Prévia do material em texto
AULA 3 GESTÃO DA MANUTENÇÃO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO INDUSTRIAL Profª Cassiana Fagundes da Silva 2 CONVERSA INICIAL Com o avanço tecnológico tornou-se possível melhorar o controle e o monitoramento dos processos, principalmente nos sistemas industriais. Isso se deve ao desenvolvimento de mecanismos de controle e técnicas, como o comando numérico computadorizado, que possibilitaram o uso de controladores lógicos programáveis em equipamentos industriais. Posteriormente a essa evolução, os robôs foram sendo aprimorados e inseridos no processo de manufatura industrial, permitindo melhor controle e gerenciamento dos sistemas supervisórios. Nesse sentido, esta aula tem como objetivo apresentar: • Entender os mecanismos de controle; • Conceituar o comando numérico computadorizado; • Identificar um controle lógico programável - CLP; • Compreender os robôs industriais; • Conceituar os sistemas supervisórios e seus principais tipos. CONTEXTUALIZANDO Os sistemas automatizados estão sendo cada vez mais usados por indústrias e equipamentos de alta tecnologia, como aviões e navios. Esses sistemas são utilizados para integrar, de forma funcional, os maquinários utilizados em um equipamento de alta tecnologia, bem como para reduzir a quantidade de mão de obra necessária em um processo industrial ou para supervisionar um sistema de forma a notificar o operador sobre possíveis falhas – ou, até mesmo eliminar o problema, caso venha a ocorrer. TEMA 1 – MECANISMOS DE CONTROLE Vários são os tipos de sistemas de controle e mecanismos de controle, porém, independentemente dos tipos de controle existentes, estes apenas são executados por meio de comandos. Comando é uma sequência em um sistema em que uma ou mais grandezas influenciam o processo, como grandezas de entrada e grandezas de saída, conforme as leis próprias do sistema. Um comando é executado em malha aberta quando as variáveis de entrada (xi) fornecem informações para o comando que processa essas informações, 3 conforme sua construção interna, e libera informações de saída que influenciarão o fluxo de energia, conforme ilustrado na Figura 1. Figura 1 – Fluxo de variáveis de entrada e resultado Fonte: Seleme, 2008, p. 141. Já no comando para um sistema de malha fechada, a variável controlada deve estar sempre em torno de um valor desejado e inicialmente estabelecido (Figura 2). Figura 2 – Característica de um controle automático Fonte: Seleme, 2008, p. 142. Quando ocorre um desvio da variável controlada, um sinal de erro aparece pela comparação entre as variáveis de referência e a controlada, sendo que esse sinal de erro é atuador no sistema de regulação e responsável pela emissão do sinal de autocorreção. A Figura 3 ilustra o sentido de um fluxo executado em uma cadeia de comando. Figura 3 – Sentido do fluxo de uma sequência de comandos Fonte: Seleme, 2008, p. 142. 4 O fluxo de sequência de comando mostra o percurso de um sinal desde a entrada, processamento e conversão até a saída. Algumas características como tipo de informação, processamento de sinais e características técnicas diferenciam as operações de comandos. A diferenciação em relação ao tipo de informação diz respeito à forma como o comando realiza a leitura para o tratamento de sinais: • Comando analógico – comandos são executados, no quadro de tratamento, com sinais analógicos. • Comando digital – comando que, no quadro de tratamento, trabalha com informações representadas por números. • Comando binário – comando que, dentro do processamento de sinais, trabalha, na maioria das vezes, com sinais binários. No caso da diferenciação segundo o processamento de sinais, este se refere à forma como os sinais de um comando são interligados e processados. Nesta diferenciação os comandos podem ser subdivididos, conforme o Quadro 1. Quadro 1 – Diferenciação pelo processamento de sinais Comando Descrição Síncrono Procedimento de sinais é realizado sincronicamente em relação a um sinal do ciclo. Assíncrono Comando trabalha sem sinal de ciclo. Toda e qualquer modificação é produzida pelos sinais de entrada. De interligações Associa às condições dos sinais de entrada certas condições