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FIPC_Unidade 02

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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: 
FUNDAMENTOS
Professor:
Dr. Marcelo de Jesus D. Perossi
Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Projetos Educacionais Camilla Barreto Rodrigues Cochia Caetano
Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho
Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia
Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Designer Educacional Rossana Costa Giani 
Editoração Flávia Thaís Pedroso
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
As imagens utilizadas neste livro foram 
obtidas a partir do site shutterstock.com
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; PEROSSI, Marcelo de Jesus D.
 
 Fundos de Investimentos e Previdência Complementar. 
Marcelo de Jesus D. Perossi.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 44 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Fundo de Investimento 2. Previdência 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 330 
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
04
sumário
07| A ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO NO 
BRASIL
11| OS FUNDAMENTOS E AS REGRAS APLICADAS ÀS 
ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
19| OS FUNDAMENTOS E AS REGRAS APLICADAS ÀS 
ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
26| OS PLANOS DE BENEFÍCIOS OFERECIDOS PELAS 
ENTIDADES ABERTAS E FECHADAS DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Discutir aspectos gerais relacionados à previdência complementar no Brasil.
 • Apresentar os fundamentos e as regras aplicadas às Entidades Fechadas de 
Previdência Complementar.
 • Apresentar os fundamentos e as regras aplicadas às Entidades Abertas de 
Previdência Complementar.
 • Conceituar e apresentar as principais características e regras dos planos de 
benefícios.
 • Definir o conceito de Plano de Benefício.
 • Mostrar os tipos de planos de benefícios.
 • Apresentar as principais características e regras de cada um.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • A estrutura geral do sistema previdenciário no Brasil
 • Os fundamentos e as regras aplicadas às Entidades Fechadas de Previdência 
Complementar 
 • Os fundamentos e as regras aplicadas às Entidades Abertas de Previdência 
Complementar
 • Os Planos de Benefícios oferecidos pelas Entidades Abertas e Fechadas de 
Previdência Complementar
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: FUNDAMENTOS
INTRODUÇÃO
introdução
Caro(a) aluno(a),
Você já deve ter parado para pensar que diversas são as razões que levam 
uma pessoa a começar a contribuir em planos de previdência complementar, 
desde garantir uma renda complementar na aposentadoria, passando pela 
possibilidade de fazer uma programação financeira e, até mesmo, para obter 
os benefícios tributários da modalidade.
Nesta unidade, discutiremos os principais aspectos relacionados à previdência 
complementar no Brasil, apresentando as regras aplicadas às Entidades Abertas 
de Previdência Complementar – EAPC e as Entidades Fechadas de Previdência 
Complementar – EFPC.
Na aula um, você verá a estrutura geral do sistema previdenciário brasileiro, 
em que serão apresentados os três regimes previdenciários que compõem a 
previdência no Brasil: o Regime Geral de Previdência Social, os Regimes Próprios 
de Previdência dos Servidores Públicos e o Regime de Previdência Complementar.
A aula dois abordará os aspectos mais relevantes relacionados à previdência 
complementar fechada no Brasil, quando você será apresentado às principais 
características das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC 
e verá como se dá a sua fiscalização e a fiscalização pela Superintendência 
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, uma autarquia vinculada ao 
Ministério da Previdência Social.
Em seguida, na terceira aula, falaremos sobre as Entidades Abertas de 
Previdência Complementar – EAPC, bem como sobre a sua supervisão e 
fiscalização, que é realizada pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, 
órgão vinculado ao Ministério da Fazenda e normatizado pelo Conselho Nacional 
de Seguros Privados – CNSP.
INTRODUÇÃO
introdução
Por fim, encerrando a unidade, na aula quatro, serão apresentados a você os 
planos de benefícios, tanto os oferecidos pelas Entidades Fechadas de Previdência 
Complementar, classificados em três modalidades distintas: Benefício Definido 
- BD, Contribuição Definida - CD e Contribuição Variável - CV; quanto aqueles 
oferecidos pelas Entidades Abertas de Previdência Complementar, classificados 
em duas modalidades distintas: Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL e Plano 
Gerador de Benefício Livre – PGBL.
Apesar de apresentar grande crescimento da previdência privada nos últimos 
anos, o assunto ainda desperta dúvidas nas pessoas sobre como são as regras e 
qual o melhor plano para atender as suas necessidades. Ao longo desta unidade, 
buscaremos esclarecer essas e outras dúvidas.
Pós-Universo 7
A ESTRUTURA 
GERAL DO SISTEMA 
PREVIDENCIÁRIO 
NO BRASIL
Pós-Universo 8
Você sabe qual a diferença entre previdência social e previdência privada? Nesta aula, 
você será apresentado à estrutura geral do sistema previdenciário brasileiro, o que 
ajudará a responder a essa e outras questões sobre o tema.
Estrutura Geral do Sistema Previdenciário Brasileiro
Certamente, mesmo que ainda falte muito tempo para que isso ocorra, em algum 
momento da sua vida você já pensou sobre o seu futuro financeiro, sobre sua 
aposentadoria.
Mas será que você realmente conhece suficientemente a estrutura do sistema 
previdenciário brasileiro para tomar a melhor decisão sobre essa questão?
É importante que você saiba que a previdência no Brasil é composta por três 
regimes: o Regime Geral de Previdência Social, os Regimes Próprios de Previdência 
dos Servidores Públicos e o Regime de Previdência Complementar, como mostra a 
figura abaixo:
Estrutura Geral da 
Previdência no Brasil
Regime de Previdência 
Complementar
Regimes Próprios de 
Previdência dos Servidores 
Regime Geral de 
Previdência Social
Figura 1: Estrutura da Previdência no Brasil
Fonte: Abrapp. Disponível em <http://www.abrapp.org.br/Documentos%20Pblicos/
GuiaDoParticipante.pdf>
O Regime Geral de Previdência Social - RGPS, cujas políticas são elaboradas pelo 
Ministério da Previdência Social e executadas pelo Instituto Nacional do Seguro 
Social (INSS), possui caráter contributivo e de filiação obrigatória para empregadores, 
empregados assalariados, domésticos, autônomos, contribuintes individuais e 
trabalhadores rurais, constituindo-se como um seguro que garante a renda do 
contribuinte e de sua família, em caso de perda de sua capacidade de trabalho.
O Regime Próprio de Previdência Social - RPPS é instituído por entidades públicas, 
que podem ser Institutos de Previdência ou Fundos Previdenciários e de filiação 
obrigatória para servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios.
Pós-Universo 9
O Regime de Previdência Complementar – RPC é um regime de previdência 
privado, operado por Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar, 
com filiação facultativa, criado com a finalidade de proporcionar uma renda adicional 
ao participante, que complemente a sua previdência oficial.
A previdência complementar no Brasil foi regulamentada através da lei nº. 
6.435, de 1977. 
Fonte: Câmara Legislativa. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6435-15-julho-1977-366382-norma-pl.html>. 
