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Relatório - COLETA DE AMOSTRAS DE SOLO - Mecânica dos Solos Experimental

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Mecânica dos Solos Experimental 
 
Relatório – I: 
 
COLETA DE AMOSTRAS DE SOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Sumário 
1.0 – Introdução ..................................................................................................................... 04 
2.0 – Revisão Teórica ............................................................................................................. 05 
3.0 – Objetivos ........................................................................................................................ 06 
 3.1 – Objetivo Geral ........................................................................................................... 06 
 3.2 – Objetivos Específicos ................................................................................................ 06 
4.0 – Procedimentos Metodológicos Adotados Para Realização do Ensaio ...................... 07 
 4.1 – Materiais Utilizados no Ensaio ................................................................................. 08 
 4.2 – Execução do Ensaio .................................................................................................. 08 
5.0 Resultados Obtidos .......................................................................................................... 11 
6.0 Conclusão .......................................................................................................................... 13 
7.0 – Referências Bibliográficas Consultadas ...................................................................... 14 
 
4 
 
1.0 – Introdução 
Uma massa de solo pode ser considerada como um agrupamento de partículas sólidas, que 
apresenta vazios de formas e tamanhos diversos, podendo estes estarem preenchidos com água, ar 
ou ambos. Sendo assim, o solo pode ser representado pela seguinte equação: solo = sólido + líquido 
+ gases (FIORI, 2015). 
Na solução de muitos problemas de Engenharia Civil, o solo intervém como material de 
construção (aterros de estradas; barragens de terra e enrocamento, etc.) ou como material natural 
(fundações de edifícios; escavações de valas e túneis; estabilização de encostas, etc.). Para a 
elaboração de projetos adequados e a realização de obras seguras e econômicas, torna-se 
indispensável conhecer as suas características de identificação e de classificação e, em geral, as suas 
propriedades de engenharia (MASSAD, 2016). 
Para caracterizar as propriedades químicas, físicas e de comportamento mecânico do solo, 
faz-se o uso de amostras, que consistem em uma pequena porção de solo coletado. As amostras de 
solo para fins de ensaios de caracterização são normalizadas pela NBR 9604 (ABNT, 1986, p.1), a 
qual “[...] fixa as condições exigíveis para os procedimentos básicos na abertura de poço e trincheira 
bem como critérios de retirada de amostras deformadas e indeformadas de solo”. 
A NBR 9604 (ABNT, 1986, p.2) define como amostra deformada aquela que é “extraída por 
raspagem ou escavação, implicando na destruição da estrutura e na alteração das condições de 
compacidade ou consistência naturais” e define como amostra indeformada aquela que é “extraída 
com o mínimo de perturbação, procurando manter sua estrutura e condições de umidade e 
compacidade ou consistência naturais”. 
 
5 
 
2.0 – Revisão Teórica 
 Para o engenheiro civil, segundo Craig (2007), o solo é toda e qualquer reunião, seja unida 
ou solta, de partículas, gerada a partir do intemperismo físico ou químico, com espaços vazios 
preenchidas de água ou ar. Porém, esse solo pode ser formado por matéria orgânica decomposta e 
por agregados de grãos minerais, sendo ele material de principal aplicação na construção civil, e por 
isso a necessidade de estudo das suas propriedades, tais como sua origem, compressibilidade, 
distribuição do tamanho dos grãos, resistência a compressão, permeabilidade e capacidade de água. 
 Além dessas propriedades o engenheiro civil deve se atentar para a heterogeneidade do solo, 
de acordo com Massad (2016), os índices físicos podem variar muito em um mesmo solo e esse é 
um problema que requer bastante precisão no desenvolvimento dos ensaios. 
 Com a finalidade de analisar o comportamento dos solos é essencial a coleta, conforme 
Craig (2007), para que seja definida essas propriedades em uma linguagem padrão é necessário uma 
coleta de amostra de solo deformada in situ, no qual, possuem uma determinada distribuição de 
tamanho de partículas, no entanto, a estrutura é perdida quando efetuado o processo de 
recolhimento. 
 Todavia, existem dois tipos de formas para se coletar a amostra de solo, na condição 
deformada ou indeformada. Explica Sousa Pinto (2006), que a amostra deformada apresenta mais 
simplicidade tanto na coleta como nos ensaios e comprova aproximação dos seus resultados com o 
comportamento real dos solos. Na amostra indeformada ele revela que a estrutura natural do solo é 
mantida preservada e com relação a isso exige mais dificuldade na coleta, sendo necessário um 
corte cuidadoso em forma de bloco prismático no solo, em seguida revestimento com parafina, de 
modo que não se perca sua umidade. A única diferença exposta nos resultados de ensaios é que 
apenas a porção com aspecto indeformado possibilita os ensaios mecânicos. 
 
6 
 
3.0 – Objetivos 
3.1 – Objetivo Geral 
 Realizar o procedimento de coleta de amostras deformadas de solo durante uma atividade 
prática. 
3.2 – Objetivos Específicos 
a) Coletar duas amostras deformadas de solo com massa de pelo menos 20 kg; 
b) Coletar amostra de solo d pelo menos 100 g armazenada em recipiente fechado; 
c) Adquirir conhecimento prático da disciplina Mecânica dos Solos. 
7 
 
4.0 – Procedimentos Metodológicos Adotados Para Realização do Ensaio 
 O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Solos do Campus CCTA, da 
Universidade Federal de Campina Grande. A coleta do solo foi realizada na cidade de Pombal – PB, 
nas proximidades da Universidade Federal de Campina Grande (latitude: -6,7865304 e longitude: 
-37,8031974), destacado em vermelho na Figura 1. 
 
