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Sistema linfático

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Suellen Atanazio, Med P4
Sistema linfático
Anatomia
É um sistema circulatório, que funciona de
forma paralela com a venosa e arterial. O líquido que
passa por eles tem poucas proteínas, substâncias que são
nocivas pro nosso corpo e substâncias que não foram
absorvidas pelo sistema arterial ou venoso.
COMPONENTES:
● Linfa (Líquido)
○ Sua composição é semelhante à do
sangue, mas não possui hemácias,
apesar de conter glóbulos brancos dos
quais 99% são linfócitos.
○ Possui linfócitos B, T e NK
(T-citotóxica), macrófagos, proteínas e
gorduras.
● Capilares e vasos linfáticos (com seus ductos)
● Tecidos e órgãos linfóides
○ Timo
○ Medula óssea
○ Baço
○ Linfonodos ou gânglios linfáticos
■ Purifica a linfa
○ Tecido linfóide associado à mucosa
(MALT)
■ Tonsilas
● Lingual, Palatina
(Amídalas) e Faringe
(adenoides)
● GALT - Tecido linfóide associado ao trato
gastrointestinal (Placas de peyer no íleo e
Apêndice)
● BALT- Tecido linfoide associado aos bronquios
● SALT - tecido linfóide associado à pele.
FUNÇÕES
● Drenam o excesso de líquido intersticial e o
devolvem ao sangue;
○ Aproximadamente 3 ℓ/dia do líquido
passado para o interstício é reabsorvida
pela diferença da pressão osmótica;
○ O líquido não reabsorvido precisa ser
drenado a fim de evitar o inchaço ou
edema.
○ Os capilares linfáticos são responsáveis
pela drenagem deste líquido.
● Transportam quilomícrons e
vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K)
absorvidas pelo sistema digestório
nos vasos linfáticos chamados
lácteos, a linfa dos lácteos parece
leitosa devido ao teor de gordura que
é chamado de quilo.
● Desempenhar respostas imunes (atua
na defesa produzindo linfócitos,
aprisionando agentes agressores
● Remoção de proteínas;
● Remoção de excesso de líquidos;
● Remoção de bactérias e sua destruição;
● Formação de anticorpos;
CAPILARES E VASOS LINFÁTICOS
● Se originam como tubos de ponta cega nos
espaços entre as células
● Se unem para formar os vasos linfáticos
● Compostas de um cilindro de células endoteliais
justapostas
● Contém filamentos de ancoragem
● E no seu interior contêm válvulas, que impedem
o refluxo da linfa
○ Entre uma válvula e outra tem um
linfangion
■ Linfangion exerce atividade
pulsantes tipo um “coração”
● Fluxos nos capilares é unidirecional e lento
● Não possuem uma bomba
● Acompanham os grandes vasos
● Circulação da linfa para os linfonodos
Suellen Atanazio, Med P4
● Estruturas do corpo que são avasculares não
contém sistema linfático
● Quando a pressão é maior no líquido intersticial,
as células se separam discretamente, e o líquido
intersticial entra no capilar linfático
Todos os vasos linfáticos do corpo convergem
em um dos dois canais principais que drenam para o
sangue venoso na junção entre as veias jugular interna e
subclávia.
● Ducto torácico
○ Recebe a linfa do lado esquerdo da
cabeça, do pescoço, do tórax, do
membro superior esquerdo e de todo o
corpo abaixo das costelas;
○ Se estende da segunda vértebra lombar
para a base do pescoço. Ele começa no
abdome por uma dilatação, a cisterna do
quilo.
■ Cisterna do quilo: dilatação
sacular, recebe a linfa do tronco
lombares e intestinais
(anteriormente entre L2 e L3).
○ O ducto torácico desemboca no ângulo
jugular do subclávio esquerdo.
● Ducto linfático direito
○ Coleta a linfa do membro superior
direito e do lado direito da cabeça e
pescoço e do tórax.
Existe drenagem linfática no sistema nervoso ?
● A partir de 2012, alguns estudos começaram a
perceber que pode existir um sistema de
drenagem linfática, próximo a meninge dura
máter e estaria associado às células da glia
(Glinfatico ou sistema linfático meninge).