Acesso em: 30 out. 2014.
fatos e dados
O RPC baseia-se na constituição de reservas e tem como objetivo principal recompor 
perdas do nível de renda do participante ou de seus dependentes, ocasionadas por 
aposentadoria, invalidez ou morte.
O Plano de Previdência Complementar divide-se em dois momentos: período de 
acumulação e período de concessão de benefícios.
No período de acumulação, quando são realizadas as contribuições, formam-se 
as reservas financeiras necessárias para a concessão do benefício.
No período de concessão dos benefícios, as reservas acumuladas transformam-
se em renda.
Você planeja seu futuro? Já pensou em suas finanças pessoais? E em sua 
aposentadoria? Por mais que a situação no momento esteja tranquila, é 
preciso planejar o futuro.
reflita
Cabe às entidades que administram o regime de previdência complementar recolher 
as contribuições dos participantes, investir esses valores e pagar os benefícios.
Mas quais são os modelos de previdência complementar disponíveis aos brasileiros?
Pós-Universo 10
No Brasil, existem dois modelos de previdência complementar: a previdência 
fechada e a previdência aberta. Ambas funcionam de modo similar, em que o 
participante contribui periodicamente com uma quantia, de acordo com as suas 
disponibilidades, e o saldo acumulado pode ser resgatado integralmente ou recebido 
mensalmente como aposentadoria ou pensão.
Mas será que a legislação brasileira trata de forma específica a questão da 
previdência privada?
A lei complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, que dispõe sobre o Regime de 
Previdência Complementar, determina que as entidades de previdência complementar 
só podem instituir e operar planos de benefícios para os quais tenham autorização 
específica, segundo as normas aprovadas pelo órgão regulador e fiscalizador.
A essa altura, você pode estar se perguntando: mas será que existem padrões 
mínimos exigidos dos planos de benefícios para assegurar os direitos dos participantes 
dos planos?
Os planos de benefícios devem atender a padrões mínimos fixados pelo órgão 
regulador e fiscalizador, com o objetivo de assegurar transparência, solvência, liquidez 
e equilíbrio econômico-financeiro e atuarial.
Compete ao órgão regulador e fiscalizador das entidades de previdência 
complementar normatizar planos de benefícios nas modalidades de benefício definido, 
contribuição definida e contribuição variável, assim como outras formas de planos 
de benefícios que reflitam a evolução técnica e possibilitem flexibilidade ao regime 
de previdência complementar.
As entidades de previdência complementar constituem reservas técnicas, provisões 
e fundos dos planos que administram, conforme os critérios e normas fixados pelo 
órgão regulador e fiscalizador.
A aplicação dos recursos correspondentes às reservas, às provisões e aos 
fundos do plano de benefícios deve ser feita conforme diretrizes estabelecidas pelo 
Conselho Monetário Nacional – CMN, sendo vedado o estabelecimento de aplicações 
compulsórias ou limites mínimos de aplicação.
Devem constar nos regulamentos dos planos de benefícios, nas propostas de 
inscrição e nos certificados de participantes condições mínimas a do plano de 
benefícios.
Para assegurar compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de 
planos de benefícios, as entidades de previdência complementar podem contratar 
operações de resseguro, por iniciativa própria ou por determinação do órgão regulador 
e fiscalizador, observados o regulamento do respectivo plano e demais disposições 
legais e regulamentares.
Pós-Universo 11
OS FUNDAMENTOS E AS 
REGRAS APLICADAS ÀS 
ENTIDADES FECHADAS 
DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR 
Pós-Universo 12
Quando falamos em previdência complementar, é importante que você tenha em 
mente que no Brasil existem dois modelos: previdência fechada e previdência aberta. 
Nesta aula, você verá os aspectos relacionados à previdência complementar 
fechada.
Mas antes de falarmos propriamente sobre os planos de previdência fechada, é 
importante compreendermos quem opera esses planos no Brasil.
O segmento de previdência complementar fechada é operado pelas Entidades 
Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, também chamadas de fundos de 
pensão. Essas entidades são constituídas sob a forma de entidade civil ou fundação 
sem fins lucrativos.
As EFPC têm como objeto a administração e execução de planos de benefícios 
de natureza previdenciária, para grupos específicos de trabalhadores, vinculados 
a empregadores ou aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter 
profissional, classista ou setorial, sendo vedada a prestação de quaisquer serviços 
que não estejam no âmbito de seu objeto.
Em dezembro de 2009, foi publicada na Edição Extra do Diário Oficial da 
União a lei que dispunha sobre a criação da Superintendência Nacional de 
Previdência Complementar – PREVIC e sua estrutura. A Previc substituiu a 
Secretaria de Previdência Complementar – SPC.
Para saber mais sobre a criação da PREVIC, acesse: <https://www.portalprev.
com.br/cpprev_antigo/Home/CMS/Default.aspx?q=5012>
saiba mais 
Mas quem fiscaliza e supervisiona as Entidades Fechadas de Previdência Complementar?
A fiscalização e supervisão das atividades das Entidades Fechadas de Previdência 
Complementar são realizadas pela Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar – PREVIC, uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social. 
A PREVIC também é responsável pela execução das políticas para o regime 
de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência 
complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo Conselho 
Monetário Nacional – CMN e pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar 
- CNPC.
Pós-Universo 13
Como são reguladas as relações entre EFPC e as demais partes interessadas?
Todo plano de previdência complementar possui um regulamento, que é o 
instrumento jurídico que disciplina as relações entre EFPC, patrocinador, participantes 
e assistidos, no qual são definidas as regras de contribuição, os benefícios oferecidos 
e as condições de acesso a esses benefícios. Esse conjunto de regras é chamado de 
Plano de Benefícios e possui independência patrimonial, contábil e financeira.
O patrocinador é a pessoa jurídica que oferece aos seus empregados um plano de 
previdência complementar e se propõe a contribuir, em conjunto com seu empregado 
em atividade, para o custeio do plano de benefícios, na formação do recurso necessário 
para sustentar a aposentadoria do participante ou a pensão aos seus dependentes, 
na ocorrência de sua morte.
O instituidor é uma pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial 
que institui planos de previdência complementar para os seus filiados ou associados. 
Diferentemente do patrocinador, o instituidor não necessariamente paga parte da 
contribuição.
Participante é a pessoa física, que, em razão do seu contrato de trabalho com a 
Patrocinadora, aderiu ao plano de benefícios.
Assistido é o pensionista dependente que recebe do fundo de pensão o benefício 
em decorrência do falecimento do participante. Esse benefício pago mensalmente 
ao pensionista é chamado de pensão.
A EFPC pode ser classificada em relação aos planos que administra ou em relação 
aos seus patrocinadores e instituidores.
Em relação aos planos de benefícios que administra, uma EFPC pode ser classificada 
como:
 • De plano comum, quando administra um plano ou conjunto de planos 
acessíveis ao universo de participantes.
