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O estigma das doenças mentais na sociedade brasileira A saúde mental tem se tornado um assunto cada vez mais discutido, principalmente nos últimos três anos onde um número significativo de pessoas tem apresentado problemas como ansiedade, depressão, síndrome do pânico e outros diversos transtornos e doenças mentais. Entretanto, quando se observa esta estigmatização na sociedade brasileira, percebe-se que é necessário se aprofundar para descobrir suas verdadeiras causas. Sob este viés é lícito postular que em uma geração onde transborda informação, nossa sociedade ainda não apresenta o discernimento nas palavras e o cuidado com o próximo. Conseguimos através de redes sociais e da internet em geral observarmos o quanto muitas vezes as pessoas conseguem ser cruéis umas com as outras, onde não apresentam empatia sobre aquilo que o outro vive e pode estar sentindo, as próprias vontades de ter razão geram satisfação suficiente para que não mudem estes hábitos. A vida humana não deve se basear em padrões de estética inalcançáveis e em regras que não podem ser quebradas, é preciso entender que a liberdade de expressão não dá direito a dizer algo odioso sobre qualquer outra pessoa, onde muitas vezes essas situações sobressaem ao respeito. Ademais, outro fator a salientar é, o que a sociedade poderia fazer para estabelecer uma melhora neste índice? Infelizmente, ainda existe um grande número de pessoas que agem com preconceito em relação a este tipo de situação, e ao invés de julgar, deveria ser proporcionado auxílio e orientação para que estas pessoas possam cuidar da sua saúde mental, e assim serem integradas com bem-estar na sociedade novamente. Segundo a escritora Simone de Beauvoir: “O mais escandaloso dos escândalos, é que nos habituamos a eles.” Com isso, depreende-se que há sempre uma nova possibilidade de recomeço, e a saúde mental deve estar também alinhada à saúde física. Algo muito importante para este processo é o autoconhecimento, onde pode-se conhecer seus limites e até onde gostaria de chegar, para que desta forma se preencha de motivação e vontade de vida. Cada um tem seu processo, mas todo ser humano é único e deve ser respeitado no seu tempo. Nitidamente precisamos tratar sobre este assunto como uma adversidade real e colocar em prática as ideias para um futuro melhor. Link para o vídeo: https://drive.google.com/file/d/10wdGHdv7IY8A-f4WHKLI6eOWgmlTSm9a/view?usp=drives dk Artigo produzido pelos alunos Ashilley Cristine, Larissa Ferreira, Nicole Almeida e Rodrigo Dias, estudantes do Centro Universitário Eniac. Guarulhos, 2021.
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