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https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/2 3https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ ApresentaçãoAPRESENTAÇÃO Os últimos cinco anos foram intensos para o gestor de compras públicas. A quantidade de normativos que surgiu, como também aqueles que foram atualizados, levou aqueles que trabalham com logística pública a viverem constantemente estudando para se manterem atualizados. Além das modificações introduzidas pelos novos normativos, como o decreto n° 10.024/2019, a Instrução Normativa n° 05/2017 e a Instrução normativa n° 40/2020, tivemos um fato imprevisível e de proporções incalculáveis: a pandemia causada pela doença COVID-19. Tanto a evolução da legislação como a situação de calamidade que estamos atravessando, leva cada gestor de compras públicas aos limites do conhecimento adquirido até agora. A cada novo normativo que surge, uma pergunta sempre desponta na cabeça de cada gestor: como fazer isso? Como colocar isso em prática? Foi assim quando a IN 05/2017 foi publicada. Apesar desse normativo ter contribuído com a elevação da maturidade em governança das contratações, houve um certa dificuldade para colocar em prática as novas exigências. Perguntas como: Como elaborar um Estudo Técnico Preliminar - ETP? Como realizar a gestão de riscos da fase de planejamento? https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/2 3https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Observação: apesar de a IN 05/2017 ter dado maior protagonismo a elaboração do Estudo Técnico Preliminar - ETP dentro da instrução processual, esse documento já era exigido pela lei n° 8.666/93. A nova lei de licitações e contratos - NLLC, (lei n° 14.133/2021) introduziu (ou sacramentou) várias inovações na área da logística pública. Um exemplo de inovação introduzida pela NLLC, é a análise de riscos, registrada no inciso X do art.18. A gestão de riscos é uma ferramenta que já vem sendo utilizada pelos gestores públicos a pelo menos 10 anos, contudo, existiam apenas documentos infralegais (portarias e instruções normativas) que traziam comandos no sentido de direcionar o gestor público para se preocupar com os riscos dos processos de aquisição. Outro exemplo de inovação introduzida pela lei nº 14.133/2021, é a preocupação com o ciclo de vida do objeto, que já é bastante utilizada pela iniciativa privada e pelas entidades públicas regidas pela lei n° 13.303/2016 (lei das estatais), mas que agora passou a existir também no regime geral de licitações. Ocorre que, com a chegada desse novo marco das compras públicas, nasce mais uma vez, na cabeça de cada gestor que trabalha com logística pública, a mesma pergunta: como utilizar essas novas ferramentas? Como colocar em prática a gestão de riscos no momento da construção do planejamento da contratação? Como elaborar o Estudo Técnico Preliminar – ETP? Como levar em consideração o ciclo de vida do objeto para a tomada de decisão? Durante toda a minha carreira como agente público, responsável https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/4 5https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ por planejar aquisições e contratações, eu também enfrentei essas mesmas perguntas. Por isso sei como é frustrante você querer fazer a coisa certa, mas não saber como. Essa obra nasceu do desejo de contribuir com aqueles que, como eu, trabalham diariamente com a aquisição de insumos e equipamentos e que querem entender como planejar uma compra pública de forma correta (do ponto de vista legal e técnico), com eficiência, efetividade e eficácia. Por isso, vamos construir, do zero, três documentos da fase de planejamento de uma aquisição: O Documento de Formalização da Demanda – DFD, o Estudo Técnico Preliminar -ETP e o Termo de Referência – TR. Mas antes de começarmos, é preciso deixar claro que apesar de ter a intenção de ajudar o leitor a entender como elaborar os três documentos citados, não é possível, nessas poucas páginas, elucidar todos os questionamentos acerca do assunto. Apesar disso, espero que ao final dessa leitura eu possa ter contribuído com o crescimento intelectual de cada um que tenha acesso a esse e-book. Por fim, sugiro fortemente que você não internalize nem uma nova forma de trabalho, ou ainda que você não utilize qualquer modelo de documento, como aqueles que serão apresentados nesta obra, sem antes combinar com os atores institucionais. Caso você entenda que esse material pode ajudar o seu órgão, apresente ao ordenador de despesa, reúna-se com o seu órgão de controle interno e/ou com o seu Setor Jurídico, antes de adotar qualquer conduta aqui descrita. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/4 5https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ O AUTOR Formação Acadêmica Bacharel em Administração de Empresas Faculdade Anhanguera Bacharelando em Direito – 7° semestre Faculdade Fatene Pós-graduado em Gestão Hospitalar Hospital Sírio Libanês Pós-graduando em Licitações e Contratos CERS Experiência Analista Administrativo na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH - Desde 2013; Chefe substituto da Unidade de Apoio Operacional na Sede da EBSERH em Brasília (2013/2014); Chefe do Setor de Logística da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (2014 -2016); Chefe da Divisão de Logística e Infraestrutura Hospitalar - DLIH do complexo hospitalar da UFC/EBSERH (2016 a 2020); Atualmente é membro do Setor de Planejamento do Complexo Hospitalar da UFC/ EBSERH. Abimael Torcate de Souza https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/6 7https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Agradecimentos A Deus, pela salvação, que eu não mereço. Aos meus pais, que me ensinaram a importância de estudar e transmitir conhecimento; A minha esposa, Elioney Johse, companheira incansável nos desafios. Ao meu irmão, Johnnys Eliel Torcate, pela parceria nas aventuras da vida. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/6 7https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ 2 8 29 46 76 92 SUMÁRIO Apresentação Introdução Documento de Formalização da Demanda Estudo Técnico Preliminar Termo de Referência Conclusão__________________________________ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/AT 8https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ INTRODUÇÃO A intenção deste e-book é ensinar, de forma prática, como elaborar o que considero os três principais documentos da fase preparatória: O Documento de Formalização de Demanda – DFD, o Estudo Técnico Preliminar – ETP e Termo de Referência - TR. Para que isso seja possível precisamos criar uma situação problema que funcione como fonte de inspiração para a elaboração desses três documentos. Em outras palavras, nós precisamos, literalmente, criar um problema para que ele seja resolvido. Para que você entenda melhor o que estou querendo dizer, leia com atenção o trecho a seguir, retirado o Referencial Básico de Governança Organizacional: Toda e qualquer organização pública deve existir somente em decorrência da necessidade dos seus serviços ou das políticas públicas que implementa. Estruturas de Estado dissociadas dessa realidade, pesadas, caras, lentas e burocráticas não coadunam com os objetivos a que se propõem, nem com os resultados que delas se esperam. REFERENCIAL BÁSICO DE GOVERNANÇA ORGANIZACIONAL – TCU 2020 https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/9 10https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Ora, se a ação estatal só deve existir com a finalidade de implementar políticas públicas (pararesolver um problema público), logo, precisamos criar um problema público, um vilão, para que seja necessário existir uma solução. Essa solução será criada com base nos documentos que iremos elaborar a partir de agora. Por isso, a seguir teremos a descrição de uma situação hipotética a qual servirá de insumo para o nosso trabalho. O município de Jururú elegeu como uma das metas para o seu planejamento estratégico a redução de 10% na quantidade de mortes de pessoas integrantes das faixas etárias acima dos 60 anos. A Secretária de Saúde do município de Jururú identificou que uma parcela significativa dessas mortes é causada pela gripe H1N1. Além disso, descobriu também que a quantidade de pessoas da sua população com mortes ocasionadas por essa doença, é maior do que nos municípios vizinhos. Por esse motivo, o Secretário de Saúde determinou a criação de um grupo de trabalho com a finalidade de identificar porque os cidadãos de Jururú sofrem mais com a doença, do que aqueles que residem em municípios vizinhos. Após a finalização dos estudos, o grupo de trabalho apresentou o resultado ao Secretário de Saúde com as seguintes conclusões: Os municípios vizinhos possuem uma cobertura vacinal maior do SITUAÇÃO PROBLEMA https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/9 10https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ que a de Jururú. Por esse motivo as outras cidades apresentam menos mortes causadas por esse vírus. Para se ter uma ideia, os municípios ao redor de Jururú possuem uma cobertura vacinal dos principais grupos de risco em torno de 85%. Enquanto isso, Jururú possui apenas 55% de cobertura vacinal desse mesmo público. O estudo demonstrou ainda que um dos principais motivos para essa