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Redes de Computadores Camada Física – TCP/IP – Parte 2/2 Universidade Federal da Paraíba Departamento de Ciências Exatas – DCX https://www.dcx.ufpb.br Rio Tinto – PB - Março de 2019 - Prof. Augusto César P. da S. Montalvão, Dr. E-mail: augusto@dcx.ufpb.br Roteiro: Meios de Transmissão; Meios Guiados; Cabos Coaxiais; Cabos de Par Trançado; Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas; Meios Não Guiados; Acessórios de Cabeamento; Equipamentos de Rede; Cabeamento Estruturado e Normas. Meios de Transmissão Meios de Transmissão Um meio de transmissão pode ser definido como qualquer coisa capaz de transportar informações de uma origem a um destino; Nas comunicações de dados, esse meio pode ser o espaço livre, um cabo metálico ou um cabo de fibra óptica. Meios de Transmissão Classes dos Meios de Transmissão: Meios Guiados Cabos Coaxiais; Cabos de Par Trançado; Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas. Meios Guiados Meios guiados são todos que necessitam de um condutor físico para interligar um dispositivo a outro. Nas redes, tem-se: Cabo Coaxial, Cabo de Par Trançado e Fibra Óptica. Cabos Coaxiais Um dos primeiros tipos de cabos utilizados em rede; Consiste num fio de cobre rígido que forma o núcleo, envolto por um material isolante que, por sua vez, é envolto em um condutor cilíndrico, frequentemente na forma de uma malha entrelaçada; Cabos Coaxiais O condutor externo é coberto por uma capa plástica protetora, que o protege contra o fenômeno da indução, causada por interferências elétricas ou magnéticas. Cabos Coaxiais Além de sua utilização em redes locais, é muito usado para sinais de televisão, como por exemplo, transmissão de TV a cabo; Muitas empresas também o usam na construção de sistemas de segurança, sistemas de circuitos fechados de TV e outros. Cabos Coaxiais Dois tipos de cabos coaxiais são utilizados. Um cabo de 50 ohms é frequentemente usado para transmissão digital, chamado de coaxial fino ou coaxial banda base; O outro cabo de 75 ohms é mais usado para transmissão analógica, chamado de coaxial grosso ou coaxial banda larga. Cabo Coaxial Grosso Também conhecido como CABO COAXIAL BANDA LARGA ou 10BASE5, é utilizado para transmissão analógica; Possui uma blindagem geralmente de cor amarela. A especificação 10BASE5 refere-se à transmissão de sinais Ethernet utilizando esse tipo de cabo; O 5 informa o tamanho máximo aproximado do cabo como sendo de 500 metros. Cabo Coaxial Grosso Esse cabo tem uma cobertura plástica protetora extra que ajuda manter a umidade longe do centro condutor; Isso torna o cabo coaxial grosso uma boa escolha quando se utiliza grandes comprimentos numa rede de barramento linear; A impedância utilizada nesta modalidade de transmissão é de 75 Ohms; Seu diâmetro externo é de aproximadamente 0,4 polegadas ou 9,8 mm. Cabo Coaxial Grosso Algumas Características: Comprimento maior que o coaxial fino; É muito utilizado para transmissão de imagens e voz; Difícil instalação; Custo elevado em relação ao cabo coaxial fino. Cabo Coaxial Fino Também conhecido como CABO COAXIAL BANDA BASE ou 10BASE2, é utilizado para transmissão digital, já foi o meio mais largamente empregado em redes locais; O sinal é injetado diretamente no cabo; A topologia mais usual é a topologia em barra; A construção e blindagem do cabo coaxial proporcionam a ele uma boa combinação de alta largura de banda e excelente imunidade a ruído; A largura de banda depende do tamanho do cabo. Cabo Coaxial Fino A especificação 10BASE2 refere-se à transmissão de sinais Ethernet utilizando esse tipo de cabo; O 2 informa o tamanho máximo aproximado do cabo como sendo de 200 metros. Na verdade, o comprimento máximo é 185 metros; A impedância utilizada nesta modalidade de transmissão é de 50 Ohms. As taxas variam de 10 a 50 Mbps e o tempo de trânsito de 4 a 8 ns/m. Cabo Coaxial Fino Algumas Características: É maleável; Fácil de instalar; Sofre menos reflexões do que o cabo coaxial grosso, possuindo maior imunidade a ruídos eletromagnéticos de baixa frequência. Cabo Coaxial Grosso x Fino Conectores do Cabo Coaxial Quanto à conectorização, o tipo mais comum de conector usado por cabos coaxiais é o BNC (Bayone-Neill- Concelman); Diferentes tipos de adaptadores estão disponíveis para conectores BNC incluindo conectores T e terminadores; Os conectores são os pontos mais fracos em qualquer rede. Conectores do Cabo Coaxial Cabo de Par Trançado Um cabo de par trançado é formado por dois condutores (cobre), cada qual revestido por um isolante plástico, trançados juntos de forma helicoidal. Por ser trançado, o campo magnético gerado por um fio é anulado pelo outro (efeito de cancelamento) reduzindo os ruídos que podem facilmente alterar as propriedades do sinal; Técnica de cancelamento: cada par transmite o mesmo sinal nos dois fios, porém com polaridade invertida. Cabo de Par Trançado Cabo de Par Trançado A capacidade de transmissão de dados digitais do cabo de par trançado é expressivamente grande; Apesar do fato de esse tipo de cabo ter sido inicialmente desenvolvido para tráfego telefônico, que é analógico; As taxas de transmissão podem variar muito, pois as mesmas dependem do comprimento e da qualidade do cabo utilizado, assim como a tecnologia de transmissão adotada. Cabo