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RITOS CIVEIS - PROCEDIMENTO ESPECIAL

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AÇÕES POSSESÓRIAS - (ART. 554 AO 568) 
MODALIDADES: O dispositivo prevê a possibilidade de o autor ingressar erroneamente com uma 
das modalidades de ação possessória: reintegração de posse, manutenção de posse e interdito 
proibitório. Em qualquer dos casos, o juiz receberá o pedido e determinará as medidas cabíveis. 
NESSE SENTIDO: a clausula constitui revela-se como uma das formas de aquisição de posse, 
ainda que indireta, cabível a ação de reintegração de posse para a discussão de esbulho. 
JUIZADO ESPECIAL: tem competência para conciliar e julgar ações possessórias sobre bens 
imóveis no valor não superior a quarenta salários-mínimos e de bens móveis de qualquer valor. 
1. LITISCONSORCIO PASSIVO MULTITUDINARIO: quando a demanda for composta por 
muitos réus, a citação será pessoal para os ocupantes que estiverem presentes no local, os 
ausentes serão citados por edital. 
2. Nesta ação em que o polo passivo é formado por muitas pessoas, o MP será intimado para 
participar do processo, bem como a DPE, caso haja réus em situação de hipossuficiência 
econômica. Enquanto o MP atuara como fiscal da ordem jurídica, a DPE defenderá o 
interesse daqueles que não constituíram advogado para sua defesa. 
3. PUBLICIDADE DA AÇÃO: o juiz determinará uma ampla publicidade da existência da ação 
e dos prazos processuais por outros meios além do edital, tais como anúncios em jornal ou 
radio locais e publicação de cartazes na região do conflito. 
 
ART. 555 – É LÍCITO AO AUTOR COMULAR O PEDIDO: O autor poderá cumular com o 
pedido possessório a indenização por perdas e danos e/ou ainda, a indenização de frutos, na 
hipótese de os frutos gerados pelo bem serem apossados indevidamente pelo agressor. (sendo 
assim a ação de reintegração, espécie de ação possessória, pode ser cumulada com o pedido de 
reparação de perdas e danos). 
TUTELA ANTECIPADA: Pode ainda o autor, requerer medida necessária para impedir nova 
turbação e esbulho e ainda, o cumprimento da tutela antecipada ao final. Eventualmente, 
dependendo da resistência ao cumprimento da decisão judicial o juiz pode impor multa pecuniária 
diária para o descumprimento. 
 
ART 556 – É LÍCITO AO RÉU NA CONTESTAÇÃO: A contestação na ação possessória 
tem natureza dúplice, pode o réu apresentar pedido de proteção possessória e indenização por 
perdas e danos sem que precise manejar a reconvenção. 
1. O pedido de perdas e danos reclamados pelo réu dispensa a reconvenção, conforme o 
disposto do art. 922 do CPC. Todavia, essa ampliação subjetiva so pode ocorrer, em tese, e 
ainda assim dependendo das peculiaridades de cada caso, ou quando o integrante novo 
trazido na contra ação formar um litisconsórcio com o autor da demanda inicial, ou quando os 
direitos ou as obrigações em causa derivem do mesmo fundamento. 
ART 557 – NA PENDÊNCIA DA AÇÃO POSSESORIA É VEDADO, TANTO AO AUTOR 
QUANTO AO RÉU, PROPOR AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE DOMINIO. 
PROIBIÇÃO DE PROMOVER AÇÃO ENVOLVENDO DOMINIO: Ficam as partes PROIBIDAS de 
ajuizaram ação envolvendo o direito de propriedade sobre o bem, salvo se a pretensão for deduzida 
e face de terceiro. Sendo assim, a ação possessória não se admite oposição, mesmo que se trate 
de bem publico porque naquela discute-se a posse do imóvel e nesta, o domínio” 
ART. 558 – REGEM O PROCEDIMENTO DE MANUNTEÇÃO DE POSSE E 
REINTEGRAÇÃO 
1. Posse nova: quando a ação de manutenção ou reintegração de posse for ajuizada no prazo 
de ano e dia da turbação, serão aplicadas as regras do art. 560 e 566. ( o prazo ano e dia 
para caracterização da posse nova e a consequente viabilidade da liminar na ação 
possessória conta-se, em regra, desde a data do esbulho ou turbação ate o ajuizamento da 
ação, nos termos do art. 924, CPC. 
