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Quiz_DIREITOS E DEVERES DOS ADVOGADOS

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DIREITOS E DEVERES DOS
ADVOGADOS
Nota  
1. O advogado Júnior foi procurado pela família de João, preso em razão da decretação de 
p�isão temporá�ia em ce�to estabelecimento p�isional. Di�igindo-se ao local, Júnior foi 
info�mado que João é considerado um preso de alta pe�iculosidade pelo sistema p�isional, 
tendo em vista o cometimento de diversos c�imes violentos, inclusive contra um advogado, 
integração a organização c�iminosa e descob�imento de um plano de fuga a ser executado 
pelo mesmo g�upo.
Diante de tais circunstâncias, o diretor do estabelecimento conduziu Júnior a uma sala 
especial, onde pode�ia conversar com João na presença de um agente p�isional destinado a 
garantir a segurança do próp�io Júnior e dos demais. Além disso, foi exigida a apresentação 
de procuração pelo advogado antes de deixar o estabelecimento p�isional.
Considerando o caso na�rado, assinale a afi�mativa co�reta.
 
É exigível a apresentação de procuração. Quanto às condições exigidas para a realização da 
entrevista, por serem devidamente justificadas, não indicam violação de direitos.
A
Não é exigível a apresentação de procuração. Já as condições exigidas para a realização da 
entrevista violam direitos e implicam o cometimento de fato penalmente típico pelo diretor do 
estabelecimento.
B
É exigível a apresentação de procuração. Já as condições exigidas para a realização da 
entrevista indicam violação de direitos, devendo ser combatidas por meio das medidas 
judiciais cabíveis, tais como a impetração de habeas corpus.
C
Não é exigível a apresentação de procuração. Já as condições exigidas para a realização da 
entrevista indicam violação de direitos, devendo ser combatidas por meio das medidas 
judiciais cabíveis, tais como a impetração de habeas corpus, não se tratando de fato tipificado 
penalmente.
D
2. A advogada Clotilde, em manifestação oral em juízo, profe�iu algumas palavras sobre o 
adversá�io processual de seu cliente. Na ocasião, a pessoa mencionada alegou que te�ia sido 
vítima de c�ime de injú�ia.
Considerando o disposto no Estatuto da Advocacia e da OAB, é co�reto afi�mar que
3. O advogado João, conselheiro em ce�to Conselho Seccional da OAB, foi condenado, pelo 
cometimento de c�ime de tráfico de influência, a uma pena p�ivativa de liberdade. João 
respondeu ao processo todo em liberdade, apenas tendo sido decretada a p�isão após o 
trânsito em julgado da sentença condenató�ia.
Quanto aos direitos de João, considerando o disposto no Estatuto da Advocacia e da OAB, 
assinale a afi�mativa co�reta.
as palavras profe�idas podem constituir c�ime de injú�ia, a fim de se tutelar a adequada 
condução da atividade ju�isdicional. Além disso, Clotilde poderá responder disciplina�mente 
perante a OAB pelos excessos que tiver cometido.
A
a imunidade profissional confe�ida a Clotilde assegura que as palavras profe�idas não 
constituem injú�ia, tampouco são passíveis de responsabilização disciplinar perante a OAB, 
independentemente da alegação de excesso.
B
a imunidade profissional confe�ida a Clotilde assegura que as palavras profe�idas não 
constituem injú�ia. Contudo, ela poderá responder disciplina�mente perante a OAB pelos 
excessos que tiver cometido.
C
as palavras profe�idas podem constituir c�ime de injú�ia, a fim de se tutelar a adequada 
condução da atividade ju�isdicional. Contudo, não são passíveis de responsabilização 
disciplinar perante a OAB, independentemente da alegação de excesso.
D
João tem direito à p�isão domiliciar em razão de suas atividades profissionais, ou à p�isão em 
sala de Estado Maior, durante todo o cump�imento da pena que se inicia, a c�ité�io do juiz 
competente.
A
João tem direito a ser preso em sala de Estado Maior durante o cump�imento integral da pena 
que se inicia. Apenas na falta desta, em razão de suas atividades profissionais, terá direito à 
p�isão domiciliar.
B
João não tem direito a ser preso em sala de Estado Maior em nenhum momento do 
cump�imento da pena que se inicia, nem terá direito, em deco�rência de suas atividades 
profissionais, à p�isão domiliciar.
C
João tem direito a ser preso em sala de Estado Maior apenas durante o transcurso de seu 
mandato como conselheiro, mas não terá direito, em deco�rência de suas atividades 
profissionais, à p�isão domiciliar.
D
4. O advogado X foi preso em flagrante enquanto fu�tava ga�rafas de vinho, de valor bastante 
expressivo, em dete�minado supe�mercado. Conduzido à delegacia, foi lavrado o auto de 
p�isão em flagrante, sem a presença de representante da OAB.
Com base no disposto no Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afi�mativa co�reta.
5. Tânia, advogada, di�igiu-se à sala de audiências de dete�minada Vara C�iminal, a fim de 
acompanhar a realização das audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não 
oficia. Tânia ve�ificou que os processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar 
na sala de audiências no horá�io designado.
 