de Par Trançado São classificados de acordo com a blindagem: STP: Com blindagem interna envolvendo cada par trançado e uma global minimizando interferências externas. Pode alcançar uma largura de banda de 300 MHz em 100 metros de cabo. Possui a vantagem de transportar dados utilizando uma sinalização muito rápida com poucas chances de distorção; UTP: Sem blindagem. Tem como vantagem ser flexível e reduzida espessura. Transportam dados a 100 Mbps. Pode-se utilizar com três principais arquiteturas de rede (ARCnet, Ethernet e token-ring). Cabo de Par Trançado Cabo UTP É composto por pares de fios sendo que cada par é isolado um do outro e todos são trançados juntos dentro de uma cobertura externa; Não havendo blindagem física interna, sua proteção é encontrada através do “efeito de cancelamento”, onde mutuamente reduz a interferência eletromagnética de radiofrequência. Cabo UTP Uma grande vantagem é a flexibilidade e espessura dos cabos; O UTP não preenche os dutos de fiação com tanta rapidez como os outros cabos. Isso aumenta o número de conexões possíveis sem diminuir seriamente o espaço útil; Os cabos UTP são divididos em categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores. Cabo UTP Vantagens: Tecnologias e padrões estão estáveis para comunicações de voz; Sistema telefônico, que usa transmissão por par trançado, estão presentes na maioria das construções, e normalmente pares estão disponíveis para conexões em rede; Diâmetro reduzido; Baixo custo de instalação e manutenção; Fácil manuseio. Desvantagens: Baixa imunidade à ruídos, principalmente para cabos desprotegidos; Limitação quanto à distância máxima empregada; Necessita usar hubs (concentradores). Cabo UTP Cabo STP Possui uma blindagem interna envolvendo cada par trançado que compõe o cabo, cujo objetivo é reduzir a diafonia; Um cabo STP geralmente possui 2 pares trançados blindados, uma impedância característica de 150 Ohms e pode alcançar uma largura de banda de 300 MHz em 100 metros de cabo. Cabo STP Vantagens: Alta taxa de sinalização; Pouca distorção do sinal. Desvantagens: A blindagem causa uma perda de sinal que torna necessário um espaçamento maior entre os pares de fio e a blindagem; isso ocasiona um maior volume de blindagem e isolamento, aumentando consideravelmente o tamanho, o peso e o custo do cabo. Cabo STP Categorias dos Cabos de Par Trançado A EIA (Associaçãodas Indústrias Eletrônicas) desenvolveu diversos padrões que classificam os cabos de par trançado em sete categorias. Categorias dos Cabos de Par Trançado Conectores dos Cabos de Par Trançado O conector mais comum é o RJ – 45. Código de Cores dos Cabos de Par Trançado Adotou-se uma codificação de cores na capa externa prevendo uma diferenciação visual entre cabos, bem como para as várias funções e aplicações existentes. Código de Cores dos Cabos de Par Trançado Cabo de Manobra: Dados (pinagem direta): cor da capa externa verde; Dados (pinagem cruzada): cor da capa externa vermelho; Voz (Telefone): cor da capa externa amarelo; Vídeo (P&B e Colorido): cor da capa externa violeta. Cabo de Estação: Recomenda-se utilizar a cor azul ou cinza ou branco para a capa externa. Pinagem dos Cabos de Par Trançado Existem dois padrões definidos pelo TIA/EIA: 568A e 568B sendo que o primeiro é o mais usado e recomendado; Para criar um cabo direto utilize o padrão 568A nas duas pontas; Para criar um cabo cruzado (crossover) utilize o padrão 568A em uma das pontas e o padrão 568B na outra. Pinagem dos Cabos de Par Trançado Pinagem dos Cabos de Par Trançado Para o Cross-over: Utilizado para ligar diretamente dois dispositivos (sem um hub) ou para interligar dois hubs; Para tanto os cabos de inversão e recepção devem ser invertidos; Usa-se portanto o padrão 568A em uma ponta e o padrão 568B na outra ponta; Esse esquema não funciona para Gigabit Ethernet; A Gigabit Ethernet usa os 4 pares de fios, portanto você precisa inverter todos como mostrado a seguir. Pinagem dos Cabos de Par Trançado Interferências em Cabos Metálicos Ruído Elétrico: pode ser causado por diversos fatores tais como, descargas atmosféricas, motores elétricos, equipamentos industriais, transmissores de rádio, etc; Podem produzir falhas nas redes de computadores resultando na perda de dados e erros em programas executáveis. Interferências em Cabos Metálicos Ruídos EMI: é qualquer tipo de sinal indesejável conduzido ou irradiado, capaz de interferir no correto funcionamento dos equipamentos de uma rede; Representa a interferência sobre a transmissão ou recepção de sinais devido ao acoplamento de campos elétricos ou magnéticos, separadamente, ou pelo efeito de ambos, combinados. Interferências em Cabos Metálicos Delay: é a diferença de propagação entre o maior e o menor valor de propagação, ou seja, o atraso de propagação; Diafonia: é a medida da interferência elétrica gerada em um par pelo sinal que está trafegando em um par adjacente dentro do mesmo cabo. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas Qualquer tipo de indicador baseado em lâmpada é, basicamente, um sistema de comunicações ópticas; Ex.: pisca alerta, luzes de trânsito, luzes piscando de navio para navio, de navio para praia, luzes de avião, etc. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas Um único feixe luminoso possui alta capacidade de transmissão; A natureza da luz: Raio (óptica geométrica); Onda (óptica física); Partícula (física quântica). Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas Não é a onda que se movimenta, mas a energia fornecida pela fonte perturbadora. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas A oscilação espacial é caracterizada pelo comprimento de onda e a periodicidade no tempo é medida pela frequência da onda, que é o inverso do seu período; Estas duas grandezas estão relacionadas pela velocidade de propagação da onda; Comprimento de onda (λ) pode ser definido como a distância mínima em que um padrão temporal da onda (ou seja, um ciclo) se repete. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas Alguns dados usados em comunicações ópticas: Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas O espectro eletromagnético é o intervalo completo da radiação eletromagnética; Que contém desde as ondas de rádio, as micro-ondas, o infravermelho, a luz visível, os raios ultravioleta, os raios X até os raios gama. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas Os termos óptico e luz são utilizados para indicar frequências nas regiões de infravermelho, visível e ultravioleta. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas A invenção do laser, em 1960, é um fato marcante, pois conduziu às comunicações ópticas de grande capacidade; O laser é uma fonte de radiação óptica, de largura espectral estreita e bem direcional. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas No início dos anos 60, o elemento-chave para a implementação de um sistema guiado prático estava faltando: uma fibra óptica eficiente; Embora já tivesse sido demonstrado que a luz podia ser guiada por uma fibra de vidro, sua atenuação era muito elevada. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas Sistema Básico de Comunicações Ópticas: Consiste em: um transmissor óptico, um cabo de fibras ópticas e um receptor óptico. Cabos de Fibra Óptica e Redes Ópticas A fonte luminosa pode ser: Light Emitting Diode (LED) ou um Laser Diode (LD). Reflexão e Refração da Luz A reflexão da luz é um dos fenômenos mais comuns envolvendo a propagação da luz; A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas; A reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio de onde vieram. Reflexão e Refração da Luz Reflexão e Refração da Luz Quando a luz incide sobre uma superfície separando dois meios, podem ocorrer dois fenômenos distintos: reflexão da luz e refração da luz; Parte da luz volta e se propaga no mesmo meio no qual a luz incide (a reflexão da luz). A outra parte da luz passa de um meio para o outro propagando-se nesse segundo; A esse último fenômeno (no qual a luz passa de um meio para o outro) damos o nome de refração da luz. Reflexão e Refração da Luz Os dois fenômenos ocorrem concomitantemente; Pode haver predominância de um fenômeno sobre o outro; Que fenômeno predominará vai depender das condições da incidência e da natureza dos dois meios. Índice de Refração É a grandeza que expressa a velocidade que a luz possui num determinado meio de transmissão. É definido por: Onde c é a velocidade da luz no vácuo e v é a velocidade da luz no meio em questão. Índice de Refração O índice de refração depende do comprimento de onda da luz, o que, nas fibras ópticas, irá provocar a dispersão do impulso luminoso, limitando a capacidade de transmissão de sinais; Ex.: vácuo n = 1,0; água n = 1,3; vidro n = 1,5; diamantes n = 2,0. Índice de Refração O índice de refração é, portanto, uma medida indireta da velocidade de propagação da luz; Além disso, é um indicador da transparência do material. Para o ar e os gases, a velocidade de propagação da luz é muito próxima a c, isto é, n ≈ 1,0; Para frequências ópticas, o índice de refração da água é 1,33. Índice de Refração Um valor representativo do índice de refração dos vidros utilizados na fabricação de fibras ópticas é n = 1,5; O índice de refração está relacionado com a constante dielétrica relativa do material, εr, através da expressão: Índice de Refração Em uma interface plana entre dois meios, um raio de luz é refletido de tal forma que o ângulo do raio refletido em relação à reta normal à interface é igual ao ângulo do raio incidente; A relação entre os ângulos dos raios (incidente e refletido) é dada pela equação: Índice de Refração Índice de Refração A direção do raio de luz que atravessa a interface entre os dois meios é dada pela lei de Snell-Descartes; Diz-se que o raio de luz foi refratado pela interface; A lei de Snell-Descartes é dada pela equação: Índice de Refração Ex. 1: Calcule a direção do raio de luz que atravessa uma interface dielétrica, ou seja, θt, sabendo que n1 = 1,0; n2 = 1,5 e θi = 30º. Dica: a = senθ , então θ = arcsen(a). Índice de Refração Solução: Índice de RefraçãoEx. 