2. Posse velha: transcorrido o prazo para ajuizamento, a ação será regida pelo procedimento 
comum. (é possível a antecipação de tutela em ação de reintegração de posse em que o 
esbulho data de mais de ano e dia (posse velha), desde que prestes os requisitos que 
autorizam a sua concessão, previstos nos art. 273 do CPC, a serem aferidos pelas instancias 
de origem. (NÃO SE AFASTA DE PLANO A POSSIBILIDADE DE TUTELA ANTENCIPADA, 
TORNANDO-A CABIVEL A DEPENDER DO CASO CONCRETO). 
ART. 559 SE O RÉU PROVAR, EM QUALQUER TEMPO, QUE O AUTOR 
PROVISORIAMENTE MANTIDO OU REINTEGRADO NA POSSE CARECE DE 
IDONEIDADE 
1. Caução pelo autor: o autor deverá prestar caução, real ou fidejussória, caso seja 
provisoriamente reintegrado ou mantido na posse e careça de idoneidade financeira para 
responder as perdas e danos sofridos pelo réu. 
 
ESBULHO: pressupõe que a vítima seja desapossada do bem, que o perca para o autor da 
agressão. É o que ocorre quando há uma invasão e o possuidor é expulso da coisa. 
TURBAÇÃO: pressupõe a prática de atos materiais concretos de agressão à posse, mas sem 
desapossamento da vítima. Por exemplo: o agressor destrói o muro do imóvel da vítima; ou 
ingressa frequentemente, para subtrair frutas ou objetos de dentro do imóvel; 
AMEAÇA: não há atos materiais concretos, mas o agressor manifesta a intenção de consumar a 
agressão. Se ele vai até a divisa do imóvel, e ali se posta, armado, com outras pessoas, dando a 
entender que vai invadir, há ameaça. 
DA MANUTENÇÃO E DA REINTEGRAÇÃO DA POSSE (ART 560 A 566) 
As ações de manutenção e reintegração de posse são modalidades de ações possessórias, sendo 
que de acordo com a intensidade de ameaça será utilizada a manutenção da posse no caso de 
turbação, mas quando a agressão se tornar mais grave, chegando ao esbulho o possuidor 
ingressará em juízo por meio de reintegração de posse. * ação de manutenção. Em caso de 
turbação, o possuidor tem direito a ser mantido na posse decidida em causa a luz do contrato e das 
provas* 
ART 561 – INCUBE AO AUTOR PROVAR 
PETIÇÃO INICIAL: 
INCISO I – PROVA DE POSSE: A posse pode ser provada por documentos, contratos de aquisição 
do bem, contas de luz, gás, imposto predial. Mas não prescinde prova testemunhal em audiência 
de justificação de posse. 
INCISO II – A DATA DA TURBAÇÃO OU ESBULHO: é essencial delinear se posse e nova ou velha, 
pois os prazos começam a fluir a partir do conhecimento do esbulho para a propositura da ação e 
até mesmo a concessão de medida liminar de reintegração de posse inaudita altera pars. A prova 
da data da turbação, também é comprovada, através de prova testemunhal. 
INCISSO IV – A COTINUAÇÃO DA POSSE, EMBORA TURBADA, NA AÇÃO DE MANUTENÇÃO, 
OU A PERDA DA POSSE, NA AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO: considerando que posse é matéria de 
fato, neste item também a prova orbita de testemunhas. 
ART. 562 ESTANDO A PETIÇÃO DEVIDAMENTE INSTRUIDA 
LIMINAR: caso o autor tenha juntado todos os documentos suficientes para comprovação de suas 
alegações e ação for internada dentro de ano e dia do ato ofensivo a posse (art. 588), o juiz expedira 
liminar da manutenção ou reintegração de posse. 