Não obstante, ce�to funcioná�io deu-lhe duas o�ientações. A p�imeira o�ientação foi de que 
ela não pode�ia pe�manecer no local se todas as cadeiras estivessem ocupadas, pois não 
se�ia auto�izada a pe�manência de advogados de pé, a fim de evitar tumulto na sala. A 
segunda o�ientação foi no sentido de que, caso ingressassem na sala, Tânia e os demais 
presentes não pode�iam sair até o fim de cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para 
evitar que a entrada e saída de pessoas atrapalhasse o regular andamento das audiências.
Considerando o caso na�rado, assinale a afi�mativa co�reta.
A lavratura do auto de p�isão em flagrante foi eivada de nulidade, em razão da ausência de 
representante da OAB, devendo a p�isão ser relaxada.
A
A lavratura do auto de p�isão em flagrante não é viciada, desde que haja comunicação 
expressa à seccional da OAB respectiva.
B
A lavratura do auto de p�isão em flagrante foi eivada de nulidade, em razão da ausência de 
representante da OAB, devendo ser concedida liberdade provisó�ia não cumulada com 
aplicação de medidas cautelares diversas da p�isão.
C
A lavratura do auto de p�isão em flagrante não é viciada e independe de comunicação à 
seccional da OAB respectiva.
D
A p�imeira o�ientação dada pelo funcioná�io viola os direitos assegurados ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de pe�manecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a 
segunda o�ientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto 
no ato judicial, não violando, por si, direitos no�matizados no Estatuto da OAB.
A
A segunda o�ientação dada pelo funcioná�io viola os direitos assegurados ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da 
sala de audiências. Todavia, a p�imeira o�ientação coaduna-se com o poder-dever do 
magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos 
no�matizados no Estatuto da OAB.
B
Ambas as o�ientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, 
pois Tânia possui o direito de pe�manecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como 
de se retirar a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz.
C
Nenhuma das o�ientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com 
o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contra�iando, por 
si sós, direitos no�matizados no Estatuto da OAB.
D
6. Adolfo, policial militar, consta como envolvido em fato supostamente violador da integ�idade 
física de terceiros, apurado em investigação preliminar perante a Polícia Militar. No curso 
desta investigação, Adolfo foi notificado a prestar declarações e, desde logo, contratou a 
advogada Simone para sua defesa. Ciente do ato, Simone di�ige-se à unidade respectiva, 
pretendendo solicitar vista quanto aos atos já concluídos da investigação e buscando tirar 
cópias com seu aparelho celular. Além disso, Simone intenta acompanhar Adolfo durante o 
seu depoimento designado.
Considerandoo caso na�rado, assinale a afi�mativa co�reta.
É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos da 
investigação, no que se refere aos atos já concluídos e documentados, porém, a possibilidade 
de emprego do telefone celular para tomada de cópias fica a c�ité�io da auto�idade responsável 
pela investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de 
Adolfo, sob pena de nulidade absoluta do ato e de todos os elementos investigató�ios dele 
deco�rentes.
A
É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos, no que se 
refere aos atos já concluídos e documentados, bem como empregue o telefone celular para 
tomada de cópias digitais, o que não pode ser obstado pela auto�idade responsável pela 
investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de 
Adolfo, sob pena de nulidade absoluta do ato e de todos os elementos investigató�ios dele 
deco�rentes.
B
É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos, no que se 
refere aos atos já concluídos e documentados, bem como empregue o telefone celular para 
tomada de cópias digitais, o que não pode ser obstado pela auto�idade responsável pela 
investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de 
