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1a Questão Afirma-se que o Direito Penal moderno é concebido como uma instância de controle social formalizado, cuja intervenção deve ser a última alternativa utilizada quando das lesões graves a bens jurídicos penalmente protegidos. Face a essa afirmativa marque, nas proposições abaixo, aquela que contém os princípios relacionados ao enunciado: Princípio da Legalidade e Princípio da Fragmentariedade. Princípio da Intervenção Mínima e Princípio da Lesividade. Princípio da Insignificância e Princípio da Lesividade. Princípio da Insignificância e Princípio da Adequação Social. Princípio da Lesividade e Princípio da Adequação Social. Respondido em 23/03/2022 19:47:42 Explicação: Pela intervenção mínima o Direito Penal somente deve ser aplicado quando estritamente necessário, ou seja sua intervenção ocorre quando os outros ramos do Direito não tutelam de forma eficaz o bem jurídico tutelado. 2a Questão De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA: Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado. Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, bem como não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da anterioridade, vedando a incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na lei como delito José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara contra a vítima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o crime de homicídio, devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Respondido em 23/03/2022 21:15:07 3a Questão Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que: a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica. a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa. Nenhuma das afirmativas. não extingue a punibilidade. constitui fato jurídico extintivo da punibilidade. Respondido em 23/03/2022 20:37:54 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO - abolitio criminis - extinção da punibilidade 4a Questão Assinale a alternativa correta sobre a conduta: No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão; No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado; Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa; Respondido em 23/03/2022 20:34:09 5a Questão Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com: observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. Respondido em 23/03/2022 20:25:17 6a Questão No que toca à relação de causalidade, é correto afirmar que a superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado, não se podendo imputar os fatos anteriores a quem os praticou. é normativa nos crimes omissivos impróprios. a teoria da imputação objetiva estabelece que somente pode ser objetivamente imputável um resultado causado por uma ação humana quando a mesma criou, para o seu objeto protegido, uma situação de perigo juridicamente relevante, ainda que permitido, e o perigo se materializou no resultado típico. a previsão legal de que a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado, se tinha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância, é aplicável aos crimes omissivos próprios. se adota em nosso sistema a teoria da conditio sine qua non, distinguindo-se, porém, causa de condição ou concausa. Respondido em 23/03/2022 20:21:57 7a Questão Alberto, com a intenção de furtar os valiosos relógios de Paulo, seu patrão, aproveita-se de um momento em que a casa está vazia, vai até o local onde fica o cofre, consegue abri-lo e retira tudo o que está em seu interior, porém, ao perceber que só existiam as réplicas dos relógios, Alberto, decepcionado e com muita raiva, larga tudo sobre a cama de Paulo e vai embora. Diante dos fatos narrados, com base nos estudos realizados sobre iter criminis é correto afirmar que Alberto: Não será responsabilizado pelo delito de furto, mas, apenas, pelos atos anteriormente praticados, face à desistência voluntária. Não será responsabilizado pelo delito de furto, mas, apenas, pela tentativa, face ao arrependimento posterior. Será responsabilizado pelo delito de furto, mas terá sua pena diminuída em decorrência da tentativa. Não será responsabilizado pelo delito de furto, por tratar-se de crime impossível, haja vista a existência de meras réplicas dos relógios. Será responsabilizado pelo delito de furto, mas terá sua pena diminuída em decorrência face à desistência voluntária. Respondido em 23/03/2022 20:19:39 8a Questão Com base nos estudos sobre as causas excludentes de ilicitude, assinale a alternativa correta: entende-se em legítima defesa quem, pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem poderia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. entende-se em estado de necessidade o cônjuge que, desconfiado da fidelidade do outro, mata-o para defender sua honra agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo. entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. entende-se em estado de necessidade quempratica o crime impelido por razões de ordem moral, religiosa ou social. Respondido em 23/03/2022 20:16:329a Questão São causas de inimputabilidade pelo Código Penal, EXCETO: embriaguez culposa. embriaguez acidental e completa desenvolvimento mental retardado, quando o agente perde, ao tempo da ação, a capacidade de autodeterminação. menoridade (18 anos) doença mental, quando o agente perde, ao tempo da ação, a capacidade de autodeterminação; Respondido em 23/03/2022 20:11:56 Explicação: Nos termos do art. 28, II, do Código Penal, não excluem a imputabilidade penal a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. 10a Questão Neste tipo de erro, há uma perfeita noção acerca de tudo o que está se passando. O sujeito conhece toda a situação fática, sem que haja distorção da realidade. Seu equívoco incide sobre o que lhe é permitido fazer diante daquela situação. A afirmação acima, se refere ao conceito de: Erro atípico; Erro inescusável. Erro escusável; Erro de proibição; Erro de tipo; Respondido em 23/03/2022 19:57:12 Explicação: No erro de proibição, há uma perfeita noção acerca de tudo o que está se passando. O sujeito conhece toda a situação fática, sem que haja distorção da realidade. Seu equívoco incide sobre o que lhe é permitido fazer diante daquela situação.
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