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Guia_Pratico_para_Elaboracao_do_Plano_Municipal_de_Contingencia_v6

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PLANCON
GUIA PRÁTICO PARA A 
ELABORAÇÃO DO 
PLANO MUNICIPAL DE 
CONTINGÊNCIA
BRASIL
DEFESA CIVIL
O QUE É UM PLANO DE 
CONTINGÊNCIA?
O Decreto n° 10.593, de 24 de dezembro de 2020, que 
regulamenta a Lei Federal nº 12.608/2012, define o plano de 
contingência (Plancon) como:
Um conjunto de medidas preestabelecidas 
destinadas a responder a situação de emergência 
ou o estado de calamidade pública de forma 
planejada e intersetorialmente articulada, elaborado 
com base em hipóteses de desastre, com o objetivo 
de minimizar os seus efeitos.
(BRASIL, 2020, Art. 2°, IX)
“Nada mais é do que um documento no qual 
se faz a pactuação de processos de gestão 
de riscos de desastres, estabelecendo-se 
acordos antecipados entre os envolvidos 
para permitir ações de resposta mais 
oportunas e eficazes!”
O Secretário Nacional de P&DC, Alexandre Lucas Alves, explica 
que um Plancon:
QUEM É RESPONSÁVEL POR
ELABORAR O PLANCON?
De acordo com a atual Política Nacional de Proteção e Defesa 
Civil (PNPDEC), constante da Lei Federal nº 12.608/2012, o 
desenvolvimento do Plancon é uma responsabilidade dos 
municípios, os quais precisam elaborá-los e executá-los, com o 
apoio dos respectivos estados e da União.
EXISTE UM MODELO 
PREESTABELECIDO PARA
AUXILIAR NA ELABORAÇÃO DO
PLANCON?
Na verdade, não. Cada município planeja, prepara, aprova, 
divulga e operacionaliza seus respectivos planos de acordo 
com: 
 as realidades locais
 os cenários de risco específicos
 os recursos disponíveis
No entanto, para facilitar a elaboração dos respectivos planos, 
de acordo com a legislação vigente e as recomendações 
da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), 
sugere-se a adoção da metodologia dos 9 passos, apresentada 
a seguir. 
METODOLOGIA DOS 9 PASSOS
Passo 1: Decidir pela elaboração e definir cenário(s) de risco
Passo 2: Constituir um Grupo de Trabalho e definir o 
cronograma
Passo 3: Avaliar o(s) cenário(s) de risco
Passo 4: Definir ações e procedimentos
Passo 5: Realizar consulta pública
Passo 6: Realizar audiência pública de avaliação e 
prestação de contas
Passo 7: Validar e divulgar
Etapa 1 - Elaboração
Etapa 2 - Validação e divulgação
Passo 8: Operacionalizar
Passo 9: Revisar
Etapa 3 - Operacionalização e revisão
A primeira coisa a ser feita para o desenvolvimento do Plancon 
é decidir pela necessidade da sua elaboração. Essa importante 
decisão se fundamenta na percepção da existência do risco, ou 
seja, de um cenário de risco.
O cenário de risco pode ser representado pelo espaço físico 
exposto e vulnerável a uma determinada ameaça, a qual, 
normalmente, é representada por algum tipo de desastre. Para 
a construção do Plancon é possível considerar mais de um tipo 
de risco, ou até um grupo de risco que apresente semelhança 
no perfil de impacto e nas ações de resposta. 
Além disso, a área de abrangência pode variar conforme 
as especificidades de ocorrência do risco considerado, 
englobando todo o município ou apenas as áreas de ocorrência 
do evento.
DECIDIR PELA 
ELABORAÇÃO E DEFINIR 
CENÁRIO(S) DE RISCO
A construção do Grupo de Trabalho (GT) e a definição 
do cronograma de atividades é feito, normalmente, pela 
Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Comdec), 
que assume a responsabilidade pelo agendamento das 
reuniões, envio dos convites, coordenação dos trabalhos e 
registro das atividades realizadas.
O planejamento é sempre mais efetivo quando o processo 
se desenvolve de forma conjunta e colaborativa, juntando 
pessoas e representantes que possuam experiência em 
redução de riscos de desastres. 
CONSTITUIR UM GRUPO 
DE TRABALHO E DEFINIR 
CRONOGRAMA
Normalmente, a seleção dos integrantes que irão compor o 
GT inclui representantes das principais secretarias municipais. 
Recomenda-se ainda a participação de representantes da 
sociedade civil, com destaque para os moradores e lideranças 
comunitárias residentes nas áreas de risco.
