns fundamentos (CBraF, [2022], on-
-line):
1. Continuidade do jogo, é o principal aspecto da partida, visto que, quanto 
menos a bola cair no chão é melhor. Geralmente o período de cada jogo é de cinco minutos 
para cada dupla, ocorrendo a suspensão do cronômetro toda vez que a bola toca ao chão. 
A partir da oitava bola perdida, cada queda acarreta na perda de 600 pontos.
2. Velocidade da bola: por meio de um medidor de velocidade esportiva, é 
avaliada a velocidade em que a bola se movimenta de uma raquete a outra e, assim, a 
equipe totaliza os referentes pontos. Existem multiplicadores de velocidade que aumentam 
a pontuação, acima de valores de cortes: uma bola de 65km/h valeria 65 pontos, assim 
como uma desferida a 68km/h valeria 68 pontos. Já um lance de 77km/h teria o valor de 85 
pontos, pois velocidades acima de 70km/h recebem um multiplicador de 1,1.
3. Equilíbrio: ou o quão próximo se encontra o número de ataques dirigido à 
bola por cada jogador da equipe, isto é, sem que apenas um sujeito jogue sozinho.
4. Ataque: é concretizado no momento em que o atleta potencializa a velocidade 
da bola que foi passada por seu companheiro.
A bola precisa despontar da raquete com mais força do que no instante em que foi 
recebida mediante a um passe, defesa, salvamento, ataque ou qualqueroutro movimento.
Agora veremos alguns elementos essenciais para realização das partidas (CBraF, 
[2022], on-line):
1. Equipes: duplas (dois jogadores) ou trios (dois jogadores de um lado e o 
outro como pivô, formando um triângulo).
2. Espaço de jogo: demarcado por um delineamento retangular em que são 
estabelecidas as dimensões de 26x16 metros a zona de jogo, a zona proibida e a zona de 
salvamento/recuperação.
3. Distância entre os jogadores: deve haver no mínimo 8 metros entre sujeito 
e outro e cabe ao time saber jogar na distância ideal, bem como respeitar o limite mínimo.
4. Diferentes estilos, sendo:
a. estilo livre: visa sustentar a bola no ar o maior tempo possível;
b. veloz: efetivar o maior número possível de golpes durante um minuto;
c. radical: é a conexão entre os estilos anteriores, entretanto os ataques devem ser 
precisos e potentes;
95UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
d. especialista: é definido quem é o defensor e quem é o atacante, apresentando as 
finalidades de delimitar precisão e potências durantes os momentos de ataque, bem como 
a permanência da bola no ar.
FIGURA 11 – JOGO DE FRESCOBOL
 
Instrumentos de jogo (CBraF, [2022], on-line):
Bola: deve ser possui é impermeável, despressurizada e fabricada com feita de bor-
racha lisa. O peso aproximado é de 40g, com 5,7cm de diâmetro. Podem ser de qualquer cor 
ou marca, entretanto, as mais utilizadas são as da Penn (azul e amarela) e da Ektelon (azul). 
Raquete: são elaboradas de madeira maciça, oca, em fibra ou material similar. A 
largura máxima deve ser 25cm e o comprimento máximo deve ser de 50cm, o que inclui o 
cabo. Geralmente pesam entre 250g e 450g.
Vestimenta: variável conforme o local das apresentações/partidas, a vestimenta 
ideal para prática frescobol em praias é biquíni/maiô e sunga, jogando-se descalço. Em 
campos, quadras, praças e afins, recomenda-se o uso de calçados fechados (tênis), shorts 
e camisetas leves.
96UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
FIGURA 12 – BOLA E RAQUETE
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97
 3
REGRAS BÁSICAS DO 
BEACH TENNIS E 
FRESCOBOL
TÓPICO
97UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
Pontuação em uma partida: O jogo é realizado mediante à realização de melhor 
de 3 sets (um time ou um jogador precisa vencer 2 sets para ganhar a partida). A organiza-
ção selecionada deve ser divulgada antes do início do evento.
Pontuação em um set: Assim como vimos no Tênis de Campo, a pontuação no 
Beach Tennis segue a escala de 15, 30, 40 e game, isto é, o primeiro ponto tem valor 15, o 
segundo ponto vale 30, no terceiro vai para 40 e no quarto ponto se vence o game. Entre-
tanto, a diferença para o tênis convencional é que não há vantagem em caso de empate na 
pontuação 40-40. Caso ocorra esta situação, aquele que fizer o próximo ponto vencerá o 
game. Neste sentido, existem alguns aspectos a serem considerados:
1. Os jogos de simples (1x1) são realizados em melhor de 6 games, enquanto 
os jogos de duplas (2x2) ocorrem em melhor de 9 games, com diferença de 2 
games em ambos os casos. Assim, no jogo 1x1, o vitorioso necessita vencer 6 
games com vantagem de 2 sobre o oponente. 
2. Caso o set termine empatado em 5-5 games, a partida continua até alguém 
obter dois pontos de vantagem. Se ocorrer empate por 6-6, o set deve ser deci-
dido em uma game de desempate, a qual é denominado de tie-break. Nos jogos 
2x2, os ganhadores necessitam ganhar 9 games, com a vantagem de 2 games. 
O tie-break é realizado na eventualidade de haver empate por 9-9.
98UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
3. É necessário destacar que nas duas formas de jogo, que a pontuação do 
tie-break é realizada de ponto em ponto (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7) e vence quem 
atingir 7 pontos primeiro, contanto que tenha dois pontos de vantagem. 
Faltas: várias ações realizadas pelos jogadores podem ser consideradas faltas 
durante a realização de uma partida. Aqui serão listadas as mais comuns, segundo a (CBT 
[2022], online):
Se a bola em jogo toca no poste da rede ou na rede antes de chegar ao solo;
Foot Faults (faltas com os pés): a. alterar a posição dos pés; b. Tocar na quadra 
ou na linha de base com qualquer pé; ou c. Tocar na área fora da ampliação imaginária das 
linhas laterais com ambos os pés.
Ponto perdido: Segundo a CBT (2022, on-line), as situações que levam a perda 
de pontos são:
a. Quem realiza o saque serve uma falha; 
b. A bola toca no chão no interior da área do seu lado da rede; 
c. Um jogador retorna a bola em jogo para que ela antes de atingir o chão, bata em 
um elemento da rede;
e. Um participante intencionalmente toca com a raquete mais de uma vez na bola 
ou trava ou carrega a bola em jogo na raquete;
f. Um jogador bata na bola antes que ela tenha passado a rede;
h. A bola em jogo atinge um jogador, bem como qualquer coisa que o sujeito está 
carregando ou vestindo, com exceção da raquete;
j. Os dois membros do jogo 2x2 tocaram na bola para devolvê-la. 
 
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99
 4
REGRAS BÁSICAS DO 
FRESCOBOL
TÓPICO
99UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
O jogo: O julgamento dos juízes se inicia a partir do 1º toque realizado na bola. 
Cada sequência realizada é avaliada, é dada uma nota (de 0 a 5) e é dividida nos itens 
velocidade, ataque e defesa. A sequência se quebra quando a bola atinge os atletas ou o 
solo.
Infrações: Qualquer ação dos jogadores e comissões técnicas que for contrária 
às regras, é considerada infração. Neste contexto, é incumbência dos árbitros ponderar as 
infrações e definir as penalidades. A penalidade é a categoria de sanção aplicada à equipe 
transgressora, a qual reflete de modo direto no resultado da equipe. Vamos conhecer as in-
frações e penalidades apresentadas pela Associação Brasileira de Frescobol (ABF, [2022], 
on-line):
100UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
QUADRO 1 – INFRAÇÕES E PENALIDADES DO FRESCOBOL
Fonte: (ABF, [2022], on-line).
 
INFRAÇÕES PENALIDADES
Leve: condutas antides-
portivas ou antijogo. Não seguir 
a orientação do Árbitro Central; 
discutir com o companheiro; dizer 
palavrões; jogar a raquete no 
chão em sinal de desagrado, bem 
como todo ato, ação e conduta que 
venha a constranger ou agredir 
os companheiros, os árbitros, os 
organizadores ou o público.
Advertência Verbal 
(Cartão Amarelo): consiste em 
advertir verbalmente a equipe ou 
atleta infrator, convidando-os a não 
repetir a ação. Só será admitida 
uma advertência verbal por equipe 
durante uma apresentação. A se-
gunda será considerada infração 
grave.
Grave: conduta grosseira 
ou agravo de uma conduta. Atitu-
des que firam os princípios morais, 
éticos e de boa educação, des-
respeito aos árbitros, adversários, 
organizadores ou ao público.
Perda de Pontuação 
(Cartão Azul): só será admitida 
uma perda de pontuação por equi-
pe ou atleta, durante a apresenta-
ção. A segunda será considerada 
infração gravíssima. Neste caso 
a equipe/atleta perderá 10 (dez) 
pontos na nota final.
Gravíssima: conduta 
ofensiva e agressão; palavras e 
gestos difamatórios, insultos, ata-
que físico, tentativa de agressão 
ao companheiro, aos árbitros, 
aos organizadores ou ao público; 
arremessar bola ou raquete, fazer 
gestos obscenos, ou quando hou-
ver recusa em se apresentar, por 
parte de um ou mais atletas.
Desclassificação (Cartão 
Vermelho): consiste na desclassi-
ficação da equipe/atleta da compe-
tição.
101UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
Embora tipicamente praticado em praias, o frescobol também pode ser jogado em quadras 
(areia, concreto, madeira) e campos (gramado), bem como, adaptado para outros espaços.
 No Brasil, existem três estiloscomuns de jogo de frescobol: o carioquinha 
(jogado à distância máxima de seis metros é caracterizado pelo controle diagonal da bola 
em velocidade), o clássico (jogado com distância de seis a nove metros entre os jogadores 
e caracterizado por jogadas de alto impacto: ataques e defesas constantes) e o longo 
(jogado com distância superior a nove metros e caracterizado pela cadência (ritmo regular) 
das bolas.
Fonte: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FRESCOBOL. [Site oficial]. Disponível em: https://www.
cbraf.com.br/. Acesso em: 13 jul. 2022.
A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o 
debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma 
farsa.
Autor: Paulo Freire.
https://www.cbraf.com.br/
https://www.cbraf.com.br/
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
102UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
Querido(a) aluno(a),
Finalizamos por aqui a quarta unidade do nosso livro. Aqui você pode perceber que 
mesmo semelhantes, as modalidades de beach tennis e frescobol possuem diferenças. 
Como por exemplo, a rede é um instrumento que não faz parte da prática do frescobol, não 
é mesmo? Além disso, as raquetes e bolas possuem formatos e pesos divergentes.
A organização e metodologia também são realizadas de formas distintas e são 
essas contrariedades que levam os esportes serem considerados práticas únicas e também 
caracterizados como duas modalidades. Neste sentido, cabe agora a você, discente, o 
aprofundamento dos conhecimentos apresentados aqui.
 