FATORES QUE DETERMINAM O FLUXO
LINFÁTICO
● Válvulas;
● Gravidade;
● Contração musculares e a movimentação do
corpo;
● Pressão causada pela respiração favorecendo o
fluxo da linfa pela diferença de pressão da caixa
torácica;
● Pressão do líquido intersticial;
● Peristaltismo intestinal;
● Massagem linfática;
MECANISMOS DE MOVIMENTO DAS LINFAS
● Contrações da musculatura esquelética (assim
como as veias);
● A linfa da região abdominal é sugada para o
coração pelo vácuo formado na caixa torácica
pelos movimentos respiratórios (assim como as
veias);
● A absorção de proteína diminui a pressão
coloidosmótica do líquido intersticial, o que
propicia maior absorção de líquidos pelo capilar
venoso;
● A linfa das regiões acima do coração sofre a
atração da força da gravidade (assim como as
veias);
● Os vasos, por se encontrarem próximos das
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-membro-superior
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-cabeca
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/torax
Suellen Atanazio, Med P4
artérias, sofrem a influência dos batimentos
cardíacos;
● Os vasos linfáticos possuem movimentos de
contração dos seus músculos lisos.
TRONCOS LINFÁTICOS
● Tronco jugulares: cabeça e pescoço
● Troncos subclavios: MMSS, parte do tórax e
dorso
● Troncos bronco mediastinais: traz a linfa do
mediastino e de toda região interna do tórax;
● Tronco intestinal: trás do abdome;
● Tronco lombares: MMII, órgãos pélvicos
ÓRGÃOS DO SISTEMA LINFÁTICO
Primários
São os locais em que as células tronco se
dividem (formação dos linfócitos) e se tornam
imunocompetentes, isto é, capazes de elaborar uma
resposta imune (maturação dos linfócitos).
Medula óssea
● Quer dizer miolo e é encontrada interiormente
em ossos longos;
● Hematopoiese: fígado fetal X nascimento X vida
adulta
● Tipos de ossos: Fêmur e costelas
● Dão origem a:
○ Linfócitos B maduros e
imunocompetentes
○ Células pré-T
Timo
● Localizado na porção anterior do mediastino
superior; anterior a base da artéria aorta.
● Células pré-T migram para o timo
● Se transformam em linfócitos T
imunocompetentes
● Possui dois lobos
● Atinge o tamanho máximo durante a puberdade
e, depois, começa a diminuir;
● Em idosos, a glândula timo torna-se pequena e
de difícil detecção, já que é substituída por
gordura e tecido conjuntivo;
● Produz um hormônio chamado Timosina;
● Linfócitos T que saem do timo migram para os
linfonodos, baço e outros tecidos linfáticos;
● Antes de o timo atrofiar, ele povoa os órgãos e
tecidos linfáticos secundários com linfócitos T.
● No entanto, alguns linfócitos T continuam
proliferando no timo ao longo da vida do
indivíduo, mas esta quantidade diminui com a
idade.
Secundários
Baço
● Situado na região abdominal hipocondríaca
esquerda, à esquerda e atrás do estômago, por
cima do pólo superior do rim esquerdo
○ Superior: diafragma
○ Anterior: estômago
○ Situado no QSE do abdome
(9° e 11° arco costal).
● Maior órgão linfóide, 12cm;
● Maior quantidade de tecido linfóide
do corpo
● Através dele passam a artéria
esplênica, a veia esplênica e os
vasos linfáticos eferentes
● O parênquima do baço é composto
por dois tipos diferentes de tecido
chamados de polpa branca e polpa
vermelha
● Polpa branca
○ Composta por tecido
linfático, que contém
linfócitos, semelhantemente
ao que ocorre nos
linfonodos
● Polpa vermelha
○ Contém fagócitos que
ingerem o material
indesejável do sangue
circulante.
● Também controla os eritrócitos,
determina quais são anormais, velhos
Suellen Atanazio, Med P4
demais ou lesados e não funcionam
adequadamente, e os destrói, essa
ação libera a hemoglobina para ser
reciclada
● O baço atua como reservatório de
sangue. No caso de uma hemorragia,
o baço libera sangue.
