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Aula 1 Materno infantil

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Nutrição Materno-Infantil
Profa. Dra. Vivian Soares
Doutora em Biociências – UERJ
Mestre em Ciências – UERJ
Nutricionista – UERJ 
Aula 01: 
- Apresentação da disciplina
Saúde e Nutrição No Grupo Materno Infantil
Vamos pensar e discutir 
• Apenas a mulher precisa se preocupar com o preparo para a gravidez.
• Você concorda com essa afirmação?
Quais fatores durante a gestação influenciam 
o desenvolvimento do feto e seu estado 
nutricional? 
A importância da nutrição nos primeiros 1000 
de vida
• Destacou que a nutrição 
e crescimento 
adequados teriam 
benefícios que se 
prolongaria até a vida 
adulta. 
https://brasil61.com/noticias/alimentacao-nos-primeiros-anos-de-vida-e-decisiva-para-a-formacao-de-
habitos-alimentares-crescimento-e-desenvolvimento-da-crianca-ucef210074
https://brasil61.com/noticias/alimentacao-nos-primeiros-anos-de-vida-e-decisiva-para-a-formacao-de-habitos-alimentares-crescimento-e-desenvolvimento-da-crianca-ucef210074
https://brasil61.com/noticias/alimentacao-nos-primeiros-anos-de-vida-e-decisiva-para-a-formacao-de-habitos-alimentares-crescimento-e-desenvolvimento-da-crianca-ucef210074
A importância da nutrição nos primeiros 1000 
de vida
• A gestação é um período crítico durante o qual a nutrição materna é fator
essencial na determinação da saúde da mãe e do bebê.
• Orientação desde o período da gestação quanto à adoção de uma alimentação
adequada e saudável, que supra suas necessidades nutricionais, e a orientação
nutricional da criança, a fim de garantir um crescimento e desenvolvimento
adequados, são de suma importância neste grupo.
Vamos conhecer alguns conceitos
→ Faixas que compreendem o grupo materno – infantil 
✓ Gestantes;
✓ Puérpera: mulheres que deram à luz até seis semanas após 
o parto
✓ Nutrizes ou lactantes : mulheres que amamentam;
✓ Lactentes: crianças de 0 a 11 meses e 29 dias;
✓ Pré-escolares: crianças de 12 m a 6 anos,; 
✓ Escolares: crianças de 7 anos a 9 anos
✓ Adolescentes: 10 a 20 anos incompletos
Gestação
A gestação engloba uma série de pequenos
e contínuos ajustes fisiológicos, que afetam
o metabolismo de todos os nutrientes. Estes
ajustes são individuais, dependentes do
estado nutricional pré-gestacional, de
determinantes genéticos, do tamanho fetal e
do estilo de vida da mãe.
(KING, 2000)
→ Modificações no cenário atual 
✓ Transformações importantes foram evidenciadas nos últimos 50 anos;
✓ Educação primária universalizada;
✓ Expectativa de vida aumentou cerca de 5 anos/década;
✓ Redução de doenças infecciosas: Brasil é sucesso no controle de HIV/AIDS;
✓ Mudança no sistema de saúde desde a década de 1980 para um sistema nacional de saúde único e 
universal, financiado por impostos e contribuições sociais;
✓ Maior utilização de serviços de saúde.
Idade Gestacional (IG)
Data da Última Menstruação (DUM) é CONHECIDA
▪ Calculada apartir do 1º dia da DUM
▪ Contar o número de semanas entre a data atual e a DUM
Data da Última Menstruação (DUM) é DESCONHECIDA
▪ DUM desconhecida,mas é conhecido o período provável que ocorreu:
• Se o período foi no início,meio ou final do mês,considerar os dias 5, 15 e 25,respectivamente
Data e Período Desconhecidos
▪ Altura uterina,toque vaginal, avaliação da data de início dos movimentos fetais (18-20semanas)
▪ Quando não for possível determinar clinicamente a idade gestacional, solicitar o mais precocemente possível a
ultrassonografia obstétrica
Tempo de gravidez de uma mulher. Calculada em semanas gestacionais
IDADE GESTACIONAL 
• O cálculo da idade gestacional (IG) se dá por meio do uso do disco 
obstétrico, tendo como base a data da última menstruação (DUM). 
• Observação: Para o arredondamento da semana gestacional proceder 
da seguinte forma: até 3 dias, considerar o número de semanas já 
completas; de 4 a 6 dias, considerar a semana seguinte como se já 
estivesse completa. 
• IG de 12 semanas e 2 dias = 12 semanas 
• IG de 12 semanas e 5 dias = 13 semanas 
DUM desconhecida → período do mês
• Início, meio ou fim do mês, 
considerar como DUM os dias 5, 15 e 
25.
• Usar calendário ou Gestograma.