LEITURA COMPLEMENTAR
103UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
As regras do Frescobol são muito específicas, para conhecer mais afundo 
acesso:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FRESCOBOL. [Site oficial]. 2022. Disponível 
em: https://www.cbraf.com.br/. Acesso em: 13 jul. 2022.
As regras do Beach Tennis são muito específicas, para conhecer mais afundo 
acesso:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TÊNIS. [Site oficial]. 2022. Disponível em: http://
cbt-tenis.com.br/arquivos/beachtenis/beachtenis_58ebba3096fac_10-04-2017_14-00-32.
pdf. Acesso em: 13 jul. 2022.
Nomenclatura dos fundamentos do Beach Tennis:
MARTINS, L. S.; RAVAGNANI, C. F. C.; RAVAGNANI, F. Identificação e Validação 
da Nomenclatura dos Fundamentos Técnicos do Beach Tennis. Ciência em Movimento, v. 
23, n. 48, p. 63-73.
 
 https://www.cbraf.com.br/
http://cbt-tenis.com.br/arquivos/beachtenis/beachtenis_58ebba3096fac_10-04-2017_14-00-32.pdf
http://cbt-tenis.com.br/arquivos/beachtenis/beachtenis_58ebba3096fac_10-04-2017_14-00-32.pdf
http://cbt-tenis.com.br/arquivos/beachtenis/beachtenis_58ebba3096fac_10-04-2017_14-00-32.pdf
MATERIAL COMPLEMENTAR 
104UNIDADE 4 BEACH TENNIS E FRESCOBOL 
LIVRO 
Título: Beach Tennis: das técnicas básicas às táticas avançadas
Autor: Marcus Ferreira.
Editora: Autografia.
Sinopse: O técnico e atleta campeão mundial e tetra campeão 
pan- americano Beach Tennis Marcus Ferreira escreveu um 
livro excelente para você que é amante do beach tennis, um 
livro que você precisa ter na sua raqueteira.
FILME/VÍDEO 
Título: Beach Tennis: a nova febre
Ano: 2022
Sinopse: André Baran é o 1º do Brasil e o 8º do mundo em 
Beach Tennis.
Veio ao FodCast nos contar sobre sua trajetória desde o início, 
até sua pausa nos esportes para o mundo corporativo e logo a 
sua volta para os esportes, em específico o Beach Tennis que é 
febre entre os brasileiros.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=5UcbS6xb-
gy8 
105
AMERICAN SPORT EDUCATION PROGRAM. Ensinando tênis para jovens. São Paulo: 
Manole, 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRESCOBOL. [Site oficial]. 2022. Disponível em: http://
abraf2012.blogspot.com/p/regulamento-competicoes.html. Disponível em: 15 jul. 2022.
BELLI, T. Et al. Pedagogia do esporte e tênis de mesa: novas perspectivas no ensino-trei-
no do efeito na iniciação esportiva tardia. Pensar a Prática, v. 20, n. 2, 2017.
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110
Neste material, busquei trazer para você os principais conceitos a respeito dos Esportes 
de Raquete. Para tanto abordamos as definições teóricas e, neste aspecto, esperamos 
que, ao longo das unidades, você tenha compreendido as características de cada uma das 
modalidades trabalhadas, bem como suas aproximações.
Destacamos também a importância histórica das modalidades, sendo o tênis de campo, o 
tênis de mesa, o badminton, o squash, o beach tennis e o frescobol.
 Para desenvolver o trabalho com a cultura corporal de movimento, no caso dessa 
unidade com os esportes com rede divisória, é preciso pautar-se em conhecimentos 
históricos, culturais e sociais, proporcionando um ensino condizente ao objetivo do 
participante (aluno, atleta, cliente). As vivências com a modalidade precisam partir dos 
conhecimentos prévios dos sujeitos e primar pela experimentação. Por fim, a partir dessa 
base e dos conteúdos abordados, esperamos que você construa novas formas de jogar e 
não deixe de experimentar e ensinar essas modalidades em sua trajetória profissional!
A partir de agora, acreditamos que você já está preparado para seguir em frente 
desenvolvendo ainda mais suas habilidades para organizar a sua atuação profissional 
frente ao mercado de trabalho, sempre buscando formação continuada.
Até uma próxima oportunidade. Muito Obrigada!
CONCLUSÃO GERAL
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	Botão 10: 
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Em seguida você irá conhecer as principais características do jogo de tênis. Veja, 
aqui estaremos analisando a quadra, a bola, a raquete, o jogo individual e o jogo em duplas. 
Você irá notar que existem também golpes de fundo e golpes de rede, que irão apresentar 
objetivos diferentes a depender do momento em que o atleta se encontra na partida.
Além disso, você também irá estudar sobre as principais regras que fundamentam 
o esporte. Se faz necessário conhecê-las, para compreender como as partidas ocorrem, 
pois, para os leigos, as partidas de tênis podem parecer muito longas e com pontuações 
estranhas de marcação, mas há um motivo para isso. Ao final da unidade, são apresentadas 
formas de ensino sobre a iniciação esportiva do tênis de campo, que envolve os métodos 
do mini-tênis e também o Play and Stay, aprofundado pela própria Federação Internacional 
de Tênis (FIT).
Espero que quando você termine a leitura desta unidade, você possa apresentar fortes 
bases teóricas que irão possibilitar conhecimento para sua atuação profissional no futuro.
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
7UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
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 1
ASPECTOS 
HISTÓRICOS 
DO TÊNIS DE 
CAMPO 
TÓPICO
8UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
Você já parou para pensar onde e quando surgiu essa modalidade? Nesse tópico 
faremos um breve resgate histórico para você conhecer. A origem do tênis de campo perpassa 
por imprecisões históricas. São vários os relatos e a própria Confederação Brasileira de Tênis 
(a entidade que administra o esporte no Brasil) admite a ideia de dois relatos. O primeiro 
conceito teria surgido há mais de dois mil anos, quando persas e egípcios praticavam a 
modalidade utilizando as mãos, enquanto a versão mais próxima do que conhecemos hoje 
teria sido organizada por monges franceses e italianos do século XVII, que se utilizavam de 
uma bola, raquete em um espaço demarcado por cordas (TRAVASSOS, 2015).
A segunda abstração está relacionada à Inglaterra, quando o tênis teria surgido no 
século XII, por meio de um jogo chamado palma, que segue a mesma ideia dos egípcios e 
persas, enquanto a utilização da raquete se deu por volta do século XIV. Já no século XIX, 
teria surgido então o jogo que possibilitou o surgimento do tênis moderno (COPELLI, 2010).
 Na qualidade de modalidade esportiva, foi nos países do Reino Unido (Escócia 
e Inglaterra), durante o século XIX, que as regras do tênis de campo foram registradas 
pelo Major Walter C. Wingfield, que denominou o tênis como “sphairistike”. Mais adiante, 
renomeou o jogo para lawn tennis (tênis de gramado), este teve seu lançamento definitivo 
devido à iniciativa do clube All England Croquet Club, localizado em um subúrbio elegante 
ao sudoeste de Londres, na Inglaterra, chamado Wimbledon. Neste clube, foi organizado o 
primeiro torneio oficial de lawn tennis em 1877”. (MAZO; BALBINOTTI, 2009, p. 268).
 
9UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
Após a criação do torneio de Wimbledon em 1877, ocorreu a solidificação do esporte. 
No ano de 1912, ocorreu a fundação da Federação Internacional de Lawn Tennis, que se 
tornou a Federação Internacional de Tênis (FIT) mais tarde. O processo de profissionalização 
do tênis se iniciou no século XX, entretanto, a evidência aos atletas aconteceu apenas na 
década de 1970, através da criação da Associação de Tenistas Profissionais do Sexo Feminino 
(WTA) e da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) (MAZO; BALBINOTTI, 2009).
 Ao relacionar ao contexto brasileiro, as primeiras quadras foram construídas em 
1892 no São Paulo Athletic Club e a modalidade foi trazida pelos ingleses que trabalhavam nas 
docas portuárias e ferrovias. Era um momento que não visava competição, apenas prática de 
recreação e lazer direcionada para o convívio social (GONZÁLEZ; DARIDO; OLIVEIRA, 2017).
 O primeiro campeonato brasileiro ocorreu em 1904 entre os clubes: Paulistano 
e Tennis Club de Santos. A Federação Paulista de Tênis (FPT) foi fundada no ano de 1924 e 
apresentou um número recorde de 30 filiados na década de 1930. A modalidade só passou 
a ser cargo da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) em 1955, pois foi criada no governo 
de Juscelino Kubistchek, anteriormente estava associada à Confederação Brasileira de 
Desporto (CBD) juntamente de outros esportes (CARTA; MARCHER, 2004).
 Ainda nesta década, a brasileira Maria Esther Bueno se destacou no cenário 
mundial, conquistou as principais competições mundiais da modalidade e foi considerada 
a melhor tenista do mundo. Cabe salientar que neste momento, o tênis ainda era uma mo-
dalidade amadora. A notoriedade do esporte no Brasil se deu através do tenista brasileiro 
Gustavo Kuerten (Guga), que venceu o torneio Roland Garros nos anos de 2000 e 2001 e 
alcançou a posição de número 1 no ranking de tenistas do mundo (GINCIENE, 2017).
FIGURA 1 - TENISTA GUSTAVO KUERTEN - GUGA
10UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
No ano de 2021, o Brasil conseguiu uma medalha na prova de duplas femininas nos 
Jogos Olímpicos de Tóquio, conquista inédita na modalidade. Laura Pigossi e Luisa Stefani 
venceram as russas Elena Vesnina e Veronika Kudermetova e alcançaram o bronze. Outra 
figura importante no tênis brasileiro é Beatriz Haddad Maia, que no mês de junho de 2022 
foi campeã do WTA de Nottingham.
 Não podemos deixar de lembrar dos tenistas que entraram na história do 
tênis de campo por conta da quantidade de títulos em Grand Slams e semanas liderando 
rankings. No masculino temos: Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Já no 
feminino precisamos destacar: Serena Williams, Steffi Graf e Naomi Osaka.
FIGURA 2 - TENISTA SERENA WILLIAMS
 
