Buscar

Constituição

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Constituição 1
📜
Constituição
Conceito, Objeto e Elementos da Constituição
Várias concepções sobre Constituição:
Sentido político
Decisão política fundamental – Carl Schmitt
Os ditames do Estado
Poder e funcionamento do Estado
Estrutura, organização
Como se adquire o poder, como que ocorre o exercício desse poder e como se limita esse poder
Questões sobre o Poder Estatal
Maior poder dentro da sociedade – poder coercitivo
Estado Moderno – delegação do poder ao Estado
Basicamente vai entrar no Direito Administrativo
Modelação do Estado
Direitos fundamentais acabam ingressando na Constituição por uma questão histórica, mas a princípio não é da essência da 
constituição
Por conta dos regimes autoritários acaba buscando-se garantir alguns direitos na Constituição
Sentido sociológico
Essência, soma dos fatores reais de poder – Ferdinand Lassalle
Para que exista uma verdadeira Constituição, ela precisa vir das forças reais do poder para que de fato a gente possa ter uma 
Constituição que corresponda aos anseios da sociedade
É necessária uma sociedade praticante daquilo que está na lei para que exista um resultado satisfatório
Além da garantia na lei é preciso que se coloque em prática, ou senão a Constituição vira uma mera folha de papel
Considerar se, além de ter o Direito (a norma positiva) que se tenha as forças vindas da sociedade
De certa forma, o que precisamos para concretizar aquilo que está na Constituição parte de um processo educacional
Um povo bem educado e com condições de participar de forma cidadã e consciente pode, efetivamente, escolher seus 
representantes e deter o poder, como cidadão
Quando se tem uma sociedade sem esse preparo é fácil de ser manipulado/ conduzido
Forças reais de poder são fortes e precisam vir de pessoas preparadas para participar das atividades voltadas para o Estado
É necessário um processo educacional – art. 205 da CF – educação é obrigação do Estado, da família e da sociedade
A desigualdade acaba gerando uma desigualdade social e política – faz com que talvez não participem de maneira igualitária
Igualdade que está na Constituição, mas não é real
Qual é o objetivo da educação?
1. Preparo para o exercício da cidadania
Participação social e política
Constituição 2
2. Preparo para o exercício do trabalho
Vai além do mercado de trabalho
Participação de questões políticas, culturais, sociais – quando se olha o homem de maneira global
Não se vê a parte cognitiva do ser humano e dissocia das outras partes
3. Pleno desenvolvimento da pessoa humana
Um povo melhor educado é mais forte politicamente
Educação formal (ensino fundamental e médio): é o mínimo que deve ser fornecido pelo Estado – e mesmo assim nem 
sempre é fornecido com qualidade
Além de preparar para essas habilidades cognitivas, quando que eu preparo o ser humano para ser participe no meio social? 
A quem interesse formar os cidadãos?
Quanto mais desenvolvida a sociedade, maior a participação política e cidadã e maior essa força real do poder
Quando se trabalha com a ideia de direito – o que que é Direito?
