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pdf-policia-rodoviaria-federal-2016-legislacao-relativa-ao-dprf-p-prf-policial-2016-prof-marcos (4)

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Aula 04
Legislação Relativa ao DPRF p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas) - Prof. Marcos
Girão
Professor: Marcos Girão
Concurseiros Unidos MAIOR RATEIO de MATERIAIS
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Legislação Relativa ao DPRF 
 Prof. Marcos Girão 
 
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Aula 04 – Veículos 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 3 
I – VEÍCULOS - CLASSIFICAÇÃO .......................................................... 4 
1. Classificação dos Veículos ............................................................. 4 
1.1.1. Veículo AUTOMOTOR ............................................................. 5 
1.1.2. Veículo ELÉTRICO .................................................................. 6 
1.1.3. O REBOQUE e o SEMI-REBOQUE ............................................ 6 
1.1.4. Veículos de TRAÇÃO ANIMAL ................................................ 7 
1.1.5. Veículos de PROPULSÃO HUMANA ......................................... 8 
1.2. Classificação Quanto à ESPÉCIE ............................................... 9 
1.2.1. Veículos da espécie PASSAGEIROS ...................................... 10 
1.2.2. Veículos da espécie CARGA ................................................. 11 
1.2.3. Veículos da espécie MISTO .................................................. 14 
1.2.4. Veículos da espécie COLEÇÃO ............................................. 15 
1.2.5. Veículos da espécie COMPETIÇÃO ....................................... 16 
1.2.6. Veículos da espécie TRAÇÃO ............................................... 17 
1.2.7. Veículos da espécie ESPECIAL ............................................. 19 
1.3. Classificação quanto à CATEGORIA ........................................ 20 
1.4. Os Veículos de Emergência e os Prestadores de Serviços de 
Utilidade Pública ........................................................................... 28 
1.4.1. Veículos de EMERGÊNCIA ................................................... 28 
1.4.2 Os veículos prestadores de SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA
 ..................................................................................................... 29 
1.5. Os Veículos EXCEPCIONAIS .................................................... 31 
1.5.1 Veículo de transporte de CARGA INDIVISÍVEL ..................... 32 
1.5.2. Os Veículos PAU-DE-ARARA ................................................ 32 
1.5.3. A CTV - Combinação de Transporte de Veículos ................... 33 
1.5.4. A Combinação de Veículos de Carga - CVC........................... 35 
II – A SEGURANÇA VEICULAR ............................................................ 35 
III – A IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS ............................................. 45 
1. Elementos de Identificação INTERNA .......................................... 47 
2. Elementos de Identificação EXTERNA .......................................... 50 
2.1. As placas dos veículos OFICIAIS ............................................ 53 
2.2. As CORES das placas dos veículos oficiais .............................. 53 
2.2.1. Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “1º 
ESCALÃO” ..................................................................................... 53 
2.2.2 Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “2º ESCALÃO”
 ..................................................................................................... 54 
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2.2.3. Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “3º 
ESCALÃO” ..................................................................................... 55 
2.2.4. Os demais veículos OFICIAIS .............................................. 56 
2.2.4. Veículos pertencentes a MISSÕES DIPLOMÁTICAS .............. 57 
2.4. Tabela geral com as CORES DAS PLACAS ............................... 58 
3. As Plaquetas de Capacidade ........................................................ 64 
V – DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL ....................... 69 
Principais Normativos Estudados ....................................................... 75 
Questões de Sua Aula......................................................................... 77 
GABARITO .......................................................................................... 87 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
 
Olá, caro aluno! 
Tudo bem? Como estão os estudos? Continuemos no focal total, beleza? 
Nesta aula estudaremos, na medida e na profundidade necessárias, o 
regramento que o CTB nos traz sobre o tema veículos. 
Alvo dos agentes fiscalizadores, podemos afirmar que o referido tema 
também é de extrema importância para os seus estudos e o seu dia-a-dia de 
trabalho como futuro PRF. Entretanto, se formos levar em consideração a 
complexidade em torno do assunto e o que de fato vem sendo cobrado em 
provas, concluímos que aprofundá-lo em demasia seria desnecessário. 
Assim, ao tratar dos veículos, suas classificação, segurança e 
identificação, tentarei concentrar seus esforços naquilo que realmente deve ser 
o foco de seu conhecimento para provas de concursos. 
A grande maioria das Resoluções do CONTRAN hoje existentes tem 
relação direta ou indireta com os veículos e seria um trabalho hercúleo citar 
detalhes de cada uma delas em uma só aula. E nem precisa disso para a sua 
prova, já que elas sequer foram expressamente citadas último Edital PRF 
(2013)! 
Como não sabemos se as Resoluções CONTRAN serão cobradas no 
certame 2016, acho importante você conhecer as principais linhas-mestras 
dessas que considero as mais importantes, ou pelo menos as boas de prova. 
Aqui você terá o que precisa na dosagem certa! 
Beleza? 
Sem mais delongas, pé na tábua! 
 
 
 
 
 
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I – VEÍCULOS - CLASSIFICAÇÃO 
 
Ao estudar sobre os veículos, é de fundamental importância que você 
conheça primeiramente como o CTB os classifica. 
 
1. Classificação dos Veículos 
 
De acordo com o nosso CTB, os veículos classificam-se em: 
 
 
 
 
 
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Mas aí você me pergunta: como faço? Eu preciso decorar cada uma das 
classificações acima com seus respectivos subtipos? Não corro o risco de na 
hora da prova me confundir? 
Respondo: não é bem assim. Se você tem a facilidade de memorizar 
palavra por palavra desta classificação, parabéns!! Mas o que eu desejo é que, 
mais do que simplesmente decorá-las, você fundamentalmente entenda qual a 
razão de ser de cada uma delas e qual a lógica pensada para organizá-las 
conforme o quadro acima. 
Seguindo a ordem imposta pelo CTB, começaremos pela 
classificação quanto à tração. Em que me baseio conceitualmente para 
classificar um veículo quanto à tração? 
Para as respostas!! 
 
1.1.1. Veículo AUTOMOTOR 
 
 
 
 
 
 
Veículo automotor é todo aquele movido a algum tipo de MOTOR DE 
PROPULSÃO (gasolina, GNV, diesel, álcool, elétrico, qualquer que seja o 
combustível) que circule por seus próprios meios e que serve, normalmente, 
para o transporte viário de pessoas e coisas ou para a tração viária de 
veículos utilizados parao transporte de pessoas e coisas. 
Também podemos considerar como automotor o ÔNIBUS ELÉTRICO, 
pois, apesar de conectado à rede elétrica, não circula sobre trilhos. 
 
 
 
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1.1.2. Veículo ELÉTRICO 
 
 
 
 
 
 
Para que você não confunda veículo AUTOMOTOR ELÉTRICO de VEÍCULO 
ELÉTRICO, é preciso que você saiba a seguinte definição: 
 
 VEÍCULOS ELÉTRICOS são aqueles que se deslocam por seus 
próprios meios e que transitam sobre trilhos. Como exemplo, o 
CTB nos traz o BONDE, veículo de propulsão elétrica que se move 
sobre trilhos. 
 
Ainda quanto ao bonde, temos no artigo 96, II, alínea “a” item 10 que 
este veículo somente existe na espécie PASSAGEIRO. 
 
1.1.3. O REBOQUE e o SEMI-REBOQUE 
 
O reboque e o semi-reboque são veículos que têm duas características 
essenciais: 
 
 
 
 
 
 Reboque Semi- Reboque 
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 NÃO se deslocam por seus próprios meios; 
 Necessitam SEMPRE de um veículo automotor para tracioná-lo. 
 
 
O reboque, como você pode ver na figura, é destinado a ser 
engatado atrás de um veículo automotor. 
Muitos de nós chamamos o “engate” ou “o caminhão guincho” (veiculo 
destinado à prestação de serviço de utilidade pública) como reboque. Um 
equívoco, frente à real definição de REBOQUE!! 
O semi-reboque, por sua vez, apoia-se na sua unidade tratora ou é 
a ela ligado por meio de articulação. Entende-se por unidade tratora o 
outro veículo responsável por tracionar o semi-reboque seja por meio de 
encaixe ou articulação. 
Importante: O fato de o reboque ou o semi-reboque serem veículos 
sempre tracionados, não os dispensa de serem sujeitos a registro e 
licenciamento como os demais veículos. 
 
