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CESV – CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE VITORIA Esdras de Souza Oliveira – 3º Período Noturno Resenha de: “Os poderes da união, poder legislativo, poder executivo, poder judiciário e os fundamentos da República Federativa do Brasil, artigo 1 da Constituição Federal de 1988” Introdução O resumo trata-se da conceituação da Constituição Federal do Brasil de 1988, determina que os três Poderes; Executivo, Legislativo e Judiciário, embora independentes, funcionem harmoniosamente. Conforme disposto em seu artigo 2º. Historia Teoria dos três poderes do filósofo Montesquieu, influenciou na criação da Constituição dos Estados Unidos. Com isso, a divisão dos três poderes da esfera política, tornou-se a base de qualquer Estado Democrático Contemporâneo. Os mais antigos dos três poderes é o Poder Judiciário, uma vez que na cidade Grega de Atenas existiam tribunais formados pelo povo. Além de possuírem suas funções legislativas, tinham como principal intuito julgar as causas dos cidadãos atenienses. A Constituição Brasileira adotou os três Poderes; Legislativo, Executivo e Judiciário, na Constituição de 1891. No Brasil, o Poder Executivo e o Poder Legislativo são definidos a partir de votação direta, enquanto o Poder Judiciário é direcionado por ministros indicados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado. Os Poderes da União Os três poderes, independentes e coesos entre si, são categorias dos poderes políticos presentes na democracia do país. Assim, quando pensamos na Política do Estado, na sua estrutura e organização, existem três poderes políticos que norteiam suas ações, são eles: Poder Executivo Poder Legislativo Poder Judiciário Respectivamente, esses poderes são destinados a: executar as resoluções públicas, produzir as leis e julgar os cidadãos. Poder Executivo – Cabe ao Executivo a administração do Estado, observando as normas vigentes no país, além de governar o povo, executar as leis, propor planos de ação, e administrar os interesses públicos. Este poder é exercido, no âmbito federal, pelo Presidente da República, juntamente com os Ministros. É a ele que competem os atos de chefia de Estado, quando exerce a titularidade das relações internacionais e de governo e quando assume as relações políticas e econômicas. Além disso, o Presidente dialoga diretamente com o Legislativo, tendo o poder de sancionar ou rejeitar uma lei aprovada pelo Congresso Nacional. Já na esfera estadual, o poder executivo se concentra no Governador e seus Secretários Estaduais, e na esfera municipal, no Prefeito e seus Secretários Municipais. Poder Legislativo - O Poder Legislativo é o poder que estabelece as Leis de um país. Ele é composto pelo Congresso Nacional, ou seja, a Câmara de Deputados, o Senado, Parlamentos, Assembleias, cuja atribuição central é de propor leis destinadas a conduzir a vida do país e de seus cidadãos. O Poder Legislativo, além de desempenhar o papel de elaboração das leis que regerão a sociedade, também fiscaliza o Poder Executivo. Na esfera estadual, o poder legislativo se estabelece nos Deputados Estaduais juntamente com seus Assessores Parlamentares, já na municipal é concentrada na Câmara de Vereadores. Poder Judiciário - O Judiciário tem como função interpretar as leis e julgar os casos de acordo com as regras constitucionais e leis criadas pelo Legislativo, aplicando a lei a um caso concreto, que lhe é apresentado como resultado de um conflito de interesses. O Judiciário é representado pelos Ministros, Desembargadores e Promotores de Justiça, além dos Juízes é claro, nas esferas federais e estaduais. Os Fundamentos do Estado Democrático de Direito, da República Federativa do Brasil Elaborada para constituir o Estado brasileiro, a Constituição de 1988 é regida por cinco fundamentos: soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político. Soberania – É a qualidade de uma nação como estado, ou seja, no território nacional não há nenhum poder acima do Estado. No caso do Brasil por ser um Estado Democrático, a soberania é exercida pelo povo. Diferentemente de uma monarquia absolutista que a soberania é exercida pela nação através de um soberano rei estabelecida pela coroa. Cidadania – A cidadania compreende todos os direitos e obrigações de natureza política, como, por exemplo, votar e ser votado. Ainda que não necessariamente todo integrante do povo vai exercer cidadania, o cidadão pode optar por não votar, por exemplo, mas para exercer cidadania o indivíduo deve fazer parte do povo. Dignidade da pessoa humana – É uma qualidade inerente ao ser humano, que o protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa, por outro ser humano, o assegurando condições materiais mínimas de sobrevivência. Trata-se, portanto, de um atributo que o indivíduo possui, inerente à sua condição humana, não importando qualquer outra condição referente à nacionalidade, opção política, orientação sexual, credo, etc. Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa – Esse princípio determina que, no Brasil, o indivíduo tem a possibilidade de crescer, se desenvolver ou empreender por meio de seu trabalho e livre iniciativa. Esse dispositivo constitucional possui relação com o artigo 170 da Constituição, que trata da ordem econômica e financeira; e deixa claro que vivemos em uma sociedade na qual a livre iniciativa e o trabalho são a base do nosso Estado. Pluralismo político – Conceito ligado à própria noção de democracia, o pluralismo político é a admissão de ideias contrapostas, em todas as situações. “Qualquer um pode assistir a uma peça de teatro e fazer uma crítica, ou ouvir uma música de determinado cantor e não gostar. Da mesma forma, qualquer cidadão têm o direito de não concordar com a política de Estado adotada por quem estiver governando o País”, afirmou. É importante não confundir pluralismo político com multipartidarismo. Este último está explícito no artigo 17 da Constituição e significa que o Brasil deve ter mais de dois partidos políticos. Conclusão É de fato de extrema importância para o Estado Democrático de Direito, a atribuição dos poderes da união em perfeita coerência e sintonia, para o bom cumprimento, estabelecimento e preservação dos fundamentos essenciais da nossa Constituição Federal.
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