cobertura vacinal menor é o fato de que apenas 50% dos postos de saúde do município possuem campanhas de vacinação. Esse percentual é bem menor do que o registrado no município de Jororó, que é vizinho a Jururú, o qual realiza campanha de vacinação em 90% dos seus postos de saúde. Então, como nem todos os postos de saúde de Jururú realizam campanha de vacinação, o cidadão que mora em um bairro cujo posto de saúde não executa essa atividade, precisa se deslocar para outro bairro para conseguir ser imunizado. Essa situação desestimula as pessoas, que acabam não procurando a vacina em outras localidades. Além disso, os principais grupos de risco que precisam ser vacinados são formados por pessoas com reduzida capacidade de locomoção, como idosos em avançada idade, que possuem poucos recursos econômicos, não dispõem de veículo próprio ou dinheiro para pagar um taxi. Por isso, resta apenas o transporte público, que em Jururú, não conta com dispositivos de acessibilidade. Esse fato desestimula mais ainda a principal faixa etária de risco https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/11 AThttps://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ a buscar a vacina em postos de saúde de outros bairros. Outra informação apresentada pelo grupo de trabalho e que agrava mais ainda a situação, é que no município de Jururú existem diversas localidades remotas nas quais não existem postos de saúde, com moradores de baixa renda e que possuem diversas dificuldades para se deslocar até um bairro com posto de saúde que tenha campanha de vacinação. O Secretário de Saúde enviou ofício aos postos de saúde que não realizam capanha de vacinação com a finalidade de entender por que eles não estão executando essa importante atividade para a saúde da população. Em resposta, os dirigentes das unidades de saúde foram unânimes ao afirmar que o motivo para não realizarem campanha de vacinação é a falta de equipamento para guarda e conservação das vacinas. Eles informaram ainda que alguns postos até tentaram armazenar os imunizantes em geladeiras comuns, na tentativa de suprir a população mais afetada pelo vírus H1N1. Contudo, as vacinas estragaram devido não estarem armazenadas em equipamento apropriado para essa finalidade. Então, a partir dessa resposta, o Secretário solicitou aos postos de saúde a elaboração de Documento de Formalização da Demanda – DFD para que essa necessidade seja contemplada no orçamento do ano seguinte. FIM DA SITUAÇÃO PROBLEMA https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/12 13https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ CAPÍTULO PRIMEIRO COMO ELABORAR O DOCUMENTO DE FORMALIZAÇÃO DA DEMANDA Agora que nós acabamos de estabelecer as bases para o nosso trabalho, estamos prontos para partir para o primeiro documento a ser produzido, o Documento de Formalização da Demanda – DFD. Antes de te ensinar como elaborar o DFD, faz-se necessário explicar o papel do DFD dentro da nova lei de licitações. Acompanhe o raciocínio comigo. A maioria dos órgãos (que conheço) trabalha com o DFD da forma que ele é apresentado na Instrução Normativa 05/2017 e Instrução Normativa 01 de abril de 2019, mesmo para aquisição de insumos e equipamentos. Para facilitar o seu entendimento acerca do assunto, preste atenção a esse trecho da IN 05/2017: Art. 21. Os procedimentos iniciais do Planejamento da Contratação consistem nas seguintes atividades: I - elaboração do documento para formalização da demanda pelo setor requisitante do serviço, conforme modelo do Anexo II, que contemple: ... II - envio do documento de que trata o inciso I deste artigo ao setor de licitações do órgão ou entidade; e III - designação formal da equipe de Planejamento da Contratação pela autoridade competente do setor de licitações. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/12 13https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Agora observe trecho parecido com esse, mas agora retirado da Instrução Normativa 01 de abril de 2019: Art. 10. A fase de Planejamento da Contratação terá início com o recebimento pela Área de TIC do Documento de Oficialização da Demanda, elaborado pela Área Requisitante da solução, que conterá no mínimo: ... § 1º Após o recebimento do Documento de Oficialização da Demanda, a Área de TIC avaliará o alinhamento da contratação ao PDTIC e Comunicação e ao Plano Anual de Contratações e indicará o Integrante Técnico para composição da Equipe de Planejamento da Contratação. A partir da leitura dos dois trechos destacados, é possível concluir que, tanto o DFD quanto o DOD são utilizados como o documento que inicia a fase de planejamento de uma contratação. Dessa forma, o setor requisitante ao perceber que existe uma necessidade de negócio a ser suprida, elabora o DFD ou o DOD e envia para que autoridade competente decida pelo início da fase de planejamento, ou não. O parágrafo 1° do art. 10 da Instrução Normativa 01 de abril de 2019 informa que a área de TIC, ao receber o DOD, deverá avaliar se existe alinhamento entre a contratação ou aquisição que está sendo proposta pelo setor requisitante e o plano anual de contratações, que nesse caso, funciona como um filtro do que deve ou não ser contratado/adquirido. A partir da leitura dos excertos da Instrução Normativa 01 de abril de 2019 como também da Instrução Normativa 05/2017, é possível identificar uma filosofia de trabalho operacional que pode ser representada da seguinte forma: https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/14 15https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Setor requisitante identifica a necessidade e preenche o DFD/DOD Envio do DFD/DOD à área de licitações/TIC Área de licitações/TIC avalia o alinhamento entre a contratação/ aquisição solicitada e o PAC*/PDTIC Autoridade competente autoriza ou não o início da fase de planejamento*PAC - Plano Anual de Contratações A partir dos trechos apresentados da Instrução Normativa 05/2017 e da Instrução Normativa 01 de abril de 2019, é possível perceber que o DFD/DOD é o documento que inicia a fase de planejamento e que é utilizado pela área requisitante para comunicar a autoridade competente e a área de licitações, que existe uma necessidade a ser suprida. Observe que nesse momento a solicitação enviada pela área requisitante é comparada com o PAC, com a finalidade de identificar se existe alinhamento com o pedido da área requisitante. Ou seja, a partir dessa forma de trabalho o PAC já existe e o DFD/ DOD é um documento utilizado pela área requisitante para iniciar uma contratação específica. Você pode estar se perguntando: existe alguma regra que deixe claro que toda contratação/aquisição deve ser analisada a luz do PAC? Observação: A Instrução Normativa 01 de abril de 2019 utiliza o termo Documento de Oficialização da Demanda - DOD em vez de Documento de Formalização da Demanda - DFD, mas a finalidade dos dois documentos é a mesma. A expressão DFD ficou mais conhecida com a Instrução Normativa 05/2017. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/14 15https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Sim, existe. A Instrução Normativa 01, de 10 de janeiro de 2019 , a qual dispõe sobre o Plano Anual de Contratações de bens, serviços, obras e soluções de tecnologia da informação e comunicações no âmbito da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional. Observe o que diz o art. 12 desta norma: Art. 12. Na execução do PAC, o setor de licitações deverá observar se as demandas a ele encaminhadas constam da listagem do Plano vigente. Observação: O PAC é obrigatório para os órgãos e entidades sob a regência da portaria SEGES n° 8.679/2021 e Instrução Normativa 01 de abril de 2019. As outras entidades, estaduais e municipais, podem instituir essa ferramenta de planejamento a partir de regulamentos próprios. Para maiores informações leia o inciso VII, do art. 12 da lei 14.133/2021. Como pode ser constatado, as aquisições/contratações precisam estar alinhados com o PAC, segundo a norma citada. Bom, até agora você conseguiu entender que o DFD/DOD inicia um processo de aquisição/contratação e que esses dois documentos devem ser comparados com o PAC para identificar se existe alinhamento entre a necessidade informada pelo setor requisitante e o PAC. Agora vamos entender como a nova lei de licitações e contratos utiliza o DFD. Observe o trecho a seguir retirado do artigo 12 deste normativo: VII - a partir de documentos de formalização de demandas, os órgãos responsáveis pelo planejamento de cada ente federativo poderão, na forma de regulamento, elaborar plano de contratações anual, com o objetivo de racionalizar as contratações dos órgãos e entidades sob sua competência, garantir o alinhamento com o seu planejamento estratégico e subsidiar a elaboração das respectivas leis orçamentárias. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/16 17https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Agora observe o que diz o artigo 10 da portaria SEGES n° 8.678/2021: Art. 10. Os órgãos e entidades deverão elaborar seu Plano de Contratações Anual de acordo com as regras definidas pela Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. Parágrafo único. O Plano de Contratações Anual, elaborado a partir das diretrizes do PLS, deverá estar alinhado ao planejamento estratégico do órgão ou entidade e subsidiará a elaboração da proposta orçamentária. A partir dos trechos explicitados é possível entender que: - O Documento de Formalização da Demanda – DFD será o insumo, a matéria prima para a elaboração do Plano de Contratação Anual – PCA. - O PCA, por sua vez, além de outros objetivos, também será utilizado como matéria prima para a elaboração das respectivas leis orçamentárias. - Os órgãos responsáveis pelo planejamento de cada ente federativo poderão, na forma de regulamento, elaborar plano de contratações anual. Agora vamos ler o que diz o caput do artigo 18 da NLLC: https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/16 17https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ A fase preparatória do processo licitatório é caracterizada pelo planejamento e deve compatibilizar-se com o plano de contratações anual de que trata o inciso VII do caput do art. 12 desta Lei, sempre que elaborado, e com as leis orçamentárias, bem como abordar todas as considerações técnicas, mercadológicas e de gestão que podem interferir na contratação, compreendidos. Então, sempre que um processo licitatório for iniciado, ele deverá ser compatível com o plano de contratações anual. Contudo, se você ler com atenção todo o artigo 18, que é o principal trecho da lei que explica a fase preparatória (ou de planejamento), não existe qualquer menção ao DFD. Ou seja, a interpretação que faço desse conjunto de informações apresentadas, é que o DFD será preenchido antes da formulação do próprio PCA e enviado por cada setor requisitante para a formulação desse plano o qual servirá como insumo para as leis orçamentárias. Dessa forma, o DFD, que a partir da forma de trabalho da Instrução Normativa 05/2017, inicia a fase de planejamento, agora será elaborado antes da fase preparatória. Por isso, quando chegar a hora do setor requisitante iniciar a instrução do processo para a aquisição ou contratação, o DFD já terá sido elaborado. Podemos então representar a filosofia de trabalho da NLLC em relação ao DFD, da seguinte forma: https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/18 19https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Você pode estar se perguntando: Mas Abimael, se eu não começo mais o processo com o DFD, qual vai ser o documento que iniciará o processo? Olha esse tipo de resposta vai depender de cada órgão, que deve criar regulamentos que deixem claro como deve ocorrer a sua instrução processual. Contudo, particularmente não vejo problema em iniciar o processo específico de contratação com o mesmo DFD já enviado para a construção do PCA. Bom, dito isso, já podemos começar nosso primeiro exercício prático: a elaboração de um DFD. Contudo, preciso combinar com você duas coisas: O DFD que vamos preencher, será elaborado a partir do anexo II da Instrução Normativa 05/2017, já que é o modelo mais conhecido desse documento. Segundo, eu vou trazer o conteúdo do DFD e explicar cada item. Em seguida, vamos preencher esse documento a partir das informações que constam na simulação da situação problema. Dito isso, vamos a primeira etapa. A explicação de cada um dos itens do DFD: https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/18 19https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Art. 21 da Instrução Normativa SEGES 05/2017: Os procedimentos iniciais do Planejamento da Contratação consistem nas seguintes atividades: I - Elaboração do documento para formalização da demanda pelo setor requisitante do serviço, conforme modelo do Anexo II, que contemple: Tanto a Instrução Normativa SEGES 05/2017 quanto a Instrução Normativa SGD 01 de janeiro de 2019, deixam claro que a fase de planejamento se inicia com a elaboração do documento de formalização da demanda, pelo setor requisitante. Mas quem seria o Setor Requisitante? O Setor requisitante é a Unidade organizacional que vai utilizar o serviço, produto ou equipamento após a sua aquisição. Geralmente o Setor Requisitante também é o responsável pela gestão e fiscalização do futuro contrato gerado a partir daformalização da demanda. Contudo, é preciso deixar claro que cada órgão ou entidade pública pode nomear de forma diversa os seus atores organizacionais como também suas funções. Independente da nomeação dada em cada órgão, o DFD ou DOD sempre será elaborado por aquela Unidade organizacional que utiliza o produto ou serviço que se pretende adquirir ou contratar. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/20 21https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Existem alguns itens de consumo regular, os quais geralmente precisam ser adquiridos todos os anos para possibilitar o funcionamento normal da organização, como por exemplo canetas, papel A4, lápis, borracha. Para esses itens de uso comum a várias Unidades organizacionais e que precisam ser adquiridos todos os anos, é possível criar uma estratégia de logística interna com a finalidade de deixar apenas um ator organizacional responsável por aglutinar todas as demandas internas e elaborar o DFD com essas respectivas necessidades, como também os demais documentos da fase de planejamento. Em alguns órgãos eu já vi esse ator organizacional sendo chamado de Demandante. Contuso, como falei, cada órgão pode nomear de forma diferente seus atores institucionais. a) a justificativa da necessidade da contratação explicitando a opção pela terceirização dos serviços e considerando o Planejamento Estratégico, se for o caso; Para ficar mais didático, vamos dividir esse tópico em três informações: A justificativa da necessidade... Geralmente, esse é o um dos itens mais incompreendidos da formalização da demanda. Por esse motivo, ocorrem muitos erros no momento de seu preenchimento. Eu já preenchi esse tópico de forma equivocada várias vezes, até entendê-lo. É preciso ter discernimento no momento de preencher esse item, pois as vezes já é possível dizer o objeto, em outras não. Por exemplo, se a intenção for adquirir material de expediente, entendo que não existe para onde correr, você descreve o item. Porém, se a https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/20 21https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ intenção é adquirir produto ou serviço para resolver um problema, geralmente, a solução só será descoberta ao final da elaboração do Estudo Técnico Preliminar, portanto, no momento de elaborar o DFD, ainda não existe condições de descrever o objeto. Se a sua situação for a segunda opção, para responder esse item pense em qual necessidade que você está tentando suprir ou o problema que está tentando resolver. Lembre-se: foque em explicar a necessidade e não a possível solução. Por exemplo, imagine a seguinte situação: As impressoras do seu órgão estão obsoletas, está difícil adquirir peças novas para elas, os serviços de manutenção do equipamento já não são encontrados facilmente e ela consome bastante energia. Divido a esse cenário, o seu superior imediato lhe encarrega de resolver esse problema. No começo da minha carreira eu pensaria de imediato: Já sei a solução, vamos adquirir novas impressoras mais modernas. Contudo, não é possível afirmar que a melhor solução é adquirir novas impressoras, sem antes estudar outras soluções, como por exemplo o outsourcing. Dessa forma, sugiro que ao preencher essa informação, você justifique a resolução de um problema ou a satisfação de uma necessidade. ...explicitando a opção pela terceirização dos serviços... https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/22 23https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Obviamente essa informação é levada em consideração quando se tratar de contratação de serviços com exclusividade de mão de obra. O ideal é que seu órgão tenha uma estratégia de terceirização. Então, leia a estratégia elaborada pelo seu órgão e o decreto n° 9.507/2018, para que você tenha subsídios para preencher esse tópico, caso a futura contratação vá exigir a contratação se serviços com dedicação exclusiva de mão de obra. ... considerando o planejamento estratégico – Por fim, tanto a justificativa da necessidade quanto a opção pela terceirização dos serviços, devem estar alinhados ao planejamento estratégico da sua organização. Por esse motivo, é indispensável que o planejador público seja conhecedor dos instrumentos de planejamento da entidade para que seja possível fazer o link entre esses três itens dentro do tópico da justificativa. b) a quantidade de serviço a ser contratada; Esse é um momento crítico no preenchimento do DFD e nem sempre você terá essa informação de forma exata no momento do preenchimento do DFD. Geralmente, essa informação só estará mais clara após a finalização do ETP. Caso essa seja a sua realidade, para preencher esse tópico sugiro que você quantifique a necessidade. Vamos utilizar https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/22 23https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ novamente o exemplo das impressoras. Em vez de dizer quantas impressoras vai precisar, informe a necessidade de impressão, já que você ainda não sabe qual a melhor solução, se é comprar ou alugar os equipamentos. c) a previsão de data em que deve ser iniciada a prestação dos serviços; e Essa informação está diretamente ligada aos eventos que desencadearão à satisfação da necessidade. Por exemplo, se já existir contrato de locação de impressoras, a