 
1.1.4. Veículos de TRAÇÃO ANIMAL 
 
Simples de entender, o veículo de tração animal é aquele que 
necessita SEMPRE de ANIMAIS À SUA FRENTE para conduzi-lo. 
Em regra esses veículos são conduzidos por cavalos, mas o CTB não 
definiu qual tipo de animal deve conduzir veículos. Veremos mais adiante que o 
Código prevê e regulamenta que estes tipos de veículos devem ser registrados 
e licenciados. Prevê ainda que a autorização para conduzir esse veículo deve 
ser feita pelo órgão executivo de trânsito do município, após a 
elaboração de uma legislação municipal. 
Você há de convir comigo, caro aluno, que os municípios de nosso 
país estão ainda longe de executar tais regulamentações!! 
Conforme você observou na figura acima, os veículos de ATRAÇÃO 
ANIMAL subdividem-se em: 
 
 
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 Carroça: veículo de tração animal destinado ao transporte de 
carga; 
 Charrete: veículo de tração animal destinado ao transporte de 
pessoas. 
 
 
1.1.5. Veículos de PROPULSÃO HUMANA 
 
Para que o veículo de propulsão humana se desloque é preciso que 
PESSOAS estejam em sua traseira ou sobre eles. 
Assim como os veículos de tração animal, o CTB também prevê para 
este tipo de veículo que a regulamentação de seus registros, 
licenciamentos e a respectiva autorização para conduzi-los seja de 
responsabilidade do órgão executivo de trânsito do município, após a 
elaboração de uma legislação municipal. 
Agora pergunto? Você já viu em seu município alguma bicicleta ou 
carro de mão registrado e licenciado? Bom, muito provavelmente sua 
resposta será negativa, pois essa também é uma realidade distante de ser 
alcançada em um país de extensão territorial tão grande e de tantos 
municípios como o Brasil. No entanto, não se esqueça: há previsão legal 
para isso no CTB!! 
O Anexo I do Código nos traz as definições de alguns dos principais 
veículos de propulsão humana por ele regidos: 
 
 
 
 
 
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 Bicicleta - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não 
sendo, para efeito do CTB, similar à motocicleta, motoneta e ao 
ciclomotor; 
 Carro De Mão - veículo de propulsão humana utilizado no transporte 
de pequenas cargas; 
 Ciclo - veículo de pelo menos duas rodas à propulsão humana. 
 
 
1.2. Classificação Quanto à ESPÉCIE 
 
 
 
 
 
 
Classificar um veículo quanto à espécie significa entender que tipo e a 
que se destina a carroçaria deste veículo. Para fins didáticos temos que a 
carroçaria é a “carcaça” instalada sobre a parte rígida do veículo, ou seja, 
sobre o seu chassi. 
Assim, um veículo com uma carroçaria para transporte de passageiros 
é o da espécie passageiro; um veículo com a carroçaria própria para o 
transporte de cargas é da espécie carga. Observando o quadro de 
classificações apresentado você verá, além destas duas, as demais 
classificações quanto à espécie trazidas pelo CTB. 
Vamos então a cada uma delas! 
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1.2.1. Veículos da espécie PASSAGEIROS 
 
São aqueles destinados ao transporte de pessoas e suas bagagens. 
Importante ressaltar a diferença entre BAGAGEM E CARGA. 
 
 BAGAGEM = PERTENCES PESSOAIS DO CONDUTOR E PASSAGEIRO 
 
Assim, segundo este entendimento, a bagagem não é considerada 
como carga. Se assim o fosse, este veículo se enquadraria na espécie mista 
(passageiro + carga). 
Veja abaixo alguns tipos de veículos de passageiros encontrados no Anexo 
I do CTB: 
 
 
 
 
 AUTOMÓVEL: veiculo automotor destinado ao transporte de 
passageiros com capacidade para até 08 pessoas, exclusive o 
condutor. 
Conclui-se então que AUTOMÓVEL é aquele veículo de transporte de 
passageiros cuja carroçaria só pode transportar até 09 pessoas 
(oito passageiros + o condutor). 
 MICRO-ÔNIBUS: veículo automotor de transporte coletivo, com 
capacidade para até 20 passageiros. 
Conclui-se assim que MICRO-ÔNIBUS é aquele veículo de transporte 
coletivo de PASSAGEIROS cuja carroçaria transporta no mínimo 09 
e no máximo 20 passageiros; 
 ÔNIBUS: veículo automotor de transporte coletivo, com capacidade 
para mais de 20 passageiros, ainda que, em virtude de 
adaptações visando à maior comodidade destes, transporte número 
menor. 
 
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Apesar de serem definições simples, as bancas de concursos gostam de 
confundir o candidato quanto à quantidade máxima de pessoas transportadas 
em cada tipo acima. Algumas questões trocam a palavra “pessoas” por 
“passageiros" e vice-versa, o que pode trazer problemas àqueles mais 
desavisados. 
É só prestar bem atenção a essas definições, procurando, mais do que 
memorizá-las, entendê-las. Garanto que você, meu aluno, não será pego de 
surpresa! 
 
1.2.2. Veículos da espécie CARGA 
 
São aqueles destinados ao transporte de carga, podendo ainda 
transportar 02 passageiros, exclusive o condutor, ou seja, além da carga 
e do condutor, sua carroçaria permite que mais 02 passageiros, no máximo,possam também por ele ser transportados. 
A legislação nos traz as definições de alguns desses veículos de CARGA. 
 Veja: 
 
 
 
 
 
 CAMINHONETE: veículo destinado ao transporte de carga com Peso 
Bruto Total – PBT - de até 3500 kg (definição dada pelo Anexo I); 
 CAMINHÃO: veículo automotor destinado ao transporte de carga, 
com PBT acima de 3.500 kg, podendo fracionar ou arrastar outro 
veículo, desde que tenha Capacidade Máxima de Tração compatível 
(definição dada pela Resolução CONTRAN nº 290/08). 
 
Sei que você deve estar se perguntando sobre o significado de Peso 
Bruto Total (PBT) e Carga Máxima de Tração (CMT) citados acima. Tais 
conceitos, presentes no Anexo I do CTB, foram atualizados pela Resolução 
CONTRAN nº 290/08. Você os conhecerá mais adiante, quando estudarmos 
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sobre a identificação dos veículos. 
No quadro das classificações, temos ainda entre os veículos de carga e de 
passageiro as motocicletas, as motonetas e os ciclomotores. 
É importante que você saiba a diferença conceitual entre esses três 
veículos e essa diferença, encontramos no próprio Anexo I do Código: 
 
 
 
 
 
 
 Motocicleta Motoneta Ciclomotor 
 
 MOTOCICLETA: veículo automotor de 02 rodas, com ou sem side-
car, dirigido por condutor em posição montada. 
 MOTONETA: veículo automotor de 02 rodas, dirigido por condutor 
em posição sentada. 
 CICLOMOTOR: conhecido vulgarmente como mobilete, é um veículo 
de 02 ou 03 rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja 
CILINDRADA não exceda a 50 cinquenta centímetros cúbicos (3,05 
polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não 
exceda a 50 km/h. 
 
O quadro a seguir, trazido pelo professor Leandro Macedo em sua obra 
“Legislação de Trânsito Descomplicada”, nos traz uma síntese das principais 
similaridades e diferenças entre as motocicletas, motonetas e ciclomotores. Por 
ser bastante inteligente e didático, achei interessante reproduzi-lo para 
consolidação de seu aprendizado. 
Veja: 
 
 
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CARACTERÍSTICAS MOTOCICLETA MOTONETA CICLOMOTOR 
NÚMERO DE RODAS 02 02 02/03 
POSIÇÃO MONTADO SENTADO QUALQUER 
POSIÇÃO 
VELOCIDADE SEM LIMITE SEM LIMITE NÃO PASSA DE 
50 KM/h 
CILINDRADA ACIMA DE 50CC ACIMA DE 
50CC 
NÃO PASSA DE 
50 CC 
HABILITAÇÃO “ A “ “ A “ “ A ou ACC “ 
ESPÉCIE PASSAGEIRO 
CARGA 
PASSAGEIRO 
CARGA 
PASSAGEIRO 
OBRIG. DO USO DO 
CAPACETE 
SIM SIM SIM 
 Destaco algumas particularidades constantes do quadro acima. Já 
tínhamos estudado a respeito das posições do condutor e das velocidades de 
cada um dos veículos acima, mas falta ainda chamar sua atenção também 
para: 
 
 
 
 A habilitação de seus condutores que deve obrigatoriamente ser 
na Categoria “A”. Para os ciclomotores é permitida ainda a 
habilitação na Categoria “ACC” (Autorização para Conduzir 
Ciclomotores). Em aula futura, estudaremos em detalhes cada 
categoria de habilitação; 
 Os ciclomotores os quais jamais serão veículos de carga, pois 
você há de convir que sua estrutura e limitação de potência não são 
compatíveis para esse tipo de transporte e; 
 O fato de ser obrigatório o uso de capacete para os condutores 
de TODOS os três tipos de veículos acima. Apesar de na prática, em 
nosso dia-a-dia, presenciarmos muitos condutores negligentes, para 
o CTB e, principalmente para a sua prova, a obrigatoriedade é 
válida. 
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Não podemos deixar de falar nos famosos QUADRICICLOS. A Resolução 
CONTRAN nº 700/88, mesmo sendo de antes de sanção do CTB, mas ainda em 
vigor, assim o define: 
 
 
 
 
 
 QUADRICICLO: veículo de estrutura mecânica igual à da motocicleta, 
possuindo eixos dianteiros e traseiro, dotado de quatro rodas, 
classificado na espécie passageiro e com cilindrada ATÉ 200 CC, 
devendo possuir placas dianteira e traseira, no mesmo padrão das 
placas de motocicletas. 
 