 • De multiplano, quando administra um plano ou conjunto de planos para 
diversos grupos de participantes, com independência patrimonial.
Sob a ótica dos seus patrocinadores ou instituidores, a EFPC pode ser classificada 
como:
 • Singular, quando estiver vinculada a apenas um patrocinador ou instituidor.
 • Multipatrocinada, quando congregar maisde um patrocinador ou instituidor. 
Pós-Universo 14
Constituição das Entidades Fechadas de Previdência 
Complementar
Você saberia dizer quais as condicionantes para a criação de uma Entidade Fechada 
de Previdência Complementar?
A criação de uma EFPC está condicionada à motivação do patrocinador ou 
instituidor em oferecer aos seus empregados ou associados planos de benefícios de 
natureza previdenciária, razão pela qual são acessíveis, exclusivamente, aos servidores 
ou aos empregados dos patrocinadores e aos associados ou membros dos instituidores.
As EFPC constituídas por instituidores devem ofertar, exclusivamente, planos de 
benefícios na modalidade Contribuição Definida – CD. 
Outra questão relevante em relação às EFPCs é que elas devem terceirizar a gestão 
dos recursos garantidores das reservas técnicas e provisões mediante a contratação 
de instituição especializada autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou 
outro órgão competente, sendo que a instituição contratada para realizar a gestão 
dos recursos deve manter o seu patrimônio totalmente segregado e isolado do 
patrimônio do instituidor e da EFPC.
Estrutura de Governança das Entidades Fechadas de 
Previdência Complementar
Será que é exigido de uma EFPC padrões de governança corporativa que assegurem 
as boas práticas da entidade? A resposta é sim.
Para garantir a governança, as EFPC devem manter estrutura mínima composta 
por conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria-executiva, sendo que o estatuto 
deve prever representação dos participantes e assistidos nos conselhos deliberativo 
e fiscal, assegurado a eles, no mínimo, um terço das vagas.
Na composição dos conselhos deliberativo e fiscal das entidades qualificadas 
como multipatrocinadas, deve ser considerado o número de participantes vinculados a 
cada patrocinador ou instituidor, bem como o montante dos respectivos patrimônios.
Pós-Universo 15
Investimentos dos Planos Administrados pelas 
Entidades Fechadas de Previdência Complementar
Será que uma EFPC pode aplicar os recursos dos participantes dos planos de benefícios 
indistintamente em qualquer modalidade de investimento? Na verdade, não. Eles 
devem seguir as diretrizes definidas nas normas vigentes.
As diretrizes para aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados 
pelas EFPC foram estabelecidas por meio da Resolução Bacen nº 3.792/09, que, 
posteriormente, foi alterada pela Resolução CMN nº 4.275.
De acordo com a norma vigente, os recursos dos planos administrados pela EFPC 
podem ser alocados nos seguintes segmentos de aplicação:
 • Renda fixa.
 • Renda variável.
 • Investimentos estruturados.
 • Investimentos no exterior
 • Imóveis.
 • Operações com participantes.
De acordo com o Relatório de Estatística Trimestral de Dezembro de 2013, 
divulgado pela PREVI, o ativo total das EFPC correspondia, em setembro de 
2013, a R$682 bilhões. 
Fonte: PREVIC. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/wp-content/
uploads/2014/04/Relatorio-Previc-4%C2%BAtrim2013-_FINAL_publica%C3%
A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 30 out. 2014.
fatos e dados
Pós-Universo 16
O Quadro 1 apresenta os investimentos elegíveis para cada seguimento de aplicação.
Quadro 1: Seguimentos de Aplicação Permitidos
Seguimento de Aplicação Investimentos Elegíveis
Renda Fixa
Títulos públicos federais, estaduais e municipais; 
Títulos privados emitidos por instituições financeiras e 
companhias abertas; 
Poupança; 
Obrigações de organismos multilaterais emitidas no país, 
Certificados de recebíveis emitidos por companhias 
securitizadoras; 
FIDC e FIC FIDC;
Títulos e valores recebidos como lastro em operações 
compromissadas; e 
Outros títulos privados não relacionados acima desde que 
emitidos com coobrigação de instituição financeira; com 
cobertura de segura; com garantia real; e com emissão de 
armazém certificado (no caso de warrant).
Renda Variável
Investimentos 
Estruturados
Fundos de Investimento em Particições - FIPs;
Fundos de Investimento em Empresas Emergentes - FIEE;
Fundos de Investimento Imobiliário - FII; e
FI e FIC da categoria multimercado destinados a investi-
dores não qualificados;
Investimentos no Exterior
Ativos emitidos no exterior pertencentes às carteiras dos 
fundos constituídos no Brasil;
Cotas de FI e de FIC classificados como dívida externa;
Cotas de fundos de índice do exterior negociadas em 
bolsa de valores do Brasil;
Brazilian Depositary Receipts - BDR; e
Ações de emissão de companhias estrangeiras sediadas 
no Mercado Comum do Sul - MERCOSUL.
Imóveis
Empreendimentos imobiliários;
Imóveis para aluguel e renda; e
Outros imóveis.
Operações com 
Participantes
Empréstimos feitos com recursos do plano de benefícios 
aos seus participantes e assistidos; e
Financiamentos imobiliários feitos com recursos do plano 
de benefícios aos seus participantes e assistidos.
Fonte: Resolução Bacen nº 3.792/09 
Pós-Universo 17
Os limites de alocação por segmento de investimento estão agrupados no Quadro 2. 
Destaca-se, no quadro, que até 100% dos recursos podem estar aplicados em renda 
fixa, enquanto apenas 8% podem ser investidos em imóveis.
Quadro 2: Limites de Alocação Por Segmento de Investimento
Seguimento de Aplicação Limite (%)
Renda Fixa 100
Renda Variável 70
Investimentos Estruturados 20
Investimentos no Exterior 10
Imóveis 8
Operações com Participantes 15
Fonte: Resolução Bacen nº 3.792/09 
A regulamentação dos investimentos das EFPC, além de definir os segmentos de 
aplicação que podem ser feitos, os ativos elegíveis para investimento, os limites de 
alocação por segmento e por tipo de emissor, estabelece, também, os limites de 
concentração por cada emissor e investimento.
Os limites de alocação por tipo de emissor são mostrados no quadro 3 a seguir, 
no qual se observa que a maior parte dos recursos pode ser investida em títulos 
emitidos pelo Tesouro Nacional, 20% em instituições financeiras, 10% em diversos 
tipos de emissores e apenas 5% em outros emissores que não constam na tabela.
Quadro 3: Limites de Alocação Por Emissor
Emissor Limite (%)
Tesouro Nacional 100
Instituição Financeira 20
Tesouro Estadual e Municipal
10Companhia Aberta
Organismo Multilateral
Pós-Universo 18
Emissor Limite (%)
Companhia Securitizadora
10
Patrocinador do Plano de Beneficios
FIDC e FIC de FIDC
Fundo de Índice (ETF)
Demais Emissores 5
Fonte: Resolução Bacen nº 3.792/09 
Os limites de concentração por investimento estão agrupados no quadro 4, no qual 
você pode observar que a soma dos recursos administrados pelas EFPC não pode 
ultrapassar o limite de vinte e cinco por cento por investimento.