previsão de início do novo contrato é logo após a finalização do ajuste atual. Por outro lado, se você estiver trabalhando em uma contratação correlata ou interdependente, o contrato, produto ou equipamento deve estar disponível de acordo com a contratação a qual ele estará ligado. Por exemplo, após a finalização do ETP para resolver o problema de impressão, a EPC identificou que existe a necessidade de adequação da rede elétrica para que as novas impressoras possam funcionar. Portanto, a contratação de empresa para realizar essa adequação deve ser efetivada antes da entrega das impressoras, sob pena de as mesmas ficarem paradas e consequentemente a contratação não atingir o fim proposto inicialmente. d) a indicação do servidor ou servidores para compor a equipe https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/24 25https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ que irá elaborar os Estudos Preliminares e o Gerenciamento de Risco e, se necessário, daquele a quem será confiada a fiscalização dos serviços, o qual poderá participar de todas as etapas do planejamento da contratação, observado o disposto no § 1º do art. 22; Vamos dividir esse tópico em duas partes: 1 - A indicação do servidor ou servidores para compor a equipe que irá elaborar os Estudos Preliminares e o Gerenciamento de Risco... Ao preencher o documento de formalização da demanda a Unidade Requisitante também deverá indicar quais funcionários ou servidores irão compor a Equipe de Planejamento da Contratação – EPC. O ideal é que esses colaboradores possuam conhecimento sobre a necessidade ou problema que se está tentando resolver. A fase de planejamento da contratação é uma das mais importantes do macroprocesso de aquisição e justamente nesse momento que será construído a aquisição de um equipamento ou a contratação de um serviço cujo contrato pode durar até 5 anos. Por isso, se não existir pessoal capacitado no órgão, o ideal é que essa equipe seja treinada antes de elaborar o ETP. O https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/24 25https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ investimento em treinamento possui um custo bem menor do que a execução de um contrato mal planejado ou que tragaprejuízo ao órgão. 2... se necessário, daquele a quem será confiada a fiscalização dos serviços, o qual poderá participar de todas as etapas do planejamento da contratação... A minha sugestão é que todas as EPCs possuam integrantes da equipe que irá utilizar o equipamento ou fiscalizar o serviço que será contratado. Além disso, se a contratação já foi realizada anteriormente, é imprescindível que os fiscais do antigo contrato participem do planejamento da nova contratação, pois possuem conhecimento dos riscos associados ao objeto. Os fiscais que possuem o conhecimento sobre a execução do contrato, sabe o que deu certo e o que deu errado e por isso podem contribuir de forma especial para a construção do futuro contrato. Um assunto importante que os fiscais possuem conhecimento é sobre os riscos identificados na execução do último contrato. Essa informação será essencial para a construção de uma contratação mais segura e eficiente. Por fim, é preciso deixar claro que não existe qualquer conflito com princípio da segregação de funções, caso a equipe de planejamento seja composta por servidores que irão fiscalizar o serviço, já que a própria norma prever essa possibilidade. II - envio do documento de que trata o inciso I deste artigo ao setor de licitações do órgão ou entidade; https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/26 27https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Após o preenchimento dessas informações, a área requisitante deverá enviar o documento para a área de licitações para que seja elaborada a portaria de nomeação da EPC. Um ponto importante a ser decido internamente por cada organização, é o momento de abrir o processo administrativo que servirá para instruir a aquisição/contratação. III - designação formal da equipe de Planejamento da Contratação pela autoridade competente do setor de licitações. Sempre sugiro que a EPC só inicie os trabalhos quando receber a designação formal da autoridade competente informando que estão autorizados a prosseguir com a contratação. Entendo ser importante essa forma de trabalho pois, devido a diversos fatores, a autoridade pode não autorizar a aquisição ou contratação. Um dos fatores que mais contribue para isso é a questão orçamentária. Não é raro ocorrerem contingenciamentos orçamentários durante a execução do exercício. Dessa forma a entidade/ órgão deverá rever os planos anteriormente elaborados. Outro ponto importante é o entendimento de quem é a autoridade competente para autorizar o início de um processo de aquisição/ contratação. Essa informação vai depender de cada órgão, contudo, https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/26 27https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/27 28https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ o mais comum é que o Ordenador de Despesa seja a autoridade competente. Mas como falei, vai depender de cada organização. A forma mais correta de tratar esse assunto, é que a organização emita portaria de delegação deixando claro para todos quem é o responsável por autorizar o início dos processos de aquisição/contratação. Bom, acho que agora já temos condições de elaborar o nosso DFD, com base na situação problema informada e nas considerações dos itens mínimos exigidos pelo artigo 21 da Instrução Normativa 05/2017, trazidas a pouco. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/27 28https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ De acordo com a nova Lei de Licitações Lei n° 14.133/2021 O Planejamento de Compras Públicas detalhado, da necessidade à viabilidade, como você nunca viu! PLANEJAMENTO DE COMPRAS Públicas CURSO Documento de Formalização da Demanda Estudo Técnico Preliminar Gestão de Riscos Mapa de riscos Matriz de Alocação de riscos Plano de Gestão de riscos do macroprocesso de aquisição Pesquisa de preços Termo de Referência Plano de Contratações Anual Você vai aprender como elaborar os principais documentos da fase preparatória! SAIBA MAIS https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/29 30https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ DOCUMENTO DE FORMALIZAÇÃO DA DEMANDA – DFD | ANEXO II da Instrução Normativa 05/2017. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/29 30https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Órgão: Posto de Saúde do bairro Gomides da Costa Responsável pela Demanda: João da Silva E-mail: Joãodasilva@jururu.gov.br Matrícula/SIAPE: 000000 Telefone: ( xx )99999999 Setor Requisitante (Unidade/Setor/Depto): Setor de Vacinação 1. Justificativa da necessidade da aquisição, considerando o Planejamento Estratégico, se for o caso. 2. Quantidade de equipamentos a serem adquiridos 3. Previsão de data em que deve ser iniciada a prestação dos serviços 6 unidades O município de Jururú elegeu como uma das metas para o seu planejamento estratégico a redução de 10% na quantidade de mortes de pessoas integrantes das faixas etárias acima dos 60 anos. A Secretaria de Saúde do município de Jururú identificou que uma parcela significativa dessas mortes é causada pela gripe H1N1. Além disso, o relatório identificou que a quantidade de mortes é ainda maior em bairros que não realizam campanhas de vacinação em seus postos de saúde, como é o caso do posto localizado no bairro Gomides da Costa. O Secretário de Saúde do município determinou que todos os postos de saúde executem essa atividade como mais uma arma contra essa doença e assim possamos contribuir com a diminuição do número de mortos. Contudo, faz-se necessária a aquisição de equipamentos que sejam apropriados para conservação das vacinas e esse posto não possui esse tipo de equipamento. Por isso esse posto de saúde solicita a aquisição desses itens para possibilitar a conservação de vacinas contra a doença H1N1, e consequentemente, a execução de campanhas de vacinação. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/31 32https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Após a finalização do DFD, a área requisitante deve enviá-lo à área de licitações para ver se o mesmo é compatível com o PAC. Se ele passar nesse crivo, será enviado à autoridade competente. A autoridade competente, então, decidirá se autoriza ou não o prosseguimento da instrução processual. Caso o requisitante tenha sinal verde para prosseguir, será designada equipe de planejamento, quando for essa a forma de trabalho da organização. Bom, chegamos ao final desse primeiro capítulo, vamos agora partir para a parte mais complexa da instrução processual, a elaboração do ETP. 4. Indicação dos membros da equipe de planejamento e se necessário o responsável pela fiscalização. 