Pré-projeto de Pesquisa - Metodologia

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - CAMPUS I
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
ADMILLA ROANA CABRAL OLIVEIRA
ELLEN CRISTINA CORDEIRO LIMA
HELLEN ANAÍDH DE OLIVEIRA
INGRID VITORIA DO E. S. AMAZONAS
JOÃO VICTOR ARAÚJO RODRIGUES 
NALENKIA EMANUELLY G FERREIRA
Pré-projeto de pesquisa:
A qualidade e frequência da promoção à saúde mental nas escolas de Campina Grande
CAMPINA GRANDE, PB
2022
ADMILLA ROANA CABRAL OLIVEIRA
ELLEN CRISTINA CORDEIRO LIMA
HELLEN ANAÍDH DE OLIVEIRA
INGRID VITORIA DO E. S. AMAZONAS
JOÃO VICTOR ARAÚJO RODRIGUES 
NALENKIA EMANUELLY G FERREIRA
Pré-projeto de pesquisa:
A qualidade e frequência da promoção à saúde mental nas escolas de Campina Grande
Pré-projeto de pesquisa apresentado ao curso de Enfermagem da Universidade Estadual da Paraíba, como requisito para obtenção de nota do 1º período da Graduação. 
Profa. Dra. Carla Campos Muniz Medeiros
CAMPINA GRANDE, PB
2022
RESUMO
A saúde mental é “mais do que apenas a ausência de transtornos mentais ou deficiências”, mas também o cuidado contínuo do bem-estar e da felicidade. Nas escolas há o primeiro meio de contato das crianças e adolescentes com a sociedade. Por isso, estas devem dar mais atenção ao tema “Saúde Mental”, tendo em vista que esta afeta os relacionamentos, a qualidade de vida, as atividades do dia a dia e até a saúde física. Com ajuda deste levantamento, visando compreender a qualidade e frequência da promoção à saúde mental nas escolas de Campina Grande, buscamos tomar proporção da situação dos jovens em relação ao assunto e pensar em melhorias neste campo. A pesquisa será realizada com o intuito de visualizar a promoção de saúde mental no ambiente escolar, sua frequência e qualidade em que é aplicada. Objetiva evidenciar informações e questionamentos sobre o tema, obter informações com os envolvidos, fazer com que os estes compreendam de sua definição e importância, além de avaliar a saúde mental dos alunos. Para este feito será utilizado o método analítico observacional transversal, o cenário será escolas de rede pública da cidade de Campina Grande, e a população, alunos matriculados que frequentam o ambiente escolar.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	JUSTIFICATIVA	6
3.	OBJETIVOS	7
4.	FUNDAMENTOS TEÓRICOS	8
5.	METODOLOGIA	9
6.	CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO	10
7.	RESULTADO ESPERADO	11
8.	REFERÊNCIAS	12
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, muitas crianças e adolescentes têm sido acometidas por transtornos mentais, o que gera diversos prejuízos à aprendizagem e interações sociais dos mesmos. Isso mostra a necessidade de acesso a um atendimento voltado para a saúde mental no ambiente escolar.
Durante a Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, Canadá, em novembro de 1986, na Carta de Intenções, que visava contribuir para se atingir “Saúde para Todos” no ano 2000 e anos subsequentes, foi apresentado a importância da promoção de saúde, relacionada a propor um modelo com determinações sociais, por meio de ações (CARTA DE OTTAWA, 1986). Nesse viés, tal tema ainda se faz pertinente a discussão e ao ser atrelado ao ambiente escolar, onde existem déficits relacionados ao assunto, poderá gerar progressos, por ser este um meio onde tais modelos podem ser amplamente difundidos e proporcionar qualidade de vida aos envolvidos. Sob essa ótica, tal pesquisa tem como finalidade identificar a qualidade e frequência em que a saúde mental é promovida nas escolas presentes no município de Campina Grande, a priori em ambientes públicos, com intuito de mostrar os resultados como fonte de base para mudanças e estratégias futuras.
2. JUSTIFICATIVA
A pesquisa da saúde mental nas escolas é de alta relevância, visto que, muitos dos distúrbios mentais surgem no ambiente escolar, o local onde esses alunos são ensinados para viver em sociedade e estes distúrbios podem acarretar uma forma diferente de socialização. Portanto, é de extrema importância analisar qual a qualidade das informações e a frequência que o tema “Saúde Mental” é abordado nas escolas da cidade de Campina Grande - Paraíba, para que se possa enxergar a atual realidade e promover melhorias. O projeto precisa de escolas e profissionais da educação empenhados na pesquisa que possam cooperar com os pesquisadores.