 
Com o advento do CTB, já existe hoje quadriciclos na espécie CARGA. 
 
1.2.3. Veículos da espécie MISTO 
 
Veículo misto é veículo automotor destinado ao transporte simultâneo 
de carga e de passageiro. 
Outra característica essencial desse tipo de veículo, e que o diferencia do 
veículo da espécie carga, é que sua carroçaria transporta 03 passageiros no 
mínimo, mais o condutor. 
Veja abaixo alguns tipos de veículos misto encontrados no Anexo I do 
CTB: 
 
 
 
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 Camioneta Utilitário 
 CAMIONETA: veículo misto destinado ao transporte de passageiros e 
carga no mesmo compartimento. 
 UTILITÁRIO: veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu 
uso, inclusive fora de estrada. 
 
Quanto à camioneta, cabe ainda ressaltar que Resolução do Contran 
regulamenta que em caso de alteração da sua lotação, esta continua como 
camioneta até a lotação de 09 pessoas (espécie misto). Se transportar 10 ou 
mais pessoas, sua classificação muda para o tipo micro-ônibus e para a 
espécie passageiro. 
 
1.2.4. Veículos da espécie COLEÇÃO 
 
 
 
 
 
Um veículo que acaba de sair de fábrica jamais poderá ser classificado na 
espécie coleção pela nossa atual legislação de trânsito. 
É do proprietário a deliberação para registrar o veículo nessa espécie, 
mas só a vontade não basta. Para isso, ele deve obedecer aos seguintes 
requisitos obrigatórios para que um veículo seja classificado e registrado 
como de COLEÇÃO: 
 
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 Ter sido fabricado HÁ MAIS DE 30 ANOS; 
 Conservar suas CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS de fabricação; 
 Integrar uma COLEÇÃO; 
 Apresentar CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE. 
 
Quem nos diz isso é a Resolução nº 56/98 (já alterada pela 127/01). 
De todos os requisitos acima, o principal deles é o Certificado De 
Originalidade, pois, sem ele, de nada adiantará o veículo ter preenchido 
todos os demais requisitos. O primeiro passo a ser dado pelo proprietário é 
providenciar a expedição deste Certificado, atestando que o veículo cumpre 
todos os requisitos para ser registrado na nova espécie. 
O Certificado de Originalidade atestará os outros requisitos citados e será 
expedido por entidade, credenciada e reconhecida pelo Denatran. Este 
documento passa a ser necessário para o registro. 
A entidade apta a emitir o certificado de originalidade será pessoa jurídica, 
sem fins lucrativos, e instituída para a promoção da conservação de 
automóveis antigos e para a divulgação dessa atividade cultural, de 
comprovada atuação nesse setor, respondendo pela legitimidade do 
certificado que expedir. 
 
1.2.5. Veículos da espécie COMPETIÇÃO 
 
Os veículos automotores, inclusive motocicleta, motonetas e 
ciclomotores poderão ser registrados na espécie competição. 
Assim como acontece na espécie coleção, para que um veículo seja 
registrado como de competição, é necessária uma manifestação de seu 
proprietário no sentido de solicitar ao DETRAN de registrodesse veículo uma 
autorização prévia para que seja providenciado o registro na nova espécie. 
A depender da transformação sofrida, existem dois tipos de veículos de 
competição citados pela legislação de trânsito: 
 
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 Aqueles que sofreram alterações para ficarem mais potentes e; 
 Aqueles que foram construídos exclusivamente para competição, 
ou seja, os protótipos. 
 
No primeiro caso, o do veículo que tenha ALTERADA qualquer de suas 
características para competição ou finalidade análoga, só poderá circular 
nas vias públicas com licença especial da autoridade de trânsito, em 
itinerário e horário fixados. 
 Os veículos PROTÓTIPOS fabricados exclusivamente para competição 
não precisam possuir os elementos de identificação veicular VIN e VIS (a 
serem estudados mais adiante) e, por isso, não poderão transitar de forma 
alguma nas vias abertas à circulação. 
 
1.2.6. Veículos da espécie TRAÇÃO 
 
Caro aluno, antes de falar sobre os veículos desta espécie, preciso alertá-
lo para que você não confunda veículos de tração animal com veículos da 
espécie tração. 
Os veículos de TRAÇÃO ANIMAL, já vimos, são aqueles que necessitam de 
um animal para que eles se desloquem. Já os veículos da espécie tração são 
aqueles que tracionam outro veículo ou que operam maquinários 
agrícolas. O CTB define como veículos desta espécie o caminhão-trator, o 
trator de rodas, o trator de esteira e o trator misto. 
Para a sua prova, é importante conhecer como o Anexo I do CTB nos 
define o caminhão-trator e o trator: 
 
 
 
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 Caminhão-Trator Trator de Rodas Trator de Esteira Trator Misto 
 Caminhão-Trator: veículo automotor destinado a tracionar ou 
arrastar outro veículo. 
 Trator: veículo automotor construído para realizar trabalho 
agrícola, de construção e pavimentação e tracionar outros 
veículos e equipamentos. 
 
Quanto aos tipos de tratores, a legislação nos traz: 
 
 Trator de RODAS: aquele que possui roda (pneumáticos); 
 Trator de ESTEIRA: aquele que nos lembra os tanques de guerra, e 
 Trator MISTO: como aquele que possui esteira e pneus. 
 
Os tratores, até a publicação da Resolução nº 281/08, não necessitavam 
possuir os elementos de identificação veicular, obrigatórios para a grande 
maioria dos veículos (numeração VIN e VIS), e não precisavam ser registrados 
nem licenciados o que, de certa forma, limitava bastante seu trânsito em vias 
públicas. 
Entretanto, atualmente, esta Resolução obriga estes veículos a conterem 
numeração especial diferenciada da dos demais. Com esta numeração, veio 
também a obrigatoriedade de seus registro e licenciamento viabilizando, 
assim, seu trânsito nas vias abertas à circulação. 
Cabe lembrar que essa Resolução ficou suspensa por um tempo e só 
voltou a vigorar em 01/07/2010, data esta regulamentada pela Resolução nº 
344/10. 
 
 
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1.2.7. Veículos da espécie ESPECIAL 
 
O veículo da espécie especial é o nosso “patinho feio”, pois é aquele que 
não pertence à espécie passageiro, carga, misto, competição, tração ou 
coleção. 
 
 Repetindo: o veículo que não se enquadra em nenhuma espécie 
(passageiro, carga, misto, competição, tração ou coleção) será 
classificado na espécie ESPECIAL. 
 
Vale ressaltar que o que torna um veículo especial é a sua carroçaria. 
São os casos, por exemplo, de um caminhão adaptado para ser um trio elétrico 
ou um automóvel que foi transformado em ambulância ou em veículo de 
funeral. Após as mudanças, estes veículos passaram a pertencer à espécie 
especial. Abaixo, os exemplos acima citados: 
 
 
 
 
 
 
Além desses veículos adaptados, cuja regulamentação de adaptação está 
prevista na Resolução n. 291/08, o Anexo I do CTB nos traz outros dois veículos 
que são também da essa espécie. 
 São eles: 
 
 
 
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 Trailer Motor-Home 
 TRAILER: reboque ou semirreboque tipo casa, com duas, quatro, ou 
seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou 
camionete, utilizado em geral em atividades turísticas como, 
alojamento ou para atividades comerciais. 
 MOTOR-CASA (Motor-Home): veículo automotor, cuja carroçaria é 
fechada e destinada a alojamento, escritório, comércio ou 
finalidades análogas. 
 