Quadro 4: Limites de Concentração Por Investimento
Investimento Limite de Concentração (%)
Capital de Companhia Aberta ou SPE
25
Capital Votante de Uma Mesma Companhia
Patrimônio Líquido de Instituição Financeira
ETF, FIP e FIEX
Patrimônio separado constituído nas emissões de certi-
ficado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário.
Uma Mesma Série de Títulos e Valores Mobiliários
Uma Mesma Classe ou série de cotas de FIDC
Um Mesmo Empreendimento Imobiliário
Fonte: Resolução Bacen nº 3.792/09
Nesta aula, você foi apresentado às regras que regem as entidades fechadas de 
previdência privada, bem como aos limites de investimento permitidos. Na próxima 
aula, apresentaremos as regras e limites aplicados às entidades abertas de previdência 
complementar.
Pós-Universo 19
OS FUNDAMENTOS E AS 
REGRAS APLICADAS ÀS 
ENTIDADES ABERTAS 
DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR 
Pós-Universo 20
Como já havíamos comentado no início da aula anterior, no Brasil, existem dois 
modelos de previdência complementar: previdência fechada e previdência aberta. 
Nesta aula, você verá os principais aspectos relacionados à previdência 
complementar aberta.
Mas antes de falarmos propriamente sobre os planos de previdência aberta, é 
importante que compreenda quem opera esses planos no Brasil.
O segmento de previdência complementaraberto é operado pelas Entidades 
Abertas de Previdência Complementar – EAPC ou Sociedade Seguradora, constituídas 
sob a forma de sociedades anônimas, que exercem suas atividades com fins lucrativos.
Mas quem supervisiona e fiscaliza o funcionamento das entidades abertas de 
previdência complementar?
O funcionamento das entidades abertas de previdência é autorizado, supervisionado 
e fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, órgão vinculado ao 
Ministério da Fazenda e normatizado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados 
– CNSP.
Dentre as principais atribuições da SUSEP, temos:
 • A fiscalização da constituição, organização, funcionamento e operação das 
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada 
Aberta e Resseguradoras. 
 • A proteção da captação dos recursos dos clientes feitos por meio de operações 
de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro. 
 • O zelo pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados 
supervisionados. 
 • O zelo pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado. 
 • Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial 
os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas. 
Importante você notar que, ao contrário dos planos de previdência fechada, que 
são oferecidos exclusivamente a empregados, servidores públicos e associados ou 
membros de entidades classistas ou setoriais, o acesso à previdência aberta é permitido 
a qualquer participante, independente do vínculo profissional ou associativo.
Pós-Universo 21
De acordo com a SUSEP, os planos previdenciários oferecidos pelas EAPC podem 
ser contratados de forma individual ou coletiva e oferecem, juntos ou separadamente, 
os seguintes tipos básicos de benefício:
 • Renda Por Sobrevivência: renda a ser paga ao participante do plano que 
sobreviver ao prazo de diferimento contratado, geralmente denominada 
aposentadoria.
 • Renda Por Invalidez: renda a ser paga ao participante em decorrência de 
sua invalidez total e permanente, ocorrida durante o período de cobertura 
e depois de cumprido o período de carência estabelecido no plano.
 • Pensão Por Morte: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na 
proposta de inscrição, em decorrência da morte do participante ocorrida 
durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência 
estabelecido no plano.
 • Pecúlio Por Morte: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao(s) 
beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da 
morte do participante ocorrida durante o período de cobertura e depois 
de cumprido o período de carência estabelecido no plano.
 • Pecúlio Por Invalidez: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao 
próprio participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente 
ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período 
de carência estabelecido no plano.
Prazo de diferimento é o período entre a data de início de vigência do plano 
de benefício e a data prevista para início de pagamento do benefício.
atenção
Pós-Universo 22
Aplicação dos Recursos dos Planos Oferecidos pelas 
Entidades Abertas de Previdência Complementar
Será que, assim como os recursos dos planos oferecidos pelas EFPC, os recursos dos 
planos ofertados pelas EAPC também são regulamentados? A resposta é sim.
A Resolução nº 3.308/05 do Bacen disciplina a aplicação dos recursos das reservas, 
das provisões e dos fundos das entidades abertas de previdência complementar.
Com base nessa Resolução, as EAPC podem investir os recursos dos planos 
oferecido em apenas três seguimentos:
 • Renda fixa.
 • Renda variável.
 • Imóveis.
De acordo com o Relatório de Análise e Acompanhamento dos Mercados 
Supervisionados de Setembro de 2013 da SUSEP, o mercado de previdência 
complementar aberta é bastante concentrado, com os cinco principais 
grupos econômicos apresentando uma participação de 64,30% do mercado. 
Fonte: SUSEP. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/menu/estatisticas-
do-mercado/relatorio-de-analise-e-acompanhamento>. Acesso em: 30 out. 
2014.
fatos e dados
Pós-Universo 23
No segmento de renda fixa, os recursos devem ser aplicados dentre outros ativos, 
isolada ou cumulativamente nos ativos listados no Quadro 1.
Quadro 1: Percentual Máxima de Alocação no Segmento Renda Fixa
Ativo Percentual Máximo de Alocação
Títulos públicos federias
Até 100%
Créditos securitizados pelo Tesouro Nacional
Títulos de emissão de estados e municípios
Cotas de FI abertos, cujas carteiras invistam somente em títulos públicos 
federias e créditos securitizados pelo Tesouro Nacional, destinados exclu-
sivamente as sociedades seguradoras, as sociedades de capitalização e as 
entidades abertas de previdência complementar sejam as únicas cotistas;
CDB e RDB; letras de câmbio de aceite de instituições financeiras; LH, LCI 
e CCI;
Até 80%
CCB e CCCB de baixo risco de crédito; debêntures de distribuídas por 
meio de oferta pública; cédulas de debêntures; notas promissórias emi-
tidas por sociedades por ações, destinadas a oferta pública;
CRI; contratos mercantis de compra e venda de produtos, mercadorias 
e/ou serviços para entrega ou prestação futura, bem como em títulos ou 
certificados representativos desses contratos; cotas de fundos de investi-
mento constituídos sob a forma de condomínio aberto; cotas de fundos 
de investimento em cotas de fundos de investimento constituídos sob a 
forma de condomínio aberto; depósitos de poupança; LF; DPGE.
a) cotas de fundos de investimento classificados como fundos de dívida 
externa, constituídos sob a forma de condomínio aberto;
b) cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento
classificados como fundos de dívida externa, constituídos sob a forma 
de condomínio aberto;
c) cotas de fundos de investimento em direitos creditórios;
d) cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimen-
to em direitos creditórios;
e) cotas de fundos de investimento classificados como fundos cambiais,
constituídos sob a forma de condomínio aberto;
f ) cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento 
classificados como fundos cambiais, constituídos sob a forma de con-
domínio aberto;
Até 10%
a) cédulas de produto rural com liquidação financeira;
b) letras de crédito do agronegócio;
c) certificados de direitos creditórios do agronegócio;
d) certificados de recebíveis do agronegócio
Até 5%
Fonte: Resolução nº 3.308/05 do Bacen
Pós-Universo 24
As EAPC podem investir, também, até 49% dos recursos dos planos no segmento 
renda variável, dentre outras alternativas, nos investimentos que você observar no 
Quadro 2.