2: Repita o exemplo anterior para n1 = 1,5 e n2 = 1,0. Índice de Refração Solução: Índice de Refração Considerações: Quando se tem a propagação do meio 1 para o meio 2: Se n1 < n2 o valor de θt será menor, ou seja, o raio transmitido se aproxima da reta normal; Se n1 > n2 então o valor de θt será maior, ou seja, o raio transmitido se afasta da reta normal. Índice de Refração Ex. 3: Um feixe óptico vindo do ar incide na interface de uma região formada por quartzo fundido. A direção de propagação do feixe óptico no ar faz um ângulo de 58º em relação à normal à superfície de separação entre os dois meios. Calcule o ângulo de refração da região de maior densidade óptica. Dado nquartzo = 1,46. Índice de Refração Solução: Cabo de Fibra Óptica Uma fibra óptica é constituída de material dielétrico, em geral, sílica ou plástico, em forma cilíndrica, transparente e flexível, de dimensões microscópicas comparáveis às de um fio de cabelo; Esta forma cilíndrica é composta por um núcleo envolto por uma camada de material também dielétrico, chamada casca; Cada um desses elementos possui índices de refração diferentes, fazendo com que a luz percorra o núcleo refletindo na fronteira com a casca. Cabo de Fibra Óptica Cabo de Fibra Óptica A fibra óptica possui duas camadas com índices de refração diferentes o que faz com que a luz sofra reflexão total quando tenta passar do núcleo para a casca, quando isso acontece, ela é refletida de volta para o núcleo e assim percorre toda a extensão da fibra. Cabo de Fibra Óptica A fibra óptica utiliza sinais de luz codificados para transmitir os dados, mas como todos os sistemas atuais de computação funcionam a base de elétrons (eletrônica) e não a base de fótons (fotônica) é necessário a conversão do sinal elétrico em luminoso antes da transmissão através da fibra; Isso é feito através de um conversor de sinais elétricos para sinais ópticos, um transmissor, um receptor e um conversor de sinais ópticos para sinais elétricos. Cabo de Fibra Óptica Conectores das Fibras Ópticas O padrão 10BaseF refere-se à especificação do uso de fibras óticas para sinais Ethernet; O conector mais usado com fibras óticas é o conector ST, similar ao conector BNC; No entanto, um novo tipo está ficando mais conhecido, o conector SC. Ele é quadrado e é mais fácil de usar em espaços pequenos. Conectores das Fibras Ópticas Modos de Propagação A tecnologia atual suporta dois modos de propagação, são eles: multimodo e monomodo. Modos de Propagação Multimodo (MM) - a luz tem vários modos de propagação, ou seja, a luz percorre o interior da fibra óptica por diversos caminhos. Índice Degrau (125-400μm/50-200 μm); Índice Gradual (125-140μm/50-100 μm). Modos de Propagação Monomodo (SM) - a luz possui apenas um modo de propagação, ou seja, a luz percorre interior do núcleo por apenas um caminho (125μm / 8-12 μm). Modos de Propagação Comparativo entre os sinas nos modos de propagação: Modos de Propagação Tamanho das Fibras: Uso das Fibras Ópticas Vantagens: Largura de Banda mais ampla; Menor atenuação do sinal; Imunidade à Interferência Eletromagnética; Resistência a materiais corrosivos; Peso leve; Maior imunidade à interceptação. Desvantagens: Instalação e Manutenção; Propagação Unidirecional da luz; Custo. Fabricação das Fibras Ópticas As fibras de alta capacidade de transmissão possuem como matéria- prima a sílica (SiO2); Na 1ª etapa de fabricação obtém-se um tubo chamado de preforma, constituído de sílica; Este tubo será a casca da fibra. No interior deste tubo de sílica pura são injetados gases (SiCl4, GeCl4) para compor o núcleo; Controlando a concentração destes materiais obtém-se o índice de refração desejado. Fabricação das Fibras Ópticas Cuidados com as Fibras Ópticas Nunca olhe diretamente na extremidade da fibra óptica ou de conectores; A radiação luminosa que a fibra transporta não é visível; Intensa causa danos irreversíveis e permanentes ao olho humano; Pedaços do Núcleo da Fibra são potencialmente perigosos, pois podem ser mais afiados que agulhas e penetrar nos dedos, debaixo das unhas, ou ainda podem aderir a pele e ser transportados aos olhos, boca, nariz, etc; Em Cabos de Fibra Óptica que apresentam elementos de tração de materiais como Kvlar ou similares, deve se evitar inspirar próximo a fragmentos destes materiais, pois por serem extremamente leves, podem ser inalados e se alojar nos pulmões. Meios Não Guiados Meios Não Guiados Meios não guiados transportam ondas eletromagnéticas sem o uso de um condutor físico. Meios Não Guiados Os sinais dos meios não guiados possuem os seguintes métodos de transmissão: Meios Não Guiados Principais Bandas: Meios Não Guiados Podemos dividir as transmissões sem fio em 3 grandes categorias: ATENÇÃO: Voltaremos a falar mais sobre no tópico de aula sobre Redes sem fio. Acessórios de Cabeamento Acessórios de Cabeamento DIO – Distribuidor Interno Óptico: Acessórios de Cabeamento DIO – Distribuidor Interno Óptico: Acessórios de Cabeamento Pigtail e Cordão Óptico: Patch Panel São painéis de conexão utilizados para a manobra de interligação entre os pontos da rede e os dispositivos concentradores da rede; É constituído de um painel frontal, onde estão localizados os conectores RJ-45 fêmea e de uma parte traseira onde estão localizados os conectores que são do tipo "IDC 110". Patch Panel Patch Cord Cabo de manobra com um metro de extensão, confeccionado com cabo de par trançado extra flexível, categoria 5e com dois conectores RJ45 montados nas extremidades; utilizado para interconexão de painéis e/ou equipamentos. Tomadas e Espelhos Para a acomodação e fixação dos conectores RJ-45 fêmea; São necessários os acessórios de terminação que, no caso, são as tomadas e espelhos para redes locais, os quais, fazem parte da lista de acessórios obrigatórios que compõe uma instalação