 
1.3. Classificação quanto à CATEGORIA 
 
Classificar um veículo quanto à categoria é mostrar a que se destina 
determinado veículo ou a que finalidade ele se presta. 
Poderíamos também definir a categoria como a destinação dada ao 
veículo em caráter de permanência, uma vez que vem consignada num 
documento definitivo chamado CRV (Certificado de Registro de Veículo). 
As categorias de veículos previstas no CTB são: 
 
 
 
 
 Oficial; 
 De representação diplomática, de repartições consulares de 
carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao 
governo brasileiro; 
 
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 Particular; 
 De aluguel (incluídos os taxi e ônibus de transporte coletivo de 
passageiros); 
 De aprendizagem. 
 
As categorias dos veículos são diferenciadas pelas cores de suas placas 
e não pela numeração destas. Você como proprietário, pode requerer a 
mudança de categoria do seu veículo. A cor da placa será mudada, mas a 
sua numeração continuará com os mesmos caracteres até a baixa do 
veículo. Este tema será detalhado mais adiante quando tratarmos da 
identificação dos veículos. 
Veja como as questões de concursos sobre o que vimos até aqui são 
relativamente simples: 
 
 
 
 
01. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 
2008] O quadriciclo é considerado veículo de 
(A) passageiros. 
(B) carga. 
(C) passageiro e carga. 
(D) competição. 
(E) coleção. 
Comentário: 
O quadriciclo é veículo de estrutura mecânica igual à da motocicleta, 
possuindo eixos dianteiros e traseiro, dotado de quatro rodas. Tem cilindrada 
de até 200 cc, devendo possuir placas dianteira e traseira no mesmo padrão 
das placas das motocicletas. E por fim: está classificado nas espécies 
passageiro e carga, segundo o que dispõe o art. 96 do CTB. 
Gabarito: Letra “C” 
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02. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. 
OLINDA/PE – 2011] A motoneta, pela legislação de trânsito, é 
considerada, quanto à espécie, veículo de 
(A) carga e misto. 
(B) misto. 
(C) tração e de passageiro. 
(D) passageiro e carga. 
(E) coleção. 
Comentário: 
Vamos responder fazendo o nosso velho checklist, comparando-os com as 
disposições do art. 96 do CTB: 
Item A – carga (Ok) e misto (Não). Você poderia imaginar uma motoneta da 
espécie mista, com compartimento para carga e passageiro?Não, né! 
[Errado] 
Item B – misto (Não). [Errado] 
Item C – tração (Não) e de passageiro (Ok). [Errado] 
Item D – passageiro (Ok) e carga (Ok). [Certo] 
Item E – coleção (Não). [Errado] 
O negócio é memoriza o nosso quadro esquemático de nossa aula! 
Gabarito: Letra “D” 
03. [IMPARH – AGENTE DE TRÂNSITO E CIDADANIA – AMC/CE – 2008] 
O agente de trânsito, ao preencher o auto de infração, deve inscrever 
dados sobre o veículo, considerando-se a sua classificação. Em uma 
das opções a seguir, temos uma indicação correta dessa classificação 
com uma exemplificação correspondente. Escolha essa opção. 
(A) Quanto à tração: automotor e de passageiros. 
(B) Quanto à espécie: de passageiros e de competição. 
(C) Quanto à espécie: de passageiros e de representação diplomática. 
(D) Quanto à categoria: reboque e elétrico. 
Comentário: 
Mesma lógica da questão anterior. Vamos lá: 
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Item A - Quanto à tração: automotor (Ok) e de passageiros (Não). Passageiro é 
classificado quanto à espécie. [Errado] 
Item B - Quanto à espécie: de passageiros (Ok) e de competição (Ok). 
[Certo] 
Item C - Quanto à espécie: de passageiros (Ok) e de representação diplomática 
(Não). Representação diplomática é classificada quanto à categoria. [Errado] 
Item D - Quanto à categoria: reboque (Não) e elétrico (Não). Ambos são 
classificados quanto à tração. [Errado] 
Gabarito: Letra “B” 
04. [FUMARC – AGENTE DE FISC. DE TRÂNSITO – TRANSBETIM – 2008] 
Os veículos classificam-se, quanto à tração, nas categorias abaixo, 
EXCETO: 
(A) Elétrico. 
(B) Automotor. 
(C) Ciclomotor. 
(D) Reboque ou semi-reboque. 
Comentário: 
Classificar um veículo quanto à tração, ou seja, meio que o faz se 
locomover, é dizer se ele é automotor (B), elétrico (A), de propulsão humana, 
de tração animal, reboque ou semi-reboque (D). 
Ciclomotor é classificado quanto à espécie passageiro. 
Gabarito: Letra “C” 
05. [FUNDEP – AGENTE DE TRANSITO – PREF. ITABIRA/MG – 2008] Os 
veículos classificam-se, quanto à tração, em: automotor, elétrico, de propulsão 
humana, de tração animal, reboque ou semi-reboque. 
Comentário: 
Algum erro nessa assertiva?? Não, nenhum! 
Professor, mas essas questões são uma moleza. Para a PRF não cai fácil 
assim! 
Cai não é? Pois espera mais só um pouquinho e aí você tira as 
conclusões, beleza? 
Gabarito: Certo 
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06. [IAUPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. MUN. TAMANDARÉ/PE – 
2004] Veículo Misto é a(o) 
(A) combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor. 
(B) veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois 
passageiros, exclusive o condutor. 
(C) veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens. 
(D) veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e 
passageiro. 
(E) combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os 
demais, reboque ou equipamentos de trabalho agrícola. 
Comentário: 
Revisando o conceito de veículo misto trazido pelo Anexo I do CTB: 
Veículo misto é veículo automotor destinado ao transporte simultâneo 
de carga e de passageiro. 
Gabarito: Letra “D” 
07. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/2ª – 2007] Quanto à 
espécie, os veículos classificam-se em: de passageiros, de carga, misto, 
de competição, especial, de coleção, e 
(A) de aluguel. 
(B) elétrico. 
(C) de tração. 
(D) de aprendizagem. 
(E) de tração animal. 
Comentário: 
Mai uma facílima! A questão pede a subclassificação dos veículos quanto 
à espécie. As espécies de veículos são: de passageiro, de carga, misto, de 
coleção, de tração, de competição e especiais. 
Item A - De aluguel é classificado quanto à categoria. (Errado) 
Item B – Elétrico é classificado quanto à tração. (Errado) 
Item C - De tração  Certíssimo (não confunda com tração animal, ok?) 
Item D - De aprendizagem é classificado quanto à categoria. (Errado) 
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Item E - De tração animal é classificado quanto à tração. (Errado) 
Gabarito: Letra “C” 
08. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRE/SE – 2007] Quanto à categoria, 
os veículos classificam-se em: oficial; de representação diplomática, de 
repartições consulares de carreira ou organismos internacionais 
acreditados junto ao governo brasileiro; de aluguel; particular; e 
(A) de tração animal. 
(B) especial. 
(C) de competição. 
(D) de aprendizagem. 
(E) de coleção. 
Comentário: 
Treinar o cérebro nunca é demais: o art. 96 do CTB nos ensina que 
quanto à categoria, os veículos classificam-se em: oficial; de representação 
diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos internacionais 
acreditados junto ao governo brasileiro; de aluguel; particular; e de 
aprendizagem. 
De tração animal (A) é quanto à tração; especial, de competição e de 
coleção (B, C e E) são subtipos da classificação quanto à espécie. 
Gabarito: Letra “D” 
09. [FCC – TÉCNICO SEG E TRANSP. - TRF 4ª – 2007] Quanto à tração, 
os veículos classificam-se em: automotor, elétrico, de propulsão 
humana, de tração animal e 
(A) utilitário. 
(B) ciclomotor. 
(C) reboque ou semi-reboque. 
(D) triciclo. 
(E) caminhão-trator. 
Comentário: 
E continuemos repetindo até você não se esquecer de mais: 
Quanto à tração, os veículos classificam-se em: automotor, elétrico, de 
propulsão humana, de tração animal e reboque e semi-reboque. 
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Gabarito: Letra “C” 
10. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/5ª – 2008] A 
classificação de veículos se dá quanto à tração, categoria e 
(A) competição. 
(B) carga. 
(C) propulsão. 
(D) espécie. 
(E) finalidade 
Comentário: 
Essa daí deu foi vergonha, mas fazer o quê? Eu tinha que arranjar 
questões sobre o tema e aí estão! 
Bom, você deve ter respondido a essa questão em um piscar de olhos, 
porque você já deve estar cansado de saber que a classificação de veículos se 
dá quanto à tração, categoria e espécie. 
Gabarito: Letra “D” 
11. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Os veículos 
ciclomotores têm limite de velocidade a ser observado pelos 
fabricantes. Qual é esse limite? 
(A) 40 km/h. 
(B) 50 km/h. 
(C) 60 km/h. 
(D) 70 km/h. 
(E) 80 km/h. 
Comentário: 
Revisando o conceito de ciclomotor (a nossa velha e boa mobilete): é 
um veículo de 02 ou 03 rodas, provido de um motor de combustão interna, 
cuja cilindrada não exceda a 50 cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas 
cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 km/h. 
Gabarito: Letra “B” 
Agora, vamos resolver as famigeradas questões de concursos PRF. 
Desafio você a resolvê-las em menos de dois segundo! Vamos lá: 
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12. [CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF - 2004] O CTB 
classifica os veículos em: automotores, elétricos, de propulsão humana, de 
tração animal, reboques e semirreboques. 
Comentário: 
Esse foi um item polêmico à época. Por que, professor? 
Porque o CTB classifica os veículos quanto à tração,espécie e 
categoria e não do jeito que está na questão. Para que realmente estivesse 
certa, o seu enunciado deveria ser o seguinte: “o CTB classifica os veículos 
quanto à tração em...”. Mas não o fez! 
A questão não foi anulada e nem mudado seu gabarito, pois a banca 
afirmou que não estava errada a classificação, mesmo tendo omitido a 
expressão “quanto à tração”. Confesso a você que não concordo. De qualquer 
forma esse é o entendimento do Cespe e você deve ficar ligado com isso! 
Gabarito: Certa 
13. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009] As 
características dos veículos, suas especificações básicas, configuração 
e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão 
estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações. Os 
veículos classificam-se em: 
(A) Quanto à categoria como: caminhão-trator; trator de rodas; trator de 
esteiras; trator misto; especial; de coleção. 
(B) Quanto à espécie como de passageiros: motoneta; motocicleta; triciclo; 
quadriciclo; caminhonete; caminhão; reboque ou semi-reboque; carroça; carro 
de mão. 
(C) Quanto à espécie como de carga: bicicleta; ciclomotor; motoneta; 
motocicleta; triciclo; quadriciclo; automóvel; micro-ônibus; ônibus; bonde; 
reboque ou semi-reboque; charrete. 
(D) Quanto à espécie como misto: oficial; de representação diplomática, de 
repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados 
junto ao Governo brasileiro; particular; de aluguel; de aprendizagem. 
(E) Quanto à tração como: automotor; elétrico; de propulsão humana; de 
tração animal; reboque ou semi-reboque. 
 