Quadro 2: Percentual Máxima de Alocação no Segmento Renda Variável
Ativo Percentual Máximo de Alocação
Ações Negociadas no Novo Mercado
Até 49%
FIA referenciado em IBOVESPA
Ações classificadas com Nível 2 da BOVESPA Até 40%
Ações classificadas com Nível 1 da BOVESPA Até 35%
Ações negociadas em bolsa de valores Até 30%
Cotas de FIM aberto Até 15%
Ações negociadas em balcão organizado Até 10%
Cotas de FIP Até 5%
BDR classificadas nos Níveis II e III da BOVESPA Até 3%
Fonte: Resolução nº 3.308/05 do Bacen
No segmento imóveis, os recursos devem ser aplicados em imóveis urbanos, observados 
os limites a seguir especificados:
a. Até 12% em imóveis urbanos.
b. Até 10% em cotas de fundos de investimento imobiliário.
Pós-Universo 25
Além dos limites estabelecidos por segmento, devem ser observados os seguintes 
requisitos de diversificação:
I. a aplicação em quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão ou 
coobrigação de uma mesma pessoa jurídica, que não instituição financeira, de 
sua controladora, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas 
e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum, bem como de 
um mesmo estado, município ou fundo de investimento não pode exceder 
10% do valor total dos recursos;
II. asaplicações em quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão ou 
coobrigação de uma mesma instituição financeira, de sua controladora, de 
sociedades por ela direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou 
outras sociedades sob controle comum não pode exceder 20% do valor 
total dos recursos.
As aplicações dos recursos em cotas de quaisquer dos fundos de investimento a seguir 
especificados não podem exceder 25% do patrimônio líquido dos FIDC, FIP, FII e FIEE.
Por fim, o total das aplicações em valores mobiliários de uma mesma série, 
exceto ações, bônus de subscrição de ações, recibos de subscrição de ações de uma 
companhia e certificados de recebíveis imobiliários, não pode exceder 25% da série.
Pós-Universo 26
OS PLANOS DE 
BENEFÍCIOS OFERECIDOS 
PELAS ENTIDADES 
ABERTAS E FECHADAS 
DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR
Pós-Universo 27
Nesta aula, vamos apresentar os principais aspectos relacionados aos planos de 
benefícios oferecidos pelas entidades de previdência complementar.
O plano de benefícios é o instrumento jurídico que disciplina as relações entre 
EFPC, patrocinador, participantes e assistidos, em que são definidas as regras de 
contribuição, os benefícios oferecidos e as condições de acesso a esses benefícios.
Mas será que existem diferenças entre os planos de benefícios oferecidos pelas 
EFPC e pelas EAPC? Sim, eles têm características distintas que serão discutidas a seguir. 
Vamos começar pelos planos oferecidos pelas EFPC.
Planos de Benefícios das Entidades Fechadas de 
Previdência Complementar
Você sabe como são classificados os planos de benefícios oferecidos pelas EFPC?
Os planos de benefícios oferecidos pelas EFPC podem ser instituídos por 
patrocinadores e instituidores e são classificados em três modalidades distintas: 
Benefício Definido (BD), Contribuição Definida (CD) e Contribuição Variável (CV), cada 
qual com características próprias, que lhes conferem maior vantagem, de acordo 
com o perfil do grupo de trabalhadores. Vamos ver, a seguir, um pouco mais sobre 
as características de cada modalidade de plano.
Plano de Benefício Definido
Você já ouviu falar em Plano de Benefício Definido – BD?
O Plano de Benefício Definido – BD é aquele em que o benefício complementar é 
estabelecido no momento da adesão do participante, com base em valores prefixados 
ou em fórmulas de cálculo previstas em regulamento.
Para proporcionar o benefício acordado, o plano recolhe contribuições que podem 
variar ao longo do tempo.
Para tentar esclarecer melhor o funcionamento desse tipo de plano de benefícios, 
vamos apresentar a você, agora, as suas principais características:
 • Mutualismo: significa que a avaliação dos riscos em função da coletividade 
gera solidariedade entre os participantes.
 • Conta coletiva.
Pós-Universo 28
 • Incerteza quanto ao volume de contribuição necessário.
 • Os benefícios independem das variações das reservas.
 • Os superávits ou déficits do plano têm caráter de responsabilidade coletiva.
Plano de Contribuição Definida
E o Plano de Contribuição Definida – CD, você já ouviu falar sobre essa modalidade?
O CD é aquele em que o participante, ao aderir, tem conhecimento do nível de 
contribuições a serem vertidas ao plano e que determinarão os níveis de benefícios 
futuros. Nessa modalidade, o valor do benefício depende exclusivamente do total 
de reservas acumuladas na conta do participante. 
No CD, o valor do benefício complementar é estabelecido apenas no momento da 
sua concessão, com base no saldo acumulado resultante das contribuições vertidas 
ao plano e da rentabilidade das aplicações durante a fase contributiva.
Nesse tipo de plano, como o benefício não é definido, as contribuições não 
necessariamente precisam ser revistas. O valor do benefício, portanto, poderá ser 
proporcional ao saldo existente na data de concessão do benefício.
Plano de Contribuição Variável
Imagine, agora, um plano de benefícios que possua algumas características dos BD 
e outras do CD. Será que existe um plano assim? Sim, existe e ele se chama Plano de 
Contribuição Variável – CV.
Existem várias modelagens de planos do tipo e a mais comum é aquela em que 
os benefícios programados, na fase de acumulação ou na fase da atividade, tenham 
características de CD e, na fase de inatividade, tenham características de BD.
Podem também oferecer para os casos de benefícios de riscos (aqueles não 
previsíveis, como morte, invalidez, doença ou reclusão) um benefício definido.
Pós-Universo 29
De acordo com o Relatório Consolidado Estatístico da Abrapp, de dezembro 
de 2013, 74% dos recursos das EFPC estão alocados em planos de Benefício 
Definido, 9% em Contribuição Definida e 17% em Contribuição Variável.