 
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11
 2
CARACTERÍSTICAS DO 
JOGO DO TÊNIS DE CAMPO 
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO DESIGN
TÓPICO
Caro(a), aluno(a). Você já teve alguma experiência com o tênis de campo? Já 
praticou ou chegou assistir algum torneio pela televisão, como por exemplo nos Jogos 
Olímpicos? Se sim, quais características da prática poderia elencar? Caso esteja pensando 
que o tênis de campo se configura como um esporte de rede divisória, você está correto(a). 
É a mesma classificação do voleibol e de outras modalidades que veremos neste material 
didático. E você deve estar se perguntando, mas qual é a definição de esportes de rede 
divisória? A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), publicada no ano de 2018 apresenta 
o conceito, veja:
reúne modalidades que se caracterizam por arremessar, lançar ou rebater a 
bola em direção a setores da quadra adversária nos quais o rival seja incapaz 
de devolvê-la da mesma forma ou que leve o adversário a cometer um erro 
dentro do período de tempo em que o objeto do jogo está em movimento 
(BRASIL, 2018, p. 216).
Agora que você já conhece mais sobre os esportes de rede dividida, vamos 
compreender especificamente as características do tênis de campo.
 É uma modalidade que não permite contato com o treinador durante a 
realização da partida, o que de certa forma solicita um bom preparo tático, técnico, físico 
e principalmente, mental/psicológico, haja visto que, ao lidar com as adversidades e erros 
durante o jogo, é necessário manter o foco e a concentração, sem considerar os estímulos 
externos do ambiente. 
12UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
É um esporte que se caracteriza como categoria individual, entretanto, pode ser 
disputado em duplas. A forma de disputa adotada é a mesma, sendo a finalidade fundamental 
rebater a bola para a quadra adversário sem que o oponente apresente oportunidade 
de defesa, isto é, a bola necessita tocar o território adversário para que o ponto ocorra 
(GONZÁLEZ; DARIDO; OLIVEIRA,2017).
O espaço destinado para a prática do jogo de tênis é a quadra, que apresenta 
formato retangular. Existem dois tamanhos para as quadras, a depender do formato do jogo 
(ISHIZAKI; CASTRO, 2012):
 ● Jogo Simples (um oponente contra o outro, apenas): 8,23m de largura por 
23,77m de comprimento. Se utilizam da demarcação das linhas laterais internas;
 ● Jogos de Duplas (dois oponentes versus dois oponentes): 10,97m de 
largura por 23,7m de comprimento. Se utilizam da demarcação das linhas laterais 
externas.
A divisão da quadra é feita ao meio, através de uma rede que possui 1,06m de altura, 
enquanto a área do saque é de 4,11m de largura por 6,40m de comprimento. O jogador 
apresenta três áreas de jogo, organizadas da seguinte maneira (ISHIZAKI; CASTRO, 2012):
 ● Zona de definição: próxima à rede;
 ● Zona de ataque e contra-ataque: meio fundo de quadra até a zona de definição;
 ● Zona de defesa ou rally: no fundo da quadra.
FIGURA 3 - QUADRA DE TÊNIS
 
1,06 M DE ALTURA 
8,23 M DE 
LARGURA 
23,77 M DE 
COMPRIMENTO 
1,06 M ALTURA 23,77 M COMPRIMENTO
8,23 M LARGURA
13UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
Já vimos a formatação e divisão do espaço de jogo do tênis, mas você também 
precisa saber que, a prática desta modalidade pode ocorrer em superfícies diferentes, 
sendo:
Saibro: constituída por pó de tijolo, permitindo que a quadra apresente aspecto de terra 
fofa, o que consente com que a bola, ao quicar, diminua a velocidade e potencialize o efeito.
FIGURA 4 - QUADRA DE SAIBRO
 
Grama: aqui não é permitido que a relva exceda 8 mm de altura, deixando a quadra 
desigual. Essa regra possibilita que a bola reduza pouco a velocidade ao quicar no solo, 
deixando o jogo mais veloz, visto que a bola não ascende tanto e acaba deslizando.
FIGURA 5 - QUADRA DE GRAMA
14UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
Cimento: denominada como quadra rápida, pode ser elaborada de cimento, material 
sintético ou carpete, proporcionando que o jogo seja mais enérgico, já que oportuniza golpes 
de base. 
FIGURA 6 - QUADRA DE CIMENTO
Outro elemento importante a se falar é sobre os equipamentos utilizados na prática 
da modalidade, que requer a bola e a raquete. Essa última na maioria das vezes é feita 
de fibra de vidro, um material que reduz o efeito de vibração realizado pelo impacto com a 
bola e que apresenta maior resistência. É dividida em duas partes: corpo ou grip e cabeça 
ou aro, devendo apresentar medidas de no máximo 31,75 cm de largura e 73,66 cm de 
comprimento. O peso deve ser leve, variando entre 260 g e 340 g (GINCIENE, 2017).
 O outro material é a bola que deve apresentar peso entre 56,0 e 59,4g e 
precisa ser revestida por tecido sem costuras em uniforme, na cor amarela. É importante 
compreender que existe diferença no diâmetro e peso da bola a depender das categorias:
 ● Categoria adulto: bola amarela;
 ● Estágio 1: bola verde - 25% mais lenta que a amarela;
 ● Estágio 2: bola laranja - 50% mais lenta que a amarela;
 ● Infantil: bola vermelha - 75% mais lenta que a amarela.
Segundo a literatura (GINCIENE, 2017; GONZÁLEZ; DARIDO; OLIVEIRA, 2017) o 
tênis de campo possui seis golpes básicos que se classificam em golpes de rede e golpes 
de fundo, sendo considerados fundamentos de jogo.
15UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
2.1 Golpes de Rede
 São os movimentos realizados próximos à rede (zona de definição) e que de 
maneira geral procuram forçar a quebra do ritmo de jogo, ao diminuir o tempo de reação do 
oponente ou impelir o ponto. Os golpes de rede são (LONGHI et al., 2014):
Saque ou Serviço: é o fundamento que sinaliza o início da disputa dos pontos e 
pode ser efetuado por baixo ou por cima. Ao executar, o jogador deve projetar a bola com 
uma das mãos e golpeá-la com a raquete antes que encoste o chão. Se difere dos demais 
golpes pois é o único em que o atleta possui domínio sobre a execução e o resultado.
FIGURA 7 - SAQUE OU SERVIÇO
Voleio: o jogador deve rebater a bola do oponente de deixá-la quicar no chão. 
Funciona como um bloqueio de bola no voleibol. O contato com a bola ocorre nas laterais, 
próximos aos ombros e tornozelos do corpo.
16UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
FIGURA 8 - VOLEIO
Lob: A finalidade é fazer com que a bola suba a ponto de encobrir o adversário 
antes de cair na quadra oposto. Geralmente é aplicado quando o oponente se encontra 
próximo à rede ou fora de posição.
FIGURA 9 - LOB
Smash: é semelhante ao voleio, mas tem por objetivo anular o lob e é realizado 
dentro da quadra, próximo à rede. O contato é acima da cabeça, batendo de cima para 
baixo
17UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
FIGURA 10 - SMASH
2.2 Golpes de fundo
 São as movimentações efetuadas no fundo da quadra (zona de defesa), perto 
da linha de base. No geral, caracterizam as jogadas mais agressivas. Os golpes de rede são:
Forehand: a raquete deve ser segurada com uma das mãos e o movimento deve 
ser realizado quando a palma da mão que segura a raquete estiver apontada para a bola 
no ato da rebatida. Deste modo, esse golpe é dado do lado esquerdo do canhoto e do lado 
direito do destro.
FIGURA 11 - FOREHAND
18UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
Backhand: é o movimento oposto do forehand, e a raquete deve ser segurada 
com uma ou duas mãos. A execução é dada quando a parte de cima da mão (ou costas da 
mão) está direcionada para a bola no ato da rebatida. Assim, esse golpe é realizado do lado 
direito do canhoto e lado esquerdo do destro.
FIGURA 12 - BACKHAND
 
 
Através do backhand e forehand o jogador pode realizar dois efeitos:
Top spin: efeito que permite com que a bola gire de baixo para cima, dando à bola 
a tendência de alcançar velocidade, profundidade e altura.
Slice: mais utilizado com o movimento de forehand e que possibilita à bola um 
efeito contrário ao Top Spin, isto é, a bola sai mais baixa, lenta e com rotação para trás.
 