dos sinais de saída. Sequencial Comando com sequência compulsória, realizado passo a passo. Sequencial temporizado Comando sequencial cujas condições de sequência dependem somente do tempo para produzi-las. Sequencial dependente da operação Comando sequencial cujas condições de sequência dependem somente dos sinais do sistema de comando (operação). Fonte: Seleme, 2008, p.148. Em relação às diferenciações encontradas nas características técnicas gerais, estas são comparadas à possibilidade de utilização de várias modalidades na concepção de um dispositivo automático qualquer, de modo que esse dispositivo possa diminuir os custos e apresentar uma eficiência técnica desejável nos equipamentos e elementos de automação. 5 TEMA 2 – COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO No início da década de 1950, um convênio foi firmado entre a Força Aérea Norte-Americana e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para o desenvolvimento de uma nova máquina-ferramenta, capaz de fabricar rapidamente peças com geometria extremamente complexa. A equipe do Dr. John Pearson adaptou a uma fresadora convencional um complexo sistema eletromecânico que controlava a movimentação das ferramentas e peças na máquina. Esse sistema utilizava, basicamente, um grande número de relés conectados por cabos. Estava sendo desenvolvida a primeira máquina de comando numérico. Atualmente, com os avanços tecnológicos, as empresas têm investido maciçamente em tecnologia, procurando aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos sem aumento nos custos de fabricação, condições essenciais para a sua sobrevivência em uma economia globalizada. Com esses avanços, principalmente na eletrônica, torna-se viável a utilização do computador juntamente com os processos de usinagem dos metais, caracterizando a máquina de controle numérico computadorizado (CNC). O CNC é uma técnica que utiliza uma série de números, letras ou símbolos, que quando são codificados podem transmitir instruções para máquinas que realizam tarefas. Inicialmente, o CNC é uma técnica que foi desenvolvida para as chamadas máquinas-ferramentas, e atualmente pode ser utilizada em diversos tipos de máquinas em vários processos produtivos. A Figura 4 demonstra os componentes básicos de um controle numérico: programa de instruções; unidade de controle da máquina e equipamentos de processamento. Figura 4 – Componentes básicos de um CNC Crédito: Timofeev Vladimir/Shutterstock. 6 Já os comandos numéricos computadorizados são compostos por: eixos de deslocamento; transmissões; dispositivos de medida de posição e de deslocamento; ferramenta principal ou cabeça (árvore); sistemas de aperto das peças; sistemas de mudança das ferramentas; eixos complementares de rotação e de deslocamento. Os eixos de deslocamento são responsáveis por designar que as máquinas CNC sempre utilizem o conceito de eixos lineares: direções dos deslocamentos principais das partes móveis da máquina, como, por exemplo, da mesa porta- peças, da cabeça, da torreta etc. As máquinas de comando numérico estão providas de um número de eixos principais. Convencionalmente, esses eixos designam-se por X, Y, Z. A designação e a descrição dos eixos de cada tipo de máquina de comando numérico é normalizada (Z // árvore). Os tornos dispõem de dois eixos lineares principais, enquanto as fresadoras estão dotadas de três. Como vantagens de utilização, as máquinas CNC têm a flexibilidade, a usinagem de perfis complexos, precisão e repetibilidade, menor necessidade de controle de qualidade, melhoria da qualidade de usinagem, custos reduzidos de armazenamento,velocidade de produção elevada e custos reduzidos de ferramentas. TEMA 3 – CONTROLE LÓGICO PROGRAMÁVEL O controlador lógico programável (CLP) teve origem na indústria automobilística, na década de 1970, e surgiu para facilitar as mudanças ocorridas nas linhas de montagem, visto que a cada mudança no processo deveriam ser alterados os painéis de comando e controle. O CLP é projetado para arranjos de múltiplas entradas e saídas, faixas de temperatura ampliadas, imunidade a ruído elétrico e resistência à vibração e impacto. Programas para controle e operação de equipamentos