Fonte: ABRAPP. Disponível em <http://www.abrapp.org.br/Consolidados/
Consolidado_Estatistico_2013_12.pdf>. Acesso em: 30 out. 2014.
fatos e dados
Planos de Benefícios das Entidades Abertas de Previdência 
Complementar 
Depois de falarmos sobre os planos oferecidos pelas EFPC, vamos apresentar a você, 
agora, os planos oferecidos pelas EAPC.
Quais são as principais características dos planos de benefícios oferecidos pelas 
EAPC? É isso que veremos a seguir.
Os planos de benefícios oferecidos pelas EAPC devem ter em seu regulamento a 
regra para concessão e elegibilidade dos benefícios programáveis, dos benefícios de 
risco, além de contemplar as seguintes situações: portabilidade, benefício proporcional 
diferido, autopatrocínio e resgate.
A portabilidade consiste na transferência das reservas acumuladas em um plano 
de benefício para outro plano.
O Benefício Proporcional Diferido – BPD corresponde ao recebimento parcial do 
benefício, em valor proporcional ao tempo em que permaneceu contribuindo para 
o plano.
O autopatrocínio é o instituto que faculta ao participante, em caso de perda 
parcial ou total da contribuição do seu patrocinador, manter a contribuição ao plano 
e assumir a contribuição do patrocinador em relação à parcela reduzida. Desse 
modo, o participante terá assegurado o recebimento futuro do benefício nos níveis 
anteriormente pactuados.
Em caso de desligamento do plano, o participante tem o direito de receber a 
reserva constituída. O valor do resgate deverá corresponder, no mínimo, à totalidade 
das constituições realizadas pelo participante, descontadas as parcelas de custeio 
administrativo que, na forma do regulamento e do plano de custeio, sejam de sua 
responsabilidade.
Pós-Universo 30
Se você já se interessou em fazer um plano de benefícios oferecido por uma 
EAPC, provavelmente, já se deparou com as seguintes questões: fazer um PGBL ou 
um VGBL? O que significam essas siglas?
Os planos de benefícios oferecidos pelas EAPC são classificados em duas 
modalidades distintas: Plano Gerador de Benefício Livre - PGBL e Vida Gerador de 
Benefício Livre - VGBL, cada qual com características próprias, que lhes conferem 
maior vantagem, de acordo com o perfil do participante.
Tanto o VGBL quanto o PGBL são considerados planos de sobrevivência, sendo 
o VGBL classificado como seguro de pessoa e o PGBL como plano de previdência 
complementar, que proporcionam aos segurados e participantes uma renda mensal, 
que poderá ser vitalícia ou por período determinado, ou ainda em um pagamento 
único.
A principal diferença entre os dois planos está no tratamento tributário dispensado 
a cada um. Apesar de, em ambos os casos, o imposto de renda incidir apenas no 
momento do resgate ou recebimento da renda, no VGBL o imposto de renda incide 
apenas sobre os rendimentos, enquanto no PGBL o imposto incide sobre o valor total 
a ser resgatado ou recebido.
As EAPC oferecem duas modalidades distintas de planos de benefícios: O 
Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL e o Vida Gerador de Benefício Livre 
– VGBL.
atenção
Além dos PGBL e VGBL, a SUSEP e as EAPC criaram os seguintes planos padrões 
comercializados pelo mercado de previdência complementar aberta: PRGP,PRSA e 
PRI. A seguir, veremos como funciona cada um.
Pós-Universo 31
Vida Gerador de Benefício Livre - VGBL
Apesar de comercializado como um plano de previdência complementar, o VGBL - 
Vida Gerador de Benefício Livre é classificado pela SUSEP como seguro de pessoa.
O VGBL é recomendado para quem faz declaração de imposto de renda simplificada 
ou não é tributado na fonte. Serve também como alternativa para diversificação de 
investimentos.
Dado que, no caso do VGBL, a tributação incide apenas sobre o ganho de capital, 
para quem pretende aplicar mais de 12% da renda bruta em previdência complementar, 
esse excedente deve ser direcionado ao VGBL.
Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL
Os planos denominados Plano Gerador de Benefício Livre - PGBL, durante o período 
de diferimento, tem como critério de remuneração da provisão matemática de 
benefícios a conceder a rentabilidade da carteira de investimentos do fundo de 
investimento especialmente constituído – FIE, instituído para o plano, cujos únicos 
quotistas sejam, direta ou indiretamente, sociedades seguradoras e entidades abertas 
de previdência complementar.
Em termos tributários, o PGBL permite que o participante deduza o valor das 
contribuições da sua base de cálculo do IR, com limite de 12% da renda bruta anual, 
reduzindo o valor de imposto a pagar ou aumentando a restituição de IR.
O Plano PGBL pode ter sua carteira de investimentos estruturada sob três 
modalidades: soberano, renda fixa ou composto.
O objetivo do plano é a concessão de benefícios de previdência aberta 
complementar e não deve ser confundido com fundos de investimento de mercado 
financeiro.
O valor do benefício é calculado em função da provisão matemática de benefícios 
a conceder na data da concessão do benefício e do tipo de benefício contratado, de 
acordo com os fatores de renda apresentados na proposta de inscrição.
Pós-Universo 32
A Previdência complementar e os jovens
Carlos Eduardo, 21 anos, estudante de economia e estagiário em um grande 
banco, apesar da pouca idade e da baixa remuneração recebida, por influência 
dos pais, tem o hábito de reservar parte do que recebe mensalmente na 
poupança.
 
Carlos imagina que o volume que conseguiu juntar ao longo dos anos 
lhe permite encontrar outra forma para aplicar os recursos guardados 
nesse período. Para a sua surpresa, descobre, então, que fazer um plano de 
previdência, apesar da pouca idade, poderia ser uma alternativa interessante.
Ao se aprofundar um pouco mais sobre o assunto, Carlos descobre que 
apesar de a previdência complementar geralmente estar associada a imagem 
de um produto para a chamada “melhor idade”, nos últimos anos, vem 
aumento a sua procura também por um público mais jovem. Em geral, são 
planos contratados para formar uma reserva para custear projetos, como o 
pagamento de uma faculdade ou uma pós-graduação, ou, ainda, para dar 
entrada no primeiro imóvel. 
Carlos então conclui que não existe idade para começar a contribuir para um 
plano de previdência complementar, que, além de incentivar o participante 
a ter disciplina financeira, no longo prazo, ajuda a realizar projetos de vida 
ou reforçar a aposentadoria.
Fonte: Fato elaborado pelo autor, os nomes e situações são fictícias. 
minicaso
Para os planos PGBL, o participante conta com um dos seguintes tipos de renda 
mensal:
 • Renda Mensal Vitalícia: consiste em uma renda paga vitalícia e 
exclusivamente ao participante, a partir da data de concessão do benefício. 
O benefício cessa com o falecimento do participante.
 • Renda Mensal Temporária: consiste em uma renda paga temporária e 
exclusivamente ao participante. O benefício cessa com o falecimento do 
participante ou o fim da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.