O cronograma de trabalho, preferencialmente, deverá ser 
aprovado em conjunto. Nele são definidas a agenda de 
reuniões e as tarefas e prazos das equipes envolvidas. Na 
prática, o importante é que o cronograma contemple todas as 
atividades necessárias para a elaboração do Plancon, levando 
em consideração a realidade local do município e os recursos 
disponíveis no momento. 
A avaliação do cenário de risco escolhido se dá a partir 
da análise dos fatores de risco e das capacidades de 
enfrentamento (resiliência), conforme o passo a passo 
sugerido:
ANALISAR O(S) 
CENÁRIO(S) DE RISCO
Análise das ameaças
• Analisar as causas e os fatores 
desencadeantes
• Mapear a área de ocorrência do desastre
Análise da exposição e vulnerabilidade
• Entender a forma com que o desastre 
impacta as regiôes de ocorrência
• Análise quantitativa e qualitativa dos 
elementos expostos
O GT poderá realizar a avaliação de um cenário de risco único 
ou de diversos cenários, sendo tal análise um passo essencial 
para o sucesso do Plancon, pois sua construção irá orientar a 
definição das ações e as atribuições de cada integrante.
Desenvolvimento do cenário de risco
• Descrever e resumir as informações 
estudadas nas etapas anteriores, de forma 
a orientar a definição das ações setoriais
Análise das capacidades de enfrentamento
• Definir capacidades de enfrentamento 
necessárias
• Identificar capacidades existentes
• Identificar capacidades a serem instaladas
As ações básicas e procedimentos necessários para enfrentar a 
contingência (incluindo as atribuições, suas responsabilidades 
e os recursos disponíveis) são definidas pelo GT por meio da 
construção do documento escrito do Plancon. 
Para cada cenário de risco identificado devem ser consideradas 
as atribuições e as responsabilidades, desde a ativação do 
Plancon até o encerramento da situação crítica, considerando 
os recursos humanos, materiais, financeiros e tecnológicos 
disponíveis no local para a execução das ações básicas 
planejadas.
A Sedec recomenda que sejam previstos procedimentos 
específicos para as seguintes ações básicas:
DEFINIR AÇÕES 
E PROCEDIMENTOS
Monitoramento, alerta e 
alarme
Fuga/evacuação
Ações de socorro
Ações assistenciais
Ações de restabelecimento 
de serviços essenciais
Para cada tarefa decorrente das ações básicas previstas no 
Plancon é necessária a existência de uma pessoa responsável 
pela atividade (incluindo o seu contato, com nome, função, 
telefone e e-mail). 
Recomenda-se, ainda, que os planos indiquem pelo menos 
dois responsáveis por cada ação/tarefa, sendo o primeiro o 
titular e o segundo, seu substituto eventual, tendo em vista que 
nem sempre as pessoas estão disponíveis 24 horas por dia.
ATENÇÃO
A Comdec, com apoio do GT, deverá garantir que os 
responsáveis pelas tarefas estejam aptos para atuação, 
inclusive fora do horário comercial ou nos fins de semana e 
feriados (afinal, as emergências não têm hora para ocorrer). 
É importante testar e avaliar regularmente os sistemas 
de comunicação empregados no Plancon para o envio das 
notificações de mobilização a fim de evitar problemas nos 
tempos de resposta em caso de emergências reais!
Agora, o Plancon deve ser divulgado à sociedade, e aos órgãos 
públicos e privados, para fins de transparência, publicidade 
e validação. Para isso, primeiramente, deve ser colocado em 
consulta pública.
A consulta pública (CP) é um instrumento de publicidade que 
funciona para dar transparência aos atos da administração 
pública e facilitar o acompanhamento e o recebimento de 
contribuições por parte dos cidadãos. 
Na prática, a CP é realizada a partir da disponibilização de um 
link que permite acesso ao Plancon, garantindo sua ampla 
divulgação e incentivando que qualquer parte interessada 
possa fazer comentários e contribuições, com um prazo 
preestabelecido entre 20 e 30 dias. 
REALIZAR
CONSULTA PÚBLICA
ATENÇÃO
Use as redes sociais do município (Facebook, Instagram, 
Twitter) para ajudar na divulgação das informações sobre a 
aberturada consulta pública e seus prazos!
O link pode ser disponibilizado na página Web da própria 
Comdec ou no portal eletrônico da prefeitura municipal. A 
consulta pública ainda poderá ser realizada gratuitamente no 
ambiente virtual da administração pública federal, disponível na 
plataforma Participa.br.