1. Toda via, se os documentos juntados não despertem convicção suficiente, o magistrado 
mandará citar o réu para comparecer em audiência de justificação oportunizando ao autor 
que prove suas alegações. Ou seja, caso a petição não traga provas suficientes para 
justificar a expedição de mandado liminar da posse, deve o juiz determinar a realização de 
audiência de justificação prévia com a finalidade de permitir ao autor a oportunidade de 
comprovar suas alegações precedentes. 
2. AUDIENCIA DO REPRESENTANTE DO PODER PÚBLICO: quando a agressão a posse 
partir de uma empresa de direito público, o particular também poderá repelir o esbulho, 
mediante a ação de reintegração, 
ART 563 – CONSIDERA SUFICIENTE A JUSTIFICAÇÃO 
LIMINAR: após a audiência de justificação, se o juiz estiver convencido das alegações mandará 
expedir mandado liminar de manutenção ou reintegração de posse. 
1. FORÇA POLICIAL: É legitimo o entrego de força policial ara cumprimento de liminar, 
havendo resistência do réu no cumprimento da ordemjudicial. 
ART. 564 
PRAZO PARA CONTESTAR: quando não tiver realizado audiência de justificação, o prazo de 
quinze dias começara a correr da data da citação, sempre que o juiz deferir ou indeferir a liminar. 
PRAZO PARA CONTESTAR APÓS A AUDIÊNCIA: caso a audiência tenha se realizado o prazo 
para contestar terá o termo a quo da intimação da decisão que concedeu ou não a liminar, que 
pode ser ao final da audiência. Sendo assim: realizada a audiência de justificação, concedida ou 
não a liminar o autor promoverá citação do réu para contestar, sendo que o prazo só terá início a 
partir da juntada aos autos do mandado de intimação da decisão que deferir ou não a liminar, nos 
termos do art. 930, parágrafo único do CPC. 
ART. 565 
MEDIAÇÃO NAS POSSESORIAS DE FORÇA VELHA: o dispositivo prevê a hipótese de 
designação de audiência de mediação para ações de força velha que envolva conflito coletivo. A 
mediação é utilizada como forma de heterocomposição jurisdicional, onde há maior diálogo entre 
as partes. 
Quando se tratar de litígio coletivo pela posse de terra rural ou urbana (art.178, III) o Ministério 
Público deverá atuar. 
MEDIAÇÃO PARA EXECUÇÃO LIMINAR: A audiência de mediação também será designada 
quando concedida liminar, caso esta não tenha sido executada no prazo de um contado da 
distribuição da ação. 
Inspeção judicial: o preceito cuida da inspeção judicial na área litigiosa em lides coletivas. 
Art. 566 
INTERDITO PROBITORIO ART. 567 A 568 
O interdito proibitório faz com que a agressão ao bem deriva de ameaça, cabendo ao possuidor 
direto ou indireto promover a defesa preventiva da posse diante de iminentes atos de turbação ou 
esbulho, de modo impedir a consumação do ato agressivo. 
Ou seja: o possuidor que tiver fundado receio de sofrer agressão próxima, farpa requerimento ao 
juiz para expedição de liminar que obrigue o réu a abster-se de concretizar a agressão, mediante 
imposição de preceito proibitório, com a cominação de pena pecuniária em caso de 
descumprimento da medida 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO - (ART. 539 AO 549) 
Tem por objeto o deposito de quantia ou da coisa devida, quando o credor se recusa a receber, a 
fim de desonerar o devedor da obrigação. Deste modo, a consignação pode ser judicial ou 
extrajudicial, casos em que o devedor optando por qualquer das duas modalidades deposita a coisa 
devida a fim de libertar-se da obrigação (art. 334 do cc). 