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19
 3
REGRAS BÁSICAS DO 
TÊNIS DE CAMPO 
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO DESIGN
TÓPICO
3.1 Início da partida
Através do lançamento de uma moeda (cara ou coroa), que se determina qual atleta 
escolherá o lado da quadra e quem começará com o saque. Esse último, o sacador, é quem 
dá início à partida, por meio de um golpe com a raquete com a bola, atrás da linha de base, 
a lançando para a quadra do oponente em direção ao retângulo do serviço de rebatedor 
(jogador que responde ao saque) e por cima da rede. Caso o primeiro saque não atinja a área 
apropriada, será avaliado como falta e, caso a bola bata na rede antes de chegar na área 
correta, ocorrerá uma ação denominada de let. Nesse caso, o jogador pode realizar o segundo 
serviço, isto é, a repetição do saque, sem penalização, entretanto, caso erre novamente, o 
ponto será do adversário (AMERICAN SPORT EDUCATION PROGRAM, 1999).
 O jogo começa com o saque sendo realizado no lado direito da linha central, 
que deve ser conduzido em diagonal para a direção oposta de onde está sacando. O 
segundo saque deve ser efetivado pelo lado esquerdo e, neste sentido, ocorre a alternação 
de lados até completar o game. Após o saque, a finalidade deve ser que o oponente oposto 
não consiga devolver, se isso ocorrer, marca-se o ponto.
20UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
3.2 Sistema de pontuação
 Uma partida de tênis é disputada em pontos, games e sets. Na maioria das 
vezes, um jogo é decidido em melhor de três sets, e o vitorioso é aquele que vencer dois 
sets. Já nos grandes campeonatos e torneios, geralmente as disputas ocorrem em melhor 
de cinco sets (FIT, [2018], online).
Mas o que seriam pontos, games e sets?
Pontos: Ganha pontos quando a bola de saque ou golpe não for retornada pelo 
oponente e quando o competidor cometer uma das falhas: rebater a bola na rede; sacar na 
fora da zona de saque do adversário ou na rede nas duastentativas de serviços; devolver 
a bola fora dos limites apontados pelas linhas da quadra adversária; deixar a bola bater por 
duas vezes seguidas na sua metade da quadra. É relevante destacar que em categorias 
de base, os jogadores são encarregados por informar quando a bola do adversário quicar 
dentro ou fora da quadra e também pela contagem de pontos (BROWN, 2000).
Games: Um game é a disputa de pontos e também é composto por um conjunto 
de quatro pontos, se mantendo o mesmo sacador até o final. O primeiro ponto recebe a 
contagem de quinze, o segundo de trinta, o terceiro de quarenta e o quarto completa o 
game (atingindo contagem sessenta). Em caso de empate nas contagens em quarenta - 
quarenta, ocorre a realização de vantagem, que é a disputa de mais dois pontos (ISHIZAKI; 
CASTRO, 2012).
Sets: ocorre quando um jogador consegue vencer seis games, com diferença 
mínima de dois games (por exemplo, 6-4). Quando ocorre um empate em 5-5, o set 
permanecerá até o 7º game, para que ocorra o desempate em 7-5, por exemplo. Se houver 
um novo empate com 6-6, o jogo será decidido por um game de desempate, configurado 
com sistema de pontos corridos e que vence o competidor que acumular 7 pontos primeiro. A 
partir do sétimo ponto deve apresentar 2 pontos de vantagem. Esse sistema é denominado 
de tie break. O primeiro jogador sacará no 1º, 4º e 5º pontos. O segundo jogador sacará no 
2º, 3º, 6º e 7º pontos (FIT, [2018], on-line; ISHIZAKI; CASTRO, 2012).
3.3 Faltas e advertências
As faltas ocorrem quando um jogador viola uma regra do esporte, assim o jogador 
perde o ponto. São exemplos: tocar a bola enquanto ela estiver no espaço aéreo do 
oponente; tocar a bola com o corpo; tocar a rede com o corpo ou a rede durante o jogo; 
desobedecer a área de saque.
 
21UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
As advertências são aplicadas quando sucedem atitudes que violem as regras de 
comportamento, como ofensas e agressões. São exemplos: Fazer barulhos propositais 
para desviar a atenção do adversário durante o ponto, como gritar durante a batida do 
oponente ou golpear a raquete no chão repetidamente; uso exagerado de xingamentos 
e obscenidades; quebrar raquetes, pois é avaliado como violação de material esportivo; 
debater com o árbitro principal e os juízes de linha; retardar mais que 25 segundos para 
sacar após a realização do ponto anterior.
O acúmulo de advertências acarreta: 
 ● 2 advertências: gera a perda do ponto que está sendo disputado;
 ● 3 advertências: causa ao jogador a perda do game que está sendo disputa-
do o que está prestes a se iniciar;
 ● 4 advertências: faz com o que o jogador perca a partida, independentemente 
do placar.
3.4 Virada de quadra
Conforme demonstramos anteriormente, existem diferentes tipos de quadras, mas 
todas elas possuem um ponto em comum: estão alocadas em ambientes abertos, nesta 
direção, a fim de evitar que condições climáticas potencializam ou fragilizam um jogador. 
Os tenistas alteram de lado da quadra depois da realização do primeiro game de jogo e, em 
seguida, a cada dois games.
 Quando um set se encerra e outro tem início, a contagem de games é zerada 
para virada de quadra. Assim, os jogadores trocam de lado e disputam um game. Após isso, 
a virada volta a ocorrer a cada dois games.
3.5 Jogo em duplas
As regras continuam as mesmas explicadas acima, entretanto, existem alguns 
detalhes: a bola pode quicar dentro ou sobre o espaço dos corredores laterais, pois são 
avaliados como componente pertencente à quadra; as duplas devem se revezar no saque, 
dentro da própria dupla. Pense no exemplo abaixo:
 As duplas Laura e Maria e Laís e Bruna estão se enfrentando. Lara saca o 1º 
game, Laís o 2º game, Maria saca o 3º e Bruna saca o 4º, assim se conclui um revezamento 
e deve se iniciar a mesma ordem novamente. Essa lógica também é válida para o tie-break 
e as duplas devem alternar os saques a cada dois pontos. O revezamento também vale para 
a recepção de saque, isto é, a dupla deve decidir quem ficará de qual lado. Os jogadores 
devem se alternar, cada um recebendo os saques em forma de rodízio.
22UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
FIGURA 13 - JOGO EM DUPLAS
3.6 Árbitros
 ● Assim como os demais esportes individuais, o tênis de campo é uma das 
modalidades com maior número de árbitros: são 12, organizados em sete categorias 
diferentes. Vamos conhecê-las?
 ● Juiz de cadeira: é o árbitro mais importante do jogo. É o comandante das 
partidas e aplica sanções, quando necessárias;
 ● Juiz de saque: são os árbitros que supervisionam se o saque está sendo 
efetivado nas normas. São dois sujeitos: um de cada lado da quadra;
 ● Juiz de serviço: dois árbitros observam se o jogador pisou ou não na linha no 
momento de sacar;
 ● Juiz de rede: é quem verifica se existiu ou não toque da bola na rede;
 ● Juiz de linha: dois juízes de cada lado da quadra analisam se o saque 
ingressou na área de serviço;
 ● Juiz central de linha: dois juízes avaliam se a bola cai conforme as regras no 
lado oposto da quadra após o saque;
 ● Juiz de fundo de quadra: denota geralmente de mais de uma incumbência. 
Ele pode interromper uma partida por conta das condições climáticas ou eliminar 
jogadores por má conduta.
23UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
FIGURA 14 - ÁRBITROS
 
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24
 4
POSSIBILIDADE DE 
ENSINO DO TÊNIS DE 
CAMPO
TÓPICO
24UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
4.1 Mini-tênis
 O mini-tênis é uma adaptação do jogo tradicional e formal de tênis para que 
iniciantes e crianças possam praticar. É muito conhecido nos espaços de ensino destinados 
para as primeiras etapas de aprendizagem do esporte e visa transformar a modalidade para 
que se torne acessível aos diversos níveis de habilidades. Neste sentido, a quadra é mais curta, 
a bola é mais lenta, a rede é mais baixa e a raquete é menor (VENDITTI JR; SOUSA, 2008).
 Ginciene, Impolcetto e Darido (2017) elaboraram uma proposta de 
sistematização para iniciação do ensino de tênis, apresentando uma progressão de 
habilidades, que se inicia com jogo de lançar ou agarrar com as mãos, passa para rebater 
com as mãos e finaliza em rebater com instrumento:
25UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
QUADRO 1 - QUADRO DE PROGRESSÃO DAS HABILIDADES
 
 
Fonte: Ginciene, Impolcetto e Darido (2017, p. 511).
O objetivo é que os menos habilidosos possam progredir com as habilidades, 
tornando possível a participação de todos, bem como os mais habilidosos possam explorar 
suas fragilidades. Nas primeiras aulas, é necessário que o aluno perceba a necessidade de 
“manter a bola em jogo” e conseguir fazer a bola atravessar sobre a rede. Em seguida, é 
necessário compreender que é uma modalidade de oposição com o intuito de rebater a bola 
para o campo adversário, dificultando a devolução (GINCIENE; IMPOLCETTO; DARIDO, 
2017).
 Os autores apresentam também uma proposta de sistematização de ensino 
por meio de jogos através dos sistemas de ataque e sistemas de defesa:
Tipo Variações
Jogos de lançar e agarrar Iniciar os alunos nos aspectos bási-
cos e comuns.
Jogos de rebater com as mãos
Agarra, solta e rebate com as duas mãos.
Agarra, solta e rebate com uma mão
Rebate direto com duas mãos.
Rebate direto com uma mão.
Jogos de rebater com implemento Agarra, solta e rebate com a raquete.
Realiza quantos toques com a 
raquete achar necessário até rebater a bola.
Rebater direto.
26UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
QUADRO 2 - SISTEMATIZAÇÃO DOS TIPOS DE JOGOS
27UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
Fonte: Ginciene, Impolcetto e Darido (2017, p. 513).
4.2 Play and Stay (PAS)
Ao compreender a importância e oficializar o mini-tênis, a FederaçãoInternacional 
de Tênis (FIT) possibilitou a utilização da prática através de bolas, raquetes, quadras e 
regras adaptadas para cada faixa etária. Nesse contexto, em 2007, após realizar estudos, 
foi criado o programa Play and Stay (PAS), o qual padronizou e sistematizou os elementos 
básicos difundidos pelo mini-tênis, entretanto, utilizando a lógica de Teaching Games For 
Understanding (TGFU) ou Ensino dos Jogos para Compreensão o qual tem como propósito 
a potencialização da competência de jogo, adquirido através do entendimento tático do 
mesmo (MILLEY, 2010).
 Apresenta como componente essencial do processo de ensino e aprendizagem 
o emprego de jogos reduzidos como recurso para desenvolvimento do conhecimento. O 
TGFU retrata o jogo como oportunidade para resolução de problemas, visto que realça os 
aspectos cognitivos existentes na prática. É possível então, observar que o modelo defende 
que os componentes táticos sejam ensinados anteriormente aos elementos técnicos a fim 
de contextualizar o ensino (UNIERZYSKI; CRESPO, 2007).
28UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
 Ao compreender sobre o TGFU, você já consegue refletir que o PAS tem 
como objetivo possibilitar que os alunos possam sacar, trocar bolas e pontuar desde a 
primeira aula. A ênfase é no jogo, no uso de instrumentos adaptados e, em circunstâncias 
de jogos reduzidos e contextualizados. A utilização de equipamentos adaptados oportuniza 
a utilização correta das técnicas, a diminuição dos riscos de lesão e o exercício do tênis 
de forma mais descomplicada, o que viabiliza o desenvolvimento de um modelo de jogo 
completo. Porém, aqueles que acreditam que a utilização de materiais adaptados no tênis 
seja algo recente estão enganados (MILLEY, 2007).
 