Adolfo, sob pena de nulidade relativa apenas do ato em que embaraçava a sua presença.
C
Considerando cuidar-se de mera investigação preliminar, Simone não possui o direito de 
examinar os atos já concluídos e documentados ou tomar cópias. Do mesmo modo, por não se 
tratar de inte�rogató�io fo�mal, mas mera investigação preliminar, sujeita à disciplina da 
legislação castrense, não configura nulidade se obstada a presença de Simone no depoimento 
de Adolfo.
D
7. A advogada Lúcia di�igiu-se ao ca�tó�io de dete�minada Vara Cível, com o objetivo de retirar 
os autos dos processos 1, 2 e 3 para consulta. Quanto ao processo 1, já findo, não foi 
auto�izada a retirada porque havia sido decretado segredo de justiça e Lúcia não havia 
atuado no feito. No que se refere ao processo 2, ainda em trâmite, não foi pe�mitida a 
retirada, pois Lúcia, advogada do réu, já havia deixado ante�io�mente de devolver os autos no 
prazo legal, só o fazendo depois de intimada. Já quanto ao processo 3, também findo, não foi 
concedida a retirada sob a justificativa de que existiam nos autos documentos o�iginais de 
difícil restauração.
Sobre o caso na�rado, assinale a opção co�reta.
8. A advogada Ana encontra-se no quinto mês de gestação. Em razão de exercer a profissão 
como única patrona nas causas em que atua, ela receia encontrar algumas dificuldades 
durante a gravidez e após o pa�to. Considerando o caso na�rado, assinale a afi�mativa 
co�reta.
É excepcionado o direito do advogado à retirada dos autos apenas em razão dos motivos 
declinados quanto aos processos 1 e 2. No que se refere ao processo 3, houve indevida 
violação do direito de Lúcia.
A
É excepcionado o direito do advogado à retirada dos autos apenas em razão dos motivos 
declinados quanto aos processos 1 e 3. No que se refere ao processo 2, houve indevida 
violação do direito de Lúcia.
B
É excepcionado o direito do advogado à retirada dos autos em razão dos motivos declinados 
quanto aos processos 1 , 2 e 3. 
C
É excepcionado o direito do advogado à retirada dos autos apenas em razão do motivo 
declinado quanto ao processo 1. No que se refere aos processos 2 e 3, houve indevida 
violação do direito de Lúcia.
D
O Estatuto da OAB confere a Ana o direito de entrar nos t�ibunais sem submissão aos 
detectores de metais, vagas rese�vadas nas garagens dos fó�uns onde atuar, preferência na 
ordem das audiências a serem realizadas a cada dia e suspensão dos prazos processuais 
quando der à luz.
A
O Estatuto da OAB não dispõe sobre direitos especialmente confe�idos às advogadas grávidas, 
mas aplicam-se a Ana as disposições da CLT relativas à proteção à mate�nidade e à 
trabalhadora gestante.
B
O Estatuto da OAB confere a Ana o direito de entrar nos t�ibunais sem submissão aos 
detectores de metais e preferência na ordem das audiências a serem realizadas a cada dia, 
mas não dispõe sobre vagas rese�vadas nas garagens dos fó�uns e suspensão dos prazos 
processuais quando der à luz.
C
O Estatuto da OAB confere a Ana o direito de entrar nos t�ibunais sem submissão aos 
detectores de metais, preferência na ordem das audiências a serem realizadas a cada dia e 
vagas rese�vadas nas garagens dos fó�uns, mas não dispõe sobre suspensão dos prazos 
processuais quando der à luz.
D
9. Ma�ia, advogada, adotou o recém-nascido João. A fim de organizar sua rotina, Ma�ia ve�ifica 
que tem contestação a apresentar em quinze dias e audiência agendada em quarenta dias, 
em processos distintos, nos quais figura como única advogada das pa�tes que representa. 
Sobre a situação apresentada, assinale a afi�mativa co�reta.
Ma�ia, ao comparecer ao fó�um para a realização da audiência, terá direito a rese�va de vaga 
na garagem.
A
Ma�ia terá preferência de ordem para a realização da audiência, mediante comprovação de sua 
condição.
B
Ma�ia terá o prazo para apresentar a contestação inte�rompido, desde que notifique o cliente 
por esc�ito.
C
 
Ma�ia, ao comparecer ao fó�um para a realização da audiência, não deverá ser submetida a 
detectores de metais e aparelhos de raio X, se estiver acompanhada de João.
D

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