Buscar

ARTIGO 2 - Constituição Federal de 1988

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ARTIGO 2° DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL 
O artigo 2° trata da separação dos poderes. O Brasil possui um 
Estado Democrático de Direito, o povo possui o poder para 
democraticamente escolher os seus representantes e esse poder é 
repartido entre legislativo, executivo e judiciário. O Brasil possui 
poder soberano indiscutivelmente, mas esse poder não é 
concentrado e sim disperso entre os demais poderes. 
Artigo 2° da Constituição de República Federativa do Brasil de 1988: 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre 
si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
Seguindo a Teoria da Separação dos Poderes proposta por 
Montesquieu podemos ter uma melhor ideia do que é essa 
separação. Montesquieu estabeleceu que o poder deveria ser 
dividido entre três poderes harmônicos e não hierarquizados entre si 
para que não houvesse nenhum tipo de abuso do poder e para que 
cada poder fiscalize a atuação dos outros poderes. 
Montesquieu era contra o absolutismo e a favor de um estado liberal. 
Ele defendia o governo em forma de República pois é marca da 
República a divisão dos poderes e atribuição de um corpo de leis que 
regulamente a atuação de agentes públicos e de civis. Montesquieu 
também defende a monarquia legítima, no entanto, com o poder 
limitado por leis e ainda devendo existir um parlamento que não pode 
ser destituído ou corrompido. 
Contudo, Montesquieu é contra a monarquia ilegítima, a monarquia 
absoluta chamada de Despotismo. Nesse regime os poderes do 
governante são irrestritos. Ele faz as leis e age como se estivesse 
acima de todas elas. 
No Brasil adota-se a separação de três poderes que se 
complementam (mas são independentes), e cada um deles possui a 
competência para vigiar a atuação dos demais e garantir que não 
haja nenhum tipo de abuso de poder. 
O Poder Legislativo é composto por vereadores, deputados 
estaduais e federais e senadores. As suas funções são criar leis, 
discutir as leis, votar e fiscalizar a atuação dos demais poderes; é 
legislar, fiscalizar. 
O Poder Executivo é composto por prefeitos, governadores, 
presidente e suas funções são executar as leis e atuar em 
concordância com o legislativo. Possui as funções de administração 
e governança. 
O Poder Judiciário é composto pelo corpo de magistrados (juízes) e 
são eles que julgam quem comete delitos e infrações à lei. São 
responsáveis pela resolução de conflitos. Também fiscaliza a 
atuação dos demais poderes. 
E todos esses poderem são correlacionados de uma forma ou de 
outra por isso são independentes, mas precisam estar em harmonia. 
Quem elabora a lei é o legislativo, quem executa as leis elaboradas 
pelo legislativo é o executivo, o executivo administra, mas em caso 
de algum problema, algum conflito que o executivo não é competente 
para resolver, o judiciário é convocado para resolver o conflito e 
retomar a paz.

Continue navegando