estruturada. Guia de Cabos É um acessório que possui a função de organizar a sobra de cabos de manobra no bastidor. Um guia de cabos dispõe de uma tampa encaixável que proporciona um bom acabamento além de ser bastante prático. Régua de Tomadas É um acessório que complementa os componentes descritos anteriormente, necessitando de alimentação elétrica; A régua de tomadas proporciona uma grande facilidade em termos de alimentação elétrica dos equipamentos, pois a mesma dispõe de tomadas no padrão 2P + T, adequados para a alimentação de equipamentos de rede. Bastidor (Rack) São gabinetes com largura padrão de 19“ que poderão ser abertos ou fechados onde serão fixados os equipamentos ativos de rede, patch panels e demais acessórios; São suportes constituídos de peças metálicas que compõem uma estrutura na qual são fixados os equipamentos concentradores e respectivos acessórios de uma rede. Bastidor (Rack) Canaletas Eletrodutos Eletrocalhas Leito de Cabos Piso Elevado Sala de Racks Montagem de um Cabeamento Montagem de um Patch Panel Organização de Cabos Equipamentos de Rede Placa Adaptadora - NIC Este periférico é o componente mais importante da estação de trabalho da rede; Seu objetivo principal é enviar os dados através da rede e receber aqueles enviados para a estação de trabalho; Embora diversos fabricantes produzam placas de rede, todas elas podem ser usadas para falar com as outras em qualquer sistema de rede. Placa Adaptadora - NIC O mais importante ponto de compatibilidade é o tipo de barramento na estação de trabalho no qual elas estão sendo instaladas; Cada placa é fabricada com um único e permanente endereço eletrônico; Todos os cabos exigem o uso de um adaptador capaz de servir de interface entre o meio físico do cabeamento e o computador. Placa Adaptadora - NIC As placasde rede têm as seguintes funções: Preparar os dados para a transmissão no cabo; Transmitir os dados; Controlar o fluxo de dados no cabeamento. As placas de rede podem ser dos tipos: ISA (Industry Standart Architecture); EISA (Extended ISA); PCI (Peripheral Component Interconect); Micro Channel Architecture; Para sistemas Sem Fio. Repetidor A finalidade de um repetidor é gerar os sinais da rede novamente para que eles trafeguem em uma distância maior nos meios; Dispositivo da camada 1 (Física). Hub Repetidor Multiportas; Ponto Central de conexão para os meios de cabeamento aumentando a confiabilidade da rede; Dispositivos de Camada 1; Passivos / Ativos; Burros / Inteligentes. Hub Vantagens de Hubs: Dispositivos simples, baratos; Configuração em múltiplos níveis provê degradação suave: porções da rede local continuam a operar se um dos hubs parar de funcionar; Estende a distância máxima entre pares de nós (100m por Hub). Desvantagens de Hubs: Não se pode misturar tipos diferentes de Ethernet (p.ex., 10BaseT and 100BaseT); Não isolam domínios de colisão: um nó pode colidir com qualquer outro nó residindo em qualquer segmento da rede local. Hub Bridge (Ponte) Dispositivo de Camada 2; Conecta 2 Segmentos de LAN; Filtra e Diferencia trafego das LAN Baseadas no MAC; Atualmente sua função é feita por Roteadores e Switches. Switch (Comutador) Dispositivo de Camada 2; Comutador de dados – envia para o destino certo; Bridge Multiportas; Ponto Central de conexão para Hosts de Comunicação. Switch (Comutador) É um componente utilizado para conectar segmentos de redes locais; Ele envia pacotes para a porta de saída apropriada, e deve permitir que estações em segmentos separados transmitam simultaneamente, já que comuta pacotes utilizando caminhos dedicados. Switch (Comutador) Colisões não ocorrerão, porém poderá ser experimentada a contenção de dois ou mais quadros que necessitem do mesmo caminho ao mesmo tempo, que são transmitidos posteriormente graças aos buffers de entrada e saída das portas; O Switch deve ser usado quando existem situações em que é desejada uma melhora de desempenho. Switch (Comutador) Uma estação ligada a um comutador através de uma conexão dedicada ponto-a-ponto sempre detecta que o meio está ocioso: não haverá colisões nunca! Comutadores Ethernet provêem combinações de conexões compartilhadas/dedicadas, a 10/100/1000 Mbps. Roteadores Dispositivo de Camada 3; Rotear pacotes inter-redes. Roteadores Dispositivos e as Camadas Domínio de Colisão O domínio de colisão é um segmento lógico da rede onde os pacotes transmitidos por elementos pertencentes a ele podem colidir uns com os outros; Uma colisão ocorre quando duas ou mais estações pertencentes ao mesmo segmento de rede compartilhado transmitem quadros ao mesmo tempo; Os quadros então colidem e as estações necessitam retransmiti-los, o que reduz a eficiência da rede; Colisões são frequentes em topologias de barramento ou em topologias formadas pela interligação das estações através de hubs, visto que todas as portas de um hub pertencem ao mesmo domínio de colisão. Domínio de Colisão Domínio de Broadcast O domínio broadcast consiste em um conjunto de dispositivos que recebem qualquer pacote broadcast originário de qualquer dispositivo dentro do segmento de rede; Todas as portas de um hub ou de um switch pertencem ao mesmo domínio broadcast; O domínio broadcast pode ser segmentado por um roteador, no qual cada porta do roteador representa um domínio broadcast distinto; Outra forma de segmentar