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CENTRO PAULA SOUZA
EAD
TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL
DESAFIOS DA GESTÃO EM CONTEXTOS DE CRISES SISTÊMICAS
BRUNA MOREIRA DE ALMEIDA 
RANUR MORAIS FREITAS
TATIANY MOREIRA BARBOSA
THAINÁ MORAIS DA SILVA
2022
INTRODUÇÃO
 	O termo crise financeiro pode ser caracterizado como os desequilíbrios e recessões, seja em termos de crescimento econômico, ou em patrimônio do investidor. Assim, qualquer revés que ocorra em uma economia pode respingar em outras. Elas podem ser: choques cambiais estouro de bolha de ativos, crises bancarias, crises de dividas internas e externas (REINHART; ROGOFF, 2010).
Os problemas financeiros desencadeados a partir de 2007, alcançaram escala internacional, nos permitindo defini-lo como uma crise sistêmica do capitalismo financeirizado. Logo quando se fala de crise econômica, nos vem a mente a crise de 2008, conhecida como a “crise financeira do capitalismo”, que foi disseminada ao mundo no dia 15 de setembro de 2008, sendo batizada como segunda-feira negra, quando um dos mais tradicionais bancos dos Estados Unidos quebrou. A causa dessa problemática se inicia em 1998, quando pessoas que não haviam condições de arcar com empréstimos tiveram acesso a uma liberação de créditos. (BORÇA JÚNIOR; TORRES FILHO, 2008).
	E como essa crise afetou o Brasil? Segundo Ruscinski e Mattei, nos primeiros dias após o ocorrido, houve uma considerável queda no valor das ações e aumento no preço do dólar e logo em seguida também ocorreu uma diminuição do crédito e redução dos investimentos internacionais, impacto no Produto Interno Bruto (PIB), balança comercial e taxa de desemprego. Diante deste cenário o governo brasileiro adotou políticas e programas, dentre esses podemos citar, a redução da taxa Selic e programas sociais como o “Minha casa minha vida”. Mesmo com todas medidas adotadas, o país não ficou imune dos efeitos da crise.
	Devido há muitas instituições financeiras terem agido de maneira irresponsável, pensando apenas nos lucros, foi se agravando com o tempo e ocasionando a crise de 2008. Sendo assim nosso trabalho terá como principal ponto de partida analisar o contexto que gerou essa crise na maior potência econômica mundial e o impacto dela como um todo em organizações pelo mundo. 
	A metodologia utilizada neste trabalho é a pesquisa bibliográfica, leituras e documentários baseados na temática norteadora. Possibilitando um posicionamento critico analítico, perante situações e dados pesquisados.
2. DESENVOLVIMENTO
	2.1. Crise financeira do capitalismo 
A crise econômica iniciou-se quando o banco diminuiu a taxa de juros dos empréstimos para compra de imóveis, ocasionando a alta demanda de pessoas contratando financiamentos de imóveis, o que também gerou um alto índice de aumento em muitos imóveis que eram “baratos” passaram a valer muito mais. Não pôr ter sido reformado ou a área valorizada, mas pela demanda de pessoas querendo comprar beneficiando-se da taxa de juros baixa. Consequentemente muitas pessoas ao mesmo tempo aproveitaram esse fator e foram fazer negócio com o banco, até a população de renda menor conseguiu adquirir um imóvel financiado.
Devido essa demanda de financiamentos imobiliários conforme a economia funciona, o banco por sua vez aumentou a taxa de juros e foi aí que se agravou a crise econômica. Como uma grande parte desse todo de pessoas que financiou os imóveis tinham renda baixa, passaram a não ter o valor suficiente para pagar suas dívidas com o banco, pois o valor das parcelar aumentou cada vez mais, comprometendo dependendo da pessoa até 60% ou mais de seus ganhos mensais, sendo impossível que efetuassem o pagamento da dívida imobiliária e o banco sem os pagamentos das dívidas de seus clientes foi perdendo seu capital indo em direção a falência.
Outra questão também que havia era de que muitas pessoas hipotecavam suas casas como garantia de pagamentos de seus empréstimos. Como mencionado acima, com o aumento da procura de imóveis, as propriedades que foram hipotecadas passaram a valer muitos mais que antes, aumentando o limite de credito das pessoas que hipotecaram suas próprias casas. E naquela época podia-se hipotecar o mesmo imóvel diversas vezes em diferentes instituições bancarias, ou seja, adquirir vários empréstimos com o mesmo imóvel como garantia de todos eles. 
2.2. Como afetou a economia brasileira?
Quando a crise de 2008 atingiu o Brasil, segundo o economista Ricardo Amorim, para controlar este problema, o governo adotou medidas estimulavam o consumo e não a produção, consequentemente subindo a inflação. Sendo assim, os bancos vêm adotando estratégias. Marilia Fontes, sócia-fundadora da Nord Research, explica que existem diversas razões pelas quais a inflação preocupa, fazendo com que os juros no Brasil subam mais rápido. No quadro abaixo pode observar aqueles que mais se destacaram nos últimos anos.