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Comentário: 
Você já deve ter percebido a importância de você conhecer bem a 
classificação dos veículos. Não se esqueça, ok? Aos itens: 
Item A – A classificação do item é quanto à espécie e não à categoria como. 
(Errado) 
Item B – Tá quase tudo certo não fosse por citar a carroça e o carro de mão 
que são veículos classificados quanto à espécie de carga e não de passageiros. 
(Errado) 
Item C – Os únicos classificados como de carga são a motoneta, a motocicleta, 
o triciclo, o quadriciclo, o reboque, o semi-reboque e a charrete. Bicicleta, 
ciclomotor, automóvel, micro-ônibus, ônibus e bonde são classificados quanto à 
espécie de passageiros. (Errado) 
Item D – A classificação do item é quanto à categoria e não como misto. Aliás, 
misto é subtipo da classificação quanto à espécie. (Errado) 
Item E – Certíssimo, agora! Essa é a classificação quanto à tração. (Certo) 
Bom, com isso você já deve ter percebido a importância de conhecer bem 
a classificação do art. 96, não é mesmo? Questãozinha garantida! 
Gabarito: Letra “E” 
 
Encerramos aqui o estudo sobre as classificações dos veículos. 
Trataremos agora de alguns tipos de veículos que não estão dispostos de 
forma explícita no quadro de classificações, mas que necessitam, para efeitos 
de provas, de uma atençãozinha especial. Vamos a eles!! 
 
1.4. Os Veículos de Emergência e os Prestadores de 
Serviços de Utilidade Pública 
 
1.4.1. Veículos de EMERGÊNCIA 
 
Já conversamos sobre esses tipos de veículos quando estudamos, na 
aula passada, sobre as normas de circulação e conduta. Gostaria apenas de 
complementar e reforçar o estudo com algumas informações. 
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Toda a regulamentação sobre estes veículos, encontrada no art. 29 do 
CTB, foi complementada e mais detalhada na Resolução nº 268/08. Como já 
estudamos as prerrogativas de trânsito destes veículos, vamos aqui apenas 
relembrar quais veículos são enquadrados como de emergência, segundo a 
referida legislação. 
São veículos de emergência: 
 
 
 
 os destinados a socorro de incêndio e salvamento; 
 os de polícia; 
 os de fiscalização e operação de trânsito. 
 as ambulâncias e; 
 os de salvamento difuso, ou seja, destinados a serviços de 
emergência decorrentes de acidentes ambientais. 
 
 
Lembro-lhe que estes veículos devem possuir luz vermelha intermitente 
e dispositivo de alarme sonoro e que esses equipamentos devem ser utilizados 
quando em efetivo serviço de urgência. 
Detalhe importante: a Resolução CONTRAN nº 268/08 exclui os veículos 
destinados a serviços de emergência decorrentes de acidentes ambientais 
(salvamento difuso) da possibilidade de utilizar luz vermelha intermitente uma 
vez que eles não estão presentes no rol descrito no artigo 29, inciso VII, do 
CTB. 
 
1.4.2 Os veículos prestadores de SERVIÇOS DE 
UTILIDADE PÚBLICA 
 
Devemos entender serviços de utilidade pública como aqueles destinados 
a atender a interesses de sujeitos indeterminados, prestando serviços 
públicos ou, de interesse coletivo ou geral. 
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Na aula passada estudamos também sua prerrogativa de trânsito qual 
seja: gozam de livre parada e estacionamento quando em efetivo serviço e 
devidamente sinalizados. 
Esses serviços foram enumerados pela já citada Resolução nº 268/08. 
Segundo o que dispõe o seu art. 3º, §1º, são veículos de utilidade pública os 
seguintes: 
 
 os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de 
água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações; 
 os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária, 
quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo 
rodoviário; 
 os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à 
circulação pública; 
 os veículos especiais destinados ao transporte de valores; 
 os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em 
órgão rodoviário para tal finalidade; 
 os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da 
administração pública. 
 
Estes veículos devem estar identificados pela instalação de dispositivo, 
não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e somente com luz 
amarelo-âmbar. A Resolução também proíbe o acionamento ou energização 
do dispositivo luminoso durante o deslocamento do veículo, exceto quando 
em efetivo serviço de utilidade pública. 
Os veículos prestadores do serviço de utilidade pública podem pertencer 
a particulares, credenciados pelo Poder Público para execução dos serviços. Em 
virtude disso, o Contran exigiu um controle dos DETRANs de registro desses 
veículos sobre a possibilidade de se tornarem ou não veículos prestadores de 
serviços de utilidade pública. De outra forma, a instalação de dispositivo, não 
removível, de iluminação intermitente ou rotativa, dependerá de prévia 
autorização do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, 
onde o veículo estiver registrado, que fará constar do Certificado de 
Licenciamento Anual, no campo "observações", código abreviado na forma 
estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. 
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1.5. Os Veículos EXCEPCIONAIS 
 
Caro aluno, não é todo e qualquer veículo com todo e qualquer 
tamanho ou peso que pode transitar livremente em nossas vias abertas à 
circulação. 
O CTB regulamenta que somente poderá transitar pelas vias 
terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites 
estabelecidos pelo Contran. O excesso de peso será aferido por 
equipamentode pesagem ou pela verificação de documento fiscal e será 
tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto 
transmitido por eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por 
equipamento tudo conforme estabelecer o Contran. 
Ao longo dos anos o CONTRAN vem, através de diversas Resoluções, 
regulamentando tanto os limites de peso como os de dimensões dos veículos. 
São Resoluções um tanto quanto complexas e que só devem ser estudadas se 
o edital de seu concurso expressamente cobrá-las. 
O número de questões de provas de concursos sobre essas 
regulamentações é bem pequeno. Entretanto, no intuito de prepará-lo em alto 
nível, não deixaremos de citá-las quando necessário. Faremos, nesse tópico, 
um voo rasante e resumido sobre tais tipos de veículos. 
O CTB também traz a previsão de exceções quando versa que ao veículo 
ou combinação de veículos utilizado no transporte de carga indivisível, que não 
se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Contran, 
poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, 
Autorização Especial de Trânsito - AET, com prazo certo, válida para 
cada viagem, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias. 
Sendo assim, neste tópico estudaremos algumas dessas 
excepcionalidades. Nosso propósito não será o de esgotar um assunto tão 
vasto e complexo, mas sim, supri-lo com informações basilares e suficientes 
para sua prova. 
 