É composto por 40 semanas
→Características gerais:
✓Grandes modificações biológicas devidas à intensa divisão celular;
✓A saúde do embrião depende da condição nutricional pré-gestacional da mãe
O meio externo vai exercer influência direta na condição nutricional do feto:
✓Ganho de peso adequado;
✓Ingestão de energia e nutrientes;
✓Fator emocional;
✓Estilo de vida.
Idade gestacional Tipo de crescimento Velocidade Peso médio do feto
1º trimestre (12 semanas) Hiperplasia Lenta 12ª semana +/- 300g
2º trimestre (13 a 27 semanas) Hiperplasia
E hipertrofia
Acelerada 27ª semana +/- 1.000g
3º trimestre (+28 semanas) hipertrofia Máxima 38ª semana +/- 3.000g
Assistência Pré-Natal
Assistência Pré-Natal Adequada e de Qualidade
▪ Permite identificação precoce de intercorrências ou de fatores de risco
Calendário de Consultas
▪ Ideal: desde o início da gravidez
▪ Mínimo: 6 consultas
BRASIL,2016
▪ Idade materna
▪ Número de gestações (paridade)
▪ Intervalos inter-gestacionais e inter-partais
▪ Tipo de trabalho da mulher
▪ Preexistência de patologias
▪ Hábitos de vida (fumo, álcool e drogas)
▪ Medicamentos
▪ Avaliação nutricional
▪ Pressão arterial
▪ Exames laboratoriais
Rede Cegonha: Criada em 2011, tem como objetivos:
✓ Melhorar o processo de cuidado à gravidez, ao parto e ao nascimento;
✓ Articulação dos pontos de atenção em rede e regulação obstétrica no momento do parto;
✓ Qualificação técnica das equipes de atenção primária e maternidades;
✓ Humanizar o parto e o nascimento (Casa de Parto Normal, enfermeira obstétrica, parteiras, Casa da Mãe e
do Bebê) - Estímulo à prática do parto fisiológico;
✓ Acolhimento às intercorrências na gestação com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade;
✓ Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto;
✓ Realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco e acesso aos resultados em tempo
oportuno.
✓ Implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde sexual
e à saúde reprodutiva;
Resolução Normativa 368
✓ O Ministério da Saúde (MS) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicaram, em 2014, a
resolução normativa 368 que estabelece normas para estímulo do parto normal e a consequente redução
de cesarianas desnecessárias.
✓ As novas regras ampliam o acesso à informação pelas consumidoras de planos de saúde, que poderão
solicitar às operadoras os percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais por estabelecimento de
saúde, por médico e por operadora.
A importância do estímulo ao parto normal 
Panorama de saúde materno-infantil
Mortalidade Materna
• Constitui um importante indicador de saúde e exibe cifras alarmantes no mundo em desenvolvimento,
refletindo as condições de saúde e da atenção à saúde das mulheres e suas desigualdades;
• Segundo a OMS, é expressivo o número de mulheres, na faixa etária de 15 a 49 anos de idade, que morrem
anualmente em decorrência de complicações da gestação, parto ou puerpério;
• Cerca de 98% das mortes maternas são evitáveis mediante a adoção de medidas simples obtidas com
melhoria na qualidade da assistência e garantia de acesso aos serviços de saúde.
Fatores Agravantes
• Precária condição socioeconômica e de saneamento inadequada;
• Limitado acesso aos serviços de saúde;
• EN materno pré-gestacional e gestacional inadequados;
• Presença de desnutrição materna e deficiência de micronutrientes 
(vitamina A, ferro, ácido fólico, iodo, cálcio).
Relação entre saúde materna e o desenvolvimento fetal
✓ O prognóstico da gestação é influenciado pelo EN materno antes da concepção e durante a
gestação;
✓ A inadequação do estado antropométrico materno pré-gestacional pode associar-se a maior risco
de intercorrência gestacionais e parto prematuro ou baixo peso ao nascer;
✓ O IOM (Instituteof Medicine) lançou uma nova proposta de ganho de peso gravídico, segundo a
condição nutricional pré-gestacional, conforme o IMC materno pré-gestacional, visando reduzir o
risco de baixo peso ao nascer, RCIU e prematuridade.
Restrição do crescimento intra-uterino - é o termo usado para
designar um feto que não atingiu seu potencial de crescimento
devido a fatores genéticos ou ambientais. Este termo não deve ser
usado para descrever um feto constitucionalmente pequeno que
seja saudável.
https://prematuridade.com/restricao-do-crescimento-intra-uterino-rciu-atencao-aos-fatores-de-risco
• No Brasil, de acordo com o IBGE, aproximadamente 66% dos óbitos de menores de 1 ano ocorrem 
no primeiro mês de vida, sendo que 51% ainda nos primeiros 6 dias de vida;
• A ONU estimou que o Brasil deve chegar à taxa de mortalidade na infância de 17,9 e a taxa de 
mortalidade infantil de 16 por mil nascidos vivos, colocando o Brasil no caminho para o 
cumprimento da meta 4 dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2015.