Tecido linfóide associado à mucosa (MALT)
● O MALT tem a função de regular a imunidade
nas mucosas
● O trato digestivo, respiratório e genito-urinário
estão sujeitos a invasões microbianas
frequentes.
● Para proteger o organismo, existem acúmulos de
linfócitos associados a tecido linfático
localizados na mucosa e na submucosa desses
tratos que, em alguns lugares, formam órgãos
bem estruturados, como as tonsilas e as placas
de Peyer
Tonsilas
Ao contrário dos linfonodos, as tonsilas não ficam no
trajeto de vasos linfáticos
● Não são cercadas por uma cápsula
● As tonsilas estão estrategicamente posicionadasde modo a participar das respostas imunes contra
substâncias estranhas inaladas ou ingeridas
Tonsila faríngea (adenóide)
● Ímpar
● Está embutida na parede posterior da parte nasal
da faringe
● Quando inchadas, podem interferir na respiração
● Anel linfático da faringe
Tonsilas palatinas (amígdalas)
● Par
● encontra-se na parede lateral da parte oral da
faringe, entre os dois arcos palatinos
Tonsilas linguais
● Par
● Localizadas na base da língua
SISTEMA GLINFÁTICO
CONCEITUE E EXPLIQUE
● O sistema glinfático é responsável pela
drenagem drenagem linfatica do sistema nervoso
central, tal drenagem é feita pelos canais de
aquaporina presentes nas extensões das células
da glia, permitindo a entrada do líquido
intersticial do espaço periarterial, carregado de
água, metabólitos e proteínas. Tal ação evita
doenças degenerativas como o Alzheimer.3
Suellen Atanazio, Med P4
DRENAGEM LINFÁTICA CABEÇA E PESCOÇO
Existe a drenagem linfática superficial e
drenagem linfática profunda.
● A linfa da cabeça drena inicialmente para um
grupo de linfonodos superficiais que formam em
conjunto, o colar linfático pericervical, na
junção da cabeça com o pescoço.
● Colar linfático pericervical - é um conjunto de
linfonodos que estão localizados em torno da
base da cabeça e próximo a região cervical. São
todos linfonodos superficiais.
● Linfonodos mais importantes da cabeça:
submentuais, submandibulares, pré auriculares,
pós auriculares e occipitais.
DRENAGEM LINFÁTICA SUPERFICIAL
LINFONODOS SUBMENTUAIS
● É formado pelos linfonodos: justas
mandibulares, justa hióides e intermediários;
● Localizado posterior ao mento, na linha média,
○ Trígono submentual: limite
anterior-mandíbula, limite
posterior-osso hióide, limite lateral:
ventres anteriores divergentes do
músculo digástrico).
● Região drenada: frênulo da língua, parte medial
do lábio inferior, mento, dentes inferiores
anteriores e região anterior do assoalho da boca,
● ápice da língua ("ponta da lingua").
● Pra onde ele leva: linfonodos submandibulares
SUBMANDIBULARES
● Localização: no ramo do ângulo da mandíbula,
no trígono submandibular (limite anterior-corpo
da mandíbula, limite posterior- osso hióide,
limite medial- ventre anterior do digástrico,
limite lateral- ventre posterior do digástrico).
● A glândula submandibular ocupa o trígono
submandibular, passagem de veias, artérias e do
nervo hipoglosso.
● Região drenada: região submandibular e 2⁄3 da
porção lateral da língua, lábio superior e pares
laterais do lábio inferior, asa do nariz, bochecha
○ Drena indiretamente a região drenada
pelos linfonodos submentuais e faciais
superficiais;
● Pra onde ele leva: cervicais profundos
(linfonodo júgulo-digastrico).
LINFONODOS FACIAIS
● Localização: ao longo da veia facial.
● Superficiais: infraorbitários ou maxilares,
Bucais ou bucinatórios e mandibulares
● Profundos: Lingual e retrofaríngeo
● Região drenada: bochecha, asa do nariz
● Pra onde ele leva: superficiais para
submandibulares e profundos para cadeia
cervical profunda.