Pós-Universo 33
 • Renda Mensal Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido: consiste em uma 
renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data da concessão do 
benefício, sendo garantida aos beneficiários da seguinte forma: 
No momento da adesão ao plano, o participante escolhe um prazo mínimo 
de garantia que é indicado na proposta de inscrição. O prazo mínimo da 
garantia é contado a partir da data do início do recebimento do benefício 
pelo participante.
Se, durante o período de percepção do benefício, ocorrer o falecimento do 
participante, antes de ter completado o prazo mínimo de garantia escolhido, 
o benefício é pago aos beneficiários conforme os percentuais indicados na 
proposta de inscrição, pelo período restante do prazo mínimo de garantia.
No caso de falecimento do participante, após o prazo mínimo garantido 
escolhido, o benefício fica automaticamente cancelado, sem que seja devida 
qualquer devolução, indenização ou compensação de qualquer espécie ou 
natureza aos beneficiários.
No caso de um dos beneficiários falecer antes de ter sido completado o 
prazo mínimo de garantia, o valor da renda é rateado entre os beneficiários 
remanescentes até o vencimento do prazo mínimo garantido.
Não havendo qualquer beneficiário remanescente, a renda é paga aos 
sucessores legítimos do participante, pelo prazo restante da garantia.
 • Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Beneficiário Indicado: consiste em 
uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão 
do benefício escolhida. 
Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepção dessa renda, 
o percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição é revertido 
vitaliciamente ao beneficiário indicado.
Na hipótese de falecimento do beneficiário, antes do participante e durante 
o período de percepção da renda, a reversibilidade do benefício é extinta, 
sem direito a compensações ou devoluções dos valores pagos.
Pós-Universo 34
No caso de o beneficiário falecer, após já ter iniciado o recebimento da 
renda, o benefício é extinto.
Além das modalidades de Rendas mencionadas no item anterior, teremos:
 • Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Cônjuge Com Continuidade aos 
Menores: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante, a 
partir da data de concessão do benefício escolhida. 
Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepção dessa renda, 
o percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição é revertido 
vitaliciamente ao cônjuge e, na falta desse, reversível, temporariamente, ao 
menor ou menores, até que completem a idade para maioridade estabelecida 
no regulamento e conforme o percentual de reversão estabelecido.
Além das modalidades de Rendas mencionadas no item anterior, temos:
 • Pagamento Único: No primeiro dia útil seguinte à data prevista para o 
término do período de diferimento, será concedido ao participante benefício 
sob a forma de pagamento único, calculado com base no saldo de provisão 
matemática de benefícios a conceder verificado ao término daquele período.
 • Renda Mensal por Prazo Certo: consiste em uma renda mensal a ser paga 
por um prazo pré-estabelecido ao participante/assistido.
Na proposta de inscrição, o participante indica o prazo máximo, em meses, contado a 
partir da data de concessão do benefício, em que é efetuado o pagamento da renda.
Se, durante o período de pagamento do benefício, ocorrer o falecimento do 
participante/assistido, antes da conclusão do prazo indicado, o benefício é pago ao 
beneficiário (ou beneficiários), na proporção de rateio estabelecida, pelo período 
restante do prazo determinado.
Na hipótese de um dos beneficiários falecer, a parte a ele destinada deve ser paga 
aos sucessores legítimos, observada a legislação vigente.
Na falta de beneficiário nomeado, a renda deve ser paga aos sucessores legítimos 
do participante-assistido, observada a legislação vigente.
Pós-Universo 35
Não havendo beneficiário nomeado ou, ainda, em caso de falecimento de 
beneficiário, a renda deve ser provisionada mensalmente, durante o decorrer do 
restante do prazo determinado, sendo o saldo corrigido pelo índice de atualização 
de valoresprevisto no regulamento do plano contratado, até que identificados os 
sucessores legítimos a quem devem ser pagos o saldo provisionado e, se for o caso, 
os remanescentes pagamentos mensais.
Plano com Remuneração Garantida e Performance - PRGP
Os planos denominados PRGP garantem, durante o período de diferimento, 
remuneração dos recursos da provisão matemática de benefícios a conceder, por 
taxa de juros efetiva anual e índice de atualização de valores, os quais devem estar 
previstos em seu regulamento.
Plano com Atualização Garantida e Performance - PAGP
Os planos denominados PAGP garantem, durante o período de diferimento, atualização 
dos recursos da provisão matemática de benefícios a conceder, por índice de atualização 
de valores, a qual deve ser prevista em regulamento.
Plano com Remuneração Garantida e Performance 
Sem Atualização - PRSA
Os planos denominados PRSA garantem, durante o período de diferimento, 
remuneração dos recursos da provisão matemática de benefícios a conceder, por 
índice de juros, este está previsto em regulamento.
Plano de Renda Imediata - PRI
Os planos denominados PRI garantem, mediante contribuição única, o pagamento 
de benefício por sobrevivência, sob a forma de renda imediata.
Como você pode observar ao longo desta aula, seja por meio de um plano de 
benefícios oferecido por uma EFPC ou por uma EAPC, são inúmeras as alternativas 
disponíveis atualmente. Também são inúmeras as razões que levam uma pessoa a 
aderir a um plano de previdência. Cabe a ela, contudo, escolher qual o plano mais 
adequado às suas necessidades.
atividades de estudo
1. No Brasil, existem dois modelos de previdência complementar, que são respectivamente: 
a) Fundo Garantidor do Tempo de Serviço e Fundo de Amparo ao Trabalhador.
b) Regime Geral de Previdência Social e Fundo Garantidor do Tempo de Serviço.
c) Previdência Complementar Fechada e Previdência Complementar Aberta.
d) Regime Próprio de Previdência Social e Fundo de Amparo ao Trabalhador.
e) Regime Geral de Previdência Social e Regime Próprio de Previdência Social.
2. É correto afirmar que o Regime de Previdência Complementar – RPC:
a) Tem as políticas executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
b) Possui caráter contributivo e de filiação obrigatória para empregadores, empregados 
assalariados, domésticos, autônomos, contribuintes individuais e trabalhadores 
rurais.
c) Tem as políticas elaboradas pelo Ministério do Trabalho.
d) É um regime de previdência público.
e) É baseado na constituição de reservas e tem como objetivo principal, recompor 
perdas do nível de renda do participante ou de seus dependentes, ocasionadas 
por aposentadoria, invalidez ou morte.
3. A fiscalização e supervisão das atividades das Entidades Fechadas de Previdência 
Complementar são realizadas:
a) Pela PREVIC.
b) Pelo Banco Central.
c) Pela CVM.
d) Pela Anbima.
e) Pela SUSEP.
atividades de estudo
4. A pessoa jurídica que oferece aos seus empregados um plano de previdência 
complementar e se propõe a contribuir, em conjunto com seu empregado em 
atividade, para o custeio do plano de benefícios, na formação do recurso necessário 
para sustentar a aposentadoria do participante ou a pensão aos seus dependentes, 
é chamada de:
a) Beneficiário.
b) Pensionista.
c) Dependente.
d) Patrocinador.
e) Assistido.