Encerrado o período da consulta, toda e qualquer contribuição 
feita no link deverá ser compilada num relatório técnico, o qual 
servirá para subsidiar melhorias no documento final do Plancon.
A audiência pública é uma espécie de reunião aberta para a 
realização do debate final e a apresentação da prestação de 
contas do Plancon entre os integrantes do GT, as autoridades 
públicas e os diversos setores da sociedade. 
Para sua organização, é preciso que órgão de P&DC divulgue 
com antecedência as informações relativas à audiência 
pública (dia, hora e local da reunião), bem como encaminhe 
ofícios (convites formais) para os representantes dos diversos 
setores da sociedade que têm relação com o tema do Plancon. 
Também é importante (para garantir maior participação no 
processo) uma ampla divulgação da audiência pública nas 
redes sociais do município! 
Definida a agenda da audiência e enviados os convites, é 
preciso, agora, organizar a dinâmica da reunião. Para facilitar 
esse processo, sugere-se que a audiência pública seja 
organizada em partes, conforme segue:
REALIZAR A AUDIÊNCIA 
PÚBLICA DE AVALIAÇÃO E 
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
1ª parte Inicie com a apresentação dos integrantes do GT (incluindo nome 
e organização a qual pertence), breve exposição da estrutura 
do Plancon e leitura do relatório técnico com o resumo das 
contribuições recebidas durante a consulta pública.
2ª parte Depois, realize a prestação de contas do Plancon, que é uma 
espécie de balanço financeiro apresentado em forma de 
relatório. Ele tem por finalidade dar transparência e publicidade 
aos recursos públicos aplicados no período de preparação 
e execução do Plancon, nas diversas atividades realizadas 
pelo órgão de P&DC do estado ou município e demais 
colaboradores que integraram o GT.
3ªparte Em seguida, inicie o debate com os interessados para o registro das 
contribuições e propostas advindas da discussão e, caso seja 
necessário, a correção e atualização do Plancon.
ATENÇÃO
Em casos extraordinários, como em estado de calamidade 
pública, pandemia e outras, a audiência pública poderá 
ser realizada em formato virtual (não presencial). Nesses 
casos, a audiência pública virtual deverá ser processada 
por meio de solução tecnológica que viabilize a discussão 
de matérias e permita o amplo debate por vídeo e áudio 
entre os integrantes dos GTs, convidados e demais pessoas 
interessadas e previamente inscritas. É muito importante 
que essas audiências sejam gravadas na íntegra para 
posterior divulgação e registro de sugestões.
4ªparte Finalize a audiência com a aprovação do Plancon 
devidamente corrigido, o qual é validado mediante a coleta da 
assinatura dos signatários presentes.
A validação é realizada em uma reunião aberta, que pode ser 
feita no fim da audiência pública, com a leitura do documento 
final completo ou a partir de um documento resumido. Ele 
deve incluir qualquer modificação ocorrida durante a consulta 
e a audiência pública. Em seguida, os representantes de cada 
instituição devem assinar a Folha de Validação, que fará parte 
do documento final do Plancon.
Concluído este passo, o documento do Plancon está finalizado 
e deverá, agora, ser amplamente divulgado, especialmente 
entre aqueles que participam de alguma forma do processo. 
É por meio do conhecimento do conteúdo do Plancon que 
as partes envolvidas poderão organizar seus treinamentos e 
preparar-se para cumprir suas atribuições e responsabilidades. 
Ainda, por meio da ampla divulgação, os moradores das áreas 
de risco e a população em geral poderão conhecer o Plancon e 
seus detalhes.
VALIDAR E 
DIVULGAR O PLANO
ATENÇÃO
Apesar da importância da ampla divulgação do documento 
final do Plancon, há partes do documento que podem 
trazer informações sensíveis, como, por exemplo, telefones 
de contato de autoridades e procedimentos internos de 
segurança de instituições públicas ou privadas. Por isso, 
a versão completa do Plancon pode receber classificação 
reservada e estar disponível apenas para os responsáveis 
das instituições e órgãos oficiais envolvidos.
Essa divulgação poderá ser realizada em: 
 versões digitais
 documentos impressos - completos para os representantes 
das Instituições de maior envolvimento
 formatos resumidos para emprego em situações de 
treinamento e realização de exercícios simulados
Além disso, recomenda-se que o documento final do Plancon 
seja publicado no Diário Oficial do estado ou do município, 
conforme o caso.