o domínio broadcast é através de uma VLAN. Domínio de Broadcast Rede Local Virtual - VLAN Uma Rede Local Virtual (Virtual Local Network - VLAN) é uma topologia de rede organizada de maneira lógica e configurada sobre a topologia física; A VLAN é uma tecnologia desenvolvida para switches para segmentar a rede física e controlar a difusão de quadros broadcast; Ao criar uma VLAN em uma LAN física divide-se a LAN em múltiplas LANs lógicas, cada um com o seu domínio de broadcast próprio; As estações pertencentes a mesma VLAN conseguem comunicar entre si, entretanto estações de VLANs distintas não conseguem falar uma com a outra; Para que estações pertencentes a VLANs diferentes possam se comunicar, deve existir um elemento que realize a conexão entre domínios broadcasts diferentes, como um roteador. Rede Local Virtual - VLAN Cabeamento Estruturado e Normas Cabeamento Não-Estruturado O cabeamento não-estruturado é aquele que não tem um planejamento prévio e não considera modificações ou expansões futuras; Utiliza cabos dedicados cada aplicação especifica, como, cabo para voz, dados, etc. Cabeamento Não-Estruturado A instalação física do cabeamento não estruturado apresenta vantagens iniciais de custo relativamente baixo e um tempo de implantação pequeno se comparado ao cabeamento estruturado; Funciona bem em ambientes que não sofrem alterações constantes no layout físico, os usuários raramente mudam de posição. Cabeamento Não-Estruturado Outras características de rede não estruturada: Passagem dos cabos é feita em estrutura já existente, nem sempre adequada (sistema elétrico); Não utiliza qualquer tipo de organizador de cabos (Patch Panel); Não envolve obras civis, quando os dutos não são suficientes, utilizam-se caminhos adicionais (canaletas); Pouca ou nenhuma flexibilidade; Não oferecem documentação adequada. Cabeamento Não-Estruturado Cabeamento Não-Estruturado Cabeamento Não-Estruturado Cabeamento Estruturado Definição: Sistema aberto que permite a transmissão de qualquer serviço de comunicação através de um único sistema de cabeamento universal; Atualmente é a estrutura ideal para uma infraestrutura de redes locais; Baseia-se em previsão adequada para atender quaisquer exigências de expansão ou alteração na infraestrutura física da rede. Cabeamento Estruturado Outras características da rede estruturada: Passagem de cabos em estrutura planejada e adequada (calhas de piso ou piso elevado); Utiliza organizadores de cabos, racks, Patch Panel; Alta flexibilidade; Exige documentação adequada. Cabeamento Estruturado O propósito de uma rede estruturada é montar uma base sólida para o bom desempenho de uma rede; Nessa estrutura diferente da anterior, temos centralizado os sistemas de informações, com dados, voz, imagem etc., que devido aos dispositivos padronizados, podem ser facilmente redirecionados entre quaisquer pontos da rede. Cabeamento Estruturado Apesar de um custo de projeto e de instalação inicial maior, esta solução apresenta uma economia em longo prazo, se comparado ao cabeamento não-estruturado, e contabilizando os gastos que seriam necessários com a solução não-estruturada frente às mudanças e às novas instalações de rede; O maior benefício desta solução encontra-se na flexibilização dos recursos de conexão oferecidos, como a adequação às novas tecnologias emergentes e às facilidades para crescimento. Cabeamento Estruturado Cabeamento Estruturado Cabeamento Estruturado Convencional x Estruturado Convencional x Estruturado Subsistemas de Cabeamento Estruturado Um sistema de cabeamento estruturado pode-se dividir em 7 subsistemas, cada qual tendo suas próprias especificações de instalação, desempenho e teste. São elas: Cabeamento Horizontal (Horizontal Cabling) ; Cabeamento Vertical (BackBone); Área de Trabalho (Work Area) - ATR; Sala de Equipamentos (Equipments Room) - SEQ; Armário de Telecomunicações (Telecommunications Closet) - AT; Sala de Entrada de Telecomunicações - SET ou Entrada de Edifício; Administração - ADM. Subsistemas de Cabeamento Estruturado Subsistemas de Cabeamento Estruturado Subsistemas de Cabeamento Estruturado Subsistemas de CabeamentoEstruturado Cabeamento Horizontal O subsistema de Cabeamento Horizontal compreende os cabos que vão desde a Tomada de Telecomunicações da Área de Trabalho até o Armário de Telecomunicações; Esses cabos formam um conjunto permanente e são denominados cabos secundários. Cabeamento Horizontal É a parte do sistema de cabeamento estruturado que contém a maior quantidade de cabos instalados, estende-se da tomada de telecomunicação instalada na área de trabalho até o armário de telecomunicação; É chamado de horizontal devido aos cabos correrem no piso, suspensos ou não, em dutos ou canaletas. Cabeamento Horizontal Como a maior parcela dos custos de instalação de uma rede local corresponde ao sistema de cabeamento horizontal, e o mesmo deverá suportar uma larga faixa de aplicações, recomenda-se o emprego de materiais de excelente qualidade e de desempenho superior (Cat 5e, 6 ou 7); O comprimento máximo de um segmento horizontal, isto é, a distância entre o equipamento eletrônico instalado no Armário de Telecomunicações e a estação de trabalho é de 100 metros. Cabeamento Horizontal A norma TIA/EIA 568-A define as distâncias máximas do cabeamento horizontal