• Cerca de 50% das mortes de menores de 5 anos de idade, tem como causa subjacente a 
desnutrição, que priva o corpo e a mente da criança dos nutrientes necessários ao seu crescimento 
e desenvolvimento.
Saúde da Criança
O que são os objetivos de desenvolvimento do milênio?
As metas do milênio foram estabelecidas pela
Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000, com o
apoio de 191 nações, e ficaram conhecidas como
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM): 
1. Acabar com a fome e a miséria;
2. Oferecer educação básica de qualidade para todos;
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das 
mulheres;
4. Reduzir a mortalidade infantil.
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)
5. Melhorar a saúde das gestantes;
6. Combater a Aids, a malária e outras doenças;
7. Garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;
8. Estabelecer parcerias para o desenvolvimento.
→ Programa de Saúde da Família (PSF)
Os profissionais do PSF não têm a pretensão de solucionar todos os problemas de saúde, mas devem estar conscientes de 
que uma atenção básica de qualidade é parte fundamental desse objetivo, de acordo com as responsabilidades definidas 
na Norma Operacional da Assistência à Saúde (NOAS) 2001.
Programa de Saúde da Família: Saúde da Mulher 
• Diagnóstico de gravidez e cadastramento de gestantes no 1º trimestre;
• Classificação de risco gestacional desde a 1ª consulta;
• Suplementação alimentar para gestantes com baixo peso;
• Acompanhamento de pré-natal de baixo risco e atividades educativas para 
promoção da saúde;
• Vacinação antitetânica e avaliação do puerpério.
• Realização ou referência para exames laboratoriais de rotina;
• Prevenção de câncer de colo de útero;
• Planejamento Familiar; 
• Tratamento Odontológico;
• Atendimento médico e de enfermagem;
• Alimentação e análise de sistemas de informação.
Programa de Saúde da Família: Saúde da Criança
• Vigilância Nutricional e Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento;
• Promoção do aleitamento materno;
• Realização ou referência para exames laboratoriais;
• Combate às carências nutricionais;
• Implantação e alimentação regular do SISVAN;
• Imunização: esquema vacinal básico.
• Assistência às doenças diarreicas em crianças menores de 5 anos;
• Assistência a outras doenças prevalentes;
• Atividades educativas de promoção da saúde e prevenção das doenças;
• Garantia de acesso à referência hospitalar e ambulatorial especializada, quando necessário, de forma 
programada e negociada com mecanismos de regulação;
• Realização ou referência para exames laboratoriais;
• Assistência e prevenção às patologias bucais.
I. Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável;
II. Promoção do abastecimento e da estruturação de sistemas sustentáveis e descentralizados, de base
agroecológica, de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos;
III. Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas
áreas de Segurança Alimentar Nutricional (SAN) e Direito humano à alimentação adequada (DHAA);
IV. Promoção, universalização e coordenação das ações voltadas para quilombolas e comunidades
tradicionais, povos indígenas e assentados da reforma agrária;
V. Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de SAN;
VI. Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de SAN;
VII. Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficiente, com prioridade para as
famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da
pesca e aquicultura;
VIII.Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e do direito
humano à alimentação adequada em âmbito internacional;
IX. Monitoramento da realização do DHAA;
→ Politica Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: Diretrizes decreto 7.272 /2010 
Nutrição em Obstetrícia e Pediatria
O cuidado da mulher inclui:
→ Saúde reprodutiva:
✓ Orientação para gestação em idade apropriada;
✓ Proteção à gestante adolescente;
✓ Orientação para espaçamento entre gestações.
→ Saúde mental:
✓ Redução do estresse;
✓ Aumento da autoconfiança e autoestima;
✓ Proteção contra abusos emocionais.
→ Cuidados durante a gestação e lactação
✓ Garantia de alimentação adequada;
✓ Redução da carga de trabalho;
✓ Apoio familiar;
✓ Garantia de cuidados pré-natais e parto seguro;
✓ Repouso no pós-parto.
Saiba mais - Bibliografia recomendada 
ACCIOLY, E; SAUNDERS, C; LACERDA, E. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 
2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2009.
BARBOSA, J.M e colaboradores. Guia ambulatorial de nutrição materno-
infantil. São Paulo: MedBook, 2013.
ODMBRASIL.GOV.BR. Os objetivos de desenvolvimento do milênio. 
Disponível em: <http://www.odmbrasil.gov.br/os-objetivos-de-
desenvolvimento-do-milenio>, acessado em 09/01/2017.
VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: 
Rubio, 2014.
WEFFORT, V.R.S & LA MOUNIER, JA. Nutrição em pediatria: da neonatologia 
à adolescência. São Paulo: Manole, 2009.
http://www.odmbrasil.gov.br/os-objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio

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