1A realização de simulados está prevista na  Lei nº 12.340, 
de 1° de dezembro de 2010, a qual foi alterada e comple-
mentada pela Lei n° 12.983, de 2 de junho de 2014.
A experiência acumulada pelos órgãos de P&DC indica que não 
importa quão bem escrito e detalhado seja o plano, ele é inútil 
se não for conhecido e aplicável no dia a dia. 
Por isso, é necessário colocá-lo em prática por meio da 
realização de um exercício simulado. A realização de 
simulados1 é uma ação fundamental para treinar todos os 
envolvidos na execução de suas responsabilidades, bem como 
para avaliar se todas as tarefas e ações designadas estão 
adequadas aos recursos disponíveis e, se necessário, revisar e 
fazer ajustes para a correção e finalização do plano.
OPERACIONALIZAR O 
PLANCON
Os exercícios simulados poderão ser organizados de diferentes 
formas, podendo ser realizados de forma parcial (nos 
chamados simulados internos), ou de forma completa (nos 
chamados simulados externos).
Apesar de não existir um modelo padrão para orientar o 
planejamento e a realização de simulados, recomenda-se que 
seu planejamento inclua pelo menos:
1) A definição da modalidade do exercício
2) A definição do cenário de risco hipotético
3) A delimitação da área de risco para a realização do 
exercício simulado
4) A definição dos objetivos do exercício, com a indicação 
clara de procedimentos e responsabilidades para cada um 
dos envolvidos
5) A definição das ações que serão alvo de avaliação
6) A divulgação com antecedência do simulado junto à 
comunidade de interesse
7) A definição prévia de rotas de fuga, pontos de 
reunião e locais de abrigamento que serão usados pela 
comunidade
8) A realização do exercício simulado propriamente dito, 
com a marcação dos tempos de resposta em cada uma 
das etapas planejadas 
9) A realização de um encontro final com todos os 
envolvidos para agradecimento pela participação, coleta 
de considerações por parte dos envolvidos e repasse de 
orientações finais
10) A confecção de um relatório contendo os pontos 
positivos do plano, bem como aqueles que, após 
observados na prática, precisam de ajustes ou melhorias
O planejamento do exercício simulado deve incluir, também, 
a seleção de observadores/avaliadores, para acompanhar e 
registrar o que deu certo e o que precisa ser aperfeiçoado. 
Essa avaliação também servirá para que se possa comparar 
os resultados alcançados com exercícios futuros ou entre 
diferentes comunidades, a fim de contrastar performances e 
aprendizados.
Normalmente, as equipes de avaliação utilizam formulários 
padronizados para registrar suas observações e fazer o 
diagnóstico dos resultados esperados com os alcançados. Os 
indicadores mais utilizados são:
1) Registro das organizações participantes
2) Tempo médio de desocupação das residências
3) Tempo médio para o deslocamento nas rotas de fuga 
4) Tempo médio para chegar nos pontos de abrigamento
5) Número de pessoas que participaram do exercício
6) Pontos positivos e por melhorar do exercício
Por último, o GT deverá reunir-se com os observadores/
avaliadores para verificar os pontos positivos e os pontos 
por melhorar do simulado. Nessa etapa, duasquestões 
importantes da elaboração do Plancon foram alcançadas: 
11 o treinamento real das equipes de resposta e da própria comunidade; 
22 a avaliação das condições de execução do Plancon na prática (o GT faz a revisão do plano e, se necessário, a 
correção de algum ponto falho ou esquecido). 
REVISÃO DO PLANO
É importante prever, também, a realização de revisões 
periódicas, que devem ocorrer a cada 1 ou 2 anos, buscando 
manter o Plancon sempre atualizado. Para isso, é recomendável 
que o plano especifique os prazos de revisão e seus 
responsáveis.
Lembre-se de que, por melhor que seja sua 
preparação, nem toda crise ou desastre poderá ser 
evitada! Estar preparado e pronto para responder aos 
desastres é sua responsabilidade.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 10.593, de 24 de dezembro de 2020. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2020/decreto/D10593.htm.
BRASIL. Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/
l12608.htm.
BRASIL. Módulo de formação: elaboração de plano de 
contingência: livro base. Disponível em: https://antigo.mdr.
gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/
publicacoes/II---Plano-de-Contingencia---Livro-Base.pdf.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/decreto/D10593.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/decreto/D10593.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12608.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12608.htm
https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/II---Plano-de-Contingencia---Livro-Base.pdf
https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/II---Plano-de-Contingencia---Livro-Base.pdf
https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/II---Plano-de-Contingencia---Livro-Base.pdf
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