 
 
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1.5.1 Veículo de transporte de CARGA INDIVISÍVEL 
 
 
 
 
 
Considera-se como carga indivisível aquela carga que não se divide e 
que, devido à suas super-dimensões de tamanho e/ou peso, necessitam de 
veículos ou combinação de veículos adequados para seu transporte. 
A Resolução nº 210/06 (já alterada e atualizada pelas Resoluções 284/08 
e 373/11) regulamenta os tamanhos e pesos máximos permitidos para os 
diversos tipos de veículos. 
Você já sabe que alguns veículos, por conta da necessidade de 
transporte de grandes cargas, terão excedidos seus pesos e tamanhos. Pois 
bem, aos veículos ou combinação de veículos utilizados no transporte de carga 
indivisível, que não se enquadrem nos limites de peso e dimensões 
estabelecidos nesta Resolução, poderá ser concedida, pela autoridade com cir-
cunscrição sobre a via, Autorização Especial de Trânsito (AET), com prazo 
certo, valida para cada viagem, atendidas as medidas de segurança 
consideradas necessárias. 
Quanto às cargas indivisíveis, temos também os guindastes 
autopropelidos ou sobre caminhões, que se misturam com o próprio 
veículo. A esses veículos poderá ser concedida, pela autoridade com 
circunscrição sobre a via, Autorização Especial de Trânsito (AET), com prazo 
de 06 meses, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias. 
 
1.5.2. Os Veículos PAU-DE-ARARA 
 
 
 
 
 
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Regra fundamental é a proibição do transporte de pessoas em 
veículos de carga. Entretanto, o próprio CTB regulamenta que onde não 
houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre a via 
poderá autorizar, a título precário, o transporte de passageiros em veículo de 
carga ou misto (vulgo “pau-de-arara”), desde que obedecidas as condições de 
segurança estabelecidas pelo próprio Código e pelo Contran. 
Por meio da Resolução nº 504/14 (que revogou a Resol. nº 82/98), o 
CONTRAN instituiu o regramento necessário para esse tipo de transporte 
excepcional. 
Nela, dentre outras regras, o CONTRAN regulamenta que o transporte de 
passageiros em veículos de carga ou misto poderá ser autorizado 
eventualmente e a título precário, desde que entre localidades de origem e 
destino que estiverem situadas em um mesmo município, municípios 
limítrofes, quando não houver linha regular de ônibus. 
 
1.5.3. A CTV - Combinação de Transporte de Veículos 
 
 
 
 
 
A CTV, ou “Combinação para o Transporte de Veículos", vulgarmente 
conhecida como cegonha, é o veiculo, ou combinação de veículos, construído 
ou adaptado especialmente para o transporte de automóveis, vans, 
ônibus, caminhões e similares. 
Da mesma forma que os veículos de transporte de cargas indivisíveis, as 
CTVs, construídas e destinadas exclusivamente ao transporte de outros 
veículos, cujas dimensões excedam aos limites previstos na Resolução n° 
210/06, só poderão circular nas vias portando Autorização Especial de Trânsito 
- AET. 
Mais recentemente, a Resolução nº 305/09 (alterada pela 368/10) trouxe 
um maior detalhamento a essa regra, versando, também, sobre as exceções. É 
outra norma um tanto complexa que você só deve debruçar-se sobre se o 
edital assim exigir! Ainda assim falaremos sobre ela na aula sobre Resoluções 
do Contran. 
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Veja a simplicidade das questões a seguir: 
 
 
 
 
14. [CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2008 – Adapt.] Embora 
evidencie preocupação com a segurança dos indivíduos, o CTB admite, em 
situações excepcionais, que passageiros sejam transportados em veículos de 
carga. 
Comentário: 
Vimos que a regra geral é que não se deve transportar passageiros em 
veículos de carga, mas o próprio CTB delega ao CONTRAN a responsabilidade 
para editar norma que regulamente as exceções a esta regra. 
O Contran, por meio da Resolução nº 504/14 atualizou o regramento 
sobre a situação excepcional de transporte de passageiros em veículo de 
carga ou misto, os famosos “pau-de-arara”. 
Assim, conclui-se ser verdade o que a assertiva acima afirma. 
 Gabarito: Certo 
15. [CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2008] O transporte de 
passageiros em veículos de carga, remunerado ou não, poderá ser autorizado 
eventualmente e a título precário. 
Comentário: 
Há época em que foi elaborada a questões estava certa, por se referir à 
redação da resolução nº 82/98, ora vigente. Hoje, com a redação da Resolução 
508/14, que revogou a primeira, a questão está errada por utilizar a expressão 
“remunerado ou não”. 
A Resolução nº 504/14 regulamenta que o transporte de passageiros em 
veículos de carga ou misto poderá ser autorizado eventualmente e a título 
precário, dentre outras condições, desde que entre localidades de origem e 
destino que estiverem situadas em um mesmo município e em municípios 
limítrofes, quando não houver linha regular de ônibus. 
Gabarito: Errado (para os dias atuais) 
 
 
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1.5.4. A Combinação de Veículos de Carga - CVC 
 
 
 
 
 
As CVC, Combinações de Veículos de Carga, são veículos em que a 
unidade tratora está ligada no mínimo a duas unidades fracionadas. 
A Resolução nº 211/06, rege que as Autorizações Especiais de Trânsito 
(AET), nesses veículos, são dadas em razão do comprimento, quando este 
ultrapassar a 19,80m, ou do peso, quando este ultrapassar a 57 toneladas. 
Algumas exceções já foram regulamentadas por meio de algumas 
alterações promovidas pelas Resoluções nº 256/08, 381/11 e 438/13. 
Finalizamos então o assunto classificação dos veículos. No próximo 
tópico, estudaremos os aspectos mais importantes trazidos no CTB e em 
algumas de suas Resoluções no que diz respeito à segurança veicular. 
 
II – A SEGURANÇA VEICULAR 
 
Para o estudo dasegurança veicular, vamos a primeira e mais básica 
regra fundamental extraída do art. 103 do CTB: 
 
Art. 103. O veículo SÓ PODERÁ transitar pela via quando ATENDIDOS 
OS REQUISITOS E CONDIÇÕES DE SEGURANÇA estabelecidos neste 
Código e em normas do CONTRAN. 
 
 
 
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Nada mais óbvio, esse artigo determina que os veículos, para circularem 
em via pública, deverão estar em boas condições de trafegabilidade, para 
segurança dos que estão se deslocando em seu interior e para as demais 
pessoas e veículos. 
Daí você me pergunta? Quais são estes requisitos e condições de 
segurança que o CTB estabeleceu? 
Bom, para que um veículo seja seguro e de boa trafegabilidade, é fácil 
concluir que ele precisa estar com todos os seus equipamentos de segurança e 
sua mecânica em perfeitas condições. Você sabe que um veículo é composto 
por uma enorme quantidade de peças e itens e muitos deles são de extrema 
importância para a segurança veicular. 
O CTB, em seu art. 105, traz um rol de equipamentos considerados 
obrigatórios para todos os veículos. Na figura abaixo temos quais são 
equipamentos obrigatórios regulamentados por esse artigo. Começaremos 
nosso estudo por eles: 
 
 
 
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Você analisa a figura acima e eu já espero a sua pergunta: entendi quais 
são os itens obrigatórios para os veículos, mas só são estes? Todos os demais 
itens constantes em meu veículo, se não fazem parte da lista acima, posso 
então desconsiderá-los como obrigatórios e até abrir mão de alguns deles? 
De jeito nenhum!!! 
Se você der uma lida no mesmo art. 105, você verá que essa lista é 
apenas exemplificativa, pois nele, o CTB delega ao Contran poderes para 
determinar quais são os demais itens obrigatórios. E assim o Contran o fez! 
Logo após o início da vigência do código foi editada a importantíssima e 
cobradíssima Resolução nº 14/98 (já acrescida pelas Resoluções nº 34/98, 
43/98, 87/99, 44/98, 46/98, 129/01 e 259/07). 
Esta Resolução, tão conhecida pelas bancas organizadoras e já muito 
batida em provas, traz um rol de itens obrigatórios para os automóveis e 
ônibus elétricos, para os reboques e semirreboques, para as motocicletas, 
motonetas e triciclos, para os ciclomotores, para os tratores de rodas, esteira e 
mistos e para os quadriciclos. 
Recomendo que você faça revisões contínuas nesta Resolução 
procurando entender e memorizar os principais itens obrigatórios por ela 
determinados. 
Gostaria, no entanto, de nesta aula listar pelo menos os itens 
obrigatórios para os automóveis e ônibus elétricos. São eles: 
 