de processos de fabricação e mecanismo normalmente são armazenados em memória não volátil ou com bateria incorporada. Um CLP é um exemplo de um sistema em tempo real, considerando que a saída do sistema controlado por ele depende das condições da entrada. Um CLP é um tipo de computador industrial que pode ser programado para executar funções de controle (Figura 5). Esses controladores reduziram muito a fiação associada aos circuitos de controle convencional a relé, além de apresentarem outros benefícios, como a facilidade de programação e instalação, 7 controle de alta velocidade, compatibilidade de rede, verificação de defeitos e conveniência de teste e alta confiabilidade. Figura 5 – Controlador Lógico Programável – CLP Crédito: Surasak_Photo/Shutterstock. Um CLP pode ser dividido em partes, como mostra a Figura 6: uma unidade central de processamento (CPU), a seção de entrada/saída (E/S), a fonte de alimentação e o dispositivo de programação. Figura 6 – Partes de um CLP A UCP tem por objetivo controlar e supervisionar todas as operações realizadas nos circuitos eletrônicos do CLP, por meio de instruções que estão 8 armazenadas na memória. Toda a comunicação entre a UCP, o bloco de memória e os módulos de entrada e saída são realizadas por meio de barramentos. Cabe ressaltar que, atualmente, todos os CLPs funcionam e operam as instruções por meio de microprocessadores, assim como possuem vários conectores para interligá-los a outros equipamentos via cabos, quando necessário. Os blocos de memória armazenam os programas desenvolvidos pelos usuários e pelos fabricantes. Esses blocos desempenham funções de armazenamento do programa desenvolvido pelo fabricante, do código desenvolvido pelo usuário e dos dados do programa desenvolvido pelo usuário. Nota-se que a memória CLP é organizada hierarquicamente, sendo que o nível superior se encontra junto ao processador e é construído por registradores. Posteriormente; tem-se a memória cache e então a memória principal. Já os módulos de entrada e saída de um CLP permitem a conexão da interface com o sistema externo e recebem sinais dos sensores, e os módulos de saída comunicam aos atuadores qual será a ação de controle ou sinalização. Em relação às fontes de alimentação, nos CLPs elas podem ser externas e internas. O termo arquitetura pode se referir ao equipamento, ao programa do CLP ou a uma combinação dos dois. Um projeto de arquitetura aberta permite que o sistema seja conectado facilmente aos dispositivos e programas de outros fabricantes, e utiliza componentes de prateleira que seguem padrões aprovados. Um sistema com arquitetura fechada é aquele cujo projeto é patenteado, tornando-o mais difícil de ser conectado a outros sistemas. A maioria dos sistemas de CLP é patenteada; logo, torna-se necessário verificar se o equipamento ou programa genérico que será utilizado é compatível com esse CLP específico. Além disso, embora os conceitos principais sejam os mesmos para todos os métodos de programação, é possível que existam algumas diferenças de endereçamento, alocação de memórias, reaquisição e manipulação de dados para modelos diferentes. Consequentemente, os programas não podem ser intercambiados entre os diferentes fabricantes de CLP. Nesse contexto, diz-se que o funcionamento do CLP se baseia em um conjunto de instruções conhecido como programa e os sinais dos sensores acoplados às máquinas são aplicados às entradas do controlador. Para cada ciclo ou varredura, existem três etapas: etapa de entrada, etapa de programa e etapa de saída. 9 As funções básicas de um CLP são: combinar os sinais para acionar o equipamento certo no momento correto; substituir a tradicional ligação feita com relés e outros elementos de combinação, otimizando espaço e reduzindo custo e tempo para desenvolvimento; e verificação e instalação de um equipamento. Segundo Seleme (2008), as principais características de um controlador lógico programável são: • Hardware e dispositivo de fácil controle e rápida programação ou reprogramação, com mínima interrupção da produção; • Capacidade de operação em ambiente industrial; • Sinalizadores de estado e módulos tipo plug-in de fácil manutenção e substituição; • Hardware