LINFONODOS PAROTÍDEOS OU PRÉ AURICULAR
● Localização: ao redor da glândula parótida,
anteriormente ao pavilhão auricular, 1 a 2 dedos
à frente do tragus.
● Região drenada: pele da região temporal, parte
lateral da face e pálpebras, parte posterior da
bochecha, glândula parótida. parte do ramo da
mandíbula
● Pra onde ele leva: linfonodos cervicais
profundos.
LINFONODOS MASTÓIDE OU PÓS AURICULARES
● Localização: póstero-inferiormente ao pavilhão
auricular, no processo mastóide.
● Região drenada: terço médio do crânio e região
posterior do pavilhão da orelha;
Suellen Atanazio, Med P4
● Pra onde ele leva: linfonodos cervicais
profundos
LINFONODOS OCCIPITAIS
● Localização: região occipital (colar linfático
pericervical).
● Região drenada: região posterior do couro
cabeludo. Não existe linfonodo no couro
cabeludo, mas existem vasos.
● Pra onde ele leva: linfonodos cervicais
profundos ou linfonodos da região posterior do
pescoço.
DRENAGEM LINFÁTICA CERVICAL
PROFUNDA
Todos os vasos linfáticos da cabeça e do
pescoço drenam direta ou indiretamente para os
linfonodos cervicais profundos. Uma cadeia de
linfonodos localizada ao longo da VJI no pescoço.
Linfonodos cervicais profundos estão localizados ao
longo da veia jugular interna inferior.
● Drenam para o tronco jugular.
● Vão se unir e formar a veia braquiocefálica
esquerda.
LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS
SUPERIORES
● Localização: ponto de encontro entre a borda
anterior do músculo esternocleidomastóideo
(terço superior) e o músculo digástrico, próximo
a bifurcação da carótida.
● Drenam: a cavidade oral, orofaringe,
nasofaringe e a região supraglótica da laringe;
● Recebem a linfa dos linfonodos do sistema
superficial.
● Linfonodos jugulodigástrico
○ Localização: encontro entre borda
anterior do esternocleidomastóideo e
digástrico. Acompanha a veia jugular
interna.
○ Drenagem: 1⁄3 posterior da língua
(fundo da língua), incluindo a tonsila
palatina (amígdala).
○ Facilmente palpável nos processos
infecciosos como as faringites e
amigdalites.
○ Conhecido como “tonsilar”, pois drena a
linfa das tonsilas faríngea e palatina.
Linfonodos periviscerais drenam algumas
estruturas mais profundas da cabeça e do pescoço, como
o ouvido médio, a cavidade nasal, os seios paranasais, e
faringe, a glândula tireóide, a traquéia e o esôfago.
○ Grupo pré-laríngeo: nas proximidades
do ligamento cricotireóideo da laringe.
○ Grupo pré-traqueal: no limite inferior da
glândula tireóide.
○ Grupo paratraqueal: no sulco entre
traquéia e esôfago (drenam o esôfago).
○ Grupo retrofaríngeo: no ângulo entre a
parede posterior da nasofaringe e
músculos pré-vertebrais.
Suellen Atanazio, Med P4
LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS MÉDIOS
● Localização: 1⁄3 médio do músculo
esternocleidomastóideo.
● Drenagem: tireóide, laringe e parte cervical do
esôfago.
LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS
INFERIORES
● Localização: 1⁄3 inferior do músculo
esternocleidomastóideo, ao longo da veia
jugular interna e da braquicefálica.
● Drenagem: tireóide, esôfago, mama e pulmões.
● Linfonodo júgulo-omo-hióideo:
○ Localização: onde o músculo
omo-hióideo cruza o feixe
vásculo-nervoso do pescoço. Entre seus
vasos aferentes, alguns vêm diretamente
da língua.
○ Drenagem: 2⁄3 do meio da língua
(corpo).
○ Destino final: tronco jugular.
LINFONODOS DO TRÍGONO POSTERIOR DO
PESCOÇO
● Componentes: linfonodos posteriores e
linfonodos supraclaviculares.
● Drenam linfa: região occipital, músculos do
pescoço, nasofaringe, tireóide, esôfago,
pulmões, mama.