 Pára-choques, dianteiro e traseiro; 
 Protetores das rodas traseiras dos caminhões; 
 Espelhos retrovisores, interno e externo; 
 Limpador de pára-brisa; 
 Lavador de pára-brisa; 
 Pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor; 
 Faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela; 
 Luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela; 
 Lanternas de posição traseiras de cor vermelha; 
 
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 Lanternas de freio de cor vermelha; 
 Lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras 
de cor âmbar ou vermelha; 
 Lanterna de marcha à ré, de cor branca; 
 Retrorefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha; 
 Lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca; 
 Velocímetro; 
 Buzina; 
 Freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes; 
 Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
 Dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, 
independente do sistema de iluminação do veículo; 
 Extintor de incêndio; 
 Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos 
veículos de transporte e condução de escolares, nos de transporte de 
passageiros com mais de dez lugares e nos de carga com capacidade 
máxima de tração superior a 19 t; 
 Cinto de segurança para TODOS os ocupantes do veículo; 
 Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados 
de motor a combustão; 
 Roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem 
câmara de ar, conforme o caso; 
 Macaco, compatível com o peso e carga do veículo; 
 Chave de roda; 
 Chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de 
calotas; 
 Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, 
quando suas dimensões assim o exigirem e; 
 Cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de 
transporte coletivo e carga. 
 
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Ufa!! Quase não termina não é? E são apenas os itens obrigatórios dos 
automóveis e ônibus elétricos! Faça o seguinte: 
 
DICA IMPORTANTE 
 Memorize os itens acima e depois, com a Resolução nº 14/98 em mãos, 
faça associações e analogias com os demais tipos de veículos. Você não 
encontrará dificuldades! 
 
Outros itens, no decorrer dos anos, foram regulamentados como 
obrigatórios pelo Contran. Seria uma tarefa hercúlea tentar memorizar todos. 
Não há essa necessidade! Entretanto, quero retornar à figura acima (art. 105) 
para chamar especial atenção para um dos itens lá mencionados: o 
Equipamento Suplementar de Retenção, mais conhecido como AIR BAG. 
O aparelho Air Bag foi incluído como item obrigatório pela Lei Federal nº 
11.910/09. Essa norma determinou também que o Contran regulamentasse 
quando e como os Air Bag deveriam ser instalados em todos os veículos. 
Dada a ordem, o CONTRAN editou a Resolução nº 311/09 (já alterada 
pela Resolução nº 367/10) que define o Air Bag e regulamenta a 
obrigatoriedade de sua existência na parte frontal de vários tipos de veículos 
nela determinados. 
Apenas para que você tenha uma idéia de como os referidos prazos - a 
serem obedecidos pelos produtores para a instalação de AIR BAG frontal nos 
veículos brasileiros - foram estabelecidos, extraí dessas normas os quadros 
abaixo: 
 
 
 
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Outro item que também será OBRIGATÓRIO para os veículos e que está 
bastante em moda nos dias de hoje é o Sistema Antitravamento das 
Rodas, vulgo ABS. A obrigatoriedade deste item foi regulamentada pela 
recente Resolução nº 380/11 (alterada pela Resol. Nº 395/11) e nela 
encontramos a definição de ABS, os tipos de veículos obrigados a possuí-lo, 
divididos por categorias, e os prazos de instalação desse equipamento para 
cada uma das categorias de veículos 
Quanto ao “registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo”, 
o famoso tacógrafo, o CTB dispõe ainda que, em caso de acidente com vítima 
envolvendo veículo com equipado com este equipamento, somente o perito 
oficial encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco ou 
unidade armazenadora do registro. 
Por fim, temos os itens obrigatórios para as bicicletas de aro maior 
que o de nº 20. Para elas temos como obrigatórios: 
 
 a campanhia; 
 a sinalização noturna dianteira lateral e nos pedais e; 
 o espelho retrovisor do lado esquerdo. 
 
Pergunto:quantas bicicletas você já viu possuir tais itens obrigatórios? 
Pois é! Eu confesso a você que posso até contá-las nos dedos. Mas a 
obrigatoriedade EXISTE e você não pode esquecê-los! 
No caso de fabricação artesanal ou de modificação de veículo ou, 
ainda, quando ocorrer substituição de equipamento de segurança 
especificado pelo fabricante, será também exigido, para licenciamento e 
registro, certificado de segurança expedido por instituição técnica 
credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal, conforme norma 
elaborada pelo CONTRAN. 
‘1Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo 
de passageiros (por exemplo, os táxis), deverão satisfazer, além das 
exigências previstas neste Código, às condições técnicas e aos requisitos de 
segurança, higiene e conforto estabelecidos pelo poder competente para 
autorizar, permitir ou conceder a exploração dessa atividade. 
 
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E agora, duas informaçõezinhas muito boas de prova: 
 
 
 
 Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade 
com circunscrição sobre a via poderá autorizar, a título 
precário, o transporte de passageiros em veículo de carga ou 
misto (famosos pau-de-arara!), desde que obedecidas as 
condições de segurança estabelecidas neste Código e pelo 
CONTRAN. 
 
 
 
 
 Tal autorização não poderá exceder a 12 meses, prazo a 
partir do qual a autoridade pública responsável deverá 
implantar o serviço regular de transporte coletivo de 
passageiros, em conformidade com a legislação pertinente e 
com os dispositivos deste Código. 
 
 Já o contrário, o transporte de carga em veículos destinados ao 
transporte de passageiros só pode ser realizado de acordo com as normas 
estabelecidas pelo CONTRAN. 
Entendido? 
Bom, e para finalizarmos o assunto, vai aí mais uns destaques 
importantes sobre a segurança veicular: 
 
 
 
 
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 É vedado, nas ÁREAS ENVIDRAÇADAS do veículo: 
 o uso de CORTINAS, PERSIANAS FECHADAS OU 
SIMILARES nos veículos em movimento, salvo nos que 
possuam espelhos retrovisores em ambos os lados. 
 aposição de INSCRIÇÕES, PELÍCULAS REFLETIVAS OU 
NÃO, PAINÉIS DECORATIVOS OU PINTURAS, quando 
comprometer a segurança do veículo, na forma de 
regulamentação do CONTRAN. 
 É proibido o uso de inscrição de caráter publicitário ou 
qualquer outra que possa desviar a atenção dos condutores 
em toda a extensão do pára-brisa e da traseira dos veículos, 
salvo se não colocar em risco a segurança do trânsito. 
 
Uma bateria de questões para exercitarmos: 
 
 
 