ocupando espaço reduzido, com baixo consumo de energia; • Capacidade de alimentar, de forma contínua ou chaveada, cargas que consomem correntes de até 2 A; • Custos de compra e de instalação competitivos em relação aos sistemas de controle convencionais; • Conexão com outros CLPs pela rede de comunicação. Um controlador lógico programável é um dispositivo adequado para a utilização industrial e pode ser programado, facilitando o controle das entradas e saídas de informações que se destinam a vários tipos de máquinas controladas existentes no sistema. Se comparado a outros dispositivos industriais, o CLP tem vantagens relacionadas ao seu menor espaço ocupado e menor potência elétrica requerida, além de reutilização, confiabilidade, fácil manutenção e maior flexibilidade. TEMA 4 – DISPOSITIVOS ROBÓTICOS A palavra robô tem sua origem atribuída ao escritor tcheco Karel Capek, que utilizou em seus livros o termo tcheco robota (que significa trabalhador escravo). Esse termo, traduzido para o inglês, tornou-se robot, e teve o seu uso popularizado pelo escritor Issac Asimov com seu livro “Eu, Robô”, de 1950, data em que pela primeira vez foi utilizado o termo robótica para denominar ciência que estuda os sistemas robóticos. Os conceitos básicos dos robôs industriais modernos permanecem praticamente os mesmos, havendo, porém, um grande desenvolvimento dos seus 10 sistemas de controle, principalmente devido ao desenvolvimento dos sistemas computadorizados. Essa evolução permitiu um grande salto na velocidade de trabalho e, principalmente, na complexidade das tarefas realizadas pelos robôs industriais. Um robô industrial (Figura 7) se difere dos dispositivos automatizados programáveis pela capacidade de interatividade com um ambiente por meio de sensores, bem como por ter capacidade de tomar decisões em função do ambiente no qual está inserido, além de ter um posicionamento completo de uma ferramenta por meio de movimentos de rotação ou de translação e, por fim, por possuir capacidade de manipulação coordenada e hábil. Um robô industrial é um manipulador reprogramável, multifuncional, projetado para mover materiais, peças, ferramentas ou dispositivos especiais em movimentos variáveis, programados para a realização de uma variedade de tarefas. Figura 7 – Estrutura de um robô industrial Os sistemas de controle dos robôs normalmente estão localizados externamente à sua parte mecânica, normalmente em um gabinete metálico chamado controlador. Nesse sentido, os dispositivos robóticos nem sempre são utilizados na indústria, devido ao alto custo inicial de implementação: o tempo necessário para 11 recuperar o investimento de um robô depende diretamente dos custos de compra, de instalação e de manutenção. Para implantar um sistema automatizado utilizando dispositivos robóticos é necessário levar em consideração as condições: • Número de empregados substituídos por robôs; • Número de turnos realizados por dia; • Produtividadecomparada ao seu custo; • Custo de projeto e manutenção; • Custo dos equipamentos periféricos. Para Rosário (2009), 60% dos robôs instalados no Brasil desenvolvem atividades relacionadas à indústria automobilística. TEMA 5 – SISTEMAS SUPERVISÓRIOS Para Rosário (2009, p. 51), os softwares desenvolvidos para automação industrial foram impulsionados pela adoção dos protocolos digitais, tanto na forma de software embarcado quanto de ferramentas de software para supervisão, controle, calibração e configuração remota de instrumentos de campo. Entende-se software de supervisão como um programa computacional que permite a comunicação entre um computador e uma rede de automação, trazendo ferramentas padronizadas para a construção de interfaces entre o operador e o processo. Os softwares supervisórios apresentam como principal função a visualização e a operação do processo de forma centralizada. Esses sistemas são normalmente utilizados para automatizar a monitoração e os controle dos sistemas automatizados por meio do recolhimento de dados em ambientes complexos. O sistema supervisório mais conhecido e utilizado nos sistemas industriais é o SCADA (do inglês, Supervisory Control and Data Acquisition), que permite receber