KELSEN: Direito é norma
REALE: fato, valor e norma
TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO: os aspectos culturais estão todos atrelados ao Direito
A cultura interfere nas leis
Pode-se recortar cientificamente um Direito sem incluir os costumes, a cultura
Outros valores são importantes para a sociedade e devem estar no Direito
Direito só existe porque tem sociedade
Regras tem que servir aos valores e costumes atrelados a esses costumes
Se forem importadas, possivelmente, não vai ter os efeitos e a efetivação necessária
Verifica o que de fato corresponde as necessidades sociais
Hoje em dia muitas leis se distanciam dos interesses da sociedade
Decisões judiciais: de nada adianta uma decisão judicial que seja totalmente distante da sociedade
De nada vale ter uma argumentação perfeita, mas que não venha a corresponder aos interesses da sociedade – ou ao que se 
possa falar em um consenso dentro da sociedade
Sentido jurídico
Constituição é norma pura, mundo do deve ser – Hans Kelsen
KELSEN: Constituição é a norma máxima – para ele Direito é norma posta que produz o mínimo de eficácia
KELSEN escreveu muito voltado para a norma – Norma hipotética fundamental
BOBIO: adaptação maior com a realidade
Teoria do ordenamento jurídico (BOBIO): o ordenamento jurídico tem unidade (hierarquia, C no topo), coerência (no sentido 
que não se pode ter qualquer tipo de incompatibilidade) e completude (o juiz nunca vai poder deixar de decidir)
Ordenamento jurídico = conjunto de normas
Existe um processo para que as normas se insiram no ordenamento jurídico
Diferença entre ordenamento e sistema jurídico
O que justifica a Constituição é o poder constituinte
Constituição 3
O poder constituinte, que é o poder que origina da Constituição – se tem uma Constituição democrática, as forças que 
vem dessa sociedade vão estar representadas nesse poder constituinte
Ordenamento jurídico como uma elipse
As normas não estão isoladas, estão dispostas de maneira sistemática
Sempre se relacionando umas às outras
Critérios para solucionar antinomia – conflitos aparentes de normas
a. Hierárquico: norma superior prevalece sobre a inferior
b. Cronológico: mais nova prevalece sobre a mais antiga
c. Especificidade: norma especifica prevalece sobre a geral
Teoria geral do direito – tem exceções
Exemplo: penal – prevalece a lei que for mais benéfica para o réu
Conflito quando as normas não entram nesses três critérios: critério da equidade – busca pela justiça
Sempre precisa de uma solução
Se não tiver lei – art. 4, LINDB – analogia, costumes e os princípios gerais do direito
Importância da interpretação – bom jurista vai ter um bom processo de interpretação
Quanto à forma, as constituições podem ser escritas ou costumeiras
História pautada sempre em que precisa estar tudo escrito, que foi criado – processo das leis (Brasil)
Criação das leis por meio de um processo de vontade dos governantes – representada as vontades dos governados
Costumeiras – aquilo que vem dos costumes, aquilo que está arraigado na sociedade (Inglaterra)
Vai de encontro com a ideia de Lassalle
Quanto ao conteúdo podemos atrelar as condutas humanas movidas pelas 
relações sociais
Essencial que se tenha prevista a organização do Estado
Além de todos os direitos materiais
Nossa Constituição não prevê só a questão essencial que seria trabalhada com as forças de poder, mas também com toda a 
ideia de direitos fundamentais
Valores que motivam as relações sociais
O direito existe, mas se não se luta, se não exerce de fato, a tendência é que ele pereça
Dever moral de lutar pelo direito
Quando se luta pelo direito, que no primeiro momento parece um direito individual – movido muitas vezes por questões 
pecuniárias –, por traz daquele direito tem algo que é moral, que é muito maior, ligado a honra, ligado a uma classe ou 
sociedade
Lutar pelo direito é um dever com a sociedade
Justiça: me pedir o que é devido
Constituição 4
Excesso de direitos as vezes pode ter causado uma série de restrições
Constituição também faz parte da história de um Estado
Reúne as normas estruturais e os direitos materiais
Quanto ao fim, a Constituição busca a realização dos valores que apontam para o 
existir da comunidade
Estado é formado para atingir determinados fins
Buscar realizar os valores da sociedade
Sentido distinto entre comunidade e sociedade
Comunidade: maior vínculo de valores entre as pessoas
Quando a causa criadora e recriadora: Poder emana do povo
O que o poder constituinte fará é o que o povo permitir
Classificação das Constituições:
Quanto ao conteúdo:
1. Materiais
Quando trata dos direitos em si