Você sabia?
Maria Esther Bueno (1939-2018) foi uma jogadora de tênis brasileira que conquistou 
diversos títulos mundiais em um momento em que o esporte no Brasil ainda era mais 
recomendado como prática de lazer às mulheres brancas e de classe alta do que como 
espaço competitivo. Ela foi campeã dos maiores campeonatos de tênis existentes – Grand 
Slams Australian Open, Roland Garros, U. S. Open e Wimbledon –, em dezenove ocasiões, 
jogando nas modalidades simples, duplas e duplas mistas. Em 1960, de forma inédita no 
cenário mundial, foi campeã dos quatro torneios. 
Maria Esther Bueno jogou numa época em que o direito à prática esportiva era uma 
conquista em curso para as mulheres, cujo corpo era percebido como frágil e incompatível 
com práticas de maior impacto, de enfrentamento ou que exigiam maior potência, força 
e resistência. A inserção das mulheres no esporte exigiu e possibilitou rupturas na 
normatividade dos corpos de mulheres e no próprio esporte institucionalizado e competitivo. 
Maria Esther Bueno jogou tênis e esteve presente na imprensa nacional e 
internacional dos 13 aos 31 anos. Iniciou sua carreira participando de torneios nacionais, 
mas, com o patrocínio do jornal O Estado de São Paulo, inseriu-se em campeonatos 
internacionais, executando uma inovadora forma de jogar, para as mulheres no período. 
A apropriação de gestos técnicos e eficientes caracterizaram sua performance esportiva 
diferenciada. Foi a partir desse estilo de jogo que venceu os maiores e mais reconhecidos 
torneios de tênis do mundo. 
Fonte: TICIANELLI, G. G.; ALTMANN, H. Maria Esther Bueno: eficiência e competitividade no tênis. Revista Estudos Feministas, v. 29, 2021. Disponível no link:
https://www.scielo.br/j/ref/a/wm3SMyCnwx9KvhbXhntkKCN/abstract/?lang=pt. Acesso em: 22 jun. 2022.
29UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
 As reflexões acima estão apresentadas no artigo “Maria Esther Bueno: eficiência e 
competitividade no tênis” que retrata a importância que a atleta apresentou para a introdução 
da mulher brasileira na modalidade de tênis e logo, no mundo esportivo.
Convido você a realizar a leitura acima e refletir sobre os conteúdos que vimos 
durante essa unidade.
A passagem abaixo foi dita pela tenista Serena Williams 
"O medo sempre foi valioso na minha vida. Sem medo, sem dúvida, sem desconforto 
no que estamos fazendo, o que há para superar? As pessoas me perguntam se já tive medo 
em uma quadra de tênis. Eu rio. Claro que já tive medo. O medo de falhar está sempre 
lá, de um jeito ou de outro." Superar sempre! "Queria que ela [Olympia] visse o troféu 
do Australian Open porque deveria saber que tê-la no meu corpo não me impediu de ter 
sucesso, de vencer. Acho que é importante termos memórias de onde viemos. É o que 
nós somos." "Travei muitas batalhas na minha vida, lutando contra as possibilidades. Eu 
acredito que tenho força para fazer o que quiser, o que estiver na minha cabeça." 
Fonte: Documentário Retrato da Serena (2018) - HBO ENTERPRISES.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
30UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
Prezado(a) aluno(a).
 
 Finalizamos aqui a primeira unidade de nosso material didático. Você pode 
conhecer a trajetória do esporte do tênis de campo e conhecer fundamentos e características 
da modalidade que vem crescendo tanto nos últimos anos.
 Eu espero que possa ter contribuído para o conhecimento acerca do conteúdo 
e que também que se alguma forma possa ter incentivado você na atuação profissional, 
pois a Educação Física permite atuação em diversos campos, esse esporte, uma delas. 
Lembre-se que você sempre deve estar atento ao objetivo do seu aluno e também 
deve compreender os níveis de desenvolvimento em que o mesmo se encontra, afinal, 
vimos que existem adaptações de bola, raquete e quadra, bem como do tênis em si.
Por fim, a partir dessa base e dos conteúdos abordados, espero que você construa 
novas formas de jogar e não deixe de experimentar e ensinar essas modalidades em sua 
trajetória profissional!
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
31UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
Conheça as regras completas do Tênis de Campo que são muito mais específicas 
e podem ser encontradas na CBTM, disponível em: http://www.cbt-tenis.com.br/ . Acesso 
em: 24 jun. 2022
Disputa de medalha de Bronze - Laura Pigossi e Luisa Stefani - Brasil. Disponível 
em: https://www.youtube.com/watch?v=z2nPnYZgUJw. Acesso em: 24 jun. 2022
 
http://www.cbt-tenis.com.br/ 
https://www.youtube.com/watch?v=z2nPnYZgUJw.
MATERIAL COMPLEMENTAR
32UNIDADE 1 TÊNIS DE CAMPO 
LIVRO 
Título: O Tênis no Brasil: de Maria Esther Bueno a Gustavo 
Kuerten
Autor: Gianni Carta e Roberto Marcher.
Editora: Códex
Sinopse: O fenômeno Gustavo Kuerten, o Guga tricampeão de 
Roland Garros, é um admirador de Gandhi e de Bob Marley. 
"Tento assimilar as coisas boas deles e colocá-las em prática 
na minha vida". Essa afirmação de Guga o leitor encontrará no 
livro O Tênis no Brasil - De Maria Esther a Gustavo Kuerten , 
resultado de uma longa pesquisa dos autores. O livro, de autoria 
de Gianni Carta e Roberto Marcher, dois experts no esporte, 
conta a história do tênis no Brasil, revelada pelos principais 
jogadores do país, em que eles revelam curiosidades inéditas. 
Guga ocupa 13 páginas do livro, onde conta, com suas palavras, 
desde quando iniciou no tênis, o trauma de perder o pai na 
infância, até conquistar a ambicionada posição de número 1 
do mundo, e se transformar no maior ídolo do esporte no país. 
E histórias semelhantes são contadas por outros tenistas que 
fizeram a história do tênis brasileiro, como Thomaz Koch, Jaime 
Oncins, Luiz Mattar, Cássio Motta, Niege Dias, Patrícia Medrado 
e Fernando Meligeni.
 