orientações do Sistema de Gestão da Produção para determinar as operações de produção. Inicialmente os sistemas SCADA eram telemétricos e permitiam informar, periodicamente, o estado corrente do processo industrial, por meio do monitoramento de sinais representativos de medidas e de estados de dispositivos, usando painéis de lâmpadas e de indicadores sem que houvesse qualquer 12 interface de aplicação com o operador. Com o avanço tecnológico e a evolução dos computadores e sistemas de comunicação, os sistemas SCADA melhoraram a eficiência do processo de monitoramento e controle, disponibilizando em tempo útil o estado atual do sistema por meio de previsões gráficas e relatórios. Os principais elementos de um sistema SCADA são: 1. Sensores e atuadores: elementos de contato com o processo e fontes das informações para o sistema SCADA; 2. CLPs/RTUs: conectados a sensores, atuadores e redes, efetuam a coleta de dados e realizam ações de controle sobre o processo; 3. Redes de comunicação: a principal rede de comunicação, no caso, é entre CLPs/RTUs e as estações de monitoramento central; 4. Estações de monitoramento central: onde é realizada a supervisão do sistema, registro e análise de dados, gerenciamento de alarmes, podendo atuar sobre setpoint de controladores e outras ações sobre o processo. A Figura 8 ilustra uma arquitetura típica de um sistema SCADA. Figura 8 – Arquitetura do sistema SCADA Fonte: Rosário, 2009, p. 52. Dentre as principais funções do sistema SCADA estão: • Visualização de dados: dispõe de IHM, permitindo fácil visualização e análise de variáveis do processo, alarmes e condições de operação. Permite também interação com determinadas variáveis do processo. Proporcionada pelo Sistema Supervisório; 13 • Alarmes: gerenciamento de alarmes associado ao processo, incluindo registro em logs, hierarquização, distribuição por operador etc.; • Aquisição de dados: aquisição de variáveis provenientes de várias partes do processo, de diferentes processos, incluindo longas distâncias (via rádio, satélite etc.); • Registro: armazenamento de histórico de variáveis do processo, da ocorrência de alarmes e de uso do sistema. Assim, os sistemas SCADA permitiram a tomada de decisão apropriada, seja automaticamente ou por vontade do operador. Interface Homem-Máquina (IHM) são sistemas normalmente usados no chão de fábrica, e possuem construção extremamente robusta, resistentes a jatos de água direto, umidade, temperatura e poeira, de acordo com o grau de proteção. As IHMs modernas são capazes de monitorar uma grande quantidade de variáveis, e podem ser usadas desde o micro-ondas até cabines de aeronaves. Para Rosário (2009), IHM é um dispositivo utilizado para visualização de dados de um processo, assim como para alteração de seus parâmetros e de condições de operação das máquinas. Com dessas interfaces, torna-se possível aos trabalhadores a interação e operacionalização dos equipamentos. Os principais componentes das IHMs são: monitores de vídeo, teclas e botões para navegação ou inserção de dados, barramentos para placas de expansão, portas de comunicação e software. Dentre os principais benefícios da IHM, tem-se: • Economia da fiação e acessórios, pois a comunicação é realizada por portas seriais; • Redução da mão de obra para a montagem, pois em vez de vários dispositivos, apenas a IHM é montada; • Aumento da capacidade de comando e controle do processo; • Operação amigável; • Fácil programação e manutenção. Aplicações em que a IHM normalmente é aplicada: visualização de alarmes; visualização de dados de motores e/ou equipamentos; visualização de dados de processo da máquina; alteração de parâmetros do processo; operação em modo manual de componentes da máquina; alteração de configuração dos equipamentos. 14 REFERÊNCIAS PESSOA, M.; SPINOLA, M. Introdução à automação para cursos de engenharia e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2014. ROGGIA, L.; CARDOZO, R. F. Automação industrial. Santa Maria: Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, 2016. ROSÁRIO, J. M. Automação Industrial. São Paulo: Baraúna, 2009. SELEME, R. Automação da produção: uma abordagem gerencial. Curitiba: InterSaberes, 2013.