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL 
- Verificar o entendimento sobre o conceito de saúde mental 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
- Descrever a qualidade do ensino sobre a saúde mental que está sendo transmitido aos alunos e sua compreensão sobre o tema.
- Avaliar a frequência com que o tema “saúde mental” é debatido nas escolas.
4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
4.1 O conceito de saúde mental
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade (OMS, 2013).
Saúde mental quando dita, remete às pessoas o conceito de “doenças mentais”. Mas a saúde mental implica muitas vezes bem mais que a ausência das doenças mentais. Ter uma boa saúde mental é conseguir compreender que a vida do ser humano tem certas limitações, e aprender a lidar com elas e com determinadas situações da vida e de que o ser humano tem sentimentos como a raiva, a tristeza, a alegria, o medo. E conseguir lidar com todas essas situações de forma consciente e que promova o bem-estar (COC, 2020). 
4.2 A escola como veículo de ensino e conscientização
É importante falar sobre saúde mental nas escolas por ser um assunto que ainda é um “tabu” diante da sociedade. Saúde mental não se trata apenas de transtornos psicológicos, mas sim do bem-estar psicológico e estar bem consigo mesmo. O bullying também é um fator que acontece em grande escala nos ambientes escolares, e é algo que precisa ser abordado e discutido. A escola é o nosso primeiro meio de contato com uma sociedade, e um importante veículo para a formação de cidadãos e para a construção do ser. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também estima que um em cada cinco adolescentes enfrenta problemas de saúde mental. Por isso, é necessário que as escolas estejam atentas ao assunto, para que tenham uma estimativa maior de que os jovens conseguem lidar melhor com o assunto. A importância de se fazer pesquisas nesta área é que ajuda a sociedade a trazer sua total atenção ao assunto e compreender melhor com métodos científicos e comprovados.
5. METODOLOGIA
5.1 TIPO DE ESTUDO
Na pesquisa, o tipo de estudo utilizado será o analítico observacional transversal. 
5.2 CENÁRIO E PERÍODO
As atividades terão como cenário para seu desenvolvimento algumas escolas da rede pública da cidade de Campina Grande, na Paraíba, que serão previamente selecionadas, e o período previsto é que tenha início a partir de agosto de 2022, com datas e duração a definir. 
5.3 POPULAÇÃO
A população consiste no somatório dos alunos que serão divididos em turmas de até 35 alunos. O número de turmas terá sua quantidade definida de acordo com a quantidade de alunos de cada escola. 
5.4 CRITÉRIOS
Os critérios de inclusão adotados são: alunos matriculados que frequentam regularmente o ambiente escolar e estejam no período curricular do 9° ano do ensino fundamental até o 3° ano do ensino médio.
5.5 VARIÁVEIS
As variáveis a serem estudadas são: idade, sexo, ano escolar, se tem ou já teve acompanhamento psicológico (em caso negativo, se gostaria de ter tido), se compreende quais são os principais transtornos mentais, com que frequência na escola aprendeu sobre saúde mental, como eram as aulas, se tem dúvidas sobre o assunto, se deseja saber mais e se sabe o que fazer em caso de sintomas que indiquem distúrbios mentais.
5.6 INSTRUMENTO DE COLETA
Quanto ao instrumento de coleta de dados, este será qualitativo e consistirá em uma entrevista realizada com os alunos selecionados, com perguntas pré-estabelecidas de tipo discursivas,o que possibilita maior liberdade de expressão por parte do entrevistado. O procedimento de coleta será realizado durante o horário comum de aulas e seguirá o método de pesquisa de levantamento. Já o processamento e a análise estatística de dados serão feitos pelos pesquisadores após a finalização do período de entrevistas e coleta de informações. 
5.7 ASPECTOS ÉTICOS
Os aspectos éticos consistem em esclarecer aos voluntários em detalhes o objetivo e como será realizada a pesquisa, tal como a garantia de anonimato e proteção de dados, além da exigência de um consentimento por escrito, seguindo as normas propostas pela resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012.
6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
	ETAPAS
	JUN
2022
	 JUL
2022
	AGO
2022
	SET
2022
	OUT
2022 
	dez 2022
	Levantamento Bibliográfico
	X
	X
	