● Linfonodo de Virchow: Pode indicar metástase
proveniente da região abdominal.
● Linfonodos supraclaviculares
○ Drenam linda da: região occipital,
músculos do pescoço, nasofaringe,
tireoide, esofago, pulmões e mamas;
○ As cadeias de linfonodos
supraclaviculares têm um coxim
adiposo de revestimento, que é
delimitado pelas seguintes estruturas:
■ Posteriormente: pelos músculos
escalenos;
■ Anteriormente: pelo músculo
esternocleidomastóideo;
■ Medialmente: pela artéria
carótida comum e veia jugular
interna;
■ Lateralmente: pela borda lateral
do esternocleidomastóideo.
Suellen Atanazio, Med P4
DRENAGEM LINFÁTICA TORÁCICA
Dividido em tórax anterior, tórax posterior e diafragma.
LINFONODOS DO TÓRAX:
● Linfonodo axilar
● Linfonodo infraclavicular
● Linfonodo intramamário
● Ramo diafragmático
DRENAGEM LINFÁTICA DE PAREDES DO
TÓRAX
Linfonodos paraesternais (ou torácicos internos ou
mamários internos)
● Localizado lado a lado ao esterno
● Duas cadeias de linfonodos paralelo ao esterno
ocupando os 5 primeiros EIC anteriores;
● Drenam parte medial da mama, porção anterior
do diafragma, EIC anteriores, pleura costal e
reto do abdome (superior)
● Podendo disseminar CA de mama para pulmão,
mediastino e fígado através do
broncomediastinal.
● A linfa do paraesternal vai para o ducto
torácico ou linfático direito.
Linfonodos intercostais:
● Localizados na parte posterior nas extremidades
vertebrais (próximo a cabeça da costela) dos
EIC posteriores.● Drenam espaços intercostais, região lateral e
posterior do tórax e pleura parietal
● Os grupos mais superiores eles vão ter sua linfa
drenada principalmente para o ducto torácico e
linfático direito
● Os grupos que estão localizados mais inferiores
mais próximo do diafragma eles podem drenar
para os linfonodos mediastinais posteriores e
irem para a cisterna do quilo, região abdominal;
Linfonodos frênicos (diafragmáticos)
● Posteriores ao processo xifóide, se localizam
onde os nervos frênicos penetram o diafragma e
onde ele se conecta com a coluna vertebral
● Parte superior e inferior do diafragma e os
mediastinais posterior
● Drenam os últimos EIC, pericárdio, diafragma e
fígado para linfonodos paraesternais ou
mediastinais posteriores (porção posterior da
superfície torácica do diafragma);
● Frênicos médios ou intermediários drena pros
anteriores e pros posteriores
● Frênicos anteriores drenam para os
paraesternais, frênicos posteriores drenam para
os mediastinais posteriores.
MEDIASTINO
Suellen Atanazio, Med P4
O mediastino é um grande compartimento na
linha mediana que se estende do esterno anteriormente
até às vértebras torácicas posteriormente e da abertura
superior do tórax até a abertura inferior do tórax.
Plano transtorácico: Um plano horizontal que
atravessa o ângulo do esterno e o disco entre as vértebras
T IV e T V separa o mediastino em partes inferior e
superior.
A parte inferior é adicionalmente subdividida pelo
pericárdio, que circunda a cavidade pericárdica ao redor
do coração. O pericárdio e o coração constituem o
mediastino médio.
O mediastino anterior está localizado entre o
esterno e o pericárdio; o mediastino posterior se localiza
entre o pericárdio e as vértebras torácicas.
● Mediastino superior drenado por:
○ Linfonodos mediastinais anteriores
■ Pré venoso
■ Transverso
■ Pré arterial
■ Drenam pulmões, timo,
pericárdio e pleura
○ Linfonodos mediastinais posteriores
○ Drenam diafragma e esofagô
○ E levam diretamente para o ducto
■ Linfonodos paraesternais
■ Linfonodos paratraqueais e intra
brônquicos
■ Linfonodos mediastinais
posteriores
DRENAGEM LINFÁTICA TORÁCICA (viscerais)
● Mediastínicos anteriores ou pré-vasculares
○ Drena: Pulmões, Pericárdio, pleura e
timo
● Mediastínicos intermédios
○ Grupo pré-traqueal direito: Por trás da
veia cava e por cima da veia ázigo.