FILME/VÍDEO 
Título: Being Serena - Retrato de Serena
Ano: 2018.
Sinopse: Being Serena é uma série de documentários sobre o 
ícone do tênis Serena Williams em um momento crucial em sua 
vida pessoal e profissional.
Um olhar sobre como a lenda do tênis, assume a gravidez e a 
maternidade enquanto ainda é a jogadora mais dominante na 
quadra.
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Plano de Estudos
 ● Aspectos históricos do Tênis de Mesa;
 ● Características do jogo Tênis de Mesa;
 ● Regras básicas do Tênis de Mesa;
 ● Possibilidades de ensino do Tênis de Mesa.
Objetivos da Aprendizagem
 ● Conhecer o histórico das principais regras e 
fundamentos do Tênis de Mesa;
 ● Compreender os componentes técnicos, físicos, 
táticos e pedagógicos do Tênis de Mesa;
 ● Analisar as possibilidades de aplicabilidade do 
Tênis de Mesa no contexto da educação física.
UNIDADEUNIDADE
TÊNIS DE MESATÊNIS DE MESA2 Professora Mestre Ana Paula Franciosi
INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a),
 Após conhecermos sobre a modalidade de Tênis de Campo na unidade I, 
podemos agora na unidade II nos aprofundar sobre o seu co-irmão, o Tênis de Mesa. 
Inicialmente você irá conhecer sobre as trajetórias históricas do esporte, como a sua criação 
esteve relacionada ao Tênis de Campo, como o nome “Ping Pong” surgiu e também o 
desenvolvimento da prática em nosso país.
 Em seguida, abordaremos sobre as principais características da modalidade, 
apresentando sobre os implementos da raquete, da bola, da mesa, as três principais empu-
nhaduras, as variantes de preparação, bem como os principais movimentos que podem ser 
realizados durante a realização de uma partida.
 Após, serão apresentadas as regras básicas de realização de um jogo, que 
contextualiza desde o início de uma partida, como ponto é contabilizado, a funcionalidade 
do jogo em duplas e quais vestimentas devem e podem ser utilizadas.
 Por fim, o último tópico tratará sobre possibilidade de ensino do tênis de mesa 
em que são apresentadas ideias quanto a organização da iniciação esportiva visando a 
preparação de atletas na modalidade. São apenas ideias iniciais que poderão proporcionar 
que você, aluno(a), possa desenvolver suas próprias metodologias de ensino.
 Boa leitura!
34UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
A origem do tênis de mesa ocorreu na Inglaterra do século XVIII, como uma forma 
de adaptação ao tênis de campo que costumava ser realizado ao ar livre. Sendo assim, a 
modalidade surge para ser praticada em ambientes fechados, principalmente no inverno, 
quando a tarefa se tornava mais árdua. Os primeiros documentos demonstram que o tênis 
de mesa era caracterizado como um jogo grosseiro, em que se posicionavam livros no lugar 
da rede em uma mesa de jantar dividida ao meio, praticado por estudantes universitários, 
bem como por soldados e guerreiros que utilizam instrumentos adaptados. Nessa nova 
modalidade, os jogadores se enfrentavam sob regras semelhantes às do tênis de campo 
(GHIZI, 2002).
 A regulamentação de jogo era variada e os materiais eram bem diferentes de 
como conhecemos atualmente. As caixas de charutos, papelão, tripa de animal, cobertas, 
madeiras, tecido, lixa ou cortiça eram utilizados para substituir as raquetes. As bolas eram 
feitas de borracha ou cortiça. As redes eram compostas algumas vezes por apenas um fio 
e apresentavam diferentes alturas. As mesas possuíam tamanhos diversos e as partidas 
poderiam apresentar contagens que variavam entre 10 até 100 pontos (DEPRÁ, 2011).
 Caro(a) aluno(a), você já deve ter denominado o tênis de mesa como “ping 
pong” ou conhece alguém que sempre faz essa confusão, não é mesmo? Agora você irá 
conhecer a explicação desse aspecto conflituoso da modalidade.
 Ao retornar de uma viagem de negócios dos Estados Unidos da América, no 
século XIX, o inglês e ex-corredor de maratonas, James Gibbs, regressou com bolas de 
celulóide de brinquedo, o qual arquitetou que poderiam ser utilizadas para a modalidade do 
 1 ASPECTOS HISTÓRICOS 
DO TÊNIS DO MESA 
TÓPICO
35UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
36UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
tênis de mesa em seu país. Nesta direção, resolver organizar a prática e ao ouvir o ruído 
da bola sendo golpeada por uma raquete oca, produzida de pele de carneiro, de cabo 
longo, relacionou os sons produzidos pela bola na raquete ao som ”pingue-pongue”, o que 
deu origem ao nome do jogo. A denominação “Ping Pong” foi realizada no final dos anos 
de 1800s, pela corporação inglesa J. Jaques and Son, quando foi patenteada como marca 
pela empresa norte-americana Parker Brothers, a qual ficou responsável pela a construção 
do material de jogo (SESI, 2012).
 As primeiras competições ocorreram a partir de 1901 e contou com a 
inscrição de inúmeros de participantes, assim se criou a “Ping-Pong Association”. No ano 
de 1922, após reuniões efetivadas em Londres e Berlim, ocorreu a formação da “Table 
Tennis Association”, que foi substituída à International Table Tennis Federation (ITTF) em 
1926. A inserção da modalidade no programa dos Jogos Olímpicos ocorreu em 1977 e a 
primeira participação aconteceu na edição de Seul (1988). Outro acontecimento relevante 
ocorreu em 1950, quando é efetuada a invenção do “sanduíche de borracha” ou esponja, 
um material inédito e inovador que permite a redução da espessura das raquetes (até hoje) 
(GHIZI, 2002).
 Na realidade brasileira, a prática foi incluída no ano de 1905, nas cidades 
de São Paulo e Rio de Janeiro, na organização recreativa em associações e clubes, 
especialmente. Consoante às informações apresentadas pela Confederação Brasileira de 
Tênis de Mesa (CBTM, [2022] on-line), as atribuições da modalidade começaram a ser 
desenvolvidas de maneira estruturada em 1912 e a formalização do tênis de mesa ocorreu 
mediante à tradução das regras oficiais e também pela constituição da Confederação 
Brasileira de Desporto (CBD) no ano de 1942.
 A fundação da CBTM só veio a acontecer em 1979, através de um conjunto 
de alterações realizadas na CBD, o que permitiu a ascensão da emancipação dos esportes 
que até então eram conduzidos pela entidade. Desde a legitimação, a CBTM com sede no 
Rio de Janeiro/RJ, e só apresentou 3 presidentes em toda sua história. O primeiro deles, 
José Pereira Antelo, foi o principal responsável pelo processo de criação da Confederação 
Brasileira de Tênis de Mesa (DEPRÁ, 2011).
 Nas competições internacionais, o Brasil é destaque entre os países da 
América do Sul e da América do Sul. Durante muitos anos, Hugo Hoyama foi o maior, pois 
possui 10 medalhas, sendo sete de ouro em jogos Pan-americanos. Os sucessores são 
Hugo Calderano e Bruna Takahashi. Em janeiro de 2022, Hugo atingiu o posto de nº 3 no 
ranking mundial, se tornando o melhor jogador das américas de todos os tempos, enquanto 
Bruna alcançou o 19º lugar do ranking da ITTF, posição que nenhuma outra mesa-tenista 
brasileira alcançou na história.
37UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
FIGURA 1 - HUGO CALDERANO
 
 2
CARACTERÍSTICAS DO 
JOGO TÊNIS DE MESA 
TÓPICO
38UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
Como vimos na primeira unidade do material, as modalidades com rede divisória 
possuem como finalidade, rebater a bola para o lado adversário, sem a chance que este a 
defenda. O tênis de mesa é então caracterizado como um jogo de ataque e contra-ataque, 
em períodos curtos para realizar os pontos e também para as pausas entre um ponto e o 
próximo saque, que deve ocorrer entre oito a dez segundos. Neste sentido, os fundamentos 
mais rigorosos da modalidade são a atenção, o domínio psicológico e a preparação técnica, 
os quais apresentam determinadas variantes clássicas (SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA 
- SESI, 2012):
1.Capacidade de coordenação: visa conciliar todos os princípios aos movimentos 
corporais. Está relacionada à capacidade de organização dos movimentos.
2. Antecipação: resultante da experiência do sujeito, é uma maneira de prenunciar o que 
o oponente fará na jogada, esquematizando procedimentos de ataque, contra-ataque e/ou 
defesa. Um dos principais aspectos do tênis de mesa.
3. Equilíbrio emocional: está associado aos fatores psicológicos, como ansiedade, 
motivação, percepção de competência, bem como ao clima de competição. 
4. Concentração: é primordial para desenvolvimento do jogo, pois é necessário apresentar 
foco na bolinha e nos movimentos.
5. Rapidez: é a agregação entre explosão muscular e velocidade de raciocínio. Pode ser 
potencializado uma vez que deriva da distribuição da das variáveis de força e peso no corpo.
39UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
6. Tempo de reação: apresenta relação de condição individual, sendo o elemento menos 
treinável, entretanto mediante a treinamentos e repetições, é possível aperfeiçoar.
7. Precisão: é o aspecto essencial para a conclusão das jogadas assim como para as 
reações de ataque e contra-ataque. 
Todas as variantes devem ser realizadas ao longo das partidas, que podem ser 
disputadas em jogo simples (duas pessoas – 1x1) ou jogo de dupla (quatro pessoas 2x2). 
Aqui você já sabe que a modalidade esportiva do “ping pong” se chama tênis de mesa, 
então é necessário utilizar a nomenclatura correta.
FIGURA 2 - JOGO EM DUPLA
 As partidas são executadas em uma mesa retangular que apresenta 73cm 
de altura, 1,525mm de largura e 2,74m de comprimento. Nos jogos em quatro pessoas 
(duplas), há uma linha branca de 3mm que reparte a mesa em duas partes, no sentido de 
comprimento. A mesa deve ser fosca e de cor escura para que seja possível possibilitar um 
pique padrão a bola.
40UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
FIGURA 3 - MESA DE JOGO DE TÊNIS
Quanto à rede, ela deve se estender 15,25cm além das bordas laterais da mesa e 
ter 15,25cm de altura. A parte superior deve ser da cor branca, mas a rede em si deve ser 
de cor escura. 
FIGURA 4 - REDE DE JOGO DE TÊNIS
 
73cm de 
altura
1,52mm 
de largura 
2,74m de comprimento
41UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
A bola deve ser produzida por celulóide ou plástico similar, nas cores laranja ou 
branca, ter 40mm de diâmetro e pesar 2,7g. 
FIGURA 5 - BOLA DE JOGO DE TÊNIS
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) aponta que a raquete pode 
ser fabricada de qualquer peso, tamanho ou forma, contudo, deve conter 85% de madeira 
natural. O lado utilizado para golpear a bola deve ser revestido com borracha e apresentar 
espessura máxima de 2mm. O outro lado não usado para rebater a bola deve ser produzido 
de cor diferente da borracha e as cores utilizadas são preto ou vermelho vivo. É obrigatório 
que a raquete apresente duas cores distintas, que, em regra, são o preto e o vermelho vivo 
(CBTM, [2022] on-line).
FIGURA 6 - RAQUETE DE JOGO DE TÊNIS
42UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
2.1 Empunhaduras
A empunhadura (ou grip) é utilizada pelo jogador ao longo da partida e várias de 
acordo com os principais movimentos. A empunhadura mais utilizada e conhecida é a 
empunhadura clássica (Shakehand), em que o indivíduo segura a raquete como em um 
aperto de mãos, com o dedo indicador aberto sobre a borracha. Nesta empunhadura, o 
golpe de backhand é otimizado (DEPRÁ, 2011; SESI, 2012). 
FIGURA 7 – EMPUNHADURA CLÁSSICA (SHAKEHAND)
A segunda mais utilizada é a empunhadura caneta (Penholder), na qual o sujeito 
agarra a raquete como se estivesse empunhando uma caneta. Nesta empunhadura, é 
habitual que o jogador utilize somente um lado da raquete para rebater a bola, sendo assim, 
a velocidade e a força dos golpes são potencializados (DEPRÁ, 2011; SESI, 2012). 
FIGURA 8 – EMPUNHADURA CANETA (PENHOLDER) 
43UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
A terceira empunhadura é a classineta, que criada pelos chineses é uma evolução 
para a empunhadura da caneta. Nessa empunhadura, o dedo polegar permanece apoiado 
em um lado da raquete, e do outro lado ficam localizados os dedos mínimo, médio e 
indicador, o que possibilita a liberdade de movimento, visto que há possibilidade de golpear 
a bola com os dois lados da raquete (DEPRÁ, 2011; SESI, 2012). 
2.2 Movimentos
No que concerne aos movimentos, muitos são derivados do tênis de campo, como 
saque, forehand, backhand, smash, slice/backspin e topspin, conforme vimos na unidade 
anterior. Para além destes, a modalidade dispõe dos movimentos de bloqueio e slidespin. 
No tênis de mesa, o Forehand é o golpe mais utilizado e é efetivado com a palma da mão 
direcionada para a bola (para frente), e pode ser realizada ao lado ou à frente do corpo. É 
comumente efetivado no momento em que a bola é direcionada para o lado direito (DEPRÁ, 
2011; SESI, 2012; GINCIENE; DEPRÁ, 2017).
 O Backhand é feito com as costas da mão orientadas para a bola, ao lado do 
corpo. É realizado quando a bola é lançada para o lado esquerdo do jogador (DEPRÁ, 2011; 
SESI, 2012; GINCIENE; DEPRÁ, 2017). O Smash é o movimento de cortada, realizado de 
cima para baixo, assim como no tênis de campo. O Slice/backspin é um golpe defensivo, 
em que o contato com a bola é feito de cima para baixo, extraindo a velocidade do golpe 
adversário. O Topspin possibilita que a bola gire de baixo para cima e é semelhante ao 
movimento do tênis de campo (SESI, 2012; GINCIENE; DEPRÁ, 2017). A modalidade 
também conta com o movimento de bloqueio, uma jogada defensiva que possui o objetivo 
de tentar neutralizar o ataque oponente. E o slidespin, que é o efeito topspin, realizado para 
direita ou esquerda, ou seja, ora de dentro para fora da raquete, ora de fora para dentro, 
ordenando grande precisão do jogador (SESI, 2012).
 