QUADRO 1: RAZÕES QUE MAIS AUMENTAM OS JUROS NO BRASIL.
	RAZÃO
	DESCRIÇÃO
	Histórico inflacionário
	o Brasil já foi afetado por altas taxas de inflação, o que afeta a confiança dos consumidores, expectativas e até a credibilidade do Banco Central. 
	Indexação
	o Brasil tem reajustes de contratos, serviços, salários e diversos outros preços reajustados por índices de inflação, o que faz com que ela “se espalhe” pela economia com mais facilidade. 
	Taxa de câmbio
	o real foi uma das moedas mais desvalorizadas durante a crise da pandemia, elevando os custos de produtos e matérias-primas importadas. Além disso, enquanto o mundo todo enfrenta o aumento em dólar das commodities lá fora, o Brasil sofre mais por ter sua moeda desvalorizada. 
	Crise fiscal
	a falta de confiança dos investidores na condução das contas públicas eleva o valor do dólar sobre o real, e também motiva um aumento da taxa de juros para manter o Brasil atraente para as aplicações
Fonte: Karina Trevizan, 2021.
2.3. A crise para as empresas
Diante de uma crise econômica as empresas, independente do seu porte passam por dificuldades para se manterem no mercado. Sendo assim, há a necessidade de adequar os processos gerenciais e modelos de organização aos períodos de crise econômica.
No Brasil, em 2015 quando a presidente Dilma Roussef anunciou uma série, de impostos como o IPI dos produtos industrializados e o IOF sobre as transações financeiras, há grande impacto nas empresas. Com base na Teoria dos Sistemas, “ocorrências na macroeconomia refletem diretamente na microeconomia, de modo que as empresas precisam adaptar-se a estes imprevistos, coordenando suas ações para não sucumbirem diante de tais problemas”.
E quais são as medidas que podem ser tomadas para que a organização consiga se manter no mercado em tempos difíceis. Por outro lado, as crises econômicas podem servir com um filtro que vai separar as empresas que realmente estão consolidas no mercado e são bem administradas daquelas que não estão tendo uma boa gestão.
A falta de alguns processos como: não possuir fluxo de caixa, falta de novos clientes, dívidas e problemas com processos internos contribuem para a falência das empresas. Por não possuir fluxo de caixa, não tem como se manter em períodos de baixa.
Com todos esses empecilhos a melhor forma de se “proteger” no momento da crise é estar preparado para ela antes mesmo que aconteça. Podemos fazer isso analisando o momento econômico do país, tendo uma boa gestão.
3. CONCLUSÃO
Observamos na realização desse projeto deste à importância de entender como a crise econômica em qualquer setor, afeta um todo. Entendemos como crise, quando se tem um distanciamento da demanda em relação a oferta. 
Podemos usar como uma comparação o efeito dominó, onde somente uma peça, derrubada, faz com que todas outras caiam, como exemplo uma empresa que tem sua queda na sua demanda, devido algum fator, em consequência ocorre uma desaceleração, que afeta todos setores. 
 Também foi possível, entender que por um lado esse ciclo trás, consequências, por outro não podemos prever uma crise, mas podemos através dela criar novos modelos de gestão, de empresas ou se reinventarem novos setores. 
Enfim ,o grupo chegou em comum acordo ,para que isso seja possível, devemos procurar conhecimentos, para ampliar uma nova visão, e em vez de se perguntar o que fazer, é buscar como fazer e colocar isso em prática. Portanto, se faz ser fundamental ter a base teoria aprendidas em cada matéria que o curso nós trás, ajuda a desenvolver uma visão mais estratégica com melhor desempenho em chegar ao objetivo ,que seria maneiras de lidar com uma crise econômica, como trazer menores impactos ,alinhar resultados e soluções que não afetem com muita proporção ,seja setores direto como uma empresa ,ou indiretos como os terceirizados.
REFERÊNCIAS
BORÇA JUNIOR, G.R; TORRES FILHO, E.T. Analisando a Crise do Subprime. Revista do BNDES. v.15, n.30, p.129-159, 2008.
REINHART, K. S.; ROGOFF, C. M. Oito séculos de delírios financeiros: desta vez é diferente. Editora Campus, Rio de Janeiro, 2010.
RUSCINSKI, Rafael; MATTEI, Lauro. A crise econômica recente e seus impactos sobre a balança comercial catarinense, 2014.
BRUNO ALEXANDRE FREITAS. Crise Financeira de 2008: você sabe o que aconteceu? 13 de fevereiro de 	2020.
UOL SÃO PAULO. Entenda o que causou a crise financeira de 2008. 27 de fevereiro de 2016
  TREVIZAN, Karina. Por que o Brasil está subindo juros mais rápido se inflação afeta o mundo todo? 25 de novembro de 2021
 H. D, Jabr Omar. Taxa de juros: comportamento, determinação e implicações para a economia brasileira. 23 de Janeiro de 2009.

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