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Med����en��� ● DPD: dispositivo pressurizado dosimetrado ● FF: furoato de fluticasona ● VI: vilanterol ● NS: névoa seca CORTICÓIDES ● classificação por duração ação ○ base no tempo de supressão do ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) após dose única que demonstre atividade anti-inflamatória equivalente a 50 mg de prednisona ■ ACTH: controle da produção de esteróides pelo córtex adrenal ○ curta: supressão ACTH por 8-12hrs — cortisona, hidrocortisona ○ intermediária: 12-36hrs — prednisona (SUS 5 e 20mg), prednisolona (SUS 3mg/mL), metilprednisolona e triancinolona ○ longa: 36-72hrs — dexametasona, betametasona ● IV e VO tempo de ação similar CORTICÓIDES INALATÓRIOS (CI) ● controle asma por tempo prolongado (mín 3 meses) dose CI pode ser reduzida para dose mínima - objetivo menor dose para controle asma ● efeitos adversos: ○ locais - irritação da garganta, disfonia, candidíase ○ sistêmicos (doses altas por tempo prolongado) - redução densidade mineral óssea, infecções respiratórias, catarata, glaucoma e redução eixo hipotálamo-pituitária-adrenal ● pode ser associado a LABA ○ mais eficaz em controlar sintomas asma + reduzir exacerbações e perda acelerada função pulmonar que monoterapia por CI ○ efeito sinérgico: maior eficácia anti-inflamatória com menor dose de CI ○ dose fixa: associada a SABA de resgate ○ dose variável: com bud + formoterol ou beclometasona + formoterol de manutenção e resgate ■ ajuste da dose feito pelo próprio paciente de acordo com a percepção de seus sintomas ○ GINA recomenda a associação CI + LABA sem distinção da estratégia (fixa ou variável) para etapa III-V ● CI + SABA mais barato que CI + LABA ○ melhor que SABA isolado ● equivalência doses corticóides inalatórios CORTICÓIDES ORAIS (CO) ● pacientes SEM melhora controle de asma com uso de SABA após 48hrs com piora de função pulmonar ou exacerbação grave: máx 40-50mg/dia por 5-7 dias ● crianças: 1-2mg/kg/dia por 3-5 dias ● comum haver efeitos colaterais princip em uso prolongado — preferível corticóide IV se não houver contraindicações ○ efeitos: cansaço, hiperglicemia, imunossupressão, agitação, insônia, aumento colesterol e TRG, cefaleia, glaucoma BRONCODILATADORES ● ação rápida: alívio de sintomas agudos — ação prolongada: tratamento de manutenção B2-AGONISTAS ● mais utilizados no tratamento da asma ● receptores b2 ação broncodilatadora ● via inalatória (preferível), oral ou IV - efeitos mais rápidos, riscos menores ● absorção da fração oral da dose inalada: tremor de extremidades, taquicardia ● recomendado higiene oral após cada inalação ● classificação ○ ação prolongada ■ LABA ● long action - efeito até 12hrs ● xinafoato de salmeterol (> 4 anos - SALM), fumarato de formoterol (> 6 anos - início de ação mais rápido - FORM) ■ ultralonga duração ● efeito até 24hrs ● indacaterol ○ SABA ■ short action - efeito de 4-6hrs — BD de resgate ■ salbutamol, fenoterol, terbutalina ■ nebulização somente em casos graves - necessário SABA + O2 ■ a longo prazo probabilidade de causar exacerbações - monoterapia METILXANTINAS ● baixo custo — sinergismo com corticóides ● já foram os medicamentos mais prescritos para asmáticos — atualmente pouco usados pelo desenvolvimento de outros BD - princip b2-adrenérgicos ● pouco uso atual: ○ proximidade entre dose terapêutica e tóxica — faixa terapêutica estreita ○ ação mais lenta com mais efeitos sistêmicos por via inalatória ○ efeitos tóxicos potencialmente perigosos ● aminofilina ○ disponível SUS comprimido 100mg ● teofilina ○ inibe broncoconstrição induzida por exercícios, metacolina, histamina, antígenos — efeito baixo comparado ao efeito de BD + efeitos inibitórios sobre as principais células da asma ○ vários fatores podem influenciar em seu mecanismo gerando diminuição de sua função ou toxicidade - reduzem/aumentam clearance de teofilina OU interferem em seu metabolismo hepático ■ alguns ATB, propranolol, BCC, ACO, cafeína, vacina contra influenza, tabagismo, febre, gravidez, dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas ○ efeitos tóxicos NÃO potencialmente letais: náuseas, vômitos, pirose, tremor, cefaleia, ansiedade, insônia — letais: convulsões, arritmias ● recomendadas para asmáticos que NÃO atingem o controle com emprego regular de CI + LABA OU que não possuem acesso a esses medicamentos ANTICOLINÉRGICOS/ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS ● sistema parassimpático regulador do tônus broncomotor: estimulação receptores M1 e M3 media efeito broncoconstritor — estimulação M2 antagoniza efeito broncoconstrição - inibe liberação acetilcolina ● início de ação mais lento e menos efeito sobre função pulmonar que agonistas