1 – Pedro Alvares Cabral 2 – José de Alencar 3 – Cora Coralina 4 – Princesa Izabel Janeiro de 2022 dos serviços Nome: Pedro Alvares Cabral SIAPE: 0000000001 Nome: José de Alencar SIAPE: 0000000002 Nome: Cora Coralina SIAPE: 0000000003 Nome: Princesa Izabel SIAPE: 0000000004 Local/ data: Jururú, 03/06/2021 Responsável pela Formalização da Demanda: João da Silva https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/31 32https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ CAPÍTULO SEGUNDO COMO ELABORAR O ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR Antes de iniciarmos a elaboração do Estudo Técnico Preliminar – ETP, precisamos identificar quais são os regramentos que dizem como um ETP deve ser elaborado. O Estudo Técnico Preliminar – ETP existe, no mundo daslicitações, pelo menos desde 1993, pois o mesmo está presente lei n° 8.666/93, como podemos ver no art. 6, inciso IX: IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: Apesar de essa ferramenta de planejamento já existir, pelo menos, desde 1993, ela raramente era utilizada na instrução dos processos de aquisição/contratação. Podemos citar a área de TIC como uma das precursoras na utilização do ETP. No ano de 2011 (bem antes da publicação do RCA) o TCU publicou a versão 1.0 do Guia de boas práticas em contratação de soluções de tecnologia da informação. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/33 34https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Esse documento deixava claro (já em 2011) quais informações deveriam fazer parte do Estudo Técnico Preliminar. Em relação aos serviços continuados ou não, o ETP aparece de forma bem discreta na IN 02/2008, apesar de deixar claro que as contratações por ela reguladas deveriam ser precedidas de Planejamento, como mostra o excerto a seguir: Art. 2º As contratações de que trata esta Instrução Normativa deverão ser precedidas de planejamento, em harmonia com o planejamento estratégico da instituição, que estabeleça os produtos ou resultados a serem obtidos, quantidades e prazos para entrega das parcelas, quando couber. O art.15, inciso I, letra “h” da referida norma fazia discreta menção a Estudos Preliminares, como pode ser constatado a seguir: Art. 15. O Projeto Básico ou Termo de Referência deverá conter: I - A justificativa da necessidade da contratação, dispondo, dentre outros, sobre: h) referências a estudos preliminares, se houver. Por isso, o Tribunal de Contas da União – TCU, ao identificar que existia uma significativa carência de definição do conteúdo do ETP para as aquisições e contratações (exceto as de TI), incluiu em seu famoso documento Riscos e Controles nas https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/33 34https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Aquisições – RCA, os tópicos necessários à elaboração de um ETP. O trecho a seguir deixa claro qual o método utilizado pelo TCU para indicar o conteúdo de um ETP: Ante o silêncio da legislação sobre como elaborar os estudos técnicos preliminares, este documento adapta a proposta contida no Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de Tecnologia da Informação publicado pelo TCU em 2012. RCA – TCU 2014. Além disso, O RCA deixou claro que: A elaboração dos estudos técnicos preliminares é obrigatória para toda contratação, pois a elaboração do termo de referência (TR) ou projeto básico (PB) é obrigatória independentemente da forma de seleção do fornecedor se dar por licitação, por contratação direta ou por adesão à ata de registro de preços e a elaboração do TR ou PB ocorre a partir dos estudos técnicos preliminares. RCA – TCU 2014. A Instrução Normativa n° 05/2017 proporcionou um significativo avanço em relação ao ETP. O art. 24 e o anexo III da norma foram totalmente dedicados a elaboração do ETP. Foi nesse momento que se começou a ver uma maior utilização do ETP nas aquisições e contratações, principalmente do Governo Federal. O ano de 2020 proporcionou mais uma modificação na https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/35 36https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ legislação do ETP. Dessa vez foi publicada a Instrução Normativa 040/2020, a qual trata exclusivamente do ETP, como também instituiu o sistema ETP Digital para ser utilizado pelos órgãos da ADPF. Recentemente, em 01/04/2021, foi publicada a nova lei de licitações e contratos (lei n° 14.133/2021), que dedicou parte do art. 18 para especificar o conteúdo de um Estudo Técnico Preliminar. Portanto, no momento nós temos a IN n° 040/2020 que especifica o que é e qual o conteúdo de um ETP, mas também já está entre nós a lei n° 14.133/2021 que é o futuro das licitações e que também traz o conteúdo mínimo dos estudos preliminares. Dessa forma, é preciso ficar claro que estamos vivendo um momento de transição entre o sistema atual, que dá suporte às licitações públicas com base nas leis n° 8.666/93, 10.520/2002, entre outras e uma nova lei de licitações e contratos (lei nº 14.133/2021), que já foi publicada, mas que ainda não está totalmente regulamentada para permitir a sua utilização1. 1 Texto escrito em setembro de 2021. Nesse momento a lei n° 14.133/2021 ainda não foi totalmente regulamentada. Atenção: Os órgãos e entidades da Administração Pública não integrantes do Sistema de Serviços Gerais - Sisg, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, interessados em utilizar o Sistema ETP digital de que trata esta Instrução Normativa, poderão celebrar Termo de Acesso, conforme disposto na Portaria nº 355, de 9 de agosto de 2019. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/35 36https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Segundo o art.193, inciso II da lei 14.133/2021, somente após dois anos da publicação oficial dessa lei é que ela será de utilização obrigatória. Antes disso, será possível conviver com o sistema atual e o próximo que ainda está sendo estruturado. Esclarecidos esses pontos, vamos partir para a ação. O que é o Estudo Técnico Preliminar - ETP? Tanto a regra atual, quanto a futura, deixam claro que o Estudo Técnico Preliminar – ETP é o documento que constitui a primeira etapa do planejamento de uma contratação. Além disso, é ele que dá base ao anteprojeto, ao termo de referência ou ao projeto básico. Art.1º, parágrafo único da In 040/2020. Art. 6, inciso XX da lei 14.133/2021: Estudo Técnico Preliminar é o do- cumento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma contratação que caracteriza deter- minada necessidade, descreve as análises realizadas em termos de requisitos, alternativas, escolhas, resultados pretendidos e demais características, dando base ao an- teprojeto, ao termo de referência ou ao projeto básico, caso se con- clua pela viabilidade da contratação. Estudo técnico preliminar: docu- mento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma contratação que caracteriza o in- teresse público envolvido e a sua melhor solução e dá base ao ante- projeto, ao termo de referência ou ao projeto básico a serem elabora- dos caso se conclua pela viabilidade da contratação; https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/37 38https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Então, salvo as exceções previstas no art. 08 da IN 04/2020, para todos os processos de aquisição/contratação, inclusive obras e serviços de engenharia, deve ser elaborado um ETP. Essa informação já está disponível no art. 01, que diz: Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre a elaboração dos Estudos Técnicos Preliminares -ETP - para a aquisição de bens e a contratação de serviços e obras, no âmbito da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional, e sobre o Sistema ETP digital. O art. 3 complementa da seguinte forma: Art. 3º No caso da contratação de obras, os ETP serão elaborados de acordo com esta Instrução Normativa, exceto quando lei ou regulamentação específica dispuser de forma diversa. Existeapenas uma exceção, que é para os casos de aquisições de TIC, as quais devem ser feitas seguindo a Instrução Normativa n° 01 de abril de 2019. Outro aspecto que deve ser levado em consideração, é que o ETP tem como função (entre outras), caracterizar a necessidade (Instrução Normativa n° 040/2020) e o interesse público envolvido (Art. 6, inciso XX da lei 14.133/2021). Inicialmente podem parecer coisas diferentes, contudo, na opinião desse autor, é a mesma coisa. Abordaremos esse https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/37 38https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ assunto de forma mais aprofundada na explicação do art.7, inciso I. O artigo 5 e 6 da Instrução Normativa n° 040/2020 nos traz duas diretrizes gerais: Art. 5º Os ETP deverão evidenciar o problema a ser resolvido e a melhor solução dentre as possíveis, de modo a permitir a avaliação da viabilidade técnica, socioeconômica e ambiental da contratação. Art. 6º Os ETP serão elaborados conjuntamente por servidores da área técnica e requisitante ou, quando houver, pela equipe de planejamento da contratação. Como o art. 05 da IN 040/2020 é uma diretriz geral, faz-se necessário que durante toda a elaboração do ETP, a EPC leve em consideração essa premissa. Ao final da elaboração do ETP, a equipe deve se perguntar: O trabalho que nós estamos entregando para a Autoridade Competente deixa claro: 1 – O problema a ser resolvido; 2 - A melhor solução dentre as possíveis; 3 – As informações contidas no documento permitem avaliar a viabilidade técnica, socioeconômica e ambiental da contratação? Você deve estar se perguntando, e como eu faço para https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/39 40https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ demonstrar tudo isso ao final da elaboração do ETP? Resposta: O art.05 da Instrução Normativa n° 040/2020 nos