 3
REGRAS BÁSICAS DO 
TÊNIS DE MESA
TÓPICO
44UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
3.1 Início da partida
O início da partida se dá através de um sorteio de uma ficha constituída de duas 
cores, em que se define quem deverá escolher o lado da mesa e quem inicia com o saque. 
O jogador que jogar o 1º set de um lado, deverá obrigatoriamente atuar no lado contrário 
no set seguinte. Em caso de partidas de desempate, os lados de mesa são alterados ao 
se atingir cinco pontos. O jogo deve ser organizado por algum número de sets ímpares, 
por exemplo, em uma partida de três sets, vence quem conquistar dois destes. Cada set 
é composto de 11 pontos e, em caso de empate de 10 pontos, ganha quem realizar dois 
pontos sucessivos primeiro (DEPRÁ, 2011).
 O movimento de saque é o que inicia o set e para tal, o atleta deve lançar a 
bola, atrás da linha de fundo, para cima (no mínimo 16 cm) que, na fase de queda, precisa 
ser batida, com o intuito de atingir primeiramente o seu campo da mesa para em seguida, 
bater no campo do oponente, passando pela rede sem tocar por ela. Cada jogador possui 
o benefício de efetivar dois saques consecutivos, posteriormente, os saques precisam ser 
efetuados em formato de revezamento, até que um dos atletas atinja a contagem de onze 
pontos. Em caso de empate, em que o placar seja de 10 a 10, o saque continua a mesma 
sequência, contudo, o jogador só apresenta direito a um saque, até o encerramento da 
partida (CBTM, [2022] on-line).
45UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
FIGURA 9 - SAQUE 
3.2 Ponto no tênis de mesa
Para Sesi (2012) um ponto é considerado em determinadas situações:
 ●Em falha na ordem do saque e quando circunstâncias de jogo forem prejudiciais;
 ●Na hipótese de o oponente golpear duas vezes na bola ou com o lado da raquete que não 
respeite as regras oficiais da modalidade (bater com o lado de madeira); 
 ●Quando o oponente não estiver organizado para receber a bola; 
 ●No erro de concretização do saque ou em seu recebimento pelo oponente; 
 ●Caso haja movimento da mesa de jogo e se o adversário atrapalhar a bola. A obstrução 
da bola pode ser realizada quando o saque “queimar” a rede; 
 ●Na condiçãoda bola atravessar da metade da mesa ou atrás da linha de fundo sem tocar 
o campo; 
 ●Se a bola encostar em algum elemento a não ser a rede e seus acessórios antes de 
chegar ao oponente; 
 ●Caso a mão livre do adversário toque a superfície da mesa de jogo.
46UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
3.3 Jogo em duplas
Quanto ao jogo de duplas, as regras seguem as mesmas, entretanto, o saque deve 
ser alternado entre os jogadores (dois saques para cada) e ser efetuado na diagonal (do 
lado direito da mesa até o outro lado direito), sempre para o mesmo destinatário da equipe 
concorrente. Em ocorrência de defesa, cada atleta pode golpear a bola apenas uma vez 
(CBTM, [2022] on-line). Veja o exemplo abaixo:
 Ana saca para o João. João saca para o Leonardo. Leonardo saca para a 
Yasmin. Yasmin saca para Ana. Ana saca para João e assim, sucessivamente, cada atleta 
vai realizando 2 saques.
3.4 Vestimentas
Os atletas podem utilizar camisetas, saias e shorts de qualquer cor, à exceção de 
quando uma bola branca está sendo utilizada. Neste contexto, apenas mangas e gola da 
camisa podem ser brancas, e, a mesma é válida para quando a bola de cor laranja está em 
uso em uma partida (CBTM, [2022] on-line).
3.5 Regras oficiais do tênis de mesa nas Olimpíadas
 ●As partidas são decididas em melhor de 7 sets;
 ●A cada seis pontos somados, os atletas possuem o direito a pausar rapidamente o jogo a 
fim de usar uma toalha para se secar;
 ●O torneio de simples apresenta três fases preliminares anterior à fase de oitavas de final;
 ●No sétimo set, os mesa-tenistas mudam de lado após o primeiro deles atingir cinco pontos;
 ●Ao final de cada set, os jogadores revezam os lados da mesa e possuem 1 minuto 
destinado para descanso e intervalo;
 ●As partidas por equipes começam diretos nas oitavas;
 ●As equipes apresentam três jogadores e disputam no máximo cinco partidas, sendo uma 
de duplas e quatro de simples. Ganha o grupo que vencer três partidas (CBTM, [2022] 
on-line).
 
 4
POSSIBILIDADE DE 
ENSINO DO TÊNIS DE 
MESA
TÓPICO
47UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
 O ensino das diversas modalidades esportivas atualmente se utiliza do modelo 
do Teaching Games for Understanding (TGFU) conforme vimos na primeira unidade do 
material didático.
 De uma forma geral, as tendências mais atuais da Pedagogia do Esporte 
apresentam como intuito que o aluno compreenda o funcionamento do jogo e essa compreensão 
está relacionada a entender quais ações devem ser realizadas antes dos movimentos do jogo 
em sim (o que fazer antes do como fazer). Neste sentido, a perspectiva de solução de problemas 
direcionados pelo próprio jogo, ocorrem, segundo Belli et al. (2017), como:
Obstáculo: Como realizar o ponto?
 Recurso: Arremessando a bola de uma maneira que o oponente não possa rebater. 
Obstáculo: Onde preciso jogar a bola? 
 Recurso: Nas áreas desocupadas da mesa.
Obstáculo: Quais são as áreas desocupadas? 
 Recurso: As laterais.
Obstáculo: Como jogar nas laterais? 
 Recurso: Conduzindo a bola no decorrer da rebatida.
Neste contexto, o treinador ou professor não apresenta respostas prontas e repetições 
cruzadas e paralelas de quando e como rebater a bola. O propósito é possibilitar que o aluno/
praticante possa desenvolver habilidades e intenções táticas a fim de resolver a processo de 
solução de problemas, característico do jogo de tênis de mesa Belli et al. (2017).
48UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
 Melo e Silva Junior (2019) apresentam no “Manual de Tênis de Mesa Escolar” 
estratégias de ensino para a modalidade, independente da área de atuação do profissional 
ou professor de Educação Física. Vejamos alguns exemplos:
 ● Controlando a bola: o aluno deve aprender a controlar a bola quicando 
a mesma sobre a raquete várias vezes. É interessante alternar entre as mãos direita e 
esquerda para potencializar a lateralidade. É uma atividade para manipulação da bola e 
para compreender o uso da força.
 ● Paredão: em uma mesa adaptada ou em uma parede, é necessário rebater 
a bola, visto que o jogador iniciará a vivência com a noção especial, peso da bola e 
aprimoramento de técnicas.
 ● Tênis de mesa gigante: envolve uma área maior, como se fosse uma área 
de tênis de campo, porém com uma rede menor e com os instrumentos do tênis de mesa.
 ● Tiro ao alvo: estarão posicionados copos de plástico na parte adversária da 
mesa e o aluno deverá acertar cada um dos copos, buscando derrubá-los da mesa. Os 
conhecimentos sobre direcionamento da bola e noção de espaço serão aprofundados, 
porém requer certo grau de conhecimento técnico.
 ● Mini-mesa: uma metade da mesa do tênis deve ser dividida em duas partes 
e os jogadores estarão realizando as partidas em área reduzida, o que irá possibilitar o 
desenvolvimento de capacidades motoras em bolas de curtas distâncias.
 ● Lançamento de bolas: o professor realiza o lançamento de bola vindo de 
diferentes direções, alturas e distâncias, a fim de desafiar o aluno.
O quadro 1 descreve dois jogos que apresenta como objetivo o ensino do efeito 
no tênis de mesa, o qual apresenta as características fundamentais classificadas em três 
categorias: estruturais, funcionais e normativas (BETTEGA et al., 2015).
49UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
QUADRO 1 - JOGOS PARA O ENSINO-TREINO DO EFEITO NO TÊNIS DE MESA
 