	
	
	
	Redação do Projeto
	X
	X
	
	
	
	
	Revisão
	
	X
	
	
	
	
	Apresentação
	
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	Entrega de Termos
	
	
	X
	
	
	
	Aplicação do Projeto
	
	
	
	 X
	
	
	Coleta de Dados
	
	
	
	 X
	X
	
	Analise dos Dados
	
	
	
	
	X
	
	Redação dos Resultados
	
	
	
	
	
	X
7. RESULTADO ESPERADO
A OMS enfatiza que a saúde mental é "mais do que apenas a ausência de transtornos mentais ou deficiências", mas também o cuidado contínuo do bem-estar e da felicidade. Vale lembrar que uma saúde mental comprometida afeta os relacionamentos, a qualidade de vida, as atividades do dia a dia e até a saúde física. Frequentemente, podemos ver o quanto a falta de conscientização acerca da saúde mental de uma pessoa a afeta na vida adulta. 
Com ajuda deste levantamento visamos compreender a qualidade e frequência da promoção à saúde mental nas escolas de Campina Grande, para que se possa não só tomar proporção da situação dos mais jovens em relação ao assunto, como também começar a pensar em maneiras de como evitar uma futura piora em relação a como os adolescentes são afetados por doenças mentais. Além disso, ter estas informações possibilita a promoção de estratégias e projetos que resultem em melhorias nos pontos que forem identificados como necessários, e que consequentemente, trarão resultados benéficos na qualidade de vida da população.
8. REFERÊNCIAS
AGÊNCIA SENADO. Projeto que cria semana da saúde mental em escolas e faculdades segue para a Câmara. Senado Notícias, 2022. Disponível em: > https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/05/31/projeto-que-cria-semana-da-saude-mental-em-escolas-e-faculdades-segue-para-a-camara< Acesso em: 04/07/2022
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Tradução de Antônio Carlos Amador et al. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1977.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasilia: Ministério da Saúde, 2009.
BRUM, B. L.; GUEDES, C.C.: MUNHOZ, C. L; QUADROS, J.S.: RAMOS, C. P.: SCHMITT, A. C. A. N.; COSTENARO, R. S. Promovendo saúde na escola: um relato de experiência. II Jornada Internacional de Enfermagem Visibilidade Profissional do Enfermeiro: Avanços e Conquistas, 2012.
BUENO, Daniel. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000
CAPELLINI, Simone A. Compreendendo os Transtornos em sala de aula. Revista psique. São Paulo: Escala,2012. Ano VI nº 83.p. 38-41
CARTA DE OTTAWA. CARTA DE OTTAWA: PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE. Ottawa, 1 nov. 1986. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_ottawa.pdf. Acesso em: 18 jul. 2022.
COC, 2020. Qual a importância de conversar sobre saúde mental na escola? Disponível em: >https://www.coc.com.br/blog/souescola/para-a-escola/qual-a-importancia-de-conversar-sobre-saude-mental-na escola#:~:text=Falar%20sobre%20sa%C3%BAde%20mental%20na,de%20sa%C3%BAde%20mental%20s%C3%A3o%20marginalizados<. Acesso em: 04/07/2022
Couto, Maria Cristina Ventura, Duarte, Cristiane S e Delgado, Pedro Gabriel GodinhoA saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situação atual e desafios. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2008, v. 30, n. 4 [Acessado 4 Julho 2022] , pp. 390-398. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462008000400015>.