Direitos propriamente ditos e suas garantias
Exemplo: trabalhistas art. 7; previdência (emenda 
constitucional)
2. Formais
No sentido de formas
Conteúdos formais
Questões procedimentais
Exemplo: como se dá o processo legislativo
Quanto à forma:
1. Escritas 2. Não escritas
Quanto ao modo de elaboração:O Direito Positivo não deixa de ser uma vontade humana
1. Dogmáticas
Aquelas que são criações
Visões dogmáticas do direito
O homem cria determinadas leis
2. Históricas
Fundamentação histórica
Que venham de questões históricas – conquistadas
Venham pela historicidade, tradição
Garantias conquistadas ao longo da história
Quanto mais históricas mais representam a vontade 
do povo – mais estão de acordo com as forças reais 
de poder
Quanto à origem:
1. Democráticas
Exemplo: Constituição de 88
2. Outorgadas
Impostas
Exemplo: Constituição de 64
Constituição 5
Quanto à estabilidade:
Em relação a como se pode fazer mudanças
Forma pela qual a Constituição pode ser alterada
1. Rígidas
Exemplo: Brasil
Art.60
Processo específico para as 
emendas constitucionais
2. Flexíveis
Constituição pode ser 
classificada como uma lei 
ordinária – em relação as 
alterações, não tem nenhuma 
especificidade
3. Semi-rígidas
Não existe classificação exata Classificação é um recorte Se subdivide um objeto para 
entendê-lo melhor
Espécies legislativas
Embora a Constituição coloque “embaixo” (Leis ordinárias e delegadas), não significa que se tenha dentro desse 
escalonamento uma questão hierárquica
Pode-se dizer que as leis ordinárias, as leis delegadas e as medidas provisórias ficam no mesmo patamar
LEIS DE MENOR HIERARQUIA:
decreto (ato do chefe do poder executivo, seja na esfera federal, estadual ou municipal);
portarias;
atos regulamentares que são próprios de órgãos específicos (exemplo: órgãos de trânsito)
muitas vezes vem para elucidar, detalhar melhor o conteúdo de uma lei
Quanto maior a hierarquia, mais abstrata é a lei
Nossa Constituição é rígida porque tem um processo específico voltado para as emendas da constituição
Parte do processo legislativo: art. 59 e seguintes da CF
Criação de leis ordinárias:
Em regra, são os parlamentares
Qualquer parlamentar pode propor
Além disso, o chefe do poder executivo, nas matérias que a Constituição permite, também pode propor uma lei ordinária
Ou mesmo iniciativa popular nos termos da Constituição
Quórum:
Maioria simples – metade mais um dos presentes)
Emenda Constitucional:
Quórum: art. 60, parágrafo 2
Parágrafo 1: não pode ser emendada em determinadas situações
Constituição 6
Lei complementar:
vai complementar aquilo que a constituição disse que deve ser feito
quórum:
maioria absoluta – metade mais um do total dos membros da casa
cláusulas pétreas: não podem sofrer qualquer tipo de alteração
parágrafo 4
Objeto e conteúdo das Constituições
Estrutura do Estado e organização de seus órgãos
Estrutura do Estado Brasileiro Art. 1 (república federativa) e art. 18 (organização político-administrativa
Análise sobre as competências administrativas e legislativas – art. 21 até 25
Repartição de competências
Estrutura de cada um dos poderes dentro de sua competência
Leis dizem qual é o parâmetro
Estrutura e organização do Estado – poder executivo, legislativo e judiciário
As leis vão justamente dizer qual é o parâmetro
O administrador publico só pode agir de acordo com o que está em lei – está vinculado a lei – somente o que lei autorizar
Supremacia da Constituição
Lei máxima
Rigidez Constitucional
Processos próprios
Poder Constituinte:
1. Originário
Poder que vai discutir como vai ser a Constituição 
originariamente
Poder que inicia uma nova Constituição
Não está submetido a nada – não tem nenhuma regra
Estabelece uma nova ordem
Assembleia que estabelece uma nova Constituição 
tem o poder constituinte originário
Pode criar as normas que forem para esse Estado
É ilimitado, não sofre restrição
Estabelece um novo Estado – cria uma nova ordem
Dentro das bases democráticas
Da legitimidade à CF
2. Derivado
Já é o poder constituído
Sofre limitações
Seguir o que está na Constituição
Teoria do ordenamento jurídico de Bobbio
Na visão de Kelsen quem fundamenta a Constituição é a norma hipotética fundamental
Para Bobbio é o poder Constituinte originário
Quanto mais a constituição for permeada pela sociedade, que consegue participar, mais está próxima a ideia de Lassalle
Constituição 7
Limitações ao Poder de Reforma Constitucional
Limitações:
1. Temporais 2. Circunstanciais
Estado de intervenção federal, 
estado de sítio, estado de 
defesa
3. Materiais
Art.60 parágrafo 5
Seguir tudo o que a Constituição 
disser
Processo de emendas – art. 60 da CF

Continue navegando