independente do meio físico considerando duas parcelas desse subsistema: O comprimento máximo de um cabo horizontal será de 90 metros. Essa distância deve ser medida do ponto de conexão mecânica no Armário de Telecomunicações, centro de distribuição dos cabos, até o ponto de telecomunicações na Área de Trabalho; Os 10 metros de comprimento restantes são permitidos para os cabos de estação, cabos de manobra e cabos do equipamento. Cabeamento Horizontal Separação de Redes de Telecomunicações e Energia: Determina-se para o cabeamento horizontal e circuitos de energia até 240V- 20A uma separação mínima entre as duas redes, bastando que elas não compartilhem a mesma infraestrutura; De acordo com a norma, para que sejam evitadas as interferências eletromagnéticas, devem ser mantidas distâncias mínimas entre os trechos por onde percorrerão os cabos de comunicação e os cabos de energia: 1,20m de motores ou transformadores; 12cm de lâmpadas fluorescentes. Neste caso, o cruzamento dos cabos UTP com os cabos de energia ou conduítes deve ser feito de forma perpendicular (90°). Cabeamento Horizontal Cabeamento Horizontal Cabeamento Horizontal Cabeamento Vertical, Tronco ou Backbone Trata-se do conjunto permanente de cabos primários que interligam a sala de equipamentos aos armários de telecomunicações a aos pontos da entrada do edifício; O subsistema de Cabeamento Backbone ou Cabeamento Vertical consiste nos meios de transmissão (cabos e fios), conectores de cruzamento (cross-connects) principal e intermediários, terminadores mecânicos, utilizados para interligar os Armários de Telecomunicações, Sala de Equipamentos e instalações de entrada. Cabeamento Vertical, Tronco ou Backbone Os principais fatores a serem considerados quando de dimensionamento dos cabos verticais são: Quantidade de área de trabalho; Quantidade de armários de telecomunicações instalados; Tipos de serviços disponíveis; Nível de desempenho desejado. Cabeamento Vertical, Tronco ou Backbone O cabeamento tronco será constituído por um dos seguintes meios de transmissão: Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras multimodo 62.5/125 micrômetros em conformidade com o padrão EIA 492- AAAA; Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras monomodo em conformidade com o padrão EIA 492-BAAA; Cabo UTP: cabo constituído por fios metálicos trançados aos pares, comumente chamado de "cabo de pares trançados", com 4 pares de fios bitola 24 AWG e impedância de 100 ohms em conformidade com o padrão TIA/EIA 568A categoria 5e (enhanced). Cabeamento Vertical, Tronco ou Backbone Área de Trabalho - ATR É o local onde o usuário interage com os equipamentos terminais de telecomunicações; Esses equipamentos acessam os sistemas por meio de tomadas e conectores; É o ponto final do cabeamento estruturado, onde há uma tomada fixa para a conexão de cada equipamento. Os componentes da área de trabalho são todos aqueles compreendidos entre as tomadas e os equipamentos de telecomunicações. Área de Trabalho - ATR Para efeito de dimensionamento, são instalados no mínimo dois pontos de telecomunicações (PT) ou tomadas em uma área de 10m2; A construção das tomadas deve prever espaço adequado para acomodação, com folga, de fibra e par trançado. Área de Trabalho - ATR Deve-se observar que quando utilizamos determinados tipos de adaptadores na Área de Trabalho, poderá haver degradação do desempenho e até mesmo a inoperância do sistema; Assim, é aconselhável compatibilizar o cabeamento com os equipamentos de transmissão no momento do projeto, evitando ao máximo utilizar esses artifícios. Área de Trabalho - ATR Sala de Equipamentos - SEQ Ponto da rede no qual estão localizados os equipamentos ativos do sistema bem como suas interligações com sistemas externos; Este local pode ser uma sala específica, um quadro ou um armário. Sala de Equipamentos - SEQ A Sala de Equipamentos é o local propício para abrigar equipamentos de telecomunicações, de conexão e instalações de aterramento e de proteção; Ela também contém a conexão cruzada principal ou a conexão secundária, usada conforme a hierarquia do sistema de Cabeamento Backbone. Sala de Equipamentos - SEQ A Sala de Equipamentos é considerada distinta do Armário de Telecomunicações devido à natureza ou complexidade dos equipamentos que elas contêm; Qualquer uma ou todas as funções de um Armário de Telecomunicações podem ser atendidas por uma Sala de Equipamentos; Ela deve ser segura, ter uma ventilação adequada, fontes de energia auxiliares e espaço para os racks de equipamentos. Sala de Equipamentos - SEQ Funções: Receber fibra óptica do backbone; Acomodar equipamentos de comunicação das operadoras de Telecomunicações; Acomodar equipamentos e componentes do backbone (opcional); Acomodar os equipamentos principais e outros componentes da rede local; Permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção; Restringir o acesso a pessoas autorizadas. Sala de Equipamentos - SEQ Existem algumas regras que devem ser seguidas quando da instalação da sala de equipamentos: Área maior ou igual a 14m2; Instalá-lo fisicamente a um mínimo de 3m de qualquer fonte de interferência eletromagnética, como cabinas de força, máquinas de raio X, elevadores, sistemas irradiantes, etc; Instalar uma iluminação com um mínimo de 540 lux; Deve ser instalado longe