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ALEXIA MONTENEGRO MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 1 Patologia benigna mamária Tipos de alterações • Alterações inflamatórias; • Alterações não proliferativas; • Alterações não proliferativas; • Neoplasias; • Distúrbios do desenvolvimento; Alterações inflamatórias • Processos infecciosos que ocorrem no tecido mamário, podendo ocorrer durante a gravidez e o puerpério (mastite puerperal) ou não. • Fortemente associada as primeiras semanas de lactação. ✓ Principal agente etiológico: Staphylococcus aureus que pode formar abscessos. • Causa autoimune, por tuberculose ou fungos. • : Dor, hiperemia, edema e febre. • Antibióticos e drenagem em caso de abcesso. Abcesso subareolar redicivante • Processo inflamatório da porção central da mama. • Ocorre fora do ciclo gravídico-puerperal. • Tabagismo (em + de 90% dos casos). • Inicia-se com metaplasia escamosa dos ductos proliferativos. ✓ Essa metaplasia promove o acúmulo de queratina dentro do ducto, levando a obstrução, dilatação e inflamação dele. • Nódulo doloroso subareolar e eritematoso. Alterações não proliferativas. • Associadas ao hiperestrogenismo nos componentes glandulares e estromais. • Acomete mulheres em idade reprodutiva (30 a 45 anos). Alterações proliferativas. • Adenose simples: Aumento do número de ácinos ou lóbulos mamários. • Condição fisiológica durante a gravidez e lactação. • Aumento do número de ácinos e da porção estromal (fibrose). • Proliferação epitelial de ductos e tecido fibroelástico. • Forma aspecto espiculado. ALEXIA MONTENEGRO MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 2 • A maioria é microscópica – diâmetro de 0,1 a 0,6 cm. • Frequentemente múltipla e bilateral. • Mais frequente entre 40-60 anos. Hiperplasias epiteliais • Crescimento excessivo das células que revestem os ductos da mama. • Crescimento excessivo das células que revestem os lóbulos. • Proliferação para dentro da luz dos ductos. • Relacionada com hiperestrogenismo. • Proliferação clonal com atipias celulares. ✓ A atipia é causada pela ausência da proteína e-caderina, responsável pela aderência celular. • Relacionadas com hiperestrogenismo + alterações genéticas. • Pode evoluir para carcinoma ductal in situ. Neoplasias • Crescimento papilar neoplásico benigno nos ductos. • Mais frequente em mulheres na pré- menopausa. • Macroscopia: Secreção sanguinolenta e aumento do volume subareolar. ✓ Raramente se apresenta como um nódulo palpável. ALEXIA MONTENEGRO MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 3 Fibroadenoma • Tumor fibroepitelial benigno originado nos lóbulos mamários. • Acomete mulheres jovens entre 20 e 30 anos. • Nódulo sólido, limitado, móvel, liso e indolor. ✓ Mede de 2 a 3 cm e em sua maioria, é único. • Dor durante o período menstrual ou gravidez, pois eles aumentam de tamanho em resposta aos hormônios nesses períodos. • Cirurgia em alguns casos. ✓ No entanto, é possível conviver com o nódulo sem precisar retirá-lo (desde que seja acompanhado). Tumor filoides • Tumor fibroepitelial benigno menos frequentes. • Raro – 1% dos canceres de mama. • Acomete mulheres entre 50 e 60 anos. • Costumam ser grandes (4 a 5 cm). • Benignos, malignos e borderline. • O prognóstico é bom desde que não haja metástase. • Excisão ampla ou mastectomia (dependendo do tamanho e se a histologia sugerir câncer de mama).