Figura 1 – Local de coleta do solo. Fonte: Google Maps. 
No dia 22 de agosto de 2019, às 13h, foi feita a coleta, sob a orientação do professor Pós-
D.Sc Saul Barbosa, de duas amostras de aproximadamente 27 kg de solo, cada, e outras duas 
amostras de massa inferior a 1 kg, cada. O terreno em que a amostra de solo foi retirada é de 
topografia plana, logo, as reações químicas de intemperismo são mais intensas devido à infiltração 
de água, contribuindo para o desenvolvimento de solos finos. 
8 
 
4.1 – Materiais Utilizados no Ensaio 
 Para a realização da coleta das amostras, foram utilizadas as seguintes ferramentas: 
Tabela 1 – Equipamentos usados para coleta. 
Ferramenta utilizada Quantidade 
Enxada 1 
Alavanca 
Picareta 
1 
1 
Pá 2 
Saco de Nylon 
Recipiente de vidro 
2 
2 
Carro de mão 1 
 
 
Figura 2 – Enxada, pá, picareta e alavanca. 
4.2 – Execução do Ensaio 
 No local indicado, foram cavados, com auxílio de enxada, alavanca e picareta, cerca de 
85cm de profundidade, retirando todo o material orgânico, para que assim fosse coletado o solo a 
ser estudado. Utilizando pás, o solo foi coletado e armazenado em sacos de nylon, que 
posteriormente foram fechados e identificados com etiquetas externas e internas, contendo nome da 
obra, cliente, local, número do poço, intervalo de profundidade e data, em papel cartão, protegidas 
com saco plástico contra avarias no manuseio das amostras. 
9 
 
 
Figura 3 – Execução da escavação. 
 Foram coletadas mais duas amostras e colocadas em recipientes de vidro com tampa, de 
forma que os frascos ficassem herméticos, estes também foram identificados com etiquetas 
externas. Todas as amostras foram guardadas à sombra enquanto o buraco era totalmente 
preenchido por solo. Por fim, com auxílio do carro de mão, as amostrasforam transportadas do 
local de coleta até o Laboratório de Solos. 
 
Figura 4 – Amostra em recipiente fechado. 
 No laboratório, as amostras foram pesadas e depositadas, em parte, em bandeja de plástico e 
enfim, dispostas sobre a bancada. 
10 
 
 
Figura 5 – Amostra na bandeja plástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
5.0 – Resultados Obtidos 
Ao todo foram coletadas quatro amostras deformadas de solo, retiradas do mesmo poço, que 
ao final apresentou as seguintes dimensões: 85 cm de profundidade, 90 cm de comprimento e 80 cm 
de largura. Na Figura 6 abaixo pode-se verificar o poço e suas dimensões. 
 
Figura 6 – Dimensões do poço escavado para realizar a coleta. 
No local da escavação do poço havia um tronco de uma árvore e raízes, o que dificultou a 
uniformização das suas dimensões. 
A primeira amostra foi coletada a uma profundidade de 60 cm, no qual apresentou uma 
massa de 27 kg. A segunda amostra, coletada a 70 cm da superfície, apresentou massa de 26,66 kg. 
A terceira e quarta amostras, respectivamente, foram coletadas a 85 cm e com massa inferior a 1kg, 
armazenadas em recipientes totalmente fechados, de modo a preservar a umidade natural do solo 
para posterior análise. Na Figura 7 abaixo pode-se observar as quatro amostras. 
 
Figura 7 – Amostras deformadas de solo. 
12 
 
Não foi possível ainda determinar qualquer outro resultado pois as amostras obtidas não 
foram devidamente avaliadas em laboratório, afinal o intuito da aula era apenas realizar todos os 
procedimentos de coleta de amostras deformadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
6.0 – Conclusão 
 O processo de coleta da amostra de solo deformada foi realizado com êxito e seguiu todas as 
etapas estabelecidas. No presente relatório, foi tratado as diversas fases da coleta, a começar da 
localização do poço para escavação até o último processo, que consiste na estocagem da amostra no 
laboratório que será utilizada para futuros experimentos. 
14 
 
7.0 – Referências Bibliográficas Consultadas 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNCAS. Abertura de Poço e Trincheira de 
 Inspeção em Solo, com Retirada de Amostras Deformadas e Indeformadas, NBR 
 9604/Procedimento. Rio de Janeiro, 1986. 09 p. 
CRAIG, Robert F. Mecânica dos solos. 7ª edição. Tradução Amir Kurban; Rio de Janeiro: LTC, 
2007. 
FIORI, Alberto Pio. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas: aplicações na estabilidade 
de taludes. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. 
MASSAD, Faiçal. Mecânica dos solos experimental. São Paulo: Oficina de Textos, 2016. 
SOUSA PINTO, Carlos de. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 3ª edição. São Paulo: 
Editora Oficina de Textos, 2006.

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