informa uma diretriz geral a ser levada em consideração durante a elaboração do ETP. Por isso, a partir da explicação do art. 07 da Instrução Normativa n° 040/2020, nós veremos na prática como construir um ETP a partir dessas diretrizes. Como já informado, existem dois regramentos que informam o conteúdo mínimo de um ETP: O art. 07 da Instrução Normativa n° 040/2020, em vigor, na data em que escrevo (setembro de 2021) e art. 18, §1º da lei n° 14.133/2021. Por isso, antes de continuarmos, vamos visualizar os dois regramentos, lado a lado, para tentar identificar possíveis diferenças: Art. 05, 07 e 08 da IN° 040/2020 Art. 18, §1º da lei n° 14.133/2021 Art. 5º Os ETP deverão evidenciar o problema a ser resolvido e a me- lhor solução dentre as possíveis, de modo a permitir a avaliação da via- bilidade técnica, socioeconômica e ambiental da contratação. Art. 7º Com base no documento de formalização da demanda, as se- guintes informações deverão ser produzidas e registradas no Siste- ma ETP digital: I - Descrição da necessidade da contratação, considerado o proble- ma a ser resolvido sob a perspecti- va do interesse público; II - Descrição dos requisitos neces- sários e suficientes à escolha da so- lução, prevendo critérios e práticas de sustentabilidade; I - Necessidade da contratação, considerado o problema a ser resol- vido sob a perspectiva do interesse público; III - requisitos da contratação; § 1º O estudo técnico preliminar a que se refere o inciso I do caput deste artigo deverá evidenciar o problema a ser resolvido e a sua melhor solução, de modo a permitir a avaliação da viabilidade técnica e econômica da contratação, e conte- rá os seguintes elementos: https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/39 40https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ III - levantamento de mercado, que consiste na prospecção e análise das alternativas possíveis de soluções, podendo, entre outras opções: a) ser consideradas contratações similares feitas por outros órgãos e entidades, com objetivo de identificar a existência de novas metodologias, tecnologias ou inovações que melhor atendam às necessidades da administração; e b) ser realizada consulta, audiência pública ou diálogo transparente com potenciais contratadas, para coleta de contribuições. V - Levantamento de mercado, que consiste na análise das alternativas possíveis, e justificativa técnica e econômica da escolha do tipo de solução a contratar; IV - Descrição da solução como um todo, inclusive das exigências rela- cionadas à manutenção e à assis- tência técnica, quando for o caso, acompanhada das justificativas técnica e econômica da escolha do tipo de solução; V - Estimativa das quantidades a serem contratadas, acompanha- da das memórias de cálculo e dos documentos que lhe dão suporte, considerando a interdependência com outras contratações, de modo a possibilitar economia de escala; VI - Estimativa do valor da contrata- ção, acompanhada dos preços uni- tários referenciais, das memórias de cálculo e dos documentos que lhe dão suporte, que poderão constar de anexo. Classificado, se a administração op- tar por preservar o seu sigilo até a conclusão da licitação; Classificado, se a Administração optar por preservar o seu sigilo até a conclusão da licitação; VI - Estimativa do valor da contra- tação, acompanhada dos preços unitários referenciais, das memórias de dos documentos que lhe dão su- porte, que poderão constar de ane- xo. IV - Estimativas das quantidades para a contratação, acompanha- das das memórias de cálculo e dos documentos que lhes dão suporte, que considerem interdependências com outras contratações, de modo a possibilitar economia de escala; VII - descrição da solução como um todo, inclusive das exigências rela- cionadas à manutenção e à assis- tência técnica, quando for o caso; https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/41 42https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ VII - justificativas para o parcela- mento ou não da solução, se apli- cável; VIII - justificativas para o parcela- mento ou não da solução; VIII - contratações correlatas e/ou interdependentes; X - Resultados pretendidos, em termos de efetividade e de desenvolvimento nacional sustentável; § 1º Caso, após o levantamento do mercado de que trata o inciso III, a quantidade de fornecedores for con- siderada restrita, deve-se verificar se os requisitos que limitam a participa- ção são realmente indispensáveis, fle- xibilizando-os sempre que possível; IX - Demonstração do alinhamen- to entre a contratação e o planeja- mento do órgão ou entidade, iden- tificando a previsão no Plano Anual de Contratações ou, se for o caso, justificando a ausência de previsão; II - Demonstração da previsão da contratação no plano de contrata- ções anual, sempre que elaborado, de modo a indicar o seu alinhamen- to com o planejamento da Adminis- tração; XI - providências a serem adotadas pela administração previamente à celebração do contrato, inclusive quanto à capacitação de servidores ou de empregados para fiscalização e gestão contratual ou adequação do ambiente da organização; XII - possíveis impactos ambientais e respectivas medidas de tratamen- to; e XIII - posicionamento conclusivo sobre a viabilidade e razoabilidade da contratação. XIII - posicionamento conclusivo sobre a adequação da contratação para o atendimento da necessidade a que se destina. XII - possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, incluídos requisitos de baixo consu- mo de energia e de outros recursos, bem como logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando aplicável; X - Providências a serem adotadas pela Administração previamente à celebração do contrato, inclusive quanto à capacitação de servidores ou de empregadospara fiscaliza- ção e gestão contratual; XI - contratações correlatas e/ou in- terdependentes; https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/41 42https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ § 2º Os ETP devem obrigatoriamen- te conter os elementos dispostos nos incisos I, IV, V, VI, VII, IX e XIII do caput deste artigo e, quando não contemplar os demais elemen- tos do caput, apresentar as devidas justificativas no próprio documento que materializa os ETP. § 3º Nas contratações que utilizam especificações padronizadas esta- belecidos nos Cadernos de Logís- tica divulgados pela Secretaria de Gestão, poderão ser produzidos somente os elementos dispostos no caput que não forem estabelecidos como padrão. § 4º Ao final da elaboração dos ETP, deve-se avaliar a necessidade de classificá-los nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 Art. 8º A elaboração dos ETP: I - é facultada nas hipóteses dos in- cisos I, II, III, IV e XI do art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993; e II – é dispensada nos casos de pror- rogações contratuais relativas a ob- jetos de prestação de natureza con- tinuada. § 2º O estudo técnico preliminar de- verá conter ao menos os elementos previstos nos incisos I, IV, VI, VIII e XIII do § 1º deste artigo e, quando não con- templar os demais elementos pre- vistos nesse parágrafo, apresentar as devidas justificativas. Como é possível observar, os artigos 05 e 07 da Instrução Normativa n° 040/2020, possuem itens em um nível de detalhes maior do que o art. 18, §1° da lei 14.133/2021. Entendo que isso se deve ao fato de a lei, por natureza, ser mais condensada que a Instrução Normativa. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/43 44https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Como já informado, a Nova Lei de Licitações e Contratos – NLLC ainda carece de vários regramentos infraconstitucionais, ao passo que a Instrução Normativa n° 040/2020 possui, por sua natureza, um nível maior de datalhamento. Por esse motivo, considerando que a Instrução Normativa n° 040/2020 possui um detalhamento maior de informações do que a NLLC, utilizaremos os seus tópicos para a execução das nossas atividades. Antes de iniciarmos a elaboração do nosso ETP, eu preciso compartilhar com você uma das perguntas que mais recebo quando ensino a elaborar um ETP: Abimael, qual o nível de detalhamento do meu ETP? Em outras palavras, o quanto devo me esforçar para elaborar um ETP? Ele tem que ter quantas páginas? Para responder essa pergunta nós vamos utilizar o parágrafo único do art. 19 da Instrução Normativa n° 040/202005/2017: Parágrafo único. O nível de detalhamento de informações necessárias para instruir cada fase da contratação deverá considerar a análise de risco do objeto contratado. (destaque nosso) Isso significa que o quanto “você vai escrever” e se esforçar, vai depender do objeto, do risco que esse objeto (ou a necessidade/problema que ele gera vai trazer para a sua instituição). https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/43 44https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Portanto, não existe necessidade de um ETP robusto para execução de serviço simples. Contudo, se o objeto a ser contratado for de valor elevado, de alta complexidade, ou tenha uma grande importância para o negócio da instituição, então esse ETP deve ser elaborado com mais esmero. Esse conceito de trabalho está de acordo com o art.14 do Decreto lei 200/67, que diz: Art. 14. O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco. Antes de começarmos temos que convencionar algo: no nosso caso hipotético, os equipamentos que serão adquiridos por meio do ETP que iremos elaborar agora, já foram previamente inscritos no orçamento da organização, e a autoridade competente já autorizou o prosseguimento da instrução processual da etapa de planejamento. Dito isso, comecemos a elaboração do nosso ETP. 19 https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/45 46https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ De acordo com a nova Lei de Licitações Lei n° 14.133/2021 O Planejamento de Compras Públicas detalhado, da necessidade à viabilidade, como você nunca viu! PLANEJAMENTO DE COMPRAS Públicas CURSO Documento de Formalização da Demanda Estudo Técnico Preliminar Gestão de Riscos Mapa de riscos Matriz de Alocação de riscos Plano de Gestão de riscos do macroprocesso de aquisição Pesquisa de preços Termo de Referência Plano de Contratações Anual Você vai aprender como elaborar os principais documentos da fase preparatória! SAIBA MAIS https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/45 46https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/46 47https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Estudo Técnico Preliminar de acordo com a Instrução Normativa 040/2020. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/46 47https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Estudo Técnico Preliminar – ETP Processo 025.0001/2021 Art. 7º Com base no documento de formalização da demanda, as seguintes informações deverão ser produzidas e registradas no Sistema ETP digital: I - Descrição da necessidade da contratação, considerado o problema a ser resolvido sob a perspectiva do interesse público (Elemento obrigatório); Segundo levantamento da Secretaria de Saúde do município de Jururu, uma parcela significativa de mortes de pessoas com mais de 60 anos (nesse município) é ocasionada pela gripe originária do vírus H1N1 . (Levantamento disponível em www.jururu.gov.br). Observação: atenção para os documentos de suporte. Sempre que você tomar uma decisão com base em um fato, o mesmo precisa possuir comprovação dentro da instrução processual. Outra informação importante que consta nesse relatório é que essa doença tem provocado mais mortes em cidadãos que residem em bairros nos quais não são realizadas campanhas de vacinação contra esse vírus, como é o caso dos bairros Gomides da Costa, São Valentim e Moriá. No cenário atual, a população desses bairros precisa se deslocar para outras comunidades para ser vacinada. Ocorre que nem todos que precisam vão até outros postos e por isso muitos moradores acabam não sendo vacinados e quando são infectados pelo vírus acabam evoluindo para um quadro grave, muitas vezes resultando https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/48 49https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Além disso, aqueles que mais precisam ser vacinados (já que fazem parte dos grupos de risco) não são alcançados pelas campanhas de imunização, devido a diversas dificuldades de locomoção, o que acaba por aumentar ainda mais a mortalidade. Por esse motivo, o Secretário de Saúde determinou que seja realizada campanha de vacinação nessas localidades antes da temporada de maior disseminação do vírus, que ocorre entre fevereiro e abril. Contudo, para que essa política pública seja executada, faz- se necessária a aquisição de equipamentos para a guarda e conservação dessas vacinas, já que as mesmas não podem ser acondicionadas em geladeiras comuns. Por isso, a Secretaria de Saúde do município de Jururu instituiu essa equipe de planejamento, com a finalidade de indicarmos as especificações que o equipamentoprecisa possuir para o atendimento dessas necessidades, de forma sustentável e economicamente viável. II - Descrição dos requisitos necessários e suficientes à escolha da solução, prevendo critérios e práticas de sustentabilidade; Para chegarmos aos requisitos que esse equipamento precisa possuir a equipe agiu da seguinte forma: O integrante administrativo enviou e-mail ao fabricante da vacina com a finalidade de identificar quais as características que o equipamento precisa possuir para conservar o https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/48 49https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ imunizante de forma correta. O e-mail enviado e a resposta da empresa fabricante da vacina é anexo 01 e 02 ou pág. 35 e 36, caso o seu processo seja físico. O fabricante respondeu que os requisitos principais são: 1 – manter temperatura constante entre de 2°C e 4 °C; 2 – voltar à temperatura de 4°C em no máximo 1 minuto após abertura da porta; 3 - O equipamento deve possuir abastecimento ininterrupto de energia. Justificativa O fabricante da vacina informou que o seu produto só possui eficácia comprovada se for armazenado dentro dos padrões de temperatura indicados por ele. Por isso serão exigidos os requisitos acima informados. Além desses requisitos informados pelo fabricante, o integrante técnico também elencou outras características que o equipamento precisa possuir: 1 – O equipamento deve ter capacidade de armazenar entre 400 e 600 doses (número hipotético) de vacina. O integrante técnico realizou conversão dessa unidade de medida para a unidade de medidas que é utilizado para indicar a capacidade desse equipamento, (litros) e chegou à conclusão de que o equipamento precisa possuir uma capacidade de armazenamento entre 200 e 300 litros. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/50 51https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Justificativa Quanto menor o equipamento, mais unidades deverão ser adquiridas. Quanto maior, mais espaço deverá ser disponibilizado no posto de saúde e dificulta o seu transporte para locais remotos. 2 – Equipamento deve ser móvel para ser transportado para locais de vacinação. Justificativa Os bairros que serão contemplados possuem localidades remotas e os cidadãos desses locais possuem várias dificuldades de locomoção. Por isso, o posto de saúde pretendente levar a campanha de vacinação até eles. 3 – O equipamento deve possuir abastecimento ininterrupto de energia. 4 – O equipamento deve possuir termômetro digital para monitoramento constante da temperatura; 5 – O equipamento precisa possuir alarme sonoro que dispara quando a temperatura estiver caindo; Justificativa Se ocorrer falta de energia por mais de 15 minutos a temperatura não será mantida entre 2°C e 4°C, que é exigido pelo fabricante. Por isso é preciso que existam mecanismos preventivos com a finalidade de evitar perda de vacinas. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/50 51https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ 4 – O equipamento deve possuir registro na ANVISA. Justificativa Conformidade legal. Critérios de Sustentabilidade. Atenção: É legítimo que as contratações da Administração Pública se adequem a novos parâmetros de sustentabilidade ambiental, ainda que com possíveis reflexos na economicidade da contratação. Deve constar expressamente dos processos de licitação motivação fundamentada que justifique a definição das exigências de caráter ambiental, as quais devem incidir sobre o objeto a ser contratado e não como critério de habilitação da empresa licitante - Acórdão 1375/2015-TCU- Plenário. 1 - O equipamento deverá utilizar gás refrigerante que não seja nocivo à camada de ozônio, como por exemplo o CFC- 11 (triclorofluormetano), CFC-12 (diclorodifluormetano), Halon 1211 (bromoclorodifluormetano) e Halon 1301 (bromotrifluormetano). Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, Resolução CONAMA nº 267, de 14 de setembro de 2000. Justificativa Conformidade legal. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/52 53https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ 2 – O equipamento deverá consumir no máximo 60kwa por mês, atestado por meio de certificado do INMETRO ou qualquer outra entidade credenciada pelo INMETRO. (ajudar nas metas do PLS). Justificativa A secretaria de saúde instituiu programa para redução do uso de energia elétrica. Por isso, para que possamos atingir a meta, será necessário limitar o consumo mensal de energia elétrica. A lei n° 14.133/2021, art. 18, §1º, inciso XII - possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, incluídos requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando aplicável; O PLS está disponível no link www.plsjururu.gov.br (atenção: fazer pesquisa de mercado para ver se existem opções com essas duas exigências. III - Levantamento de mercado, que consiste na prospecção e análise das alternativas possíveis de soluções, podendo, entre outras opções: A Equipe de Planejamento da Contratação realizou pesquisa para identificar quais soluções estão sendo oferecidas pelo mercado. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/52 53https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Identificamos pelo menos 3 formas de atender a necessidade: Opção 1 – Construir uma câmara fria de alvenaria. Essa opção foi descartada logo de início, pois o setor requisitante informou que uma das características do equipamento é que ele seja móvel. Opção 2 – Alugar os equipamentos. Essa opção foi considerada, contudo, também foi descartada pelo seguinte motivo: Os valores para aquisição do equipamento de conservação de vacinas alocados no orçamento como verba de capital (para investimento). Se escolhermos alugar os equipamentos, em vez de comprá- los, não poderemos utilizar a verba já aprovada no orçamento, pois o aluguel de equipamentos é pago com verba de custeio. Outro aspecto a ser levado em consideração é que teremos um aumento nas despesas correntes, o que aumentará a pressão sobre o orçamento do município. Opção 3 – Comprar os equipamentos. A EPC decidiu indicar essa opção para a autoridade competente, pois é possível utilizar a verba aprovada no orçamento e atende ao requisito da mobilidade. Essa decisão foi construída em reunião da EPC (ata reunião é o anexo 003). Durante a reunião, o integrante administrativo discordou da solução indicada pela maioria da equipe. Os motivos da https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/54 55https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ discordância estão registrados na ata informada. Após decidirmos por essa opção, passamos a procurar junto aos fabricantes quais equipamentos poderiam atender a necessidade descrita. Após pesquisa na internet, encontramos as seguintes opções que atendem a nossa necessidade: Observações: O modelo atende a todos os requisitos elencados pelo setor requisitante. Valor: R$ 8.000,00. Observações: O modelo atende a todos os requisitos elencados pelo setor requisitante. Valor: R$ 9.500,00. Opção 2 – Fabricante Fanem – Modelo 3349FV (anexo 005). Opção 1 – Fabricante CVT – Modelo CVT 450 (anexo 004). https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/54 55https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Foram encontrados outros modelos com especificações mais avançadas, contudo, eles estão além dos requisitos descritos e por isso foramdesconsiderados. A equipe de planejamento também identificou que esses equipamentos possuem os critérios de sustentabilidade exigidos. Dessa forma é possível concluir que existe mercado fornecedor capaz de permitir a competitividade para a solução escolhida. a) ser consideradas contratações similares feitas por outros órgãos e entidades, com objetivo de identificar a existência de novas metodologias, tecnologias ou inovações que melhor atendam às necessidades da administração; e A EPC realizou pesquisa no portal da transparência dos municípios de Jurerê e Jurara com a finalidade de identificar se eles adquiriram esse tipo de equipamento para os seus postos de saúde. Observações: O modelo atende a todos os requisitos elencados pelo setor requisitante. Valor: R$ 8.500,00 Opção 3 – Fabricante Bio Base – Modelo – BPR-5V (anexo 006) https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/56 57https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Identificamos que o município Jurerê comprou 10 unidades de refrigeradores para essa mesma finalidade. Entramos em contato com Setor requisitante ou fiscal do contrato ou responsável pelo patrimônio e solicitamos uma reunião para conseguir mais informações. Nessa reunião fomos informados que: Os equipamentos adquiridos pelo município de Jurerê estavam sofrendo constantes paradas repentinas, o que ocasionou a perda de vacinas. Eles disseram que chamaram a assistência técnica, mas a empresa se negou a vir consertar alegando que o termo de referência não previa o deslocamento de técnico para consertar o equipamento. Disse também que o fato de o motor dos equipamentos estar localizado na parte de baixo do equipamento, faz com que ele sugue muita poeira. Essa situação faz com que o equipamento seja constantemente desligado para ser limpo. Como notícia positiva, ele nos informou que o equipamento possui um sistema de telemetria capaz de acessar a rede wifi do posto e se comunicar com um APP. Todas as vezes que ocorre problema com o equipamento, ele dispara um alarme no celular do responsável pelas vacinas. Esse sistema já evitou perda de vacina por várias vezes. b) ser realizada consulta, audiência pública ou diálogo transparente com potenciais contratadas, para coleta de contribuições. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/56 57https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ Atenção: Na lei n° 14.133/2021, a audiência pública está no art. 21: A EPC se reuniu novamente para analisar as informações colhidas na visita à prefeitura de Jurerê1. Durante o debate alguns integrantes alegavam que os equipamentos deveriam possuir o sistema de telemetria para evitar perda de vacinas. Outros alegavam que deveriam ser descritos equipamentos com o motor na parte de cima, para evitar os problemas que os postos de saúde de Jurerê estavam sofrendo. Após intensa discussão a equipe chegou à conclusão que não possui todas as informações necessárias para a construção 1 Atenção: sempre que a EPC se reunir, lembre-se de fazer e juntar ao processo. A ata da reu- nia também é um documento de suporte. Art. 21. A Administração poderá convocar, com antecedência mínima de 8 (oito) dias úteis, audiência pública, presencial ou a distância, na forma eletrônica, sobre licitação que pretenda realizar, com disponibilização prévia de informações pertinentes, inclusive de estudo técnico preliminar e elementos do edital de licitação, e com possibilidade de manifestação de todos os interessados. Parágrafo único. A Administração também poderá submeter a licitação a prévia consulta pública, mediante a disponibilização de seus elementos a todos os interessados, que poderão formular sugestões no prazo fixado. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/58 59https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ da descrição do equipamento. Por isso todos concordaram em realizar audiência pública com o mercado fornecedor. O líder da EPC distribuiu as atividades que cada integrante deverá desempenhar para a organização da audiência: Integrante técnico: ficou responsável por formular as perguntas que serão direcionadas para as empresas. Integrante administrativo: Ficou responsável por conseguir uma sala ou canal do youtube para realizar o evento, conseguir câmeras, microfones e caixas de som. Líder da equipe - ficou responsável pela elaboração do Edital de chamamento. Após a audiência pública a EPC concluiu, a partir das informações coletadas, que: Solicitar o sistema de telemetria iria aumentar as chances de direcionar o objeto para o fornecedor do exterior, pois nem um dos fabricantes brasileiros (que compareceram à Audiência) tem a tecnologia; Solicitar o que o motor esteja localizada na parte de cima do equipamento, aumenta o valor do mesmo, apesar de existir concorrência; A EPC informou as empresas que precisa garantir que o equipamento deve possuir abastecimento ininterrupto de energia. Informaram ainda que estavam pensando em adquirir um gerador para manter a segurança energética. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/58 59https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ As empresas informaram que existem equipamentos no mercado nacional que possuem baterias internas que permitem que falte energia por até 36h e mesmo assim a temperatura não cai (anexo 07). IV - Descrição da solução como um todo, inclusive das exigências relacionadas à manutenção e à assistência técnica, quando for o caso, acompanhada das justificativas técnica e econômica da escolha do tipo de solução (Elemento obrigatório); Exigências relacionadas à manutenção e à assistência técnica A empresa vencedora do certame deverá disponibilizar garantia de um ano para todas as peças do equipamento, exceto se o defeito for ocasionado por mau uso. Atenção: observar prazo de garantia legal de cada tipo de item A empresa deverá enviar técnico para primeira análise em no máximo XXh horas/dias. 2Quanto maiores as exigências, maiores os custos. Ocorre também a redução da competitividade. Fundamentação para assistência técnica remota Os equipamentos para guarda e conservação de vacinas serão utilizados para realizar campanhas de vacinação em localidades distantes dos grandes centros urbanos. Se um desses equipamentos apresentarem funcionamento fora das 2 Esse item vai depender de cada mercado e cada objeto. Analise a sua necessidade e justifique a escolha. https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/60 61https://euteajudoalicitar.com.br/pcp-2/ especificações exigidas, os imunizantes poderão perder a sua eficácia. Por esse motivo, a empresa que vencer o certame deverá disponibilizar assistência técnica em até 8h (cuidado com esse prazo) após a abertura do chamado, nos seguintes bairros: Gomides da Costa, São Valentim e Moriá. (Atenção: talvez seja necessário fazer contrato apenas para a assistência técnica). Após a pesquisa de mercado, a audiência pública e a visita a prefeitura de Jurerê, a equipe se sentiu segura para construir o objeto. A EPC optou por especificar equi- pamento com bateria interna com 36h, em vez de adquirir grupo gera- dor para o posto de saúde. - O equipamento com bateria aten- de ao requisito da mobilidade e per- mite 36h de autonomia caso ocorra falta de energia; - Historicamente nunca ocorreu in- terrupção no fornecimento de ener- gia por mais de 6 horas; - O gerador a diesel ou gasolina exige estrutura de alvenaria e aba- fador, o que aumentam os custos de aquisição e implementação. Além disso, quando os equipamentos fo- rem utilizados em locais remotos, o gerador
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