SENDO ASSIM: a mora do devedor não lhe retira o direito de saldar seu débito, devendo o credor 
receber, desde que o pagamento se faça com os encargos decorrentes do atraso e a prestação 
ainda lhe seja útil, a recusa injustificada de receber configura “mora accipiendi” (autorizando a 
consignatória). 
DEPÓSITO DO VALOR DEVIDO: quando tratar-se de obrigação de pagar quantia, devedor 
depositará o valor devido em estabelecimento bancário oficial no local do pagamento. Na sequência 
o devedor certificará o credor por carta com aviso de recebimento, para que apresente recusa no 
prazo de 10 dias. 
FALTA DE DEPÓSITO: a falta ou insuficiência do deposito liberatório da obrigação no prazo legal 
é que pressuposto de constituição e de desenvolvimento regular do processo resulta na extinção 
da ação sem julgamento de mérito. 
LIBERAÇÃO DO DEVEDOR: após o prazo de 10 dias, sem o credor ter manifestado recusa o 
devedor estará liberado da obrigação, ficando a quantia depositada a disposição do credor para 
levantamento. 
RECUSA DO CREDOR: quando este não concordar com o valor depositado, deverá apresentar 
manifestação da recusa, por escrito, endereçada ao estabelecimento bancário. Neste caso, o 
devedor poderá ingressar, no prazo de um mês com ação judicial de consignação em pagamento, 
instruindo a inicial com o comprovante de deposito bancário e da recusa. 
NESSE SENTIDO: A consignação exige que o deposito judicial compreenda o mesmo objeto que 
seria preciso prestar, para que o pagamento passa extinguir a obrigação, pois “o credor não é 
obrigado a receber a prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa”. 
Caso o devedor não proponha a ação judicial de consignação em pagamento no prazo de um 
mês, o deposito ficará sem efeito podendo levantar a quantia depositada. 
ART. 540 – COMPETÊNCIA: Em regra, de competência para o ajuizamento da ação de 
consignação, deverá ser proposta no local do pagamento. 
A propositura desta ação faz cessar para o devedor a incidência de juros, exceto se a demanda for 
julgada improcedente 
ART 541 – OBRIGAÇÃO SUCESSIVA: É quando o devedor poderá depositar as parcelas que 
forem vencendo no curso do processo, no prazo de cinco dias da data de vencimento. 
ART. 542 – REQUISITOS DA PETIÇÃO INCIAL: Devem ser preenchidos na ação de 
consignação, sendo que o devedor deverá realizar o deposito de quantia devida no prazo de cinco 
dias, contados do deferimento da medida, salvo se o deposito já tiver sido realizado 
extrajudicialmente, caso em que juntará aos autos o referido comprovante. 
Se o devedor não fizer o deposito da quantia no prazo, o processo será extinto sem resolução de 
mérito. 
ART. 543 – DIREITO DE ESCOLHA: Quando a prestação for para entregar coisa indeterminada 
e a escolha couber ao credor, este será citado para exercer o seu direito de escolha, no prazo legal 
ou convencionado pelas partes. caso o credor manifeste que a escolha pode ser feita pelo devedor, 
o juiz fixará o local para o cumprimento da medida. 
ART. 544 NÃO HOUVE RECUSA OU MORA EM RECEBER QUANTIA OU COISA 
DEVIDA: Cabe ao devedor, desde logo, comprovar a recusa do credor em receber o quantum 
debeatur, por exemplo exibindo notificação ou outro meio de probatório. 
ALEGAÇÃO DO CREDOR: inexistência de recusa em receber, justo motivo para não receber o 
valor, o deposito não foi feito no prazo convencionado, ou, que o deposito realizado for parcial. 
Na hipótese de alegação de deposito parcial, o credor deverá indicar desde logo, o valor que 
entende como correto. 
ART 545 – Uma vez alegada a insuficiência do deposito, o devedor poderá, desde já, efetivar o 
deposito da parte faltante, de modo cumprir com a totalidade da quantia devida. 
LEVANTAMENTO DO VALOR DEPOSITADO: 
O credor poderá levantar o valor depositado ainda que parcialmente, prosseguindo a ação sobre o 
que faltar. 