5. A pessoa física que, em razão do seu contrato de trabalho com a Patrocinadora, adere 
ao plano de benefícios, é chamada:
a) Investidor.
b) Participante.
c) Cotista.
d) Instituidor.
e) Autônomo.
6. O funcionamento das entidades abertas de previdência é autorizado, supervisionado 
e fiscalizado pela: 
a) ABRAPP.
b) SUSEP.
c) CVM.
d) PREVIC.
e) ANBIMA.
atividades de estudo
7. Os planos de previdência aberta podem ser oferecidos:
a) Exclusivamente a empregados.
b) Exclusivamente a servidores públicos.
c) Exclusivamente a associados ou membros de entidades classistas ou setoriais.
d) A qualquer participante, independentemente do vínculo profissional ou associativo.
e) Exclusivamente a militares.
8. Dentre os planos oferecidos pelas EAPC, a importância em dinheiro, pagável de uma 
só vez ao beneficiário, em decorrência da morte do participante ocorrida durante o 
período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no 
plano, é chamada de:
a) Pecúlio por morte.
b) Renda por morte.
c) Pensão por morte.
d) Renda por invalidez.
e) Pecúlio por invalidez.
9. O plano de benefício oferecido pelas EFPC, no qual o valor do benefício depende 
exclusivamente do total de reservas acumuladas na conta do participante, é chamado 
de:
a) PGBL.
b) VGBL.
c) CV.
d) CD.
e) BD.
atividades de estudo
10. Em termos tributários, o plano de benefícios oferecido pelas EAPC, que permite 
que o participante deduza o valor das contribuições da sua base de cálculo do IR, 
com limite de 12% da renda bruta anual, reduzindo o valor de imposto a pagar ou 
aumentando a restituição de IR, é o:
a) VGBL.
b) PGBL.
c) CD.
d) BD.
e) CV.
resumo
Nesta unidade, foram discutidos os aspectos gerais relacionados à previdência complementar no 
Brasil, apresentados os fundamentos e as regras aplicadas às Entidades Fechadas de Previdência 
Complementar – EFPC e às Entidades Abertas de Previdência Complementar - EAPC, bem como 
os principais conceitos, características e regras relacionados aos planos de benefícios.
Dado que existe um teto para o benefício pago pela Previdência Social e que esse limite pode 
ser insuficiente para manter o padrão de vida após a aposentadoria, a previdência complementar 
se apresenta como uma alternativa de complementar o nível de renda após a aposentadoria da 
inatividade ou em situações adversas, como invalidez ou morte.
Por diferentes motivos, as pessoas contribuem em planos de previdência complementar, desde 
garantir uma renda complementar na aposentadoria, passando pela possibilidade de fazer uma 
programação financeira e, até mesmo, para obter os benefícios tributários da modalidade.
Apesar de ainda não totalmente disseminada no país a cultura de poupar parte da renda para 
garantir uma aposentadoria tranquila, cada vez mais pessoas se preocupam com o seu futuro, o 
que inclui realizar um planejamento financeiro de longo prazo.
O crescimento da previdência privada, observado nos últimos anos, fez com que as entidades 
que oferecem esses planos aumentassem sua importância na qualidade de investidores. 
As EAPC e as EFPC integram um conjunto de investidores conhecidos como investidores 
institucionais, em que fazem parte os fundos de investimento, as companhias seguradoras, os 
fundos de pensão e as sociedades de capitalização.
Outro aspecto importante sobre as EAPC e as EFPC diz respeito a sua contribuição com o 
desenvolvimento dos mercados financeiros e de capitais. No papel de investidores de longo prazo, 
as entidades abertas e fechadas de previdência complementar podem atuar como mecanismo de 
financiamento de projetos de infraestrutura e atividades produtivas, por meio de investimentos 
em títulos privados de renda fixa ou renda variável, além de contribuir para o alongamento da 
dívida pública.
material complementar
Gestão Financeira dos Fundos de Pensão
Autores: Jean-François Boulier e Dénis Dupré
Editora: Prentice Hall
Sinopse: Nessa obra, os autores apresentam desde as bases da teoria 
financeira até as mais complexas técnicas de gestão financeira dos fundos 
de pensão.
Na Web
Para ver dúvidas e respostas sobre a escolha de um plano de previdência, acesse:
<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1303049-video-como-escolher-o-plano-
de-previdencia-privada.shtml>.
Para ver infográfico, mostrando as vantagens e desvantagens dos planos PGBL e VGBL, dos 
fundos de pensão e da poupança, acesse:
<http://www.infomoney.com.br/infograficos/previdencia-privada>.
Para saber mais sobre EFPC, acesse o site da PREVIC: <www.previdencia.gov.br/previc/>.
Para saber mais sobre EAPC, acesseo site da SUSEP: <www.susep.gov.br>.
Margin Call – O Dia Antes do Fim
Diretor: J. C. Chandor
Ano: 2011
Sinopse: O filme narra as últimas 24 horas de um banco de investimento 
durante a crise financeira de 2008 nos EUA. Durante a madrugada, o 
banco anuncia a demissão de boa parte do seu quadro de empregados. 
Um dos analistas demitidos entrega a um subordinado do departamento 
de risco, que foi mantido na empresa, para finalizar um estudo sobre a situação do banco. Ao 
concluir o trabalho, o analista descobre que o banco está prestes a quebrar. 
Comentário: O filme transforma em ficção a crise financeira de 2008 que atingiu os principais 
bancos de investimento nos EUA, fazendo o espectador compreender melhor os fatores que 
a provocaram.
referências
BRASIL. Conselho Monetário Nacional. Resolução nº 3456 de 01.06.2007, alterada pela Resolução 
nº 3792/2009. Dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos 
administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
BRASIL. Conselho Nacional de Seguros Privados. Resolução nº 88, 19.08.2002, alterada pela 
Resolução nº 98/2002. Dispõe sobre os critérios para a realização de investimentos pelas sociedades 
seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar e 
dá outras providências.
FORTUNA, E. Mercado Financeiro – Produtos e Serviços. 19. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2013.
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados – Disponível em: <http://www.susep.gov.br/>. 
Acesso em: 30 out. 2014.
PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Disponível em: <http://
www.previdencia.gov.br/previc/>. Acesso em: 30 out. 2014.
resolução de exercícios
1. c) Previdência Complementar Fechada e Previdência Complementar Aberta.
2. e) É baseado na constituição de reservas e tem como objetivo principal, recompor 
perdas do nível de renda do participante ou de seus dependentes, ocasionadas por 
aposentadoria, invalidez ou morte.
3. a) Pela PREVIC.
4. d) Patrocinador.
5. b) Participante.
6. b) SUSEP.
7. d) A qualquer participante, independentemente do vínculo profissional ou associativo.
8. a) Pecúlio por morte.
9. d) CD
10. b) PGBL.
	A ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO NO BRASIL

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