 
16. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006] De 
acordo com o Código Nacional de Trânsito, são equipamentos 
obrigatórios dos veículos: 
(A) apenas aqueles que estiverem previstos em resolução do CONTRAN. 
(B) apenas aqueles que estiverem previstos no Código Nacional de Trânsito. 
(C) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN. 
(D) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos estaduais 
de trânsito. 
(E) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos municipais 
de trânsito. 
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Comentário: 
Relembrando: o art. 105 do CTB lista alguns dos equipamentos 
obrigatórios afirmando, em seu caput, que outros deverão ser estabelecidos 
pelo Contran. Dessa forma, temos alguns listados no próprio Código e 
outros disciplinados em Resoluções do Contran. 
Gabarito: Letra “C” 
17. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 
2009] Nenhum veículo automotor poderá sair de fábrica, ser licenciado 
e transitar nas vias abertas à circulação sem estar equipado com 
(A) alarme. 
(B) extintor de incêndio. 
(C) trava de segurança. 
(D) farol de milha. 
(E) farol de neblina. 
Comentário: 
Faça um exercício: volte à lista de equipamentos obrigatórios para 
automóveis, regulamentada pela Resolução nº 14/98 e trazida logo acima, e 
constate que dos itens da questão, o único que é obrigatório é o extintor de 
incêndio. 
Gabarito: Letra “B” 
18. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. ARCOVERDE/PE – 2008] Na 
inspeção de Segurança Veicular, um dos equipamentos obrigatórios a 
ser inspecionado é(são) 
(A) pneu para chuva. 
(B) rádio toca-fitas. 
(C) farol de milha. 
(D) buzina. 
(E) bancos dianteiros. 
Comentário: 
Muito importante, caro aluno, que você memorize pelo menos os itens 
obrigatórios para automóveis e ônibus elétricos, citada em nossa aula, pois as 
bancas gostam de cobrá-la. 
Nessa questão, o único que consta dessa lista é a buzina. Os demais são 
itens acessórios. 
Gabarito: Letra “D” 
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19. [FJDF – AGENTE DE TRÂNSITO – DERT/CE – 2006] Um caminhão 
trafegava pelo trecho entre CE-350(A) (ITAITINGA) - CE-253 
(PACAJUS). O condutor estava atento, pois havia grande movimento de 
veículos pesados e incidência de remendos ao longo do percurso. 
Houve uma colisão com outro caminhão, sendo que ambos estavam 
equipados com registrador instantâneo de velocidade e tempo. O 
agente de trânsito presente no local do acidente orientou que para 
retirar o disco ou umidade armazenadora do registro, deveria ser 
aguardado (a): 
(A) o prontuário do condutor; 
(B) o perito oficial encarregado do levantamento pericial; 
(C) a assinatura do infrator; 
(D) o corpo de bombeiros; 
(E) o agente da Polícia Federal e o agente da Polícia Militar. 
Comentário: 
Bem simples! Acabamos de estudar que, em caso de acidente com 
vítima, somente o perito oficial encarregado do levantamento pericial 
poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro de um TACÓGRAFO 
(registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo). 
Gabarito: Letra “B” 
20. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Para os 
automóveis e veículos deles derivados em produção, nacionais ou 
importados, haverá a obrigatoriedade de toda a produção conter o 
equipamento suplementar de segurança passiva ろ air bag ろ, a partir 
de 
(A) 1.º de janeiro de 2010. 
(B) 1.º de janeiro de 2011. 
(C) 1.º de janeiro de 2012. 
(D) 1.º de janeiro de 2013. 
(E) 1.º de janeiro de 2014. 
Comentário: 
Duvido que você tenha errado! É só olhar as tabelas regulamentadas pela 
Resolução nº 311/09 que constará a obrigatoriedade de toda a produção conter 
o equipamento suplementar de segurança passiva ろ air bag ろ, será a partir de 
1.º de janeiro de 2014. 
Gabarito: Letra “E” 
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21. [CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Um veículo só 
poderá transitar pela via pública quando atender aos requisitos e condições de 
segurança estabelecidos no CTB e em normas do DETRAN. 
Comentário: 
Cuidado com a leitura rápida e emocionada!! 
A questão traz uma pegadinha muito boba, mas perigosa para os mais 
desatentos. Não é o seu caso, é claro!Vamos repetir o art. 103 do CTB: 
Art. 103. O veículo só poderá transitar pela via quando 
atendidos os requisitos e condições de segurança 
estabelecidos neste código e em normas do Contran. 
Você, meu aluno do Estratégia, já sabe que os Detrans não normatizam 
nada, não é mesmo? 
Gabarito: Errado 
 
Estudaremos agora sobre a identificação veicular, ou seja, o que é preciso 
para que cada veículo, saído de fábrica, tenha sua identificação própria e 
única. 
 
III – A IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
 
 Para melhor entender sobre a identificação veicular, façamos uma 
analogia bem simples com nós, seres humanos. 
Desde o nascimento trazemos conosco algumas características capazes de 
nos distinguir de todos os outros seres humanos. Como exemplos, temos a 
nossa impressão digital e a nossa íris ocular. São características internas que 
nos diferenciam e nos tornam únicos frente às demais pessoas em todo o 
planeta. 
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Ademais, quando fazemos parte de uma sociedade, precisamos possuir 
certos documentos que, através de algum processo de numeração, também 
nos tornam únicos e nos identificam em nossas atitudes cotidianas perante a 
sociedade. Como exemplos, temos o nosso documento de identidade, o CPF e 
a Carteira Nacional de Habilitação. Cada um deles carrega um código que nos 
singulariza na sociedade onde vivemos. São os nossos meios de identificação 
externa. 
Bom, tudo isso para dizer-lhe que com os veículos acontece algo bem 
semelhante. Ao serem fabricados, precisam ser dotados também de um tipo de 
“impressão digital” que os tornará únicos frente a todos os outros veículos em 
circulação. Essa é nada mais do que a sua identificação interna. 
Por outro lado, para poderem circular nas vias terrestres abertas à 
circulação em nosso país, os veículos também precisam de um tipo de 
“documento de identidade” que torne fácil e rápida sua identificação a vista 
dos agentes de trânsito, por exemplo. Estamos falando de dispositivos 
responsáveis pela sua identificação externa. 
Diante do exposto, estudaremos a partir de agora sobre esses meios de 
identificação INTERNA e EXTERNA dos veículos. 
Para começar, na figura abaixo temos de forma sintetizada os meios de 
identificação veicular existentes e necessários para todos os veículos, 
segundo o regulamentado pelo nosso querido CTB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Elementos de Identificação INTERNA 
 
A identificação dos veículos, abordada no Código de Trânsito Brasileiro, é 
um dos títulos mais ricos em regulamentações devido à sua importância, uma 
vez que o veículo necessita ser individualizado quando for objeto de crime ou 
de infrações de trânsito. 
O CTB regulamenta que o veículo será identificado obrigatoriamente 
por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras 
partes, conforme dispuser o Contran. Esta gravação será realizada pelo 
fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as 
suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado. 
O CONTRAN, por meio da Resolução nº 24/98, regulamentou como 
deverá ser disposta essa identificação interna. Não há como não falar neste 
tipo de identificação sem citar essa norma, mesmo que ela não venha a ser 
cobrada em seu concurso. Assim, para que você possa ter um entendimento 
sobre o tema, destacarei os pontos mais importantes por ela regrados. 
Antes, vamos a dois conceitos bem simples: 
 
 Chassi: é a parte rígida do veículo sobre a qual deve ser 
colocada a carroçaria; 
 Monobloco é a parte inteiriça do veículo. 
 
Pois bem, obedecendo ao disposto no CTB, a referida Resolução versa 
que o fabricante do veículo tem a obrigação de individualizá-lo por meio de 
uma numeração que deve ser colocada no chassi e ou no monobloco em, 
pelo menos um lugar, em se tratando de veículos automotores, e em dois 
lugares, em se tratando de reboque ou semi-reboque. 
O Sistema Internacional de Codificação da Identificação do Veículo, 
conhecido como VIN ("Vehicle Identification Number"), no Brasil é constituído 
de 17 dígitos e segue a norma brasileira ABNT NBR nº 6066. A estrutura da 
identificação VIN é constituída de quatro áreas conforme tabela: 
 
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A Resolução regulamenta que os veículos produzidos ou importados a 
partir de 1° de janeiro de 1999, para obterem registro e licenciamento, 
deverão estar identificados na forma descrita acima. 
 
 
 
 Excetuam-se da regra os tratores, os veículos protótipos 
utilizados exclusivamente para competições esportivas e as 
viaturas militares operacionais das forças armadas 
que, em regra, não transitam na via. 
 
Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identifica-
dos, no mínimo, com os caracteres VIS (número seqüencial de produção) 
podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima 
de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, 
destrutível quando de sua remoção ou ainda por etiqueta autocolante e 
também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes com-
partimentos e componentes: 
 
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 Na coluna da porta dianteira lateral direita; 
 No compartimento do motor; 
 Em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; 
 em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, 
excetuados os quebra-ventos. 
 
As figuras abaixo mostram exemplos desta gravação: 
 
 
 
 
 
 Coluna da porta dianteira lateral direita Compartimento do motor 
 
Sobre a identificação do ano de fabricação, a Resolução determina que 
seja atendida através de uma gravação no chassi ou monobloco, nas 
imediações do número de identificação do veículo (VIN), em 4 algarismos, 
na profundidade mínima de 0,2 mm e altura mínima dos caracteres de 7 
mm, ou através de uma plaqueta destrutível quando de sua remoção. Para 
as motocicletas, motonetas, triciclos, quadriciclos e ciclomotores, a 
gravação deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, na 
coluna de suporte de direção ou no chassi/monobloco. 
Para finalizarmos sobre a identificação interna, outro aspecto relevante 
diz respeito à possibilidade de regravações do VIN: 
O CTB regulamenta que as regravações, quando necessárias, 
dependerão de prévia autorização da autoridade executiva de trânsito e 
somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante 
a comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma identificação 
anterior, inclusive o ano de fabricação. 
 
 
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Legislação Relativa ao DPRF 
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Cabe dizer também que nenhum proprietário poderá, sem prévia 
permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se 
façam modificações da identificação de seu veículo. 
 
2. Elementos de Identificação EXTERNA 
 
No tópico anterior vimos que a identificação interna obrigatória do 
veículo dar-se-á

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