VALOR CORRETO: a decisão que reconhecer que o valor depositado foi feito a menor, deverá 
indicar expressamente o valor devido, salvo se houver necessidade prévia de liquidação para 
apuração do valor. No caso o credor poderá cobrar nos mesmos autos. 
ART 546 – EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO 
Não oferecida a contestação pelo credor, o juiz julgará procedente o pedido do devedor e declara 
extinta a obrigação deste, condenando o credor (réu) ao pagamento das custas e honorários. (a 
sentença vale como quitação). 
PARAGRAFO ÚNICO: contempla da mesma forma de extinção da obrigação o credor que 
concordar com o valor depositado proceder com o levantamento, sem qualquer resistência 
ao pedido inaugural, produz o mesmo efeito do caput. 
ART 547 – CREDOR INCERTO: Pode acontecer de o devedor não saber quem realmente é 
seu credor, neste caso, fará requerimento ao juízo para deferir o deposito do valor que entende 
devido e, ainda requerer citação daqueles que podem ser os possíveis titulares do crédito. 
Exs: dificuldade no pagamento de pensão por morte em favor dos pais da vítima por falta de seus 
dados pessoais para inclusão em folha de pagamento não afasta a mora do devedor. Possibilidade 
de deposito judicial do valor devido para evitar caracterização da mora do devedor 
ART. 548: No caso de não aparecer nenhum credor o deposito será convertido em arrecadação 
de coisas vagas. 
UM CREDOR: caso compareça apenas um credor, o juiz decidirá com base na comprovação de 
que se trata do verdadeiro titular do crédito. 
VÁRIOS CREDORES: caso compareça mais de um credor, o juiz declara o deposito realizadoe 
extinguirá a obrigação do devedor, prosseguindo a ação em relação ao possíveis credores. 
ART. 549: As disposições acerca da ação de consignação em pagamento podem ser aplicadas, 
no que couber, ao resgate de aforamento. 
AÇÃO DE EXIGIR CONTAS – (ART 550 A 553 CPC) 
Aquele que tem o direito de exigir contas ingressará com ação judicial, requerendo citação de quem 
tenha o dever de pesteá-las, para fazê-la ou apresentar contestação, no prazo de 15 dias 
Na inicial: O autor deverá especificar detalhadamente os motivos da exigência das contas, 
devendo juntas documentação que possa comprovas suas alegações. (não basta somente juntar 
os extratos bancários. Deve apontar o vínculo jurídico existente com o réu e especificar o período 
de esclarecimentos, sendo imprestável a mera referência genérica e vazia a respeito). 
MANIFESTAÇÃO DO AUTOR: tendo o réu prestado as contas, o autor terá prazo de 15 dias para 
se manifestar, após o juiz verificará se é causa de julgamento antecipado. 
A ação de prestar contas ocorre em duas fases: 
1. Se discute sobre o dever de prestar contas. 
2. Declarado o dever de prestas contas serão julgadas e apreciadas se apresentadas. 
(caso o demandado, em contestação reconhece o seu dever de prestar contas, apresentando as 
de forma espontânea, é possível a aglutinação das duas fazes). 
Quando apresentadas as contas pelo réu, o autor que não concordar poderá impugná-las e deverá 
fundamentar as razões de sua discordância. 
PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO RÉU: caso este não apresente contestação, o juiz poderá 
antecipar o julgamento de mérito. Assim, no caso de procedência de pedido, o réu será condenado 
a prestas as contas no prazo de 15 dias. Caso o réu permaneça em silencio, as contas serão 
apresentadas pelo autor. Tendo em vista eu o direito do réu precluiu. 
ART. 552: apurado o valor das contas o juiz decidirá por sentença, que verá como título executivo 
judicial. 
ART. 553: que na qualidade de inventariante, tutor, curador ou depositário tem o dever de prestar 
contas dos bens colocados sob sua administração. Sendo que, não prestada as contas, o recusante 
será removido do encargo.

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