○ Grupo pré-traqueal esquerdo: Limite
inferior da tireóide.
○ Grupo traqueobronquial: Abaixo da
bifurcação traqueal, atrás do pericárdio
e à frente do esôfago.
● Mediastínicos posteriores
○ Localizados entre artéria aorta e
esôfago: linfonodos pré-esofágicos e
retro-esofágicos.
Suellen Atanazio, Med P4
DRENAGEM LINFÁTICA DA MAMA
● Aréola, papila mamária e lóbulos da glândula
mamária produzem linfa e drenam em direção
ao plexo linfático subareolar.
● A partir desse plexo, mais de 75% dessa linfa
(principalmente quadrantes laterais da mama)
drena para linfonodos axilares, a maior parte
chegando a eles depois de passar pelos
linfonodos anteriores ou peitorais.
● Parte da linfa drena diretamente para os
linfonodos axilares, interpeitorais (entre músc.
peitoral maior e menor), deltopeitorais,
supraclaviculares ou cervicais profundos
inferiores.
● A maior parte da linfa remanescente (sobretudo
os quadrantes mediais da mama) drena para
linfonodos paraesternais ou para a mama oposta
(pelos linfonodos paraesternais);
● Já os quadrantes inferiores drenam para
linfonodos abdominais, (linfonodos frênicos
inferiores subdiafragmáticos).
● Linfa da pele da mama drena para linfonodos
axilares, cervicais profundos inferiores e
infraclaviculares ipsilaterais, linfonodos
paraesternais de ambos os lados
● Linfonodos axilares (posterior - subespacular/
anterior - peitoral) drenam para linfonodos
claviculares (infraclaviculares e
supraclaviculares) e então para tronco linfático
subclávio.
● Linfonodos parasternais drenam para tronco
broncomediastinal.
LINFONODOS AXILARES
A axila é uma região de comunicação entre
tronco e membro superior. Possui formato piramidal e
linfonodos são subdivididos em 5 grupos.
● Relacionados a base triangular temos 3:
○ Linfonodos umerais → laterais, 4 a 6
linfonodos na parede lateral da axila →
recebem quase toda a linfa do membro
superior (exceção das que acompanham
veia cefálica).
○ Linfonodos subescapulares →
posteriores, 6 a 7 linfonodos ao longo da
prega axilar posterior e vasos
sanguíneos subescapulares→ recebem
linfa da parede posterior torácica e
região escapular.
● Linfonodos peitorais/anteriores →São 3 a 5
linfonodos na parede medial axilar→ recebem
linfa da parede anterior do tórax (maior parte da
mama).
Esses drenam em direção aos linfonodos centrais e
posteriormente aos apicais.
● Linfonodos centrais → 3 a 4 linfonodos
profundos a músculo peitoral menor→ recebem
linfa dos 3 grupos de linfonodos acima.
● Linfonodos apicais → Localizados no ápice da
axila → recebem a linfa dos linfonodos centrais
+ linfa dos vasos que acompanham veia cefálica
próxima
Por fim, esses vasos dos linfonodos apicais
unem-se para formar o tronco linfático subclávio. Esse
pode receber os troncos jugular e broncomediastinal no
lado direito para formar o ducto linfático direito, ou
pode entrar no ângulo venoso direito em separado.
Suellen Atanazio, Med P4
No lado esquerdo, o tronco subclávio une-se
com maior frequência ao ducto torácico.
Os
4
quadrantes da mama
● Quadrantes lateral superior, lateral inferior,
medial superior e medial inferior (2 laterais e 2
mediais).
Pensando em um carcinoma de mama, essa
imagem mostra a % em relação a quantidade de casos de
câncer de mama em cada região.
Linfonodos axilares são o local mais comum de
metástase de um câncer de mama, por isso é o mais
investigado hoje em dia.
● Por que tem mais casos?
○ A maior parte da drenagem linfática da
mama se faz para os linfonodos axilares
e ele tem maior instabilidade genômica
que outros quadrantes (teorias).