de infiltração de águas fluviais, esgotos e outros afluentes. Piso composto de material anti-estático; Alimentação elétrica com circuitos dedicados direto do distribuidor principal com instalação de quadro de proteção no local; Mínimo de 3 tomadas elétricas tripolares (2P+T) de 127 VAC, com aterramento; Proteção da rede elétrica por disjuntor de no mínimo 20A; Dissipação mínima de 7.000 BTU/h. Sala de Equipamentos - SEQ Dimensionamento: Sala de Equipamentos - SEQ Sala de Equipamentos - SEQ Armário de Telecomunicações - AT O Armário de Telecomunicações é o local, dentro de um prédio, onde são alojados os elementos de cabeamento; Funciona como um sistema de administração do cabeamento e aloja os equipamentos que interligam o sistema horizontal ao backbone. São localizados normalmente em cada andar; Dentro do Armário de Telecomunicações são encontrados terminadores mecânicos, conectores de cruzamento (cross- connects), terminadores para os sistemas de Cabeamento Horizontal e Vertical (patch panel). Armário de Telecomunicações - AT Um armário de telecomunicações deve ser instalado levando-se em conta algumas premissas: Quantidade de áreas de trabalho; Disponibilidade de espaço no andar; Instalação física. Armário de Telecomunicações- AT Área recomendada para os armários de telecomunicações: Dentro da sala, os equipamentos e acessórios de cabeamento devem ser instalados preferencialmente em racks do tipo aberto. Armário de Telecomunicações - AT Tipos de armários recomendados de acordo com a área servida. Armário de Telecomunicações - AT Armários Ativo e Passivo: Armário de Telecomunicações - AT Entrada de Edifício, Sala de Entrada de Telecomunicações - SET As instalações de entrada no edifício fornecem o ponto no qual é feita a interface entre o cabeamento externo e o cabeamento intra-edifício; Consistem de cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de proteção, equipamentos de transição e outros equipamentos necessários para conectar as instalações externas ao sistema de cabos local; Normalmente fica alojada no térreo ou no subsolo, abrigando os cabos que vêm da concessionária de serviços públicos ou de outros prédios. Entrada de Edifício, Sala de Entrada de Telecomunicações - SET Especifica a área onde os cabos externos são conectados ao sistema de cabos internos da edificação; É tipicamente uma sala segura (de acesso restrito), onde a responsabilidade do provedor de serviços de telecomunicações termina e a dos administradores do sistema local começa; Haverá um dispositivo de comunicação (modem, rádio, cable modem, satélite, etc.) integrado ou não a um equipamento que executa funções de bridge ou roteador. Entrada de Edifício, Sala de Entrada de Telecomunicações - SET Interligação através de cabos ópticos de longa distância; essa opção entretanto exige equipamentos mais complexos instalados nos DGTS (Distribuidor Geral de Telecomunicações) e normalmente são de responsabilidade das empresas operadoras de Telecomunicações (Embratel, Brasil Telecom, Intelig, Telefônica, etc). Entrada de Edifício, Sala de Entrada de Telecomunicações - SET Administração - ADM Responsável pela Administração, identificação, gerenciamento e código de cores aplicados a infraestrutura de telecomunicações. Visão Geral dos Subsistemas Visão Geral dos Subsistemas Visão Geral dos Subsistemas Tipos de Conexões em Cab. Estruturado Conexão Cruzada A conexão cruzada (cross- conection) ocorre entre o cabeamento horizontal e backbone. A administração do cabeamento é feita entre hardwares de conexão, ou seja, cada cabo é terminado em um patch panel sendo utilizado um patch-cord entre os patch panels. Tipos de Conexões em Cab. Estruturado Interconexão Ocorre uma conexão direta entre os equipamentos de rede através do cabeamento horizontal e de um patch panel apenas. Identificação do Cabeamento Estruturado Ponto de Telecomunicação (PT): Identificação do Cabeamento Estruturado Encaminhamento do Cabeamento: Identificação do Cabeamento Estruturado Exemplo: Normas de Cabeamento Estruturado ANSI/TIA/EIA-568-B.1 – Requerimentos Gerais do CE. ANSI/TIA/EIA-568-B.2 – Componentes UTP do CE. ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 – Componentes UTP Categoria 6. ANSI/TIA/EIA-568-B.3 – Componentes Ópticos do CE. ANSI/EIA/TIA-569-A – Caminhos e Espaços do CE. ANSI/TIA/EIA-606A –Administração e Identificação do CE. ANSI/TIA/EIA-607 –Aterramento do CE. ANSI/TIA/EIA-854 – 1000Base-TX sobre UTP Cat.6. ANSI/TIA/EIA-862 – Sistemas de Automação sobre CE. ABNT - NBR 14565 – (~ 568A). ANSI/TIA/EIA-854 – 1000Base-TX sobre UTP Cat.6. Manual TDMM da BICSI – (Building Industry Consulting Service International) Associação de Profissionais em Sistemas de Transporte de Informação. Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4 ed. São Paulo: Bookman, 2007. KUROSE, James F. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. 5.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2010. TANENBAUM, Andrew S; SOUZA, Vandenberg D. de; JAMHOUR, Edgard. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Observações: Todos os direitos autorais das Referências aplicadas a este material de aula são pertencentes aos autores. Este material é destinado apenas para consulta, não podendo ser reproduzido ou vendido.
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