B2 ● mais utilizados em tratamento de DPOC ● brometo de ipratrópio (BI) ○ curta ação - 3-6hrs ● brometo de tiotrópio (BT) ○ ação prolongada — LAMA - antagonista muscarínico de longa duração ■ afinidade prolongada receptores M1 (14,6h inibição) e M3 (34hrs) + rápida dissociação M2 (4h) — considerado inibidor seletivo M1 e M3 ● efeitos colaterais: boca seca, retenção urinária e cefaleia MONTELUCASTE ● antagonista de receptores de leucotrienos ● ligação aos receptores dos leucotrienos cisteínicos (Cys) - alta afinidade ao CysT1 (VA - inclusive fibras lisas e macrófagos) — inibe ação fisiológica leucotrienos C4, D4 e E4 ● atua bloqueando a broncoconstrição e reduzindo a inflamação da via aérea ● dose 1x/noite: 2-5 anos 4mg — 6-14 anos 5mg - 14 anos ou mais 10mg ANTICORPOS MONOCLONAIS ● zu: humanizado — mabe: anticorpo monoclonal ANTI-IgE ● omalizumabe - xolair ○ indicado > 6 anos ○ indicado para asma alérgica persistente, moderada ou grave ○ dose e frequência apropriadas variam conforme nível sérico basal de IgE U/mL + peso ANTI IL-5 ● IL-5 ação eosinófilopoiética ● mepolizumabe - nucala ○ > 6 anos ○ asma eosinofílica grave ● benralizumabe - fasenra ○ tratamento adjuvante de manutenção na asma grave eosinofílica Es�u��� de T����me��� ● fatores que influenciam controle ○ falta de adesão voluntária ou involuntária ao tratamento ○ tabagismo ○ exposição ambiental, domiciliar ou ocupacional ○ uso de drogas que podem dificultar o controle - AINES, BB ○ comorbidades ● objetivo: atingir e manter o controle atual da doença + prevenir riscos futuros com a menor dose possível de medicação ● todo asmático deve ter plano de ação por escrito ○ tratamento da asma controlada no dia a dia ○ quando, como e por quanto tempo usar a medicação de resgate e aumentar o tratamento de controle ○ quando usar CO ○ quando procurar auxílio médico de emergência ou urgência ● manejo da asma por etapas (I-V) baseado no controle (GINA) ○ consultas a cada 3-6 meses + acompanhamento regular do asmático ○ ajuste da dose (aumento ou redução) — se asma não controlada sobe etapa - se asma controlada possível descer etapa ○ gravidade ■ leve: etapa I ■ moderada: etapa II, III e IV ■ grave: etapa V OUTRAS MEDIDAS ● vacinas: influenza, pneumocócica IMUNOTERAPIA ● SC ou SL asmáticos com um componente alérgico proeminente ● estudos: eficaz na redução dos sintomas e na necessidade do uso de medicação de controle, independentemente da idade e da duração do tratamento, em indivíduos monossensibilizados para ácaros domésticos e com asma leve/moderada ○ benefício menor nos indivíduos com asma grave e polissensibilizados Cri���/Exa���b�ções CLASSIFICAÇÕES TRATAMENTO DE RESGATE ● caso 1a exacerbação sem tratamento iniciar tratamento em etapa III ● caso não tratado ambulatorialmente: realizar busca ativa e retorno para controle na UBS após alta do atendimento na urgência ● após consulta de emergência reavaliar paciente em 24-48hrs e dentro de 3-4 semanas ● oxigenioterapia: indicado quando SpO2 < 92% OU esforço respiratório — ideal manter SpO2 > 92% (gestante/idoso/cardíacos > 95%) — média 2-3L/mín por cânula nasal ○ SpO2 monitorizada por oximetria de pulso ○ somente questão de tempo para diminuição SpO2 paciente com exacerbação asmática ○ casos mais graves: fluxo 4-5L/mín OU máscara de O2 — se mantém hipoxemia IOT CRISE LEVE A MODERADA ● < 6 ANOS ○ SABA 2-6 puffsrepetir a cada 20 min por 1h ○ se + de 6 jatos nas 2 primeiras horas - associar brometo de ipratrópio por nebulização podendo ser a cada 20min por 1h ○ oxigenioterapia - alvo 94-98% ○ NÃO preconizado CO 1a hora ○ CO restritos a crises com necessidade de tratamento de urgência — se necessário priorizar doses baixas + menor número de dias possíveis ■ 1-2mg/kg/dia prednisona/prednisolona por 3-5 dias (máx 20mg ≤ 2 anos - 30mg 2-5 anos) ● 6-11 ANOS ○ SABA 4-10 puffs a cada 20 min por 1h ○ CO prednisolona 1-2mg/kg (máx 40mg) ○ considerar ipratrópio ○ oxigenioterapia - alvo 93-95% ● > 12 ANOS: ○ SABA 4-10 puffs preferencialmente com espaçador - repetir a cada 20 min por 1h ○ considerar brometo de ipratrópio ○ oxigenioterapia ○ CO 1-2mg/kg/dia 5-7 dias máx 40-50mg — prednisona/prednisolona CRISE GRAVE ● < 6 ANOS ○ SABA 2-6 puffs repetir a cada 20 min por 1h ○ corticóide sistêmico ○ considerar ipratrópio ○ oxigenioterapia ● 6-11 ANOS ○ SABA 4-10 puffs a cada 20 min por 1h ○ corticóide sistêmico VO ou EV ○ brometo de ipratrópio ○ oxigenioterapia ○ considerar sulfato de magnésio ■ controverso - alguns efeitos BD e anti-inflamatórios — caso utilizar necessário ser 10% ● > 12 ANOS: ○ SABA ○ ipratrópio ○ oxigenioterapia ○ corticóide sistêmico ○ considerar CI em dose alta
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