● Quadrantes laterais da mama: Drenam em
sentido lateral e ascendente para linfonodos
axilares. É a maior parte da linfa produzida pela
mama.
Se uma metástase é formada nos quadrantes
laterais, o câncer passa por 3 grupos de linfonodos e,
dependendo dessa disseminação, deduz-se o tanto que o
câncer espalhou.
Quadrantes laterais da mama > linfonodos axilares >
linfonodos peitorais > centrais > apicais > claviculares >
subclávio
● Quadrantes mediais da mama (¼ linfa): Drenam
para linfonodos paraesternais, linfa drena para
tronco broncomediastinal (recebe linfa do
coração, pulmão).
○ Então drena para linfonodos próximos
ao diafragma e tronco intestinal. Alguns
drenam para linfonodos cervicais para
tronco jugular.
○ Pode haver comunicação entre mamas.
● Quadrantes inferiores > linfonodos frênicos
associados ao diafragma >
broncomediastinal/intestinal.
Assim, esse tronco recebe a linfa proveniente de
órgãos como coração e pulmões, por exemplo. Então, é
possível que uma metástase de um câncer de mama pode
levar a metástase para os pulmões.
DRENAGEM LINFÁTICA DO PULMÃO
Os plexos linfáticos nos pulmões comunicam-se
livremente .
● Plexo linfático superficial:
○ Localização: situa-se abaixo da pleura
visceral
○ Drenagem:drena o parênquima (tecido)
pulmonar e a pleura visceral.
○ Drenam para: Os vasos linfáticos
provenientes do plexo drenam para os
linfonodos broncopulmonares (hilares)
no hilo do pulmão.
● Plexo linfático profundo
○ Localização: está localizado na túnica
submucosa dos brônquios e no tecido
conjuntivo peribronquial.
Suellen Atanazio, Med P4
○ Drenagem:O plexo está relacionado, em
grande parte, com a drenagem das
estruturas que formam a raiz do pulmão.
○ Drena para: Os vasos linfáticos
provenientes desse plexo drenam para
os linfonodos intrapulmonares,
localizados ao longo dos brônquios
lobares. No hilo do pulmão, drenam
para os linfonodos broncopulmonares
(hilares).
● A linfa proveniente dos plexos superficial e
profundo drena dos linfonodos
broncopulmonares para os linfonodos
traqueobronquiais superiores e inferiores, acima
e abaixo da bifurcaçãoda traqueia,
respectivamente.
● A linfa proveniente dos linfonodos
traqueobronquiais passa para os troncos
linfáticos broncomediastinais direito e esquerdo.
● Em geral, esses troncos terminam de cada lado,
nos ângulos venosos (junção das veias subclávia
e jugular interna); entretanto, o tronco
broncomediastinal direito pode inicialmente se
fundir com outros troncos linfáticos,
convergindo, aqui, para formar o ducto linfático
direito.
● O tronco broncomediastinal esquerdo termina
habitualmente no ducto torácico.
● O plexo linfático superficial (subpleural) drena a
linfa proveniente da pleura visceral.
● A linfa proveniente da pleura parietal drena para
os linfonodos da parede torácica (intercostais,
paraesternais, mediastinais e frênicos).
● Alguns vasos linfáticos provenientes da cúpula
da pleura drenam para os linfonodos axilares.
Fonte: MOORE, 2014.
● Os vasos linfáticos têm origem nos plexos
linfáticos subpleurais superficiais e profundos.
● Toda a linfa pulmonar sai pela raiz do pulmão e
drena para os linfonodos traqueobronquiais
inferiores ou superiores.
● O lobo inferior de ambos os pulmões drena para
os linfonodos traqueobronquiais (carinais)
inferiores centrais, que drenam principalmente
para o lado direito.
● Os outros lobos de cada pulmão drenam
principalmente para os linfonodos
traqueobronquiais superiores ipsilaterais.
● Daí, a linfa atravessa um número variável de
linfonodos paratraqueais e entra nos troncos
broncomediastinais.
● Linfonoso pulmonares - Linfonodos bronco
pulmonares - Linfonofos traqueobronquial
inferior

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