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Limnologia - Estudo Dirigido 1

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Limnologia Aplicada – Estudo dirigido 1 
Grupo: 
Ana Paula Oliveira Costa - 11721EAB020 
Bárbara Ellen de Araújo Alkmim – 11721EAB022 
Mariana Ribeiro Dutra – 11721EAB035 
 
1. O primeiro artigo encontrado acerca do tema proposto foi o “Diagnóstico 
Ambiental De Veredas Na Bacia Do Rio Uberabinha: Qualidade De Água E Sedimentos”, 
onde o artigo teve como objetivo avaliar qualitativamente e quantitativamente os 
sedimentos e a água em função de suas características físico-químicas em áreas alagadas 
de veredas urbanas e rurais na bacia do rio Uberabinha e pode-se concluir que nas áreas 
entorno das veredas com mais intervenções antrópicas exercem maior pressão na 
qualidade de água e sedimentos do que nos ambientes com vegetação preservada, sendo 
observado assoreamento de algumas áreas alagadas, acarretando no rebaixamento 
aparente do nível freático, além de detectar a presença de metais transportados pelas 
drenagens associados a fontes externas, antrópicas e naturais, como a construção civil, 
lançamento de efluentes, o uso de insumos agrícolas e o intemperismo. A conservação da 
vegetação natural pode contribuir para a qualidade de água. 
O segundo artigo encontrado foi o “Impactos Ambientais em Áreas de 
Preservação Permanente da Bacia do Rio Uberabinha – MG” onde o artigo teve como 
objetivo avaliar e identificar quais atividades colocam em risco a sustentabilidade da bacia 
hidrográfica do Uberabinha e pode-se concluir que com a incorporação de APPs para a 
expansão de atividades produtivas, e a exploração de substâncias minerais resultam na 
descaracterização de toda uma dinâmica desse ambiente. Essas intervenções acarretam no 
desencadeamento de feições erosivas, assoreamento de cursos d’água, diminuição da 
vazão do rio Uberabinha e supressão de áreas propícias para fauna e flora. Ao continuar 
o uso e ocupação da área estudada põe-se em risco a preservação dessa bacia, que é de 
importância para a continuação do abastecimento de água para toda a população de 
Uberlândia – MG, desse modo, se faz necessário que os órgãos responsáveis atuem de 
maneira a impedir tais ações e, consequentemente promover o manejo dos recursos 
naturais de acordo com seu ambiente ecológico. 
2. 
Limnoperna fortunei – Esta espécie, popularmente conhecida como Mexilhão Dourado, 
é um molusco nativo de rios e arroios chineses e do sudeste asiático e, apenas 
recentemente, através da água de lastro de navios aportou na América do Sul, onde 
chegou em 1991. No Brasil, está presente em cinco das doze bacias hidrográficas 
(Uruguai, Atlântico Sul, Paraná, Paraguai e São Francisco) relatado pelo mapeamento 
CBEIH, 2016 (CBEIH, 2020). Os impactos causados por essa espécie são tanto 
ambientais como econômicos. Dentre eles destacam-se: 
Ambientais: Em ambientes aquáticos, a coluna d'água sofre alterações quanto à 
transparência, pela intensa atividade de filtração dos adultos; os substratos duros são 
totalmente cobertos por aglomerados do mexilhão-dourado, aumentando a complexidade 
estrutural e qualidade destes habitats; e promovem grande pressão na comunidade 
fitoplanctônica, devido ao consumo desses organismos, ocasionando decréscimo de sua 
densidade e biomassa. Estes organismos possuem alto poder de filtração sendo capazes 
de reduzir a produtividade primária; ocasionam alterações na disponibilização de 
nutrientes por meio da liberação de fezes e pseudofezes; afetam a comunidade bentônica 
marginal, resultando no incremento de densidade e diversidade de organismos; e 
diminuem as concentrações de matéria orgânica particulada na coluna d´água e elevam 
os teores de amônia, nitrato e fosfato, provocando aumento da relação 
Fósforo/Nitrogênio. 
Econômicos: Causam danos estruturais aos equipamentos de usinas hidrelétricas 
como filtros, bombas, dentre outros. A captação de água enfrenta grandes prejuízos com 
o entupimento de válvulas, que causam também problemas na distribuição de água, bem 
como em bombas e grades, diminuindo o fluxo de entrada. Quando adentram a estação 
de tratamento morrem em decorrência do processo de tratamento gerando resíduo 
orgânico que deve ser removido. Na produção agrícola e pesca, o molusco cresce nas 
redes e demais superfície metálicas de tanques e navegações, deteriorando o material, 
também afetando a qualidade da água dos tanques e gerando diminuição da produção e 
mortandade de peixes. Além disso, os barcos constituem um importante vetor de 
dispersão. Para o turismo, o acúmulo de conchas em praias de água doce dificulta a 
circulação de banhistas, podendo resultar até em acidentes. 
 
