Buscar

Aula 15 Separação dos poderes - LEGISLATIVO 2

Prévia do material em texto

Da Organização do 
Estado
Profa. Luciana Ramos
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica 
facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, 
mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como 
limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo 
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 
centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos 
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.
SEPARAÇÃO DOS PODERES
LEGISLATIVO MUNICIPAL
• unicameralismo: o legislativo municipal é exercido pela Câmara Municipal (Câmara dos 
Vereadores), composta pelos Vereadores, representantes do povo do Município;
• número de Vereadores: será estabelecido de acordo com o número de habitantes de cada 
Município, até os limites máximos prescritos no art. 29, IV, nos termos da redação dada pela 
EC n. 58/2009.
• A Constituição Federal fixa o limite máximo de acordo com as faixas do art. 29, IV. 
• A lei orgânica, por sua vez, define esse número, vinculando o parlamento municipal, que 
não poderá alterá-lo. Isso porque o Parlamento, ao estabelecê-lo em sua lei orgânica — até o 
limite constitucional máximo, pode querer limitá-lo de acordo com a receita daquele ente 
federativo.
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício 
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a 
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do 
respectivo Estado e os seguintes preceitos:
IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:
a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta 
mil) habitantes;
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 
(cinquenta mil) habitantes;
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 
(oitenta mil) habitantes; (...)
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos 
mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; (...)
w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes e de 
até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e
x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
SEPARAÇÃO DOS PODERES
LEGISLATIVO MUNICIPAL
• O mandato: o mandato dos Vereadores será de 4 anos;
• Inviolabilidade ou imunidade material: os Vereadores são invioláveis por suas
opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município
(art. 29, VIII): “VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no
exercício do mandato e na circunscrição do Município;”
• remuneração: o limite máximo dos subsídios dos Vereadores continua a ser 75%
do subsídio dos Deputados Estaduais, porém variável de acordo com o número de
habitantes de cada Município, segundo a tabela abaixo, não podendo o total da
despesa com a remuneração dos Vereadores ultrapassar o montante de 5% da
receita do Município (art. 29, VII).
Art. 29. Inciso VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras 
Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta 
Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes 
limites máximos:
a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores 
corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio 
máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados 
Estaduais;
f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos 
Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o 
montante de cinco por cento da receita do Município;
SEPARAÇÃO DOS PODERES
LEGISLATIVO MUNICIPAL
• De acordo com as novas regras, o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas
Câmaras Municipais, em cada legislatura para a subsequente, ou seja, fica vedada tal
prática na legislatura vigente.
• O STF, a fixação de subsídios na mesma legislatura caracteriza “ato lesivo não só ao
patrimônio material do Poder Público, como à moralidade administrativa, patrimônio
moral da sociedade” (STF, RE 172.212-6/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa, 2.ª Turma, DJ 1, de
27.03.1998, p. 19). Ressalte-se que na fixação dos subsídios deverão ser observadas as regras
da CF/88, da CE, bem como os critérios estabelecidos na respectiva lei orgânica.
• Atenção!!!! Vejam o efeito cascata que é provocado quando do aumento dos salários
parlamentares. Se há aumento no salário dos Deputados Federais, os Deputados Estaduais
também aumentam e consequentemente os Vereadores.
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos
Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes
percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5º
do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior:
I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil)
habitantes;
II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e
300.000 (trezentos mil) habitantes;
III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e
um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes;
IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população
entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes;
V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três milhões
e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima
de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.
§ 1º A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de
pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
SEPARAÇÃO DOS PODERES
LEGISLATIVO MUNICIPAL
• O desrespeito a essa regra constitui crime de responsabilidade do Presidente da 
Câmara Municipal. 
• Art. 29. § 2º Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:
I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;
II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou
III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.
§ 3º Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao §
1º deste artigo.
SEPARAÇÃO DOS PODERES
LEGISLATIVO DISTRITAL
Estrutura do poder legislativo distrital
• unicameralismo: o legislativo distrital é exercido pela Câmara Legislativa (art. 32,
caput), composta pelos Deputados Distritais, que representam o povo do distrito
federal;
• aplicação das características dos Estados: como determina o art. 32, § 3.º, aos
Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27, ou seja,todas as regras estabelecidas para os Estados valem para o distrito federal.
SEPARAÇÃO DOS PODERES
ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO 
NACIONAL
• De acordo com o art. 48 da CF/88, cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre: sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas; plano
plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e
emissões de curso forçado; etc.
• ATENÇÃO!!! O art. 49 trata das matérias de competência exclusiva do Congresso
Nacional, sendo dispensada a manifestação do Presidente da República, através de
sanção ou veto (art. 48, caput).
• De acordo com o art. 84, VI, “a”, na nova redação dada pela EC n. 32/2001, compete
privativamente ao Presidente da República (cf. parágrafo único do art. 84) dispor,
mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando
não implicar o aumento de despesa nem a criação ou extinção de órgãos públicos.
Capítulo I 
Do Poder Legislativo
Seção II 
Das Atribuições do Congresso Nacional
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida 
esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de 
competência da União, especialmente sobre:
I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, 
dívida pública e emissões de curso forçado;
III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;
V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;
VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, 
ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;
VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;
VIII - concessão de anistia;
IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública 
da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; 
(...)
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que 
acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir 
que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam 
temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou 
suspender qualquer uma dessas medidas;
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;(...)
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar 
os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de 
rádio e televisão; (...)
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos 
hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área 
superior a dois mil e quinhentos hectares.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da 
administração federal;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta 
Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir 
decretos e regulamentos para sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI - dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
SEPARAÇÃO DOS PODERES
CÂMARA DOS DEPUTADOS
• Composição: a Câmara dos Deputados é composta por representantes do povo, ou seja,
por Deputados Federais eleitos que manifestam a vontade popular. Lembramos que todo o
poder emana do povo, que o exerce, ou de forma direta (ex.: plebiscito, referendo e
iniciativa popular — soberania popular, art. 14, I-III), ou por meio de seus representantes,
que em âmbito federal são os Deputados Federais.
• Eleição: os Deputados Federais são eleitos pelo povo segundo o princípio proporcional.
Ou seja, “o número total de Deputados, bem como a representação por Estados e pelo
Distrito Federal, será estabelecido em lei complementar, proporcionalmente à população,
procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma
daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados” (art.
45, § 1.º);
SEPARAÇÃO DOS PODERES
CÂMARA DOS DEPUTADOS
• mandato: o mandato de cada Deputado é de 4 anos, período esse correspondente à
legislatura (art. 44, parágrafo único);
• renovação dos Deputados: a cada 4 anos serão renovados os Deputados,
permitida a reeleição;
• número de Deputados Federais: o número de Deputados Federais será
proporcional à população de cada Estado e do Distrito Federal, não podendo cada
Estado e o DF ter menos que 8, nem mais que 70 Deputados Federais. Relembrar
que os Territórios Federais, se vierem a ser criados, elegerão um número fixo de 4
Deputados — art. 45, § 2.º. O número total de Deputados Federais foi fixado pela
LC n. 78/93 em 513;
SEPARAÇÃO DOS PODERES
CÂMARA DOS DEPUTADOS
• A Constituição foi explícita ao determinar que a lei complementar deverá estabelecer não
apenas o número total de deputados federais (no caso, como citado, fixado em 513),
como, também, a representação por Estado e pelo DF. Ocorre que a LC n. 78/93, ao
disciplinar o assunto, em seu art. 1.º, parágrafo único, delegou a segunda obrigação (fixação
da representação por Estado e pelo DF) ao TSE.
• O STF entendeu essa delegação como inconstitucional. Trata-se de critério envolvendo
juízo de valor a ser determinado necessariamente pelo Parlamento, não se admitindo a
transferência dessa atribuição para o TSE ou para qualquer outro órgão. Na mesma
assentada, por conseguinte, os Ministros declararam a inconstitucionalidade da Res. n.
23.389/2013 do TSE que disciplinava o tamanho das bancadas para cada Estado e para o
DF
SEPARAÇÃO DOS PODERES
CÂMARA DOS DEPUTADOS
• remuneração: de acordo com o DLG n. 276, de 18.12.2014, o subsídio mensal dos membros do Congresso Nacional,
referido no inciso VII do art. 49 da CF/88:
• Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (...) VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os
Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
• Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
• XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e
fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos
detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória,
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal
• XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder
Executivo;SEPARAÇÃO DOS PODERES
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Requisitos para a candidatura dos Deputados Federais
• brasileiro nato ou naturalizado (art. 14, § 3.º, I) à a exigência de ser brasileiro nato é
apenas para ocupar a presidência daquela Casa, consoante estabelece o art. 12, § 3.º, II;
• maior de 21 anos (art. 14, § 3.º, VI, “c”);
• pleno exercício dos direitos políticos (art. 14, § 3.º, II);
• alistamento eleitoral (art. 14, § 3.º, III);
• domicílio eleitoral na circunscrição (art. 14, § 3.º, IV);
• filiação partidária (art. 14, § 3.º, V).
SEPARAÇÃO DOS PODERES
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Competências privativas da Câmara dos Deputados
• As matérias de competência privativa dos Deputados Federais estão previstas no art. 51
da CF/88 e não dependerão de sanção presidencial, nos termos do art. 48, caput. Tais
atribuições são materializadas por meio de resoluções.
• Nos termos da Constituição, compete privativamente à Câmara dos Deputados:
• autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o
Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
• proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao
Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
SEPARAÇÃO DOS PODERES
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Competências privativas da Câmara dos Deputados
• Nos termos da Constituição, compete privativamente à Câmara dos Deputados:
(continuação)
• eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
• elaborar seu regimento interno;
• dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou
extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para
fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias
SEPARAÇÃO DOS PODERES
CÂMARA DOS DEPUTADOS
• Em relação ao art. 51, IV, cumpre notar que a Câmara dos Deputados tem
competência apenas para a iniciativa de projeto de lei que vise à fixação da
remuneração dos cargos, empregos e funções de seus serviços, devendo,
necessariamente, depois de aprovada nas duas Casas, a matéria ir à sanção do
Presidente da República. Trata-se de novidade introduzida pela EC n. 19/98, que
retirou da CD a competência privativa para a fixação da referida remuneração.
• Importante alertar que a competência para fixar idêntico subsídio para os
Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, §
4.º, 150, II, 153, III, e 153, § 2.º, I, nos termos do art. 49, VII, é do Congresso
Nacional, por Decreto Legislativo.

Continue navegando