Fonte: Belli et al. (2017, p. 424-425).
Martins (1996) apresenta outras possibilidades para ensino da parte técnica do 
tênis de mesa, utilizando mesa, bola e raquete, conforme demonstrado abaixo:
50UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
QUADRO 2 - POSSIBILIDADES DE ENSINO DOS FUNDAMENTOS TÉCNICOS
51UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
Fonte: Martins (1996, p. 111, 112 e 119)
52UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e o Comitê Olímpico Brasileiro 
apresentam em seus determinados sítios eletrônicos curiosidades muito interessantes a fim 
de potencializar o desenvolvimento do conhecimento sobre a temática. Vamos conhecer 
algumas?
 A velocidade alcançada após uma cortada de um atleta adulto no Tênis de Mesa, 
geralmente supera a velocidade de 200km por hora. Tal situação ainda é mais complicada 
para quem tem que defender o golpe, pois o tempo de reação (milésimos de segundo) e a 
distância percorrida pela bola - inferior a 3 metros, na maioria das vezes - são muito curtos.
 A saga de 4 brasileiros, que embarcaram para Estocolmo, na Suécia, em 1949, é 
o primeiro registro de participação brasileira em mundiais. Mario Joffre, Dagoberto Midosi, 
Ivan Severo e Antonio Corrêa foram os precursores desta jornada, que ao todo soma 80 
atletas em mundiais até 2019.
 O tênis de mesa entrou no programa dos Jogos Paralímpicos em 1960, na edição 
realizada em Roma. Mas teve participação brasileira apenas em 1976, nos Jogos realizados 
em Toronto, Canadá, com 5 atletas, sendo 4 no naipe masculino e 1 no feminino. A primeira 
medalha foi a prata da disputa por equipes na Classe 3 masculina, formada por Welder 
Knaf e Luiz Algacir.
Fontes: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TÊNIS DE MESA. [Site oficial], 2022. Disponível em: 
https://www.cbtm.org.br/. Acesso em: 29 jun. 2022
COMITÊ OLÍMPICO DO BRASIL. [Site oficial], 2022. Disponível em: https://www.cob.org.br/pt/cob/
time-brasil/esportes/tenis-de-mesa/. Acesso em: 29 jun. 2022.
https://www.cbtm.org.br/
https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/esportes/tenis-de-mesa/
https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/esportes/tenis-de-mesa/
53UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
“Somente pode considerar-se um campeão, aquela pessoa que disputou ao menos 
uma decisão.”
Autor: Hugo Hoyama (2000).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
54UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
Caro(a) aluno(a),
Concluímos por aqui a segunda unidade do nosso material didático. Aqui você pode 
aprimorar os conhecimentos sobre o Tênis de Mesa, que surgiu a partir da necessidade da 
prática do Tênis de Campo em ambientes fechados, na estação do inverno, por conta das 
baixas temperaturas.
Acredito que independente daárea de atuação que você escolha trabalhar após 
a finalização do curso de formação inicial em Educação Física, em algum momento você 
possa utilizar os conhecimentos adquiridos nesta unidade, visto que, além da modalidade 
ser considerada um esporte olímpico, está ganhando mais praticantes e visibilidade no 
Brasil com o passar dos anos.
Também se faz relevante que você possa ensinar as diferentes práticas corporais 
para seus alunos e atletas, visto que, mesmo que o objetivo final deste não seja a prática 
de tênis de mesa, a modalidade pode contribuir como meio para desenvolvimento e 
potencialização de capacidades físicas como: coordenação motora, ritmo, consciência 
corporal, força, entre outras.
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR
55UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
As regras completas do Tênis de Mesa são muito mais específicas e podem ser 
encontradas na CBTM. Disponível em:https://www.cbtm.org.br/. Acesso em: 01 jul. 2022.
Melhores momentos de Hugo Calderano na conquista do WTT Star Contender 
Doha 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5pmXbb72cTE. Acesso em: 
01 jul. 2022.
 
https://www.cbtm.org.br/
https://www.youtube.com/watch?v=5pmXbb72cTE
MATERIAL COMPLEMENTAR 
56UNIDADE 2 TÊNIS DE MESA
LIVRO 
Título: Manual do Tênis de Mesa
Autor: Gustavo Yokota.
Editora: Giostri Editora.
Sinopse: Com o objetivo de difundir informações inéditas, 
o Manual do Tênis de Mesa explora o universo do esporte 
de raquetes mais popular do Brasil. A obra é dividida em 
oito capítulos, sendo os quatro primeiros destinados a uma 
introdução técnica e histórica do Tênis de Mesa, e os quatro 
últimos específicos para tratar dos atletas profissionais que nos 
representam o Brasil mundo afora. A sua escrita é resultado de 
três anos de pesquisa em livros, artigos científicos, reportagens 
e websites, além de inúmeras entrevistas com personalidades 
ilustres. Soma-se a isso, o olhar crítico do autor, que já foi atleta 
da seleção brasileira e segue competindo no circuito nacional. 
Manual do Tênis de Mesa é uma obra tanto para quem ainda 
não teve qualquer experiência com a modalidade quanto para 
aqueles que já são adeptos de longa data.
 
FILME/VÍDEO 
Título: Brilho imenso, a história de Cláudio Kano
Ano: 2012.
Sinopse: Humilde e carismático, o mesa-tenista Claudio Kano 
participou de duas Olimpíadas (Seul, 1988, e Barcelona, 1992) 
e deixou muitas saudades após sua trágica morte antes dos 
Jogos Olímpicos de Atlanta, 1996. 
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=LU56iI4nrLs 
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Plano de Estudos
• Aspectos históricos do Badminton e Squash;
• Características do jogo Badminton e Squash;
• Regras básicas do Badminton e Squash.
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer o histórico das principais regras e 
fundamentos Badminton e Squash;
• Compreender os componentes técnicos, físicos, 
táticos e pedagógicos Badminton e Squash;
• Analisar as possibilidades de aplicabilidade do 
Badminton e Squash no contexto da educação física.
3UNIDADEUNIDADE
BADMINTON E SQUASHBADMINTON E SQUASH
Professora Mestre Ana Paula Franciosi
INTRODUÇÃO
Caro(a), aluno(a),
Estamos iniciando a terceira unidade de nosso material didático. Agora trataremos 
sobre as modalidades de Badminton e Squash. Você já ouviu falar sobre elas? Já vivenciou 
a prática dos movimentos? Conhece os instrumentos e regras de cada um dos esportes?
 Aqui iremos construir juntos uma caminhada histórica que perpassa no 
surgimento do Badminton e do Squash, compreendendo as principais diferenças conceituais 
entre as duas modalidades, para que em seguida, seja possível refletir acerca das regras 
básicas e do funcionamento do jogo.
 Convido você a abrir a mente para mergulhar nesses fantásticos esportes 
que são pouco explorados na mídia, o que acaba por resultar em menos conhecimento da 
população em um geral.
 Bons estudos!
58UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
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59
 1
ASPECTOS HISTÓRICOS DO 
BADMINTON E SQUASH
TÓPICO
59UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
1.1 Badminton
O badminton é um esporte praticado com raquete que pertence ao conjunto de 
esportes de rede divisória. Em nosso país, a modalidade ainda é pouco praticada, realidade 
bem diferente dos países asiáticos e europeus, em que o badminton já está inserido na cultura 
popular, do mesmo medo que o futebol se faz presente no Brasil. Entretanto, nosso país 
passou por uma experiência singular no esporte, quando foi sede dos Jogos Olímpicos do Rio 
de Janeiro em 2016, e pode presenciar variados esportes que ainda não apresentam tanta 
evidência, mas que podem se transformar em práticas corporais pertencentes ao cotidiano 
da população, como é o caso do badminton. Vamos conhecer essa modalidade esportiva?
 Por meio de estimativas, é um esporte praticado por milhões de pessoas 
ao redor do mundo. É conhecido como um jogo de peteca secular, que foi regularizado 
na Inglaterra, com origens recreativas nos remotos hábitos de lazer da China, da Índia, 
dos povos astecas, dos gregos e romanos, e até mesmo entre os indígenas brasileiros, 
que conquistou uma multidão de admiradores, em particular posterior à estreia nos Jogos 
Olímpicos de Barcelona no ano de 1992 (SESI, 2012).
 Apesar das regras terem sido organizadas na Inglaterra, foi em Poona, uma 
cidade misteriosa localizada ao oeste da Índia, especificamente no estado de Maharashtra, 
conhecido como origem da meditação, que o badminton surgiu. No século XIX, Poona 
apresentava como hábito a realização de um jogo denominado com o nome da cidade e 
que simulava ações de recreação e convívio. 
60UNIDADE 3 BADMINTON E SQUASH 
Praticar ‘poona’ se limitava ao sustentar no ar uma categoria de peteca, a qual era 
intitulada como birdie ou volante e que era golpeada de um lado a outro por meninos que 
empunhavam uma espécie de tamborete, semelhante a um pequeno remo. Nesta época, 
não existia competição durante o jogo. O destaque estava relacionado à elegância, distração, 
leveza e movimentação, o que também atraía a atenção dos adultos, os quais alteravam 
as reuniões e encontros para praticar ‘poona’ com a alegação de que proporcionava 
piqueniques amistosos (GINCIENE; ABURACHID, 2017).
 O sucesso da prática foi tanto que cativou a todos, especialmente, a tripulação 
oficial inglesa que estava prestando serviço na Índia, a qual desenvolveu interesse em jogar 
‘poona’ e não tardaram em levar a prática para a Grã-Bretanha (CONFEDERAÇÃO BRA-
SILEIRA DE BADMINTON - CBBd, 2022, on-line). Baseado nesse contexto, era necessário 
organizar um conjunto de pontuações e um código de pontuação para o entretenimento 
ocorrer, considerando a utilização de uma rede que repartia o ambiente de jogo e linhas que 
demarcavam o campo de competição. E o responsável por essa disposição foi certo Duque 
de Beaufort ao conhecer a inovação no início da década de 70. O jogo se tornou conhecido 
na propriedade de domínio do Duque, localizada na cidade

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