 
Corbicula fluminea - É um molusco bivalve de água doce endêmico, conhecido como 
amêijoa-asiática, nativo da Ásia, Oceania e África. Em território brasileiro foi encontrado 
nos rios Amazonas, Pará e Tocantins, sendo identificado pela primeira vez na bacia do 
Jacuí e Guaíba em 1978. Os impactos causados por esses organismos incluem a 
diminuição de moluscos bivalves nativos, principalmente por competição; obstrução de 
sistemas de irrigação, barragens e hidrelétricas; e entupimento de tubos de condensadores 
e de canos de água, em rios, riachos e represas voltados ao abastecimento. 
 
Melanoides tuberculata - Gastrópode de água doce, natural do Oeste da África e Sudeste 
da Ásia, sua atual distribuição no Brasil é ampla, com registros em 19 estados e no Distrito 
Federal, tendo sua introdução datada em 1967, na cidade de Santos (SP) (Vaz et al. 1986). 
Sua principal forma de dispersão ocorre por meio do comércio de plantas e animais, 
também estoques de peixes, aquicultura, desvios de água que há estes organismos, por 
navios e transporte de areia e outros materiais úmidos porosos. Esta espécie afeta 
diretamente a diversidade e o equilíbrio da comunidade bentônica nativa, em razão da 
competição por alimento e sua densidade. O gastrópode pode servir como hospedeiro 
ocasional para Schistosoma mansoni (endêmico em algumas áreas do Brasil) e vários 
outros Platelmintos, e também reduz substancialmente outras populações como de B. 
glabrata. 
 
3. 
Tabela 1: índice biótico do riacho 1. 
Riacho 1 
Grupo taxonômico Abundância Valor biótico 
Abundância * 
valor biótico 
Plecoptera 0 10 0 
Ephemeroptera 2 10 20 
Trichoptera 3 10 30 
Megaloptera 0 10 0 
Diptera - 
Chironomidae 
230 1 230 
Diptera – 
Simuliidae 
10 6 60 
Odonata 5 6 30 
Coleoptera – 
Elmidae 
0 10 0 
Gastropoda 2 4 8 
Amphipoda 0 8 0 
Oligochaeta 72 0 0 
Índice biótico 37,8 
Fonte: autores. 
 
Tabela 2: índice biótico do riacho 2. 
Riacho 2 
Grupo taxonômico Abundância Valor biótico 
Abundância * 
valor biótico 
Plecoptera 3 10 30 
Ephemeroptera 10 10 100 
Trichoptera 9 10 90 
Megaloptera 1 10 10 
Diptera - 
Chironomidae 
62 1 62 
Diptera – 
Simuliidae 
15 6 90 
Odonata 13 6 78 
Coleoptera – 
Elmidae 
15 10 150 
Gastropoda 3 4 12 
Amphipoda 5 8 40 
Oligochaeta 6 0 0 
Índice biótico 66,2 
Fonte: autores. 
 
Tabela 3: índice biótico do riacho 3. 
Riacho 3 
Grupo taxonômico Abundância Valor biótico 
Abundância * 
valor biótico 
Plecoptera 7 10 70 
Ephemeroptera 30 10 300 
Trichoptera 15 10 150 
Megaloptera 3 10 30 
Diptera - 
Chironomidae 
49 1 49 
Diptera – 
Simuliidae 
20 6 120 
Odonata 22 6 132 
Coleoptera – 
Elmidae 
12 10 120 
Gastropoda 0 4 0 
Amphipoda 6 8 48 
Oligochaeta 2 0 0 
Índice biótico 101,9 
Fonte: autores. 
Como podemos observar, o riacho 1 apresentou o menor índice biótico, com um 
valor de 37,8, indicando qualidade ambiental inferior ao riacho 2 e 3. Isto deve-se ao fato 
deste se tratar de um ambiente localizado em uma área urbana, podendo assim sofrer 
modificações físicas da vegetação e afetar diretamente o ecossistema aquático, o que 
resultará em uma redução de diversidade das espécies, tornando mais propício a poluição 
e podendo acarretar em uma diminuição do Oxigênio Dissolvido (OD). 
Já a riacho 2 apresenta um índice biótico de 66,2, representandouma qualidade 
ambiental superior ao riacho 1. Visto que sua vegetação tenha sido substituída por 
pastagem, há uma redução da diversidade de espécies no ambiente, causando também um 
desiquilíbrio aquático e queda na qualidade ambiental. Este riacho está menos propício a 
sofrer impactos por estar situado em uma área rural. 
A partir disto, podemos notar que o riacho 3 obteve o maior índice biótico (101,9), 
e consequentemente uma melhor qualidade ambiental em comparação aos riachos 1 e 2. 
Por se tratar de uma área localizado em zona rural, adjunto a conservação da área, 
apresentando-se praticamente intacta, há uma preservação assim da vegetação marginal. 
Portanto, o riacho 3 não apresenta tantos impactos negativos como o 1 e 2, e por isso, terá 
uma maior diversidade de espécies, quais nos demais riachos foram impactadas pelas 
atividades antrópicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BORGES, Fabiano Alves et al. Impactos Ambientais em Áreas de Preservação 
Permanente da Bacia do Rio Uberabinha - MG. Disponível em: 
http://lsie.unb.br/ugb/sinageo/7/0114.pdf. Acesso em: 17 jan. 2022. 
 
FAXINA, Rudmir Rogério de Camargo. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE 
VEREDAS NA BACIA DO RIO UBERABINHA: QUALIDADE DE ÁGUA E 
SEDIMENTOS. Disponível em: 
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27606/8/DiagnosticoAmbientalVeredas.
pdf. Acesso em: 19 jan. 2022. 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS 
RENOVÁVEIS - IBAMA. DIAGNÓSTICO SOBRE A INVASÃO DO 
MEXILHÃODOURADO (LIMNOPERNA FORTUNEI) NO BRASIL. 2017. 
Disponível em: http://www.ibama.gov.br/phocadownload/biodiversidade/mexilhao-
dourado/2020/2020-11-10- Plano_Mexilhao_Dourado.pdf. Acesso em: 19 jan. 2022. 
 
SILVA, Eder Carvalho da; BARROS, Francisco. MACROFAUNA BENTÔNICA 
INTRODUZIDA NO BRASIL: LISTA DE ESPÉCIES MARINHAS E 
DULCÍCOLAS E DISTRIBUIÇÃO ATUAL. Disponível em: 
file:///D:/Downloads/8132-15829-1-PB.pdf. Acesso em: 19 jan. 2022. 
 
VAZ, J.F.; TELES, H.M.S.; CORREA, M.A. & LEITE, S.P.S. 1986. Ocorrência no 
Brasil de Thiara (Melanoides) tuberculata (O.F. Muller, 1774) (Gastropoda, 
Prosobranchia), primeiro hospedeiro intermediário de Clonorchis sinensis 
(Cobbold, 1875) (Trematoda, Plathyhelmintes). Revista de Saúde Pública, 20(4): 318-
322. VEITENHEIMER 
 
 
 
 
S., Roberta et al. Composição das espécies de moluscos bentônicos nos 
reservatórios do baixo rio Tietê (São Paulo, Brasil) com uma avaliação do 
impacto causado pelas espécies exóticas invasoras. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rbzool/a/JDYz5WTgKQDF9m7SB6HyrCG/?